Olha, apenas para tentar esclarecer um ponto, como educador.
Essa tal "cultura de não reprovação" ou "aprendizagem continuada" é particular do desenvolvimento do pensamento pedagógico brasileiro, e já vem de longa data, com quase trinta anos, e somente em fins dos anos 90, inicio do 2000, começou a disseminar-se pelos sistemas educacionais públicos, sem maiores discussões com a classe do magistério, como infelizmente ainda é de praxe em grande parte da gestão pública educacional, com claras interveniencias na qualidade da educação.
Isto é fato, mas não é neste ponto que quero chegar.
O que quero ressaltar é que os dedos de acusação quanto aos fatos descritos devem estar apontados para o outro lado, e não para a sala de aula. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Favor não confundir falta de educação doméstica ou má educação com educação escolar.
Se um individuo, se jovem, adolescente ou adulto, pouco importa, aponta de forma mal intencionada, um laser contra uma aeronave ou helicoptero, e de forma irresponsável e até diria, sem escrúpulos, assume o risco inopinado de causar prejuizos e até perdas humans, é simplesmente um caso um caso de policia. E aplique-se as penas prevista a si e/ou responsáveis.
Agora, se a legislação (ECA e complementares) trata com muito ou pouca rigidez ou a proporcionalidade das penas aplicadas não são de acordo com o nosso gosto, é outra história.
E antes que se diga que eu estou defendendo a legislação, a impunidade ou o abrandamento das penalidades, digo que não é isto que estou fazendo. Apena quero lembrar que criança, ou jovens e adolescentes devem ser tratados de acordo, e não como se fossem adultos.
"Educação é algo que começa na familia, passa pela escola e vai para a vida." - é o que sempre tenho repetido para meus alunos(as), todos já adultos.
Se queremos não precisar castigar os homens, que se eduquem então as crianças.
Mas tem alguém dentro de casa hoje para fazer isso?
fim do off topic.
abs.