Mundo Árabe em Ebulição

[marcelo l.]

Já o NYT tem outra visão...

http://www.nytimes.com/2011/06/25/world ... .html?_r=2

ROGEBAN, Libya — Having consolidated control over almost all of Libya’s western mountains, rebel leaders here say they are now pursuing a two-pronged strategy to bring down the government of Col. Muammar el-Qaddafi: starving it of resources while covertly arming a growing guerrilla force within Tripoli itself.

Though the rebels consolidated their hold on most of the Nafusa mountains only about two weeks ago, officials from the opposition stronghold of Benghazi and the operatives from the underground network in Tripoli were all here on Friday night discussing strategies already under way. The mountain rebels showed a reporter an oil pipeline they had recently cut off to Colonel Qaddafi’s last working refinery, in Zawiya.

Now rebels have their sights on Gharyan, a city of about 85,000 that is the last Nafusa mountain town under Colonel Qaddafi’s control. It is widely known as a hotbed of opposition to Colonel Qaddafi and rose up swiftly at the start of the uprising, and if the rebels can take it within the next three weeks, as they hope to do, they will block a crucial supply route from Algeria and the south.

Meanwhile, the rebels say, they have been appealing with increasing success to the Tunisian government to choke off the supply of fuel coming through the Qaddafi-controlled coastal border crossing at Ras Jedir. “It is very painful for the people of Tripoli but unfortunately we need to do that,” said Anwar Fekini, a French-Libyan lawyer and rebel organizer who recently visited Tunis to help press the case, following a visit for the same purpose by the leader of the rebel’s National Transitional Council, Mustafa el-Jalil.

In an interview, a leader of the rebel underground visiting here in the mountains said that the rebels had been smuggling in a growing number of guns as well as C4 plastic explosives, while borrowing a tactic from their mountain allies by making their own crude (and often unsafe) handguns.

In addition to nightly attacks on Qaddafi checkpoints around the capital, he said, the rebels have been plotting more ambitious actions, including an aborted plan to assault the Rixos Hotel in the hope of capturing Colonel Qaddafi’s influential son, Saif al-Islam Qaddafi, who keeps a suite there. That plan was called off in part because of the risk it posed to foreign journalists, who are housed in the hotel.

Already, the rebels say, they are in contact with apolitical or disaffected officials in the Tripoli police force, the Interior Ministry and other government departments to make plans to secure the city in the days after a potential ouster of Colonel Qaddafi. “In every ministry of the government we have people who will be going to their offices in the days after Qaddafi falls, so the government will not collapse,” Mr. Fekini said.

Many of the intellectuals and professionals involved in leading the revolt, he said, were worried about the possibility of mobs seeking revenge on anyone implicated in the Qaddafi government — a prospect that he acknowledged may be helping to hold the Libyan leader’s loyalists together. “We don’t want revenge, but it is the problem of popular justice,” he said.

cont

[marcelo l.]

Wall Street Journal bem otimista.

http://online.wsj.com/article/SB1000142 ... 42410.html

WASHINGTON-Nova inteligência dos EUA mostra o coronel Muamar Kadafi é "considerando seriamente" fugindo Tripoli para um local mais seguro fora da capital, de acordo com autoridades dos EUA, aumentando a perspectiva de que mantenha o líder líbio no poder é cada vez mais frágil.

A inteligência representa um líder líbio, que "não se sente mais seguro" em Tripoli por causa da intensificação dos ataques por aviões norte-Organização do Tratado do Atlântico e por ganhos no campo de batalha por forças rebeldes, de acordo com um alto oficial dos EUA de segurança nacional informados sobre a recente relata que a comunidade de inteligência tem compartilhado com a Casa Branca e outras agências.

O tempo atrás de qualquer possível mudança não é conhecida ...

[FOXTROT]

Novos tempos!
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terra.com.br

Justiça egípcia mantém prisão de suposto espião israelense
25 de junho de 2011

A justiça egípcia decidiu neste sábado prolongar por mais 15 dias a prisão preventiva de um israelense suspeito de ser um espião de Israel, indicaram fontes judiciais.

Ilan Grapel, detido em 12 de junho em um hotel do Cairo, permanece preso para que seja mantida "a investigação", indicaram as fontes. Ele deveria ser liberado, a princípio, no dia 27 de junho, segunda-feira.

A imprensa estatal egípcia indicou no momento da detenção que Grapel, que também possui nacionalidade americana, era um "oficial do Mossad", serviço de inteligência israelense.

[P44]

Câmara dos Representantes "chumba" guerra na Líbia
publicado 11:14 25 junho '11


Câmara dos Representantes chumba guerra na Líbia

A Câmara dos Representantes recusou ontem pela expressiva maioria de 295 votos contra 123 uma resolução autorizando a guerra na Líbia. Embora a resolução fosse proposta pelo democrata John Kerry e pelo republicano John McCain, ela acabou afinal por congregar votos contra de ambos os partidos: das fileiras democratas, 70 parlamentares votaram contra a
a Administração Obama..

A guerra contra a Líbia era suposta durar muito menos tempo, mas já vai muito mais longa que a invasão do Iraque ou do Afeganistão, desde o primeiro dia até à tomada de Bagdad ou Cabul: três meses de bombardeamentos ininterruptos. Ela nunca tinha ido a votos na Câmara dos Representantes, porque a Administração argumentara que não se tratava verdadeiramente de uma guerra dos Estados Unidos, e sim de uma guerra da NATO com limitado apoio norte-americano.

A sua duração, inesperadamente longa, e a escalada de meios que ela tem mobilizado, tornaram insustentável esta argumentação, exacerbaram a irritação dos congressistas e conduziram em linha recta à desastrosa votação de ontem à noite.

É certo que a votação não trava a guerra, tal como uma idêntica não a travara em 1999, quando o presidente William Clinton se encontrava em plena ofensiva militar contra a Sérvia. E o sentido de voto do Senado será, com forte probabilidade, oposto.

Mas, no contexto das complicadas negociações em curso sobre o défice orçamental, a votação constitui mais uma acha para a fogueira e, para Barack Obama, uma dificuldade adicional que o presidente de bom grado dispensaria. Os republicanos têm vindo ultimamente a adoptar tons isolacionistas nos debates parlamentares e esses vêem-se ainda reforçados pela crítica que lhe merece o gasto de 700 milhões de dólares nesta guerra não autorizada.

A derrota da Administração torna-se ainda mais pesada se se atende à bateria de argumentos usados nomeadamente pela secretária de Estado da politica externa, Hillary Clinton. Esta foi ao ponto de se reunir com figuras proeminentes da Câmara dos Representantes, pouco antes da votação, para ficar a milímetros de acusar os seus interlocutores de alta traição: "Aqui, a questão de fundo é a de saber de que lado estão. Estão do lado de Kadhafi ou do lado das aspirações do povo líbio e da coligação internacional que foi criada para apoiá-las?"

A pressão de Clinton de nada serviu e, após a votação, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, teve de afirmar, segundo citação da Agência France Press: "Estamos decepcionados por esta votação, pensamos que não seria o momento de enviar uma tal mensagem confusa". E acrescentou: "O destino do coronel Kadhafi está decidido, Não é o momento de afrouxar".

Kadhafi, por seu lado, que há semanas via desenhar-se esta pesada derrota política de Obama, não deixara escapar a oportunidade para saudar antecipadamente os parlamentares críticos da politica de guerra. Assim, ele felicitara-se já há duas semanas pela "atitude sábia (...) de discutir estes problemas", tal como interpreta a posição da maioria que derrotou Obama na votação.

Algumas críticas que acompanharam o voto contra foram invulgarmente duras. O congressista democrata Dennis Kucinich interrogou-se: "Não temos já guerras que cheguem entre as mãos?" Um outro democrata, Jerrold Nader, exclamou: "O presidente comporta-se como um monarca absoluto e nós temos imediatamente de pôr fim a isso se não queremos tornar-nos um império em vez de uma república". A republicana Ileana Ros-Lehtinen, presidente da comissão dos Negócios Estrangeiros, afirmou, por seu lado, que a câmara não podia dar a sua "bênção" a "um envolvimento militar sem fim à vista e com objectivos vagamente definidos".

http://tv2.rtp.pt/noticias/index.php?t= ... ual=3&tm=7

[marcelo l.]

DEFECTED: 153 military officers and troops in full combat gear surrendered to the army of Tunisia today

[Túlio]

Tropas de onde? Líbia?

[marcelo l.]

Tropas de onde? Líbia?

1 - Gaddafi. São duas levas, uma ontem e uma hoje...A uns três dias tinha-se a informação que o (novo) comandante de Guaryan tinha fugido para a Tunisia, agora parte tropa. Essas notícias saem da imprensa oficial tunisiana...



2 - Por sinal, vai um link muito profissional, quem precisar encontrar vídeos, musicas.

http://feb17.info/videos/

[Túlio]

Valews pelo esclarecimento e pelo link, cupincha! Mas acho que cento e poucos desertores não querem dizer muito...

[marcelo l.]

Valews pelo esclarecimento e pelo link, cupincha! Mas acho que cento e poucos desertores não querem dizer muito...

Os números da Libia não são tão altos assim as grandes ofensivas hoje não tem mais de 3.000 homens na frente.., além disso um ataque normal hoje de tropas nas montanhas nafusa são 120 homens + pickups + 4 tanques + 4 a 5 grads pelo que já entendi. E coloca que nessas deserções tem um coronel que comandava Guaryan (ainda não confirmado).

É muita coisa para um conflito como o da Líbia que não tem grandes choques de tropas até aqui. Por isso, são considerados números altos Túlio.

E espera-se para próximos dias alguma notícia concreta das negociações entre Gaddafi e FFs.

Abs

[Túlio]

Pelo menos ALGUÉM está à minha ESQUERDA...ehahehahehaheh

[FoxTroop]

Pois..... as tais negociações que as viúvas do Bilas juravam as pés juntos não estarem a decorrer, mesmo depois do enviado russo as ter confirmado

[Clermont]

A Câmara dos Representantes recusou ontem pela expressiva maioria de 295 votos contra 123 uma resolução autorizando a guerra na Líbia. Embora a resolução fosse proposta pelo democrata John Kerry e pelo republicano John McCain, ela acabou afinal por congregar votos contra de ambos os partidos: das fileiras democratas, 70 parlamentares votaram contra (...)

Quando este Kerry foi derrotado por Bush Júnior, muita gente, no mundo todo, lamentou amargamente.

Se ele tivesse vencido, será que as políticas americanas teriam sido, minimamente diferentes do que foram no segundo mandato de Bush Baby?

Acho que não...

[soultrain]

A Câmara dos Representantes recusou ontem pela expressiva maioria de 295 votos contra 123 uma resolução autorizando a guerra na Líbia. Embora a resolução fosse proposta pelo democrata John Kerry e pelo republicano John McCain, ela acabou afinal por congregar votos contra de ambos os partidos: das fileiras democratas, 70 parlamentares votaram contra (...)

Quando este Kerry foi derrotado por Bush Júnior, muita gente, no mundo todo, lamentou amargamente.

Se ele tivesse vencido, será que as políticas americanas teriam sido, minimamente diferentes do que foram no segundo mandato de Bush Baby?

Acho que não...

Acho que sim, apesar dos lobbys e das condições serem parecidas, é um homem inteligente e com princípios, não é difícil superar GWB é verdade.

Caso não se recordem o GWB, virou as costas ao trabalho e foi "governar" no seu rancho durante uma grande parte anterior ao 911.

Desculpem os fãs e tentativas de manipular a história, mas é só pesquisar na internet e tem muito "entretenimento" na 1ª pessoa.

O GWB foi o pior presidente de um país ocidental da história que conheço, pode ter havido pior, mas desconheço.

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[marcelo l.]

Diferente seria, Bush além de não acabar com a guerra no Afeganistão e começar outra com o Iraque, diminuiu os impostos dos ricos como se isso gerasse riqueza para a indústria nacional, e além aumentou a dívida por que se achava que estava muito baixa, além de superfaturamento com terceirizados parecido com o Brasil, um trailer que nos EUA custa U$ 25.000,00 foi vendido para tio Sam por 100.000,00 já que a guerra não tem controle.

Mas, uma coisa seria igual afinal deus criou a guerra para os americanos conhecerem geografia.

Abs

[soultrain]

Presenciei de perto, o Afeganistão era invadido independente de quem fosse o presidente. Já o Iraque, toda a gente sabe o que se passou.

Agora o 911 poderia ter sido evitado, com contra terrorismo, ou com a retirada das tropas Americanas da Arábia Saudita, como fizeram logo a seguir.

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