SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

#586 Mensagem por soultrain » Qua Jul 20, 2011 6:01 pm

Você nega que afirmou aqui no fórum que o Nazismo era um regime Socialista de esquerda? :shock: :shock: :shock:
(não foi nesta discussão).

É claro que Lenin morreu bem antes de 1933, é um dado publico :roll: :roll: :roll: a frase é dividida e são duas ideias separadas...

Você nega que afirmou aqui no fórum que não houve apoio de empresas ocidentais ao Nazismo? :shock: :shock: :shock:
(não foi nesta discussão)

Você nega que afirmou que os Nazistas eram aliados dos Comunistas Soviéticos? :shock: :shock: :shock:

Aja jogo de cintura meu Deus...





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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

#587 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Jul 20, 2011 6:18 pm

:lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Boa sorte! :lol:




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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

#588 Mensagem por soultrain » Qua Jul 20, 2011 6:22 pm

Bom resta explicar por exemplo a "politica de contenção" do Chamberlain e porque quando teve a oportunidade de ouro (mesmo de ouro :twisted: ) de cortar a cabeça da serpente não o fez...

Hitler com a sua politica armamentista depletou completamente a Alemanha de recursos financeiros, pouco antes da invasão da Polónia, as dividas internacionais da Alemanha estavam a bater na trave, estava como muito falado hoje a entrar em deffault, se fosse avaliada pela Moddy's (que tanto admira) os títulos de tesouro Nazis eram abaixo de lixo.

De repente entra uma quantidade de ouro impressionante, vinda das reservas dos países ocupados, reservas essas que estavam em Londres, toneladas e toneladas de ouro guardadas no Banco de Inglaterra.

Ou porque as pessoas mais próximas do governo inglês sempre apoiaram esse bastardo louco e desprezível, e toda a corja imunda à sua volta.

Ou porque as grandes figuras do mundo financeiro Inglês e Americano o apoiavam e do mundo Industrial, Ford, GM e outros gigantes, os maiores fornecedores do Estado Americano, acha que se fossem contrários à politica do país não haveria consequências? Repare que disse apoiavam, não que apenas faziam negócios...

Os primeiros a ser perseguidos foram os comunistas e seguidos de todos os Homens humanistas de esquerda Alemães que se recusavam a cooperar com tudo o que se passou a partir de 1933, para perceber havia torturas em praça publica, coisas de uma crueldade absurda em mulheres e crianças. Esta oposição foi a primeira a ir para os campos de concentração, que foram inicialmente pensados para eles.

Saudações olímpicas :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:





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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

#589 Mensagem por soultrain » Qua Jul 20, 2011 6:32 pm

Carlos Mathias escreveu::lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Boa sorte! :lol:
Contribuam, todos a favor e contra porque isto parece um dialogo com um autista.





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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

#590 Mensagem por LeandroGCard » Qua Jul 20, 2011 6:57 pm

soultrain escreveu:
Carlos Mathias escreveu::lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Boa sorte! :lol:
Contribuam, todos a favor e contra porque isto parece um dialogo com um autista.
E é, por isso estou fora. Já disisti há tempos de discutir com este pessoal da direita deslumbrada.

Leandro G. Card




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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

#591 Mensagem por soultrain » Qua Jul 20, 2011 6:58 pm

PT escreveu:
Todos os nazistas eram contra o «Grande Capital». Os nazistas nos anos 30 odiavam muito mais a América que a Russia, que consideravam como uma aliada. Os americanos chamavam Hitler de ditador, enquanto que os comunistas russos chamavam Hitler de patriota alemão.


Obviamente que sei o que estou a dizer.

As relações entre comunistas e nazistas, e entre o exército vermelho e a Wermacht eram as mais estreitas pelo menos até 1940.
O regime nazista poderia ser Keynesiano se não fosse o discurso revolucionário dos lideres da nacional-socialistas.


O Nazismo tem origens na esquerda, exactamente como o fascismo italiano. O medo da Russia, levou a que a separação se tornasse mais evidente tendo os nazistas assumido um cariz mais nacionalista e racial.

Não há nada nas teorias de Keynes, que afirme que as pessoas devem ser dedicadas ao estado, que o estado está acima de tudo e que o individualismo deve ser completamente abolido e substituido por um espirito de «pertença» ao todo nacional, como pretendiam os nazistas. Bastaria ver os filmes oficiais do regime nazista, produzidos pela famosa Leni Riefenstall e comparar com os filmes da propaganda soviética.

Afirmar que a Alemanha Nazi era «capitalista» é um anacronismo e um disparate sem fim, resultado de uma visão rançosa e ultrapassada do mundo, daqueles que não entenderam ainda que tanto o Nazismo como o Comunismo foram ideologias que serviram para permitir a elites corruptas e criminosas, chegar ao poder e mante-lo.

Naturalmente que, a esquerda a nível mundial fica irritada com esta obvia identificação da ditadura nazista com os principios que a esquerda ainda hoje defende.
É desagradavel aceitar o verdadeiro Hitler, e as verdadeiras ideias de Hitler, porque elas são mais uma demonstração do falhanço das ideias marxistas-leninistas.
Ri muito a reler este tópico :lol: :lol: :lol: :lol:





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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

#592 Mensagem por soultrain » Qua Jul 20, 2011 7:01 pm

LeandroGCard escreveu:
soultrain escreveu: Contribuam, todos a favor e contra porque isto parece um dialogo com um autista.
E é, por isso estou fora. Já disisti há tempos de discutir com este pessoal da direita deslumbrada.

Leandro G. Card
Leandro,

Temos de rebater sempre, sempre!!!! É por causa disso que radicais chegam ao poder, por homens de bem não se quererem chatear. Isso é válido para a direita radical e para a esquerda radical.

[[]]'s





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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

#593 Mensagem por soultrain » Qua Jul 20, 2011 7:11 pm

PT escreveu:
A somar a isto, os proprios nazistas chamaram o seu movimento de NACIONAL SOCIALISTA.
Ninguém apelida um movimento da massas de SOCIALISTA, apenas para parecer bonito.

Eles eram socialistas, porque acreditavam na socialização da economia e na estatização dos meios de produção. Não puderam estatizar rapidamente a economia para evitar o colapso, mas esse era o objectivo:

O MESMO OBJECTIVO DA RUSSIA COMUNISTA ! ! !

Uma ditadura social, controlada pelo estado, e livre dos capitalistas.

NADA, ABSOLUTAMENTE NADA, SEPARA COMUNISTAS E NAZISTAS para lá do grupo social ou étnico que cada um dos grupos decidiu exterminar.
Os comunistas russos assassinaram 36 milhões de russos vistos como burgueses anti-revolucionarios e os nazistas alemães assassinaram 6 milhões de judeus
Quer reconhecer ou quer que continue? Há muito mais...





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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

#594 Mensagem por soultrain » Qua Jul 20, 2011 7:23 pm

Olhem, estive a pesquisar na internet por Nazi Socialism e fiquei espantado com a propaganda, há muita gente que tenta disseminar essa teoria louca, é inacreditável que com o acesso ao conhecimento que se tem hoje, ainda proliferem estas sandices, vou mais longe, isto é criminoso e intolerável fazer este revisionismo da história.

Deixo-vos um texto que ajuda a desmistificar:
Summary

Many conservatives accuse Hitler of being a leftist, on the grounds that his party was named "National Socialist." But socialism requires worker ownership and control of the means of production. In Nazi Germany, private capitalist individuals owned the means of production, and they in turn were frequently controlled by the Nazi party and state. True socialism does not advocate such economic dictatorship -- it can only be democratic. Hitler's other political beliefs place him almost always on the far right. He advocated racism over racial tolerance, eugenics over freedom of reproduction, merit over equality, competition over cooperation, power politics and militarism over pacifism, dictatorship over democracy, capitalism over Marxism, realism over idealism, nationalism over internationalism, exclusiveness over inclusiveness, common sense over theory or science, pragmatism over principle, and even held friendly relations with the Church, even though he was an atheist.



Argument

To most people, Hitler's beliefs belong to the extreme far right. For example, most conservatives believe in patriotism and a strong military; carry these beliefs far enough, and you arrive at Hitler's warring nationalism. This association has long been something of an embarrassment to the far right. To deflect such criticism, conservatives have recently launched a counter-attack, claiming that Hitler was a socialist, and therefore belongs to the political left, not the right.

The primary basis for this claim is that Hitler was a National Socialist. The word "National" evokes the state, and the word "Socialist" openly identifies itself as such.

However, there is no academic controversy over the status of this term: it was a misnomer. Misnomers are quite common in the history of political labels. Examples include the German Democratic Republic (which was neither) and Vladimir Zhirinovsky's "Liberal Democrat" party (which was also neither). The true question is not whether Hitler called his party "socialist," but whether or not it actually was.

In fact, socialism has never been tried at the national level anywhere in the world. This may surprise some people -- after all, wasn't the Soviet Union socialist? The answer is no. Many nations and political parties have called themselves "socialist," but none have actually tried socialism. To understand why, we should revisit a few basic political terms.

Perhaps the primary concern of any political ideology is who gets to own and control the means the production. This includes factories, farmlands, machinery, etc. Generally there have been three approaches to this question. The first was aristocracy, in which a ruling elite owned the land and productive wealth, and peasants and serfs had to obey their orders in return for their livelihood. The second is capitalism, which has disbanded the ruling elite and allows a much broader range of private individuals to own the means of production. However, this ownership is limited to those who can afford to buy productive wealth; nearly all workers are excluded. The third (and untried) approach is socialism, where everyone owns and controls the means of production, by means of the vote. As you can see, there is a spectrum here, ranging from a few people owning productive wealth at one end, to everyone owning it at the other.

Socialism has been proposed in many forms. The most common is social democracy, where workers vote for their supervisors, as well as their industry representatives to regional or national congresses. Another proposed form is anarcho-socialism, where workers own companies that would operate on a free market, without any central government at all. As you can see, a central planning committee is hardly a necessary feature of socialism. The primary feature is worker ownership of production.

The Soviet Union failed to qualify as socialist because it was a dictatorship over workers -- that is, a type of aristocracy, with a ruling elite in Moscow calling all the shots. Workers cannot own or control anything under a totalitarian government. In variants of socialism that call for a central government, that government is always a strong or even direct democracy… never a dictatorship. It doesn't matter if the dictator claims to be carrying out the will of the people, or calls himself a "socialist" or a "democrat." If the people themselves are not in control, then the system is, by definition, non-democratic and non-socialist.

And what of Nazi Germany? The idea that workers controlled the means of production in Nazi Germany is a bitter joke. It was actually a combination of aristocracy and capitalism. Technically, private businessmen owned and controlled the means of production. The Nazi "Charter of Labor" gave employers complete power over their workers. It established the employer as the "leader of the enterprise," and read: "The leader of the enterprise makes the decisions for the employees and laborers in all matters concerning the enterprise." (1)

The employer, however, was subject to the frequent orders of the ruling Nazi elite. After the Nazis took power in 1933, they quickly established a highly controlled war economy under the direction of Dr. Hjalmar Schacht. Like all war economies, it boomed, making Germany the second nation to recover fully from the Great Depression, in 1936. (The first nation was Sweden, in 1934. Following Keynesian-like policies, the Swedish government spent its way out of the Depression, proving that state economic policies can be successful without resorting to dictatorship or war.)

Prior to the Nazi seizure of power in 1933, worker protests had spread all across Germany in response to the Great Depression. During his drive to power, Hitler exploited this social unrest by promising workers to strengthen their labor unions and increase their standard of living. But these were empty promises; privately, he was reassuring wealthy German businessmen that he would crack down on labor once he achieved power. Historian William Shirer describes the Nazi's dual strategy:

"The party had to play both sides of the tracks. It had to allow [Nazi officials] Strasser, Goebbels and the crank Feder to beguile the masses with the cry that the National Socialists were truly 'socialists' and against the money barons. On the other hand, money to keep the party going had to be wheedled out of those who had an ample supply of it." (2)

Once in power, Hitler showed his true colors by promptly breaking all his promises to workers. The Nazis abolished trade unions, collective bargaining and the right to strike. An organization called the "Labor Front" replaced the old trade unions, but it was an instrument of the Nazi party and did not represent workers. According to the law that created it, "Its task is to see that every individual should be able… to perform the maximum of work." Workers would indeed greatly boost their productivity under Nazi rule. But they also became exploited. Between 1932 and 1936, workers wages fell, from 20.4 to 19.5 cents an hour for skilled labor, and from 16.1 to 13 cents an hour for unskilled labor. (3) Yet workers did not protest. This was partly because the Nazis had restored order to the economy, but an even bigger reason was that the Nazis would have cracked down on any protest.

There was no part of Nazism, therefore, that even remotely resembled socialism. But what about the political nature of Nazism in general? Did it belong to the left, or to the right? Let's take a closer look:

The politics of Nazism

The political right is popularly associated with the following principles. Of course, it goes without saying that these are generalizations, and not every person on the far right believes in every principle, or disbelieves its opposite. Most people's political beliefs are complex, and cannot be neatly pigeonholed. This is as true of Hitler as anyone. But since the far right is trying peg Hitler as a leftist, it's worth reviewing the tenets popularly associated with the right. These include:

Individualism over collectivism.
Racism or racial segregation over racial tolerance.
Eugenics over freedom of reproduction.
Merit over equality.
Competition over cooperation.
Power politics and militarism over pacifism.
One-person rule or self-rule over democracy.
Capitalism over Marxism.
Realism over idealism.
Nationalism over internationalism.
Exclusiveness over inclusiveness.
Meat-eating over vegetarianism.
Gun ownership over gun control
Common sense over theory or science.
Pragmatism over principle.
Religion over secularism.
Continua...

http://www.huppi.com/kangaroo/L-hitler.htm





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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

#595 Mensagem por tflash » Qua Jul 20, 2011 7:27 pm

Bem, Não gostei de uma coisa, caro Soul. Quando defendeu a esquerda e, bem, tirou de lá o comunismo não devia ter enfiado tudo no mesmo saco quando falou em direita.

Há direita com valores há muito e antes de haver esquerda. Esses valores não são o lucro e exploração. Uma coisa são ideais e outra coisa foram métodos muito eficientes para que esses ideais fossem assegurados. Aqui é que nós inserimos as ditaduras e nestas inserem-se aqueles que querem viver bem à custa dos outros mas isso é fugir ao tema.

Isto tudo começou com o debate à cerca da preparação ou não, da invasão da Alemanha pela Rússia. Eu acho os argumentos do colega pt válidos e bate certo com muita coisa.

A Rússia era um império. Melhor, queria ser "o" império já que culturalmente descende do império romano oriental. É precisa a primeira guerra e o agravar das condições de vida para os russos abdicarem do seu "César". Em 1916, a Rússia estava obviamente cheia de russos. Em 1919 continuava cheia de russos.

Aderiu ao comunismo, mudou de nome para união do mesmo modo que se chama deficiente à pessoa que antes era "aleijadinha". A "russificação" das repúblicas da união, a imposição da cultura russa e o enaltecimento dos heróis do império russo assim como das suas conquistas na cultura do estado não deixa dúvidas que assim é.

A Rússia queria expandir-se e não hesitou em dominar a Polónia quando lhe deram a oportunidade. Por que é que não iria invadir a Alemanha que até tinha um regime antagónico ao seu?

Porque é que durante a guerra fria, estavam a por-se a jeito de o fazerem no resto da Europa? Para mim, bate tudo certo.

Quanto aos apoios, volto a dizer, o anti-semitismo era normal. O próprio Churchill não gostava nada de judeus. Os nacionalismos no mundo inteiro pregavam a superioridades das suas respectivas nações.

O Nazismo era na altura uma politica nova e atractiva. Tem que se dar algum desconto (não todo, obviamente)




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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

#596 Mensagem por soultrain » Qua Jul 20, 2011 7:43 pm

tflash escreveu:Bem, Não gostei de uma coisa, caro Soul. Quando defendeu a esquerda e, bem, tirou de lá o comunismo não devia ter enfiado tudo no mesmo saco quando falou em direita.

Há direita com valores há muito e antes de haver esquerda. Esses valores não são o lucro e exploração. Uma coisa são ideais e outra coisa foram métodos muito eficientes para que esses ideais fossem assegurados. Aqui é que nós inserimos as ditaduras e nestas inserem-se aqueles que querem viver bem à custa dos outros mas isso é fugir ao tema.

Isto tudo começou com o debate à cerca da preparação ou não, da invasão da Alemanha pela Rússia. Eu acho os argumentos do colega pt válidos e bate certo com muita coisa.

A Rússia era um império. Melhor, queria ser "o" império já que culturalmente descende do império romano oriental. É precisa a primeira guerra e o agravar das condições de vida para os russos abdicarem do seu "César". Em 1916, a Rússia estava obviamente cheia de russos. Em 1919 continuava cheia de russos.

Aderiu ao comunismo, mudou de nome para união do mesmo modo que se chama deficiente à pessoa que antes era "aleijadinha". A "russificação" das repúblicas da união, a imposição da cultura russa e o enaltecimento dos heróis do império russo assim como das suas conquistas na cultura do estado não deixa dúvidas que assim é.

A Rússia queria expandir-se e não hesitou em dominar a Polónia quando lhe deram a oportunidade. Por que é que não iria invadir a Alemanha que até tinha um regime antagónico ao seu?

Porque é que durante a guerra fria, estavam a por-se a jeito de o fazerem no resto da Europa? Para mim, bate tudo certo.

Quanto aos apoios, volto a dizer, o anti-semitismo era normal. O próprio Churchill não gostava nada de judeus. Os nacionalismos no mundo inteiro pregavam a superioridades das suas respectivas nações.

O Nazismo era na altura uma politica nova e atractiva. Tem que se dar algum desconto (não todo, obviamente)
DESCONTO????? Mas isto é uma questão de preço?

Não temos de dar desconto nenhum a Nazis, isso é ridículo!

Bate certo na parte da estratégia e das tácticas, nada disso eu sequer belisquei, é muito lógico que a União Soviética tivesse planos de ataque e de invasão e tudo o mais que possa pensar.

Agora defender regimes sanguinários NÃO, seja o Nazismo de Hitler, seja o Comunismo Soviético de Stalin, não percebeu ainda onde se quer chegar?





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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

#597 Mensagem por soultrain » Qua Jul 20, 2011 7:48 pm

On 26 June 1940 a German commercial delegate organized a dinner at the Waldorf-Astoria hotel in New York to cheer the victories of the Wehrmacht in western Europe. Many leading industrialists attended, including James D. Mooney, the executive in charge of GM's German operations. Five days later, the German victories were again celebrated in New York, this time at a party hosted by the philo-fascist Rieber, boss of Texaco. Among the leaders of corporate America present were James D. Mooney and Henry Ford's son, Edsel.


Higham, Trading With the Enemy





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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

#598 Mensagem por FoxTroop » Qua Jul 20, 2011 7:54 pm

tflash, eu estava apenas na varanda a assistir e não tinha intenções de me meter. Observa bem o que o PT escreveu sobre esse tal plano. Depois vê no mapa as posições da unidades soviéticas e lê sobre a doutrina de combate deles. O próprio PT acaba a afirmar que não entende muito bem o plano/tese, pela limitação estratégica que apresenta (não tem profundidade para o que é um ataque a uma nação, para mais uma como a Alemanha em 40's) e também sublinha que é apenas uma tese embora a tente apresentar como facto histórico.

Querer acreditar que Estaline vai invadir a Alemanha logo nos inícios de 40 bate de chofre com demasiadas evidencias em contrário. Desde logo a muito pouco airosa prestação dos soviéticos perante meia dúzia de gatos finlandeses. Estaline poderia ser muita coisa, mas não era estúpido e soube sempre tirar as devidas ilações dos acontecimentos (ao contrário de Hitler).

Depois, a profunda reorganização do Exército soviético em curso, que ainda demoraria uns bons anos a ser concluída se a guerra não tivesse começado. Convém lembrar que os altos quadros eram relativamente muito jovens devido ás purgas feitas por Estaline.

Estaline sabia perfeitamente que o seu Exercito não era par para a Werchmat, que demoraria anos a transformação de todos aqueles números em algo realmente potente e capaz. Um ataque à Alemanha..... só em sonhos e jogos de guerra no Estado-Maior.




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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

#599 Mensagem por soultrain » Qua Jul 20, 2011 7:58 pm

Concorrência comunista
Porém, para triunfar, o nazismo precisava combater seu principal concorrente ideológico, o socialismo revolucionário ou comunismo, com o qual teria de disputar a adesão popular. Igualmente totalitário, o comunismo também se arvorava a construir uma sociedade perfeita, não só na Alemanha, mas no mundo. Entretanto, no lugar de uma raça superior, colocava uma classe social - o proletariado - à frente do processo. Por isso, o anticomunismo constituía um ponto central do pensamento de Hitler.

Desenvolvendo uma propaganda agressiva e eficiente, administrada por Joseph Goebbels, o Partido Nazista se infiltrou em toda a sociedade alemã e controlou a imprensa, a rádio, o teatro, o cinema, a literatura e as artes. Conseguiu incutir na mentalidade do povo a visão de mundo nazista e a devocão incondicional ao Führer. A educação da infância e juventude, em especial, foi usada como uma ferramenta do Estado, para gravar no cérebro e no coração de crianças e adolescentes o orgulho de pertencer à raça ariana, bem como a obediência e a fidelidade ao "Führer".

Sturmabteilungen (SA) e Schutzstafell (SS)
Mas a vitória do nazismo não se deveu exclusivamente ao trabalho ideológico, Hitler também empregou a força para conquistar a Alemanha. Nesse ponto manifesta-se o caráter essencialmente militarista do nacional-socialismo que, desde o início, contou com a participação de organizações paramilitares próprias.

Folha Imagem
Heinrich Himmler


Para começar, foram criadas as SA ("Sturmapteilungen"), ou Divisões de Assalto, uma espécie de milícia particular nazista. Composta por desempregados, ex-militares, desajustados de qualquer espécie e até criminosos comuns, espalhavam o terror junto aos inimigos de Hitler, por meio da surra, da tortura e do assassinato. O grupo quase saiu do controle dos líderes e precisou ser transformado numa nova instituição a SS (Schutzstafell), ou Tropas de Proteção, um grupo de elite que contava com homens selecionados e disciplinados.

A partir de 1929, sob o comando de Heinrich Himmler, a SS cresceu e chegou a contar com um exército próprio, a Waffen SS (SS Armada), independente do Exército alemão. Além disso, também absorveu a Gestapo, a polícia secreta nazista, em 1939, juntamente com a qual comandaria os campos de concentração e extermínio nos países ocupados.

As vítimas preferenciais do nazismo: os judeus
Nos seis anos anteriores à Segunda Guerra Mundial, iniciada em 1939, os nazistas institucionalizaram a violência, prendendo arbitrariamente e executando seus inimigos políticos: comunistas, sindicalistas e líderes esquerdistas de modo geral.

O nacional-socialismo soube manipular os instintos agressivos do ser humano e canalizou o ódio dos alemães particularmente contra os judeus, pois existia uma tradição anti-semita entre os povos nórdicos. Desse modo, os judeus serviram como bode expiatório para todos os males alemães. A partir de 1934, o anti-semitismo tornou-se uma prática do governo, além de nacional. Os judeus foram proibidos de trabalhar em repartições públicas. Suas lojas e fábricas foram expropriadas pelo governo. Além disso, eram obrigados a usar braçadeiras com a estrela de Davi, para poderem ser facilmente discriminados.

A radicalização do anti-semitismo oficial forçou mais da metade da população judaico-alemã a deixar o país, à procura de exílio. Às vésperas da Segunda Guerra Mundial, restavam apenas 250 mil judeus na Alemanha, menos de 0,5% da população total. Com a Guerra, tanto estes quanto os judeus dos paíes ocupados por Hitler foram enviados para os campos de extermínio, o que resultou no holocausto - o massacre de 6 milhões de pessoas.

Rumo à Segunda Guerra Mundial
Inglaterra, França e Estados Unidos, as três potências democráticas, não se preocuparam em deter a ascensão do nazismo. Acreditavam que uma Alemanha forte funcionaria como um cordão de isolamento, livrando o Ocidente da influência da União Soviética. Esta, por sua vez, assinou um pacto de não-agressão com a Alemanha, em agosto de 1939, em que se comprometiam a não atacar uma à outra e se manterem neutras caso uma delas fosse atacada por uma terceira potência.

Desse modo, a Alemanha logo começou a contar com crédito e recursos internacionais e passou a prosperar. Surgiram empresas industriais poderosas, de minério, petróleo, borracha, etc., da noite para o dia. Foram construídas grandes obras públicas, como estradas e aeroportos, reduzindo rapidamente e logo acabando (ou quase) com desemprego.

A recuperação econômica deu cada vez mais popularidade aos nazistas. Ao mesmo tempo, o grosso da população alemã recuperava autoconfiança. Aproveitando-se disso tudo, Hitler gradativamente deixou de respeitar as cláusulas do Tratado de Versalhes. A partir de 1935, a indústria bélica foi reconstruída e o serviço militar tornou-se obrigatório.

http://educacao.uol.com.br/historia/ult1704u42.jhtm





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Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

#600 Mensagem por soultrain » Qua Jul 20, 2011 8:18 pm

FoxTroop escreveu:tflash, eu estava apenas na varanda a assistir e não tinha intenções de me meter. Observa bem o que o PT escreveu sobre esse tal plano. Depois vê no mapa as posições da unidades soviéticas e lê sobre a doutrina de combate deles. O próprio PT acaba a afirmar que não entende muito bem o plano/tese, pela limitação estratégica que apresenta (não tem profundidade para o que é um ataque a uma nação, para mais uma como a Alemanha em 40's) e também sublinha que é apenas uma tese embora a tente apresentar como facto histórico.

Querer acreditar que Estaline vai invadir a Alemanha logo nos inícios de 40 bate de chofre com demasiadas evidencias em contrário. Desde logo a muito pouco airosa prestação dos soviéticos perante meia dúzia de gatos finlandeses. Estaline poderia ser muita coisa, mas não era estúpido e soube sempre tirar as devidas ilações dos acontecimentos (ao contrário de Hitler).

Depois, a profunda reorganização do Exército soviético em curso, que ainda demoraria uns bons anos a ser concluída se a guerra não tivesse começado. Convém lembrar que os altos quadros eram relativamente muito jovens devido ás purgas feitas por Estaline.

Estaline sabia perfeitamente que o seu Exercito não era par para a Werchmat, que demoraria anos a transformação de todos aqueles números em algo realmente potente e capaz. Um ataque à Alemanha..... só em sonhos e jogos de guerra no Estado-Maior.
O que diz é lógico, mas Stalin não era parvo e sabia perfeitamente que mais tarde ou mais cedo Hitler iria romper o tratado, era claro que o objectivo de Hitler era invadir a Rússia, isso era publico. Ele teria com certeza informações das movimentações Nazis. Ele poderia estar a planear um ataque no desespero por exemplo, a melhor defesa não é o ataque? Todas as teorias são válidas para analise.

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Editado pela última vez por soultrain em Qua Jul 20, 2011 8:35 pm, em um total de 1 vez.

"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
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