Crise Econômica Mundial

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soultrain
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Re: Crise Econômica Mundial

#2656 Mensagem por soultrain » Qua Jun 15, 2011 7:31 pm

Isso não é assim tão simples, é uma teia de interesses que não é tão elástica assim. Os EUA dependem imensamente do mercado externo, seja em produtos manufacturados, seja em matéria prima a pouca que têm é altamente subsidiada. Com um dólar muito fraco, o custo das importações vai para a estratosfera.

A única maneira de fazer isso, é baixar brutalmente o consumo, ou seja, cortar, cortar e baixar o nível de vida.

Por alguma coisa sempre que o dólar cai em relação ao Euro, o petróleo aumenta de preço em dólares.

[[]]'s





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
PRick

Re: Crise Econômica Mundial

#2657 Mensagem por PRick » Qua Jun 15, 2011 8:27 pm

cb_lima escreveu:
Bourne escreveu:Não vai acontecer nada de imediato. A estratégia de crescimento dos asiáticos e tantos outros depende que os EUA comprem. Por isso, que mantém montanhas de dólares estocados e recompram ativos norte-americanos. Isso não muda de um dia para outro. É um processo, mas vai demorar décadas e o ajuste pode ser bem mais suave do que as previsões catastrofistas pregam. Um novo mundo surgindo e sem apocalipse. O que pode acontecer no curto prazo é desvalorizar ainda mais o dólar e os países que tem moeda forte e não atrelada ao dólar sofrerem ainda mais, especialmente UE. Dentro da UE os periféricos.
:wink:

Concordo.

Quem pode não quer os EUA saindo de cena e deixando de ser o ponto de referência. Poder menor... sem dúvida, mas tipo o 'fim do império americano'... acho que não.

[]s
CB_Lima
Sem dúvida, a tendência é a contínua desvalorização do Dólar, com o empobrecimento relativo da sociedade dos EUA. Isso vai pressionar as outras moedas conversíveis.

[]´s




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Re: Crise Econômica Mundial

#2658 Mensagem por akivrx78 » Qui Jun 16, 2011 12:30 am

Asiáticos compram 45% em leilão para ajudar Portugal

País recebe cinco mil milhões de euros já na próxima quarta-feira

PorRedacção VC
2011-06-15 16:53


Portugal vai receber cinco mil milhões de euros do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) para a semana, no dia 22 de Junho. O fundo europeu conseguiu reunir esta quantia na sequência de uma emissão de Obrigações do Tesouro a 10 anos realizada esta quarta-feira, destinada precisamente a financiar o país, no âmbito do plano de resgate acordado com a troika.

Na corrida deste leilão, participaram sobretudo investidores asiáticos que compraram 45% dos milhões que estavam em jogo. Aliás, sozinho, o Ministério das Finanças do Japão comprou 1,1 mil milhões de euros da emissão.

Do lado europeu ficaram 30% sem contar com o Reino Unido que, sozinho, adquiriu 25% dos 5 mil milhões de euros que foram colocados no mercado. Na anterior emissão, tinha comprado apenas 11%.

O Fundo Europeu pode vir a efectuar leilões de Obrigações do Tesouro a 12 anos, mas isso é algo que não está agora nos planos do FEEF, segundo a Reuters.

Na emissão de hoje, a procura superou largamente a oferta disponível, com cerca de 100 investidores a apresentarem ordens de compra de 8 mil milhões de euros. «A procura dos investidores veio de todo o mundo e de todos os géneros de investidores. Tal como era esperado, a procura foi particularmente forte por parte da Ásia, com o Ministério das Finanças do Japão a comprar 1,1 mil milhões de euros», lê-se no comunicado emitido pelo FEEF, citado pela Lusa.

Ainda assim, ficou muito aquém dos 45 mil milhões que a emissão do mesmo género realizada em Janeiro para financiar o resgate de Portugal, no valor de 78 mil milhões de euros, conseguiu atrair.

O montante que será entregue a Portugal e os juros que serão cobrados só serão conhecidos mais tarde. Na emissão de hoje, o spread aumentou 17 pontos base e a taxa de juro fixou-se nos 3,49%.

O FEEF vai realizar um novo leilão destinado a financiar Portugal até meados de Julho. O país tinha solicitado 3,6 mil milhões de euros ao fundo europeu de resgate, mas a emissão de 5 mil milhões foi uma dar uma almofada à entidade que lhe permite ostentar o rating AAA.

Entretanto, o Estado português voltou hoje aos mercados para tentar vender dívida de curto prazo. Prova superada, já que foram colocados mil milhões de euros e os juros cobrados pelos investidores até desceram.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/mer ... -1727.html




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Re: Crise Econômica Mundial

#2659 Mensagem por akivrx78 » Qui Jun 16, 2011 1:37 am

15/06/2011 - 17h30
Petróleo despenca diante de aprofundamento da crise grega


SÃO PAULO - O barril de petróleo com vencimento em julho fechou o dia abaixo de US$ 95 em Nova York, o que não acontecia desde fevereiro. O mercado esteve atento às dificuldades gregas para lidar com a crise em sua dívida, em um dia de agravamento dos protestos no país.

O contrato do WTI com vencimento em julho teve queda de US$ 4,56, para fechar em US$ 94,81. O ativo para agosto perdeu US$ 4,60, para US$ 95,26.

Em Londres, o Brent para julho caiu US$ 3,06 e encerrou o dia a US$ 117,10; o vencimento de agosto recuou US$ 6,34, para US$ 113,01.

O governo grego fracassou hoje na tentativa de formar um governo de coalizão com os partidos de oposição. Parte do noticiário internacional reportou que o primeiro-ministro chegou a oferecer sua renúncia em troca de um acordo.
O centro da capital Atenas, onde fica o Parlamento grego, foi palco de fortes protestos, em que bombas de gás lacrimogêneo foram atiradas contra os cerca de 25 mil manifestantes. A oposição não aceita um novo pacote de austeridade, apontado como necessário para que o país continue recebendo ajuda financeira internacional e evite um calote em suas dívidas.

O impacto sobre o petróleo deu-se principalmente via dólar. As dúvidas sobre a crise grega fizeram a moeda americana ter forte alta com relação ao euro e o petróleo tornou-se menos atraente aos investidores.
O recrudescimento da crise grega foi capaz de apagar os efeitos da intensa queda nos estoques de petróleo dos EUA, que chegaram a levar a uma alta do barril no começo do dia.

O Departamento de Energia dos EUA divulgou uma queda de 3,4 milhões de barris nos estoques de petróleo cru entre a semana retrasada e a passada. A Platts, consultoria que acompanha o mercado da commodity, esperava queda muito inferior, de 1,9 milhões de barris. Em geral, a redução nos estoques é interpretada como um sinal de forte demanda, o que se reflete na queda do preço do petróleo.

(Luciana Seabra | Valor, com agências internacionais)
http://economia.uol.com.br/ultimas-noti ... grega.jhtm




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Re: Crise Econômica Mundial

#2660 Mensagem por manuel.liste » Qui Jun 16, 2011 5:28 am

Bourne escreveu:Não vai acontecer nada de imediato. A estratégia de crescimento dos asiáticos e tantos outros depende que os EUA comprem. Por isso, que mantém montanhas de dólares estocados e recompram ativos norte-americanos. Isso não muda de um dia para outro. É um processo, mas vai demorar décadas e o ajuste pode ser bem mais suave do que as previsões catastrofistas pregam. Um novo mundo surgindo e sem apocalipse. O que pode acontecer no curto prazo é desvalorizar ainda mais o dólar e os países que tem moeda forte e não atrelada ao dólar sofrerem ainda mais, especialmente UE. Dentro da UE os periféricos.
El Real ya es también una moneda fuerte y no vinculada al dólar :twisted:




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Re: Crise Econômica Mundial

#2661 Mensagem por manuel.liste » Qui Jun 16, 2011 5:46 am

Este verano no habrá nada extraordinario, excepto quizá una probable caida del precio de las commodities (petróleo etc). Para el año 2012 quién sabe, puede que una crisis en China :roll:




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Re: Crise Econômica Mundial

#2662 Mensagem por manuel.liste » Qui Jun 16, 2011 6:19 am

http://www.consensodelmercado.es/index. ... bueno-bofa

“Un dólar débil es bueno” (BofA)




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Re: Crise Econômica Mundial

#2663 Mensagem por P44 » Qui Jun 16, 2011 6:22 am

soultrain escreveu:
Compreendeste mal, a mensagem é: Escusam de atacar esses países, eles têm pouco impacto no Euro.

Achas? Eu continuo a achar que é "Podem continuar a atacar esses países á vontade, que o Euro aguenta-se"

copo meio cheio/meio vazio :|




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Re: Crise Econômica Mundial

#2664 Mensagem por manuel.liste » Qui Jun 16, 2011 7:48 am

El barco griego se hunde entre manifestaciones callejeras y la incapacidad de su gobierno para impulsar reformas. Afortunadamente, Portugal es distinto :D

http://www.libremercado.com/2011-06-16/ ... 276426840/

Grecia se debate entre la quiebra "selectiva" y la salida del euro




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Re: Crise Econômica Mundial

#2665 Mensagem por Slotrop » Qui Jun 16, 2011 11:37 am

delmar escreveu:
Slotrop escreveu:Até agosto teremos acontecimentos historicos na economia mundial e grande parte da população está na ignorancia total, muitos a minha volta nem imaginam o que se passa com os Eua, continuam achando o país mais seguro e maravilhoso do mundo.
Que ótima midia informativa que nós temos(o mundo em geral tem).
Então é assim: "Em agosto chegará, mas de agosto não passará". :roll: Vou guardar mais esta previsão catastrófica para conferir logo ali, em agosto. :lol:

Veremos.




O Troll é sutil na busca por alimento.
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Re: Crise Econômica Mundial

#2666 Mensagem por Slotrop » Qui Jun 16, 2011 11:42 am

Vamos ver como os mercados de capitais se comportam até agosto, esses não costumam ser muito racionais e organizados, ao menor sinal de problemas graves é salve-se quem poder. Em 2008 foi aquele pandemonio nas bolsas mundiais, vamos ver se isso não se repete, até de forma pior.

Nesse momento eu não deixaria nenhum investimento em ações, a Bovespa só vem perdendo valor esse ano, esse movimento pode bem ser de investidores institucionais que normalmente tem mais informações, eles sempre vão saindo de fininho.




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Re: Crise Econômica Mundial

#2667 Mensagem por akivrx78 » Sex Jun 17, 2011 12:39 am

16 de Junho de 2011 - 20h02
Investimentos dos EUA na China recuam 24%

Os investimentos das multinacionais estadunidenses na China caíram 24% nos primeiros cinco meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira pela agência China Daily.
O valor destinado ao país asiático pelas empresas dos EUA foi de US$ 1.290 milhões no período. Dados do Ministério do Comércio chinês também indicam que o número de empresas norte-americanas estabelecidas na China caiu 3,7%.

Causas

O fato é explicado por mais de um fator, sobressaindo a própria crise econômica e a queda do dólar, inclusive em relação ao yuan, que registra uma valorização de 5% desde o ano passado, quando Pequim decidiu flexibilizar a política cambial e permitir a flutuação da moeda chinesa com base numa cesta de moedas estrangeiras (composta pelo dólar, euro, libra esterlina, iene e won).

A depreciação torna a moeda chinesa mais cara e, por consequência, a exportação de capitais menos atraente. “O investimento dos EUA pode cair ainda mais no segundo semestre”, disse Shen Guobing, professor de economia da Universidade Furdan, em Xangai.

Outro fator que contribuiu para a queda dos investimentos americanos na China foi a mudança da política econômica promovida por Obama, que está estimulando a produção da indústria local em detrimento da exportação de capitais. Também o aumento relativo do valor da força de trabalho e de outros custos industriais no país foi apontado como motivo para o arrefecimento dos investimentos externos provenientes dos EUA.

Contraste

Em contraste com este comportamento, os investimentos chineses nos Estados Unidos continuem em alta. As empresas chineses aplicaram mais de US$ 5 bilhões na economia norte-americana em 2010 e estão presentes atualmente em pelo menos 35 estados do país.

A exportação de capitais da União Europeia para a China também subiu 9% nos primeiros cinco meses deste ano, elevando-se a US$ 2,93 bilhões. A região da Ásia-Pacífico registrou um crescimento maior, de 29,3%, para US$ 41,24 bilhões.

Fonte: China Daily
http://www.vermelho.org.br/noticia.php? ... cia=156688




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Re: Crise Econômica Mundial

#2668 Mensagem por Paisano » Sex Jun 17, 2011 12:48 am

Está parecendo que a Grécia está seguindo de vento em popa o mesmo caminho que foi trilhado pela Argentina.

[002] [002] [002] [002] [002]

:shock: :?




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Re: Crise Econômica Mundial

#2669 Mensagem por akivrx78 » Sex Jun 17, 2011 1:25 am

Atualizado em 16/06/2011 às 11:05:07
Obama precisa de acordo para evitar moratória

Os Estados Unidos estão, a rigor, em risco de default (não pagamento da dívida pública. O governo de Barack Obama poderá ser obrigado a declarar moratória no início de agosto se o Congresso não aprovar até lá o aumento do teto da dívida pública e, com isso, permitir que o Tesouro Nacional pague as despesas federais. Embora boa parte dos economistas e analistas políticos considere muito provável um acordo entre a Casa Branca e o Congresso, o risco de fracasso das negociações ainda está presente.

Na melhor das hipóteses, o acordo não será uma panaceia - apenas suavizará, mas não dará uma solução imediata para a grave crise fiscal vivida pelo país. Os EUA têm uma dívida pública de US$ 14,3 trilhões, o equivalente a quase 100% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e ao teto fixado pelo Legislativo. O Escritório de Orçamento do Congresso projeta para este ano um déficit nominal - receitas menos despesas federais, incluídos os pagamento de juros - de US$ 1,480 trilhão ou 8,9% do PIB.

Com um crescimento econômico lento demais (apenas 1,8% no primeiro trimestre deste ano), a taxa de desemprego subindo (9,1% em maio) e a aversão da sociedade a aumentos de impostos, o governo Obama não tem alternativas para aumentar as receitas. A discussão entre a Casa Branca e o Congresso sobre o corte de cerca de US$ 4 trilhões nos gastos públicos nos próximos dez anos, assim como o aumento do teto para a dívida pública, se mostra contaminada pelo início antecipado da campanha presidencial de 2012.

Ambos os temas transformaram-se em queda de braço entre os democratas de Obama e a oposição republicana, mais vulnerável aos ultraconservadores do Tea Party. Obama quer preservar gastos sociais e programas de incentivo aos setores de energia e de infraestrutura. Para os republicanos, é melhor cortá-los. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://www.parana-online.com.br/editori ... +MORATORIA




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Re: Crise Econômica Mundial

#2670 Mensagem por akivrx78 » Sex Jun 17, 2011 1:55 am

FMI aconselha Japão a triplicar imposto sobre consumo
16 de junho de 2011 • 19h18 • atualizado às 19h18

O Japão, país altamente endividado, precisa iniciar em breve um processo gradual de aumento do imposto sobre consumo para 15 por cento a fim de reduzir a dívida pública, afirmou o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira.

"Um aumento gradual no imposto sobre o consumo de 5% para 15% durante vários anos - um nível ainda modesto pelos padrões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico— pode contribuir com cerca de metade do ajuste fiscal necessário para pressionar para baixo a dívida pública nos próximos anos" disse o FMI.

A nota da equipe do FMI requerendo o aumento do imposto reflete recomendações feitas em Tóquio pelo diretor-gerente interino do FMI, John Lipsky, sobre como o Japão pode reduzir uma dívida que já representa o dobro do Produto Interno Bruto de US$ 5 trilhões do país.

A dívida do Japão cresceu à medida que o governo tentou combater anos de estagnação econômica e a crise financeira global. O tsunami que atingiu o país em 11 de março e os custos ainda não avaliados da crise nuclear implicarão em mais restrições aos gastos.

O FMI afirmou que os principais culpados pela explosão da dívida foram "o aumento ininterrupto dos gastos em seguridade social, devido ao envelhecimento da população e ao fraco crescimento econômico que encolheu a base de impostos sobre o PIB" e alertou que ambas as situações permanecem inalteradas.

"Com espaço limitado para reduzir os gastos não relacionados à seguridade social e pressões por gastos devido ao envelhecimento da população, novas medidas relativas à receita precisam ter um papel central em uma estratégia à médio prazo para reduzir os altos níveis de endividamento público do Japão", disse o FMI.

O Fundo afirmou que os formuladores japoneses de políticas devem elevar os impostos sobre o consumo e fazê-lo logo; implementar aumentos graduais; sustentar os aumentos por algum tempo e manter o imposto simples como já é, sem isenções ou brechas.

O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, elegeu como prioridades as políticas para estabilização das finanças públicas e as reformas dos sistemas de impostos e seguridade social quando assumiu o cargo em junho de 2010.

http://noticias.terra.com.br/interna/0, ... 77,00.html




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