Legalização da maconha
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Re: Legalização da maconha
Vocês estão floodando o tópico na cara de pau.
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Re: Legalização da maconha
Para quem acha que é dono do próprio nariz
Justiça obriga internação de viciada em crack
Juiz determina que estado trate dependente que tem "liberdade restrita" pelo vício
A Justiça do Rio de Janeiro determinou a internação, no prazo máximo de 48 horas, de uma mulher viciada em crack para realização de avaliação médica e psicológica. A mulher deverá ser internada, ainda que contra sua vontade.
A decisão é do juiz Ricardo Coimbra da Silva Starling Barcellos, da 13ª Vara de Fazenda Pública do Rio. A ação foi proposta pelo avô da dependente química, que mora em Botafogo, na zona sul da capital fluminense.
O juiz argumentou que, no caso de dependentes de crack, a liberdade do viciado de tomar decisões por conta própria está restrita pela droga. "O usuário é um escravo da substância entorpecente. Apenas tenta desesperadamente suprir a sua necessidade", disse Barcellos.
O magistrado entendeu que a responsabilidade pelo tratamento da jovem é do estado, mesmo que ela não queira o tratamento. A família da mulher tem enfrentado dificuldades de tratá-la. "Se a liberdade já está restrita, nada impede que o estado ou o município conduza a paciente a uma clínica para realizar um exame médico detalhado", explicou o juiz.
(Com Agência Estado)
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Re: Legalização da maconha
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0, ... 03,00.html'MACONHA É UMA DAS SUBSTÂNCIAS MAIS SEGURAS', DIZ ESPECIALISTA
Daniele Piomelli, neurocientista e farmacologista, defende o uso medicinal da planta e diz que pesquisas precisam ir fundo no assunto
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MARÍLIA JUSTE, DO G1, EM SÃO PAULO
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Daniele Piomelli é considerado uma das maiores autoridades quando o assunto é maconha
“Uma vez eu disse a um jornal norte-americano que a maconha era uma das substâncias mais seguras que existem. Essa frase gerou o maior barulho e eu perdi minha paz por algum tempo. Mas mantenho a afirmação: a maconha é uma das substâncias mais seguras que existem”. Foi com essa convicção que o neurocientista e farmacologista Daniele Piomelli, considerado um dos maiores especialistas do mundo no assunto, defendeu o uso medicinal da polêmica erva.
Piomelli, da Universidade da Califórnia em Irvine, não é nenhum defensor da legalização da maconha. “Isso é uma decisão que cabe à sociedade tomar. Nós, cientistas, só fornecemos os fatos”, diz ele. Tampouco ignora os malefícios da droga. “Fumar maconha, como fumar qualquer cigarro, aumenta o risco de câncer de pulmão, de câncer de boca, entre vários outros. Isso não faz bem e uma pessoa sensata evitaria”, afirma. “Há outro problema: o vício. Alguém que fuma maconha por um certo tempo e em certas quantidades acaba desenvolvendo uma compulsão pela droga. Acaba tendo aquela vontade avassaladora de fumar de novo”, diz ele.
No entanto, o cientista acredita que a droga tem potencial para tratar pacientes de doenças graves, como câncer e Aids. “Seria imoral, antiético e desumano não fornecer esse alívio para pessoas que estão sofrendo, por motivos que vão além da medicina e que a ciência não fundamenta”, afirma. “Como você vai dizer para alguém com câncer terminal que ele não pode fumar maconha para aliviar sua dor?”
Piomelli espera que as pesquisas científicas na área avancem, sem serem atravancadas por questões políticas e sociais. “Chegou a hora de irmos além da maconha”, diz ele. “Quando tivermos um remédio melhor, eficiente, sem efeitos indesejados, que faça todo o bem que a maconha faz sem trazer todo o mal que ela causa, ninguém vai nem mais lembrar que maconha existe.”
Para conhecer mais sobre os usos terapêuticos da erva e sobre os efeitos da maconha no organismo, leia abaixo a íntegra da entrevista que o cientista deu ao G1.
Para saber o que é mito e o que é verdade sobre a droga, clique aqui.
G1 - O que se sabe sobre os efeitos da maconha no cérebro?
Daniele Piomelli - Nós sabemos, e já sabemos há alguns anos, que existem uma série de compostos no nosso próprio cérebro que agem como uma “maconha natural”. Por isso, são chamados de endocanabinóides, a partir do nome científico da maconha, Cannabis sativa. Normalmente, eles regulam coisas como o sono e a alimentação – e praticamente todos os processos do corpo humano. Quando alguém fuma maconha, esses compostos são “superativados”, passam a funcionar acima do normal, bloqueiam as sensações de dor e dão prazer.
G1 - Existem possíveis usos terapêuticos para a maconha?
Piomelli - Bom, quanto às propriedades medicinais, nós sabemos que a maconha é usada como um poderoso alívio para a dor crônica -- e não há nada muito eficiente contra isso até agora.
Pessoas com esclerose múltipla também têm benefícios ao fumar maconha, diversas pesquisas já mostraram isso. Ela também ajuda no combate a diversos outros problemas, como estresse, pressão alta, ansiedade, insônia, perda de apetite, cólicas menstruais e problemas intestinais.
Agora, a maconha deveria ser usada como remédio? Aí, depende. É preciso fumar maconha para obter seus efeitos e isso faz com que a pessoa consuma uma série de compostos químicos tóxicos e cancerígenos. E isso não faz bem.
Há outro problema: o vício. Há alguns anos, acreditávamos que a maconha não viciava. Hoje, sabemos que não é bem assim. A maconha é capaz, sim, de viciar -- ou seja, alguém que fuma maconha por um certo tempo e em certas quantidades, acaba desenvolvendo uma compulsão pela droga. Acaba tendo aquela vontade avassaladora de fumar de novo. O vício existe. É muito mais fraco do que o gerado pela cocaína e pela heroína, e mais fraco que o gerado pela nicotina. Mas existe.
G1 - Os efeitos negativos da maconha, portanto, não compensariam seus benefícios médicos?
Piomelli - Depende do caso. Se estamos falando de uma pessoa com câncer, por exemplo, ou Aids, ou algum outro problema grave de saúde, na hora de somar os prós e os contras, o alívio da dor que a maconha proporciona, compensa.
Mas se estamos falando de pessoas saudáveis, usando maconha para curar dores de cabeça, é uma irresponsabilidade muito grande. Há métodos mais eficazes, que não trazem os efeitos colaterais indesejados.
G1 - Então, na sua opinião, a maconha deveria, ou poderia, ser prescrita por médicos?
Piomelli - Sim. Eu acredito, e essa é minha opinião pessoal, que no caso de pacientes com câncer, por exemplo, seria imoral, antiético e desumano não fornecer esse alívio para pessoas que estão sofrendo, por motivos que vão além da medicina e que a ciência não fundamenta. Como você vai dizer para alguém com câncer terminal que ele não pode fumar maconha para aliviar sua dor?
Agora, se um paciente entrar no meu consultório pedindo para eu prescrever maconha para curar sua dor de cabeça, eu vou perguntar se ele está maluco e mandar ele tomar uma aspirina.
G1 - O senhor disse que é preciso fumar a maconha para obter seus efeitos. Não existe nenhuma forma além do fumo?
Piomelli - Na verdade, existe, mas não é tão eficiente quanto. Existe uma droga, feita a partir do princípio ativo da maconha, o THC, que tem sido usada para fins terapêuticos em diversos países. Existe a possibilidade de se consumir o THC oralmente, mas os resultados demoram mais para aparecer. E quando você está com dor, quer alívio o mais rápido possível.
O consumo oral do THC passa pelo estômago. Mas quando você fuma a maconha, o THC vai direto do pulmão para a corrente sanguínea, e daí para o cérebro. O efeito é muito mais rápido.
Alguns pacientes também declaram que preferem fumar, porque eles podem controlar exatamente o quanto vão consumir. Eles podem dar duas ou três tragadas, por exemplo, e parar quando se sentem melhor. Quando você toma um comprimido, ele vai ter lá seus 10g ou 20g e você não tem escolha. Se não for o suficiente, vai ter que agüentar. Se for demais, não tem como não absorver.
Ultimamente, tem sido testada uma nova forma de se consumir o THC que tem a velocidade do cigarro, mas não faz mal à saúde: o aerosol. Os médicos pegam o composto e o transformam para que ele possa ser aspirado. Dessa maneira, se tem os mesmos benefícios, mas sem os riscos.
G1 - Como o THC funciona?
Piomelli - O THC não é exatamente o melhor remédio do mundo. Ele atua naqueles componentes do cérebro que falamos antes, os endocanabinóides. Os endocanabinóides regulam praticamente todas as funções do corpo humano, do sono à fome. Por isso, eles são encontrados em locais muito diferentes do cérebro.
O que o THC faz? Ele fortalece todos os endocanabinóides. Todos, ao mesmo tempo. O que acontece? A dor passa, todos os efeitos benéficos aparecem, mas a pessoa fica “doidona”. Quando alguém fuma maconha para fins recreativos a intenção é, exatamente, essa: ficar “doidão”. É esse o objetivo. Que não é o objetivo de quem está com dor e toma THC. Essa pessoa não quer ficar alterada, ela só quer que a dor passe.
O que precisamos é de um remédio eficaz e seguro, que tire a dor, que melhore a náusea, que tenha todos os efeitos benéficos da maconha, e que não tenha os seus efeitos colaterais. Que não deixe ninguém drogado.
G1 - Estamos muito longe de um remédio como esse?
Piomelli - Essa é a grande meta de todas as pesquisas científicas que usam a maconha. No momento, o foco está, principalmente, em se encontrar um meio de aumentar o efeito dos endocanabinóides do cérebro naturalmente. Encontrar algo que faça o próprio corpo liberar os efeitos positivos desses compostos, sem que seja necessário fumar nada. É nisso que maioria das pesquisas está trabalhando no momento.
G1 - Voltando um pouco aos efeitos negativos da maconha. Há pesquisas que dizem que maconha mata neurônios. Outras dizem que não. Afinal de contas, mata ou não mata?
Piomelli - Esse é o grande problema, não é? Temos pesquisas de um lado falando uma coisa e daí vêm pesquisas do outro falando exatamente o oposto.
O que eu posso dizer é que conforme as pesquisas avançam está ficando cada vez mais claro para os cientistas que a maconha não tem nenhum efeito tóxico no cérebro, na quantidade em que é normalmente consumida.
Existem pesquisas que mostram que grandes quantidades de maconha em um curto período de tempo vão gerar uma série de estragos. E elas estão certas. Mas isso também é certo para qualquer coisa. Se você tomar uma grande quantidade de aspirina em um intervalo pequeno, também terá muitos problemas.
Uma vez eu disse a um jornal norte-americano que a maconha era uma das substâncias mais seguras que existem. Essa frase gerou o maior barulho e eu perdi minha paz por algum tempo. Mas, mantenho a afirmação: a maconha é uma das substâncias mais seguras que existem.
É impossível você matar alguém com maconha. O máximo que você vai fazer é botar a pessoa para dormir. Nós temos uma gigantesca lista de remédios usados normalmente muito mais perigosos que isso. A maioria desses analgésicos que são prescritos como água por aí são capazes de matar alguém -- em doses não muito maiores do que as consumidas normalmente. E você não mata ninguém com maconha.
G1 - Maconha, então, não faz mal?
Piomelli - Para o cérebro? Não. Para o cérebro de um adulto. Vamos sair por aí permitindo que nossas crianças e adolescentes fumem? Não. O cérebro de um adolescente ainda está em formação. Você diz isso para eles e eles não entendem, mas o fato é que no cérebro de alguém nessa idade ainda falta um monte de coisas. O sistema que é acionado em comportamentos de vício, por exemplo, não está pronto antes da idade adulta. Fumar maconha nessa idade pode fazer um dano enorme. Qual a extensão desse dano? Não sei. As pesquisas ainda não conseguiram definir. Mas, pelo princípio da precaução, adolescentes deveriam passar bem longe disso.
Agora, para um adulto, é outra questão. Por enquanto, não temos evidência de nenhum estrago que seja feito pela maconha no cérebro. Mas fumar maconha, como fumar qualquer cigarro, aumenta o risco de câncer de pulmão, de câncer de boca, entre vários outros. Isso não faz bem e uma pessoa sensata evitaria.
A maconha deveria ser liberada? Isso é uma decisão que cabe à sociedade tomar. Nós, cientistas, só fornecemos os fatos.
G1- Na sua opinião, o que podemos esperar do futuro das pesquisas com maconha?
Piomelli - Eu acho, e defendo isso exaustivamente, que chegou a hora de irmos além da maconha. Se temos o composto e temos como ele age no cérebro, já está na hora de podermos dispensar a maconha. Quando isso acontecer, tudo ficará mais fácil. Quando tivermos um remédio melhor, eficiente, sem efeitos indesejados, que faça todo o bem que a maconha faz sem trazer todo o mal que ela causa, ninguém vai nem mais lembrar que maconha existe.
No passado, o ópio era consumido para curar e aliviar de tudo. Tínhamos milhares de pessoas por aí usando. Hoje, o consumo do ópio caiu bruscamente. Ninguém mais usa. Por quê? Porque avançamos. Porque fomos além do ópio. Desenvolvemos uma série de medicamentos muito melhores, e daí ninguém mais precisava disso. É o que precisa acontecer com a maconha.
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Re: Legalização da maconha
7 mitos sobre a maconha
Redação Super 14 de abril de 2011
por João R. e Natália Eiras
COLABORAÇÃO PARA A SUPERINTERESSANTE
Mesmo a pessoa mais conservadora conhece as cinco pontas da folha de maconha. A planta, que dá origem a uma das drogas mais consumidas no mundo, virou até símbolo pop, sendo estampada em camisetas, brincos, colares e outros acessórios. Tanta popularidade, no entanto, não impede que a maconha continue sendo uma das drogas mais controversas. São tantos argumentos contra e a favor da liberação da cannabis para o uso medicinal e, até mesmo, para o uso pessoal, que foram criados alguns mitos sobre a verdinha. Mas antes de você se estresse sobre o assunto, desvendamos 7 mitos sobre o cigarro mais famoso do mundo:
A maconha vicia
O vício na maconha é uma questão bastante relativa até mesmo para os cientistas. Segundo o biomédico Renato Filev, pesquisador do Núcleo de Neurobiologia e Transtornos Psiquiátricos da USP, o vício na cannabis, de fato, não existe, mas sim um hábito de fumá-la. O consumo de erva com frequência pode ser considerado vício, porém, não há relatos clínicos de casos de abstinência”. Também não há relatos de tolerância (quando a droga não faz mais efeito) à cannabis, um dos sintomas do vício. O fato do conceito de dependência ter ganhado outras facetas também dificulta dizer se há o vício. “Há diferentes níveis de dependência. O vício na maconha, entretanto, é social e individualmente menos danoso do que os de outras drogas e mais fácil de ser enfrentado, ainda que acarrete grande sofrimento, como qualquer transtorno mental grave”, diz o antropólogo Maurício Fiore. Ou seja, você pode não se tornar quimicamente dependente da maconha, mas mentalmente.
A maconha causa danos cerebrais
O uso excessivo de maconha pode caudar danos cerebrais sutis a longo prazo, mas não deixar a pessoa completamente demente. Este mito aparece na história desde o século 19, quando os ingleses acreditavam que o bhang, bebida à base de maconha bastante comum na região da Índia, causada demência. Hoje, depois de anos de pesquisas, sabemos que a cannabis não faz mal, desde que usada moderadamente. Experiências que compararam pessoas que não fumavam maconha com usuários assíduos, que consumiam cinco baseados por dia há mais de 15 anos, mostraram diferenças sutis nos resultados de memória e atenção. A mesma pesquisa mostrou que o uso excessivo e diário de álcool causa mais sequelas do que a cannabis.
Maconha x Cigarro: males
Não há provas da relação direta entre fumar maconha e câncer de pulmão, traqueia ou outros associados ao uso do cigarro. Nem por isso, o baseado está livre de seus males. “O fato de ser inalada normalmente sob a forma de fumaça resultante da queima da erva enrolada num papel acarreta consequências tão ou mais negativas que as do tabaco”, diz o antropólogo Fiore. Outra preocupação é que os resultados do uso prolongado da droga ainda são incertos.“A ilegalidade da maconha é um enorme obstáculo para a pesquisa sobre consequências do seu consumo e para a disseminação de informações aos seus consumidores”, completa Fiore. Mas já sabe-se que o usuário eventual não precisa se preocupar com um aumento grande do risco de câncer. Porém, aquele que fuma mais de um baseado por dia há mais de 15 anos deve pensar em parar.
A maconha é só o começo
Grande parte de viciados em drogas pesadas foi, no passado, usuário de maconha, mas nem todos ficam viciados em drogas pesadas. Esta é a melhor maneira de explicar o fenômeno que deu à cannabis a fama de que é uma porta de entrada para o consumo de drogas como o crack e a heroína. “Uma parcela muito pequena de usuários de maconha migram para outras drogas”, diz o biomédico Filev. A maior e única ligação entre a maconha e o crack, por exemplo, é que ambos são ilegais e são vendidos no mesmo lugar. Segundo o antropólogo Mauricio Fiore, o que faz um usuário de maconha ter acesso a drogas mais pesadas é o simples e puramente fácil acesso a elas, por estarem na “mesma prateleira do supermercado”.
A maconha é mais forte hoje do que era no passado
As novas técnicas de cultivo da cannabis e a popularização do skunk, maconha hidropônica, são os culpados pelo surgimento deste mito. A sociedade civil acusa que o uso de tipos híbridos no cultivo da maconha faz com que a planta tenha maior quantidade de resina e de princípios ativos, o que a deixaria mais “forte”. De fato, a “potência” da maconha depende da “safra” da cannabis e dos cuidados do cultivador, mas essa turbinada independe se a planta é hidropônica ou não. “Planta geneticamente alterada não significa maior potência e nem muito menos que os usuários estejam consumindo maconha de forma mais arriscada ou perigosa”, diz o antropólogo Fiore.
Maconha não tem valor medicinal
A maconha pode (ainda) não curar, mas ajuda a aliviar os incômodos do tratamento de transtornos mentais e de portadores do HIV, estimulando o apetite dos pacientes. O primeiro relato médico do uso medicinal da cannabis foi há 5 mil anos, em um herbário chinês, onde a planta era indicada para combater males como a asma, doenças do aparelho reprodutor feminino, insônia e constipação intestinal. No ocidente, quem inaugurou o uso “sério” da droga foi o professor Raphael Mechoulam, da Universidade Hebraica de Jerusalém. Atualmente, os medicamentos com base na maconha estão sendo usados em pacientes de Aids, câncer e esclerose múltipla. “Estão sendo feitos os componentes da Cannabis em comprimidos e spray”, conta o biomédico Filev. “A droga, então, poderá ser usada nos tratamentos de transtornos como ansiedade, depressão, psicose, esquizofrenia e doenças neurodegenerativas”.
Na Holanda vale tudo!
Se você acha que, assim que descer em Amsterdã, encontrará pessoas por todos os cantos fumando os seus cigarros de maconha, você está completamente enganado. Ao contrário do que achamos, a Holanda não liberou a Cannabis, mas adotou uma política de tolerância às drogas. Você não encontrará, por exemplo, gente fumando maconha nas escolas e nos transportes públicos, lugares onde o consumo é proibido. Os usuários só podem acender os seus baseados em parques, bares e ao ar livre. Você também não poderá comprar a Cannabis em qualquer lugar, já que apenas casas especiais, os Coffee Shops, podem vendê-la. Além disso, uma pessoa pode comprar, no máximo, 5 gramas de maconha (sendo que os Coffee Shop podem ter no máximo 500 gramas da droga), para evitar o consumo excessivo e o tráfico de drogas. A legislação proíbe, ainda, a publicidade da cannabis e a venda da erva a menores de 18 anos.
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Re: Legalização da maconha
Perigos da maconha em estudos médicos
Usuários de maconha podem ter mais chances de sofrer problemas como derrames. A indicação é de um novo estudo feito na Espanha e publicado no Journal of Neurology, Neurosurgery, and Psychiatry. O aumento no risco de derrame foi verificado em estudos anteriores para jovens usuários de drogas como heroína, cocaína ou anfetaminas, mas a literatura sobre a relação entre acidente vascular cerebral e maconha é muito escassa. Segundo os autores do estudo, do Serviço de Neurologia do Hospital de Galdacano, mudanças de comportamento e o aumento no risco de esquizofrenia, associados com o uso freqüente da maconha, são conhecidos, mas pouco se sabe sobre seus efeitos cardiovasculares. Apesar de o número de casos de acidentes vasculares cerebrais confirmados como associados ao uso da droga ser pequeno - 15 nos Estados Unidos -, os pesquisadores afirmam que os riscos não devem ser menosprezados. “A maconha não é uma droga segura como muitos acreditam. Novos estudos são necessários para esclarecer o papel da Cannabis como um fator de risco de derrames”, dizem os autores do estudo.
Usuários de maconha podem ter mais chances de sofrer problemas como derrames. A indicação é de um novo estudo feito na Espanha e publicado no Journal of Neurology, Neurosurgery, and Psychiatry. O aumento no risco de derrame foi verificado em estudos anteriores para jovens usuários de drogas como heroína, cocaína ou anfetaminas, mas a literatura sobre a relação entre acidente vascular cerebral e maconha é muito escassa. Segundo os autores do estudo, do Serviço de Neurologia do Hospital de Galdacano, mudanças de comportamento e o aumento no risco de esquizofrenia, associados com o uso freqüente da maconha, são conhecidos, mas pouco se sabe sobre seus efeitos cardiovasculares. Apesar de o número de casos de acidentes vasculares cerebrais confirmados como associados ao uso da droga ser pequeno - 15 nos Estados Unidos -, os pesquisadores afirmam que os riscos não devem ser menosprezados. “A maconha não é uma droga segura como muitos acreditam. Novos estudos são necessários para esclarecer o papel da Cannabis como um fator de risco de derrames”, dizem os autores do estudo.
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Re: Legalização da maconha
Com a palavra o mago da maconha
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Re: Legalização da maconha
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Re: Legalização da maconha
Prestem atenção nos 0:50 até 1:00 o que a senhora diz.
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Re: Legalização da maconha
E aqui a dona maria maconheira completa
A maconha abre a mente. Para essa dona o que ela esta falando é uma tese de doutorado.
A maconha abre a mente. Para essa dona o que ela esta falando é uma tese de doutorado.
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Re: Legalização da maconha
Aqui outro delirio da dona maconheira
Agora eu pergunto. Quem quer uma essoa dessa perto de seu filho?
Agora eu pergunto. Quem quer uma essoa dessa perto de seu filho?
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Re: Legalização da maconha
Guerra, os vídeos da "Pantera" são teatrais. E o da "queimada" também não é verdadeiro.
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Re: Legalização da maconha
Ah, tá! E o mago da maconha tb é ator.
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Re: Legalização da maconha
A propaganda é lixada...Contra argumentos técnicos usa-se palhaçada...
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
Re: Legalização da maconha
Vocês já devem ter tomado glicose ou ter levado um amigo tomar. A maconha nunca te deixaria igual a um bêbado. Você já viu um maconheiro que tenha tomado ou precisa-se tomar sossega leão? Sou totalmente a favor da proibição do álcool, do cigarro ou qualquer coisa que não seja benéfico socialmente. É uma puta de uma hipocrisia demonizar a maconha e vender pinga na padaria. Se é pra moralizar as coisas então que se proíba tudo.
Por enquanto a lógica indica ser mais fácil liberar a maconha que proibir o álcool(ainda não vi movimento nesse sentido).
Por enquanto a lógica indica ser mais fácil liberar a maconha que proibir o álcool(ainda não vi movimento nesse sentido).
- Bolovo
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Re: Legalização da maconha
O Tapa na Pantera é um vídeo de ficção com Maria Alice Vergueiro, dirigido por Esmir Filho, Mariana Bastos e Rafael Gomes.Guerra escreveu:Ah, tá! E o mago da maconha tb é ator.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tapa_na_Pantera
A atriz: http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Alice_Vergueiro
Quanto o mago da maconha, bem, acho que vc não conhece o Sem Meias Palavras, grande programa huahahuahua
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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