Com quantos canais ela faz isso, Santiago? São praticamente infinitos a partir de VARREDURA ELETRÔNICA ATIVA. O Spyder tem UM, mecânico! Compare com o sistema TOR que tem um detector e quatro detectores/diretores por bateria! É preciso parar com o mito da superioridade de TODOS os sistemas israelenses sobre a concorrência. Eles são bons em armas para matar palestinos. O Derby é limitado como míssil ar-ar e lastimável como míssil terra-ar. Como não possui booster, o alcance REAL é quase 20% menor que o projetado. Quem diz isso, não sou eu, mas a turma do EB!
O Derby é medíocre e não é o fato de a FAB tê-lo adotado que o torna melhor.
Penguin escreveu:O Herakles pode controlar 16 misseis simultaneamente, segundo o fabricante a Thales.
Até onde se sabe é o Herakles é um radar PESA e giratório. Não há um único documento na internet que diga o contrário, que é um AESA. Está em uso nas fragatas leves Formidable (3.200t) de Cingapura desde 2005.
A verdade nem sempre está na internet, meu caro. Sou mais a documentação entregue à Marinha do Brasil onde está explícito que o Herakles é AESA...
Penguin escreveu:Para efeitos de comparação, o SPY-1 AEGIS pode controlar 100 misseis simultaneamente.
No caso da fragata espanhola F100, seus 48 misseis podem ser controlados simultaneamente pelo SPY-1 se necessário.
Com um grave problema de clutter em operações costeiras, o que não afeta o Herakles.
Penguin escreveu:Já o Spyder é um sistema terrestre e leve. Nada tem a ver com o sistema de uma fragata de 6.000t.
Para sua ciência, o Spyder utiliza não só Derby, mas também o Python 5.
Sei disso... Vc poderia ensinar Padre Nosso ao vigário. Aliás já coloquei isso aqui.
Penguin escreveu:O kill range zone é de +15km na versão SR (sem booster) e +35km na versão ER (com booster).
SPYDER air defence deployment. A typical SPYDER squadron consists of one mobile command and control unit and four mobile firing units.
The SPYDER-SR command and control unit with the mast-mounted Elta EL/M 2106 ATAR 3-D surveillance radar, which can simultaneously track up to 60 targets.
Ninguém está dizendo que o Derby/Python 5 seja superior. Vc é que não para de afirmar em diversos tópicos que são sistemas inferiores, mísseis de embargo, etc, etc.
Qualquer míssil ar-ar adaptado como SAM tem seu alcance reduzido. O alcance do MICA VL de uso terrestre, que não possui booster diga-se, é similar ao alcance dos mísseis do Spyder SR:
http://www.army-technology.com/projects ... e-systems/
Já o Spyder ER, que possui booster possui um alcance bem superior ao Spyder SR e ao MICA VL:
Maximum intercept range is over 35 km and an altitude of 16 km
Voltando ao tema, se vamos fabricar localmente A-Darter e talvez Derby, nada mais racional que desenvolver/utilizar versões SAM desses mísseis.
Uma coisa é a propaganda, outra, a realidade. O acompanhamento de 60 alvos reduz-se ao engajamento de quatro alvos. O alcance de 15 km, em verdade, é de meros 10 km na versão sem booster, porque os últimos cinco quilômetros são percorridos cineticamente. Com booster, chegaria a uns 20 km. Não estou colocando o Python 5 em julgamento, embora ache estranho que, tendo um equipamento superior, Israel insista em adquirir equipamentos "de segunda classe" de origem norte-americana, como o AIM-9M e o AIM-9X. O que questiono é o Derby!
O alcance EFETIVO do Derby com datalink, segundo a experiência da FAB, é de meros 40 km. Compare-se isso aos 50 km do MICA e aos 60 km do AIM-120C-7 para verificarmos que é um produto de segunda categoria, voltado ao Terceiro Mundo. Basicamente, é um Python estendido, que na versão original, sem datalink, mal chegava aos 30 km. A justificativa dos israelenses é de que a maioria dos combates BVR ocorre a uma distância máxima de 30 km. Mais que isso, é desperdício! Ouvi isso diretamente de técnicos que participaram do projeto!
Observe bem que o Chile, que leva sua defesa a sério (SUT, não tenho dúvidas disso, só acho que temos realidades diferentes), fez questão de se equipar com AIM-120C-7, tendo o Derby já disponibilizado e integrado aos seus F-5III. Porque será? Quantos países de Primeiro Mundo adotam o Derby? Mesmo a Índia, irá empregá-lo, na versão ar-ar, como complemento a mísseis locais, franceses e russos. Aliás, a fabulosa compra indiana de Spyder, até hoje não confirmada oficialmente, seria limitada a 18 sistemas, menos que quatro baterias.
Leia as entrelinhas e as linhas pequenas do contrato, Santiago. Está mais que óbvio que o Derby é um míssil de segunda classe para países de terceira categoria. Ele tem qualidades? Uma: a cabeça de guiagem. Os chineses pegaram, deram uma aperfeiçoada, e a empregam no PL-12, que tem um alcance superior ao do AIM-120C-7. Chega, operacionalmente, aos 80 km. Mal comparando, o Derby seria uma Ferrari (o sensor) com um motor de Fiat 147. Porque defendo a participação no T-Darter? Porque é uma Ferrari com motor de Corvette. Pode não ser ideal, mas já quebra um belo galho. Ressalto: como mísseis ar-ar. Confesso que desconfio muito do MICA como equipamento terra-ar. É só examinar o Iris-T VL para verificar o porquê?
Pepê