Notícias Espaciais (mundo afora)
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Achei o diâmetro meio exagerado... Deve ter muitos motores embaixo, e já que eles não usam o sistema de turbobombas para os motores líquidos...
Deixo para o Leandro fazer as considerações pertinentes...
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
O tamanho do foguete é até pequeno, 64 toneladas o coloca na classe do VLS. O uso de quatro estágios também faz sentido para um foguete com baixo conteúdo tecnológico, que em princípio teria impulso específico baixo e relação de massa pouco ambiciosa em todos os estágios. O primeiro estágio parece meio gordo, mas pode ser devido à tentativa de otimizar a relação volume/peso. Já os estágios superiores de diâmetro constante parecem indicar o uso de componentes comuns em todos eles, uma medida inteligente.DELTA22 escreveu:Achei o diâmetro meio exagerado... Deve ter muitos motores embaixo, e já que eles não usam o sistema de turbobombas para os motores líquidos...
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O combustível escolhido não me parece o melhor possível, estes compostos baseados em hidrazina estão sendo abandonados em todos os países com programas espaciais mais avançados e eu não os utilizaria (a menos que o interesse fosse desenvolver uma tecnologia também útil para mísseis militares). Mas no geral parece um projeto factível.
Mas um ante-projeto básico de foguete incluindo até mais dados do que os que foram divulgados neste artigo é algo extremamente simples de se fazer, eu mesmo posso montar um em menos de 1 dia de trabalho. O difícil é conseguir detalhar, construir, testar e integrar todos os componentes reais do foguete completo, bem como da infra-estrutura de lançamento. Que eu saiba a Argentina jamais sequer testou um motor-foguete capaz de impulsionar um foguete o como descrito.
Mas se bobear vão acabar colocando mesmo um satélite em órbita com um foguete próprio antes de nós, do jeito que vai o VLS... .
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Estão prestes a testar um motor de 4000 kg de empuxo, com tanques pressurizados, em voo, segundo diz um argentino que diz ter recebido a info de seu amigo que participa do projeto. Não sei precisar o quanto isso é verdade, mas pelo que soube o projeto teve atraso por problema justamente com esse motor. Vão conseguir incrementar o empuxo dele para fazer um lançador que presta? Não sei...
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Um motor destes seria útil para os estágios superiores do lançador descrito na notícia original. Mas para o primeiro estágio de um foguete pesando 64 ton no lançamento eles precisariam de motores com 12 ton de empuxo no mínimo (e ainda assim seriam necessários uns 8 motores). Não é algo que se desenvolva muito rápido se já não se tiver uma boa base de conhecimento e experiência.DELTA22 escreveu:Estão prestes a testar um motor de 4000 kg de empuxo, com tanques pressurizados, em voo, segundo diz um argentino que diz ter recebido a info de seu amigo que participa do projeto. Não sei precisar o quanto isso é verdade, mas pelo que soube o projeto teve atraso por problema justamente com esse motor. Vão conseguir incrementar o empuxo dele para fazer um lançador que presta? Não sei...
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Bandeira espacial dos EUA será troféu para quem chegar à ISS
Já se passaram mais de 30 anos e 134 outros voos, mas o paradeiro da primeira bandeira dos EUA a voar em um ônibus espacial sempre foi bem conhecido pela Nasa.
Paradeiro de bandeira brasileira 'espacial' é motivo de divergência
Agora, a agência espacial americana decidiu mandar a bandeira de volta ao espaço junto com a tripulação do Atlantis no voo que marca a aposentadoria dessas naves.
Os astronautas devem voltar à Terra no dia 21, mas a bandeira permanecerá na estação espacial. O presidente Barack Obama explicou que aquele era um símbolo muito especial para o país e serviria como incentivo. A primeira empresa privada que conseguir acoplar sua nave na ISS -empreitada que é incentivada e em parte financiada pela Nasa- levará como troféu a flâmula.
A agência espacial americana é conhecida por gerir com mãos de ferro os itens relacionados a o espaço. No mês passado, a Nasa conseguiu interromper um leilão e recuperar a posse de um fragmento de três milímetros de poeira lunar.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/94 ... -iss.shtml
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
PCartCast escreveu:A Missão Dawn, chegou no passado dia 15 ao Asteróide Vesta, a primeira sonda a entrar em órbita de um corpo na cintura de asteroides entre Marte e Júpiter. A missão apenas vai iniciar a missão cientifica a partir do momento em que a órbita da sonda Dawn estiver estabilizada, a sonda Dawn vai permanecer em Vesta por 1 ano, deslocando-se depois para o Planeta anão Ceres, de onde, muito provavelmente, já não se conseguirá deslocar devido á quantidade de combustível disponível e a forte gravidade de Ceres.
NASA Dawn Spacecraft Returns Close-Up Image of Asteroid Vesta
News Release: 2011-213
First image obtained by NASA's Dawn spacecraft after successfully entering orbit around Vesta
July 18, 2011 - PASADENA, Calif. -- NASA's Dawn spacecraft has returned the first close-up image after beginning its orbit around the giant asteroid Vesta. On Friday, July 15, Dawn became the first probe to enter orbit around an object in the main asteroid belt between Mars and Jupiter.
The image taken for navigation purposes shows Vesta in greater detail than ever before. When Vesta captured Dawn into its orbit, there were approximately 9,900 miles (16,000 kilometers) between the spacecraft and asteroid. Engineers estimate the orbit capture took place at 10 p.m. PDT Friday, July 15 (1 a.m. EDT Saturday, July 16).
Vesta is 330 miles (530 kilometers) in diameter and the second most massive object in the asteroid belt. Ground- and space-based telescopes have obtained images of Vesta for about two centuries, but they have not been able to see much detail on its surface.
"We are beginning the study of arguably the oldest extant primordial surface in the solar system," said Dawn principal investigator Christopher Russell from the University of California, Los Angeles. "This region of space has been ignored for far too long. So far, the images received to date reveal a complex surface that seems to have preserved some of the earliest events in Vesta's history, as well as logging the onslaught that Vesta has suffered in the intervening eons."
Vesta is thought to be the source of a large number of meteorites that fall to Earth. Vesta and its new NASA neighbor, Dawn, are currently approximately 117 million miles (188 million kilometers) away from Earth. The Dawn team will begin gathering science data in August. Observations will provide unprecedented data to help scientists understand the earliest chapter of our solar system. The data also will help pave the way for future human space missions.
After traveling nearly four years and 1.7 billion miles (2.8 billion kilometers), Dawn also accomplished the largest propulsive acceleration of any spacecraft, with a change in velocity of more than 4.2 miles per second (6.7 kilometers per second), due to its ion engines. The engines expel ions to create thrust and provide higher spacecraft speeds than any other technology currently available.
"Dawn slipped gently into orbit with the same grace it has displayed during its years of ion thrusting through interplanetary space," said Marc Rayman, Dawn chief engineer and mission manager at NASA's Jet Propulsion Laboratory in Pasadena, Calif. "It is fantastically exciting that we will begin providing humankind its first detailed views of one of the last unexplored worlds in the inner solar system."
Although orbit capture is complete, the approach phase will continue for about three weeks. During approach, the Dawn team will continue a search for possible moons around the asteroid; obtain more images for navigation; observe Vesta's physical properties; and obtain calibration data.
In addition, navigators will measure the strength of Vesta's gravitational tug on the spacecraft to compute the asteroid's mass with much greater accuracy than has been previously available. That will allow them to refine the time of orbit insertion.
Dawn will spend one year orbiting Vesta, then travel to a second destination, the dwarf planet Ceres, arriving in February 2015. The mission to Vesta and Ceres is managed by JPL for the agency's Science Mission Directorate in Washington. Dawn is a project of the directorate's Discovery Program, which is managed by NASA's Marshall Space Flight Center in Huntsville, Ala.
UCLA is responsible for Dawn mission science. Orbital Sciences Corp. of Dulles, Va., designed and built the spacecraft. The German Aerospace Center, the Max Planck Institute for Solar System Research, the Italian Space Agency and the Italian National Astrophysical Institute are part of the mission's team.
To view the image and obtain more information about the Dawn mission, visit: http://www.nasa.gov/dawn and http://dawn.jpl.nasa.gov/
To follow the mission on Twitter, visit: http://www.twitter.com/NASA_Dawn.
Priscilla Vega 818-354-1357
Jet Propulsion Laboratory, Pasadena, Calif.
Priscilla.r.vega@jpl.nasa.gov
Dwayne Brown 202-358-1726
NASA Headquarters, Washington
dwayne.c.brown@nasa.gov
This is the first image obtained by NASA's Dawn spacecraft after successfully entering orbit around Vesta. Image credit: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Cearense vai ajudar a desenvolver
os robôs espaciais da Nasa
Eduardo Almeida estuda leituras tridimensionais de superfícies.
Nasa se interessou pela pesquisa de Almeida, que está nos EUA há 5 anos.
O Brasil terá um representante cearense na agência espacial americana, a Nasa, a partir de setembro. Graduado em engenharia elétrica pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Eduardo Brito Almeida, 30 anos, foi convidado pela Nasa para desenvolver pesquisas que ajudarão a aperfeiçoar os robôs espaciais da agência.
O pesquisador explica que alguns robôs espaciais usados pela Nasa são controlados de forma remota. “Eles são assim para evitar que colidam com algo ou caiam em buracos. Se eles puderem ler a superfície poderão mapear e escolher o melhor percurso. Isso se chama Navegação Autônoma”, explica Almeida que, como bolsista do projeto Pré-Doutoral Harriett G. Jenkins, trabalhará com desenvolvimento de modelos matemáticos que permitam a locomoção robótica autônoma e segura. “Em minha pesquisa quero aperfeiçoar a leitura tridimensional de superfícies. Quero que ela seja impactante”, diz.
Almeida tem 30 anos e estuda nos EUA há cinco.
(Foto: Eduardo B. Almeida/Acervo Pessoal)
A oportunidade na agência veio após a inscrição no programa de Ph.D. em Engenharia da Brown University em 2010, onde foi aceito com bolsa integral. No mesmo ano, ele se inscreveu para a bolsa de estudos Space Grant, incluso no projeto Pré-Doutoral Harriett G. Jenkins, da Nasa. A agência espacial se interessou pelo projeto de pesquisa ao qual ele se dedica e ofereceu a bolsa.
Pai e filho
O convite da Nasa deixou os pais orgulhosos. “Nunca tive de ensinar uma tarefa (da escola) a meu filho”, diz o pai de Eduardo, Sebastião Carneiro de Almeida. “Desde criança, ele foi sempre metódico, organizado e disciplinado”, afirma o pai que é professor universitário e doutor em Matemática Avançada, tema preferido das conversas entre os dois “desde a juventude” de Almeida. E, de acordo com o pai, o interesse do filho só aumentou com a entrada na UFC em 2000.
Já nos primeiros semestres da faculdade se interessou por robótica, tornando-se bolsista de iniciação científica do Grupo de Processamento de Imagens e do Laboratório de Visão, Imagens e Sinais (GPI/LABVIS). “A experiência adquirida na UFC, por meio de disciplinas e pesquisa, foi essencial na minha formação”, destaca o ex-aluno.
Almeida mora nos Estados Unidos há cinco anos. Estagiou no Laboratório de Propulsão a Jato, de 2009 a 2010, em Pasadena, Califórnia. O centro desenvolve e gerencia aeronaves destinadas à exploração espacial.
Nasa
A agência espacial americana petence ao Governo dos Estados Unidos e é responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial. Criada em 29 de julho de 1958, substituindo seu antecessor, o Comitê Consultivo Nacional para a Aeronáutica (Naca), foi responsável pelo envio do homem à Lua (Projeto Apollo) e por diversos outros programas de pesquisa no espaço. Atualmente, a Nasa trabalha em conjunto com a Agência Espacial Europeia, a Agência Espacial Federal Russa e com mais alguns países da Ásia e do mundo todo para a criação da Estação Espacial Internacional.
fonte: http://g1.globo.com/ceara/noticia/2011/ ... -nasa.html
os robôs espaciais da Nasa
Eduardo Almeida estuda leituras tridimensionais de superfícies.
Nasa se interessou pela pesquisa de Almeida, que está nos EUA há 5 anos.
O Brasil terá um representante cearense na agência espacial americana, a Nasa, a partir de setembro. Graduado em engenharia elétrica pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Eduardo Brito Almeida, 30 anos, foi convidado pela Nasa para desenvolver pesquisas que ajudarão a aperfeiçoar os robôs espaciais da agência.
O pesquisador explica que alguns robôs espaciais usados pela Nasa são controlados de forma remota. “Eles são assim para evitar que colidam com algo ou caiam em buracos. Se eles puderem ler a superfície poderão mapear e escolher o melhor percurso. Isso se chama Navegação Autônoma”, explica Almeida que, como bolsista do projeto Pré-Doutoral Harriett G. Jenkins, trabalhará com desenvolvimento de modelos matemáticos que permitam a locomoção robótica autônoma e segura. “Em minha pesquisa quero aperfeiçoar a leitura tridimensional de superfícies. Quero que ela seja impactante”, diz.
Almeida tem 30 anos e estuda nos EUA há cinco.
(Foto: Eduardo B. Almeida/Acervo Pessoal)
A oportunidade na agência veio após a inscrição no programa de Ph.D. em Engenharia da Brown University em 2010, onde foi aceito com bolsa integral. No mesmo ano, ele se inscreveu para a bolsa de estudos Space Grant, incluso no projeto Pré-Doutoral Harriett G. Jenkins, da Nasa. A agência espacial se interessou pelo projeto de pesquisa ao qual ele se dedica e ofereceu a bolsa.
Pai e filho
O convite da Nasa deixou os pais orgulhosos. “Nunca tive de ensinar uma tarefa (da escola) a meu filho”, diz o pai de Eduardo, Sebastião Carneiro de Almeida. “Desde criança, ele foi sempre metódico, organizado e disciplinado”, afirma o pai que é professor universitário e doutor em Matemática Avançada, tema preferido das conversas entre os dois “desde a juventude” de Almeida. E, de acordo com o pai, o interesse do filho só aumentou com a entrada na UFC em 2000.
Já nos primeiros semestres da faculdade se interessou por robótica, tornando-se bolsista de iniciação científica do Grupo de Processamento de Imagens e do Laboratório de Visão, Imagens e Sinais (GPI/LABVIS). “A experiência adquirida na UFC, por meio de disciplinas e pesquisa, foi essencial na minha formação”, destaca o ex-aluno.
Almeida mora nos Estados Unidos há cinco anos. Estagiou no Laboratório de Propulsão a Jato, de 2009 a 2010, em Pasadena, Califórnia. O centro desenvolve e gerencia aeronaves destinadas à exploração espacial.
Nasa
A agência espacial americana petence ao Governo dos Estados Unidos e é responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial. Criada em 29 de julho de 1958, substituindo seu antecessor, o Comitê Consultivo Nacional para a Aeronáutica (Naca), foi responsável pelo envio do homem à Lua (Projeto Apollo) e por diversos outros programas de pesquisa no espaço. Atualmente, a Nasa trabalha em conjunto com a Agência Espacial Europeia, a Agência Espacial Federal Russa e com mais alguns países da Ásia e do mundo todo para a criação da Estação Espacial Internacional.
fonte: http://g1.globo.com/ceara/noticia/2011/ ... -nasa.html
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
China quer lançar miniestação espacial até o fim deste ano
Enquanto as superpotências espaciais -Estados Unidos e Rússia- e boa parte dos países ricos uniram esforços para criar a ISS (Estação Espacial Internacional), a China vai na contramão. O país está decidido a ter um cantinho só seu em órbita.
O objetivo é ter uma estação espacial completa por volta de 2022. Enquanto isso, no entanto, o país deverá lançar cápsulas menores para testar os sistemas e as tecnologias que serão utilizadas.
O primeiro passo do projeto bilionário -mas sem cifras confirmadas oficialmente por Pequim- é o lançamento de um módulo científico até o fim deste ano.
Batizado de Tiangong-1, ("Palácio Celestial", em chinês), ele funcionará como uma miniestação espacial e passará dois anos em órbita.
Com cerca de 8,5 toneladas, o módulo deverá ser visitado inicialmente pela nave não tripulada Shenzhou-8. A acoplagem será a primeira feita em órbita pela China.
No ano que vem, uma nave levando três taikonautas (como são chamados os astronautas do país) também deve se acoplar ao módulo, que conta com um pequeno laboratório de experimentos.
Até 2015, outros dois módulos muito parecidos deverão ser lançados. O último deles, Tiangong-3, terá capacidade para abrigar três taikonautas por até 40 dias.
PRÓXIMO PASSO
Após os módulos Tiangong, a China espera lançar entre 2020 e 2022 sua estação espacial completa.
De acordo com a Xinhua, a agência de notícias estatal chinesa, a nave será composta de um módulo principal e de dois anexos, projetados para receber diferentes tipos de experimentos científicos.
No entanto, mesmo com três módulos e aproximadamente 60 toneladas, a nova estação será uma nanica perto da ISS, de 471 toneladas. Até a já aposentada estação russa Mir era maior do que o projeto chinês, com suas 130 toneladas.
Em um simpósio na França, em março, Jiang Guohua, engenheiro-chefe do Centro de Pesquisa e Treinamento em Astronáutica de Pequim, destacou que o China não pretende se isolar em seu cantinho no espaço.
"Nós vamos manter a política de nos abrirmos para o mundo", disse ele.
Muita gente, no entanto, duvida que isso vá acontecer. A começar por uma questão básica: o sistema de acoplamento da futura estação.
Embora Jiang tenha afirmado que o projeto seguirá o modelo padrão da ISS, outras autoridades já sinalizam o contrário. A realidade estaria mais próxima de um sistema fechado chinês, uma espécie de Macintosh do espaço.
A principal declaração foi de Yang Liwei, que em 2003 se tornou o primeiro chinês no espaço e atualmente é o vice-diretor do programa tripulado do país.
Em uma audiência transmitida pela internet, ele afirmou que problemas técnicos "estão dificultando a adoção do sistema de acoplamento padrão da ISS".
Representantes da Nasa já elogiaram publicamente o programa espacial chinês. Mas, questionada pela reportagem sobre o envio de astronautas para a futura estação, a agência espacial americana não se manifestou.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/95 ... -ano.shtml
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
A China não está indo na contramão. Ela está fazendo o mesmo que os EUA e Rússia fizeram no seus respectivos programas espaciais quando começaram. Primeiro coloca alguém no espaço, depois um vôo com mais de um astronauta (no caso chinês são taikonautas), depois faça um passeio por fora da nave, depois lance uma pequena estação espacial ou lance duas naves ao mesmo tempo e façam elas se encontrarem no espaço. Depois, quem sabe, entrar num programa internacional. Eles tem que dar os primeiros passos sozinhos.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Talvez seja mais do que isso.Bolovo escreveu:A China não está indo na contramão. Ela está fazendo o mesmo que os EUA e Rússia fizeram no seus respectivos programas espaciais quando começaram. Primeiro coloca alguém no espaço, depois um vôo com mais de um astronauta (no caso chinês são taikonautas), depois faça um passeio por fora da nave, depois lance uma pequena estação espacial ou lance duas naves ao mesmo tempo e façam elas se encontrarem no espaço. Depois, quem sabe, entrar num programa internacional. Eles tem que dar os primeiros passos sozinhos.
A construção de uma gigantesca estação como a ISS na verdade foi uma jogada muito mais de marketing da NASA do que uma necessidade científica/tecnológica. O custo para apenas manter a ISS funcionando é muito maior do que o que seria necessário para enviar várias estações menores dedicadas a terefas específicas. Estações pequenas, com um ou dois módulos lançados por foguetes descartáveis e com vida-útil relativamente curta atendem muito melhor aos objetivos básicos de um programa espacial do que aquele monstro orbital que drena enormes recursos para manter em operação equipamentos que já estão ficando velhos, tendo alguns sido projetados e construídos quase vinte anos atrás (quando um dos principais objetivos de um programa espacial é justamente motivar a constante concepção e desenvolvimento de sistemas novos).
É até possível que mais à frente os chineses enveredem pelo caminho da propaganda também, é muito difícil uma nação com a capacidade espacial e a situação político/econômica deles resistir a isso. Ou eles podem pensar no longo prazo (são os melhores no mundo nisto) e montar um programa de exploração do espaço muito mais cinsistente do que jamais tiveram os americanos e russos.
Vamos ver nos próximos anos por qual caminho a China seguirá.
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
É verdade, Leandro. Esses dias eu estava pensando qual a função da ISS. Tá lá desde 1998 crescendo e crescrendo... mas para qual fim?
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Pois é, para nada que não pudesse ser feito em uma série de estações muito menores, mais simples e mais baratas, como as antigas Salyut.Bolovo escreveu:É verdade, Leandro. Esses dias eu estava pensando qual a função da ISS. Tá lá desde 1998 crescendo e crescrendo... mas para qual fim?
Existem várias atividades muito interessantes que astronautas poderiam estar estudando no espaço, como a pesquisa de novos materiais e técnicas de fabricação (que exigiria a atualização constante dos equipamentos, difícil e cara na ISS), a montagem de sondas interplanetárias de grande porte a serem enviadas aos planetas e luas do sistema solar exterior (difícil e arriscada na ISS), a experimentação de novos tipos de estruturas e sistemas de propulsão, como segmentos infláveis e motores nucleares e iônicos (não previstas na ISS), a pesquisa sobre gravidade artificial induzida por força centrífuga (impossível na ISS), etc... . Poderiam ser construídas e lançadas várias estações menores dedicadas a cada um destes ramos de pesquisa e muitos outros por uma fração do custo de montar e manter a ISS. A própria cooperação internacional poderia ser facilitada, pois se os equipamentos não tivessem requisitos tão estritos de durabilidade e segurança seria mais fácil e barato para outros países participarem das estações que lhes interessassem mais. Afinal, estas estações poderiam ter vida útil bem menor, seriam estruturalmente mais seguras, não prescisariam ser constantemente reposicionadas e abastecidas e dispensariam previsões para manutenção.
A idéia de grandes estações orbitais permanentemente tripuladas foi um sonho dos primeiros pioneiros da pesquisa espacial, principalmente Hermann Oberth e Von Braun, assim como a viagem à Lua e as naves totalmente reutilizáveis, mas a realidade mostrou que tais conceitos, embora factíveis, não se coadunam com o tipo de pesquisa espacial que realmente pode interessar do ponto de vista científico/tecnológico. Na minha opinião a ISS deveria ter sido abandonada juntamente com os Shuttles, e isso a vários anos.
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Military loses contact with hypersonic test plane
WASHINGTON | Thu Aug 11, 2011 3:22pm EDT
WASHINGTON (Reuters) - An unmanned experimental aircraft designed to glide down from the upper atmosphere at 20 times the speed of sound lost contact with ground control on its second test flight on Thursday, a Pentagon agency said.
The Falcon HTV-2 was launched from Vandenberg Air Force Base in California on a rocket and successfully separated from the launch vehicle, the Defense Advanced Research Projects Agency said.
The arrowhead-shaped plane was expected to separate from the rocket near the peak of its ascent and glide back to earth, reaching hypersonic speed before rolling and plunging into the Pacific ocean, according to a test diagram posted online.
About 10 minutes after the flight began, DARPA tweeted that the mission was "on track, entering glide phase." But about 26 minutes later, DARPA tweeted that its monitoring stations had lost contact with the glider.
"Downrange assets did not reacquire tracking or telemetry," DARPA tweeted about an hour later. "HTV-2 has an autonomous flight termination capacity."
The loss of communications in the final stages of the test flight was a failure for the agency. During the initial flight test in April, researchers lost contact with the vehicle about nine minutes into the flight.
The Falcon HTV-2 glider is part of the Defense Department's effort to build what it calls a "prompt global strike" capability that would enable it to hit targets worldwide within an hour with conventional or nuclear warheads.
(Reporting by David Alexander; Editing by Anthony Boadle)
http://www.reuters.com/article/2011/08/ ... RN20110811
WASHINGTON | Thu Aug 11, 2011 3:22pm EDT
WASHINGTON (Reuters) - An unmanned experimental aircraft designed to glide down from the upper atmosphere at 20 times the speed of sound lost contact with ground control on its second test flight on Thursday, a Pentagon agency said.
The Falcon HTV-2 was launched from Vandenberg Air Force Base in California on a rocket and successfully separated from the launch vehicle, the Defense Advanced Research Projects Agency said.
The arrowhead-shaped plane was expected to separate from the rocket near the peak of its ascent and glide back to earth, reaching hypersonic speed before rolling and plunging into the Pacific ocean, according to a test diagram posted online.
About 10 minutes after the flight began, DARPA tweeted that the mission was "on track, entering glide phase." But about 26 minutes later, DARPA tweeted that its monitoring stations had lost contact with the glider.
"Downrange assets did not reacquire tracking or telemetry," DARPA tweeted about an hour later. "HTV-2 has an autonomous flight termination capacity."
The loss of communications in the final stages of the test flight was a failure for the agency. During the initial flight test in April, researchers lost contact with the vehicle about nine minutes into the flight.
The Falcon HTV-2 glider is part of the Defense Department's effort to build what it calls a "prompt global strike" capability that would enable it to hit targets worldwide within an hour with conventional or nuclear warheads.
(Reporting by David Alexander; Editing by Anthony Boadle)
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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
SpaceX plans November test flight to space station
California-based rocket maker SpaceX said that it will make a test flight in late November to the International Space Station, now that NASA has retired its space shuttle program.
"SpaceX has been hard at work preparing for our next flight -- a mission designed to demonstrate that a privately-developed space transportation system can deliver cargo to and from the International Space Station (ISS)," the company, also called Space Exploration Technologies, said in a statement.
The mission is the second to be carried out by SpaceX, one of a handful of firms competing to make a spaceship to replace the now-defunct US shuttle, which had been used to carry supplies and equipment to the orbiting outpost.
"NASA has given us a November 30, 2011 launch date, which should be followed nine days later by Dragon berthing at the ISS," the company said.
It said the arrival of the vessel at the space station would herald "the beginning of a new era in space travel."
"Together, government and the private sector can simultaneously increase the reliability, safety and frequency of space travel, while greatly reducing the costs," SpaceX said.
The company won $75 million in new seed money earlier this year, after it became the first to successfully send its own space capsule, the gumdrop-shaped Dragon, into orbit and back in December 2010.
The shuttle Atlantis completed its final journey to the ISS and back last month, ending the 30-year-old US space shuttle program.
http://news.yahoo.com/spacex-plans-nove ... 36614.html