Guerra das Malvinas / Falkland
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Re: Guerra das Malvinas
Quem corta capacidades militares tem de cortar, antes, os comprometimentos, como via de regra. Caso contrário, fica-se exposto a situações vexaminosas.
De qualquer modo, seria difícil para os argentinos, caso fossem tomados por outro surto de loucura, conseguirem dominar mil soldados britânicos, dotados de equipamento de primeira classe e com um bocado de experiência operacional obtida no Iraque e Afeganistão, em tempo o bastante para evitar a chegada de reforços da metrópole européia.
De qualquer modo, seria difícil para os argentinos, caso fossem tomados por outro surto de loucura, conseguirem dominar mil soldados britânicos, dotados de equipamento de primeira classe e com um bocado de experiência operacional obtida no Iraque e Afeganistão, em tempo o bastante para evitar a chegada de reforços da metrópole européia.
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Re: Guerra das Malvinas
O silencio sobre os reservatorios de oleo e gas ao redor das ilhas e gritante...
Debater e preciso.
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Santa é a guerra, e sagradas são as armas para aqueles que somente nelas podem confiar.
Tito Lívio.
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Re: Guerra das Malvinas
Os ingleses estão perdendo capacidades muito rápido, mas nessa corrida a Argentina é imbatível. Ninguém cava um buraco mais rápido.O Reino Unido não poderá fazer nada caso a Argentina retome as Falklands
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Carlos Lima
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Re: Guerra das Malvinas
Exatamente...Clermont escreveu:Quem corta capacidades militares tem de cortar, antes, os comprometimentos, como via de regra. Caso contrário, fica-se exposto a situações vexaminosas.
De qualquer modo, seria difícil para os argentinos, caso fossem tomados por outro surto de loucura, conseguirem dominar mil soldados britânicos, dotados de equipamento de primeira classe e com um bocado de experiência operacional obtida no Iraque e Afeganistão, em tempo o bastante para evitar a chegada de reforços da metrópole européia.
E já viram o estado das F Armadas Argentinas??
Uma coisa é estar cortando verbas das suas FAs que possuem equipamento de primeira categoria... outra coisa é está 'abandonando' a sua FArmada com equipmento de 5º Categoria.
A Argentina só consegue algo ali na base do papo. Se for na base da força... coitados.
[]s
CB_Lima
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Re: Guerra das Malvinas
A FAA, está em um estado deplorável até no treinamento dos cadetes. Não dá para pensar em muita coisa, além de uns 6 mirages voando além de 20 A 4AR e 20 Pucarambas.cb_lima escreveu:Exatamente...Clermont escreveu:Quem corta capacidades militares tem de cortar, antes, os comprometimentos, como via de regra. Caso contrário, fica-se exposto a situações vexaminosas.
De qualquer modo, seria difícil para os argentinos, caso fossem tomados por outro surto de loucura, conseguirem dominar mil soldados britânicos, dotados de equipamento de primeira classe e com um bocado de experiência operacional obtida no Iraque e Afeganistão, em tempo o bastante para evitar a chegada de reforços da metrópole européia.
E já viram o estado das F Armadas Argentinas??
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A Argentina só consegue algo ali na base do papo. Se for na base da força... coitados.
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CB_Lima
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
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Re: Guerra das Malvinas
A FAA, está em um estado deplorável até no treinamento dos cadetes. Não dá para pensar em muita coisa, além de uns 6 mirages voando além de 20 A 4AR e 20 Pucarambas.cb_lima escreveu:Exatamente...Clermont escreveu:Quem corta capacidades militares tem de cortar, antes, os comprometimentos, como via de regra. Caso contrário, fica-se exposto a situações vexaminosas.
De qualquer modo, seria difícil para os argentinos, caso fossem tomados por outro surto de loucura, conseguirem dominar mil soldados britânicos, dotados de equipamento de primeira classe e com um bocado de experiência operacional obtida no Iraque e Afeganistão, em tempo o bastante para evitar a chegada de reforços da metrópole européia.
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Re: Guerra das Malvinas
Além dos meios citados Walter, a Argentina tem alguns SE equipado com excocet, se bem que a outrora poderosa Royal Navy não terá vasos para deslocar ao Hemisfério Sul .
Saudações
Saudações
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: Guerra das Malvinas
E para conseguir dialogar em pé de igualdade com a Inglaterra terão que recorrer a compras de prateleira e ainda assim, da Russia ou China, não dá pra querer encarar o Inglaterra com armamento da OTAN...
Imagino a FAA equipada com SU-35, seria uma dor de cabeça monstro para os ingleses... mas a FAA terá sorte se vierem uns FJ-17, aliás muuuuita sorte...
Imagino a FAA equipada com SU-35, seria uma dor de cabeça monstro para os ingleses... mas a FAA terá sorte se vierem uns FJ-17, aliás muuuuita sorte...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- joao fernando
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Re: Guerra das Malvinas
Vamos doar nossos F-5 Br coleration para eles, uai
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
Re: Guerra das Malvinas
16/06/2011 - 10h44
Argentina repudia declaração de Cameron sobre Ilhas Malvinas
BUENOS AIRES, 16 JUN (ANSA) - O governo argentino repudiou a declaração dada ontem pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, sobre a soberania das Ilhas Malvinas, na qual dizia que o território será considerado britânico enquanto quiserem.
"A Argentina rechaça que, mediante as declarações, o governo do Reino Unido, em um lamentável ato de arrogância, se atribua a autoridade de colocar 'fim à história' de disputa de soberania, reconhecida pelas Nações Unidas e ainda pendente de solução", afirmou a Chancelaria argentina, em comunicado.
O governo argentino considerou que "esta postura se soma ao permanente desprezo do governo britânico ao reiterado mandato das Nações Unidas e aos múltiplos chamados da comunidade internacional, pedindo à Argentina e ao Reino Unido para retomar as negociações a fim de alcançar uma solução à disputa de soberania no que diz respeito à Questão Malvinas".
O texto ainda diz que a atitude britânica evidencia a "falta de respeito ao direito internacional que o país vem demonstrando em relação à persistência de uma anacrônica situação colonial que ofende não somente a Argentina mas também a região em seu conjunto".
David Cameron deu a declaração ontem durante uma sessão da Question Time, na qual membros do parlamento interrogam-se sobre questões políticas do país.
Na ocasião, o parlamentar conservador Andrew Rosindell pediu a Cameron que pressione o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para que ele apoie a reivindicação da soberania britânica sobre as Malvinas.
A questão foi levantada uma semana após a Organização dos Estados Americanos (OEA) ter chamado os governos da Argentina e do Reino Unido para negociarem "o quanto antes" o domínio das ilhas.
As Ilhas Malvinas (conhecidas na Inglaterra como Ilhas Falkland), são atualmente um território inglês, pelo qual a Argentina reclama posse desde o século 19. Em 1982, os dois países travaram uma guerra por seu domínio e, apesar da Grã-Bretanha ter saído vitoriosa, a Argentina ainda reclama seus direitos sobre as ilhas.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... vinas.jhtm
Argentina repudia declaração de Cameron sobre Ilhas Malvinas
BUENOS AIRES, 16 JUN (ANSA) - O governo argentino repudiou a declaração dada ontem pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, sobre a soberania das Ilhas Malvinas, na qual dizia que o território será considerado britânico enquanto quiserem.
"A Argentina rechaça que, mediante as declarações, o governo do Reino Unido, em um lamentável ato de arrogância, se atribua a autoridade de colocar 'fim à história' de disputa de soberania, reconhecida pelas Nações Unidas e ainda pendente de solução", afirmou a Chancelaria argentina, em comunicado.
O governo argentino considerou que "esta postura se soma ao permanente desprezo do governo britânico ao reiterado mandato das Nações Unidas e aos múltiplos chamados da comunidade internacional, pedindo à Argentina e ao Reino Unido para retomar as negociações a fim de alcançar uma solução à disputa de soberania no que diz respeito à Questão Malvinas".
O texto ainda diz que a atitude britânica evidencia a "falta de respeito ao direito internacional que o país vem demonstrando em relação à persistência de uma anacrônica situação colonial que ofende não somente a Argentina mas também a região em seu conjunto".
David Cameron deu a declaração ontem durante uma sessão da Question Time, na qual membros do parlamento interrogam-se sobre questões políticas do país.
Na ocasião, o parlamentar conservador Andrew Rosindell pediu a Cameron que pressione o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para que ele apoie a reivindicação da soberania britânica sobre as Malvinas.
A questão foi levantada uma semana após a Organização dos Estados Americanos (OEA) ter chamado os governos da Argentina e do Reino Unido para negociarem "o quanto antes" o domínio das ilhas.
As Ilhas Malvinas (conhecidas na Inglaterra como Ilhas Falkland), são atualmente um território inglês, pelo qual a Argentina reclama posse desde o século 19. Em 1982, os dois países travaram uma guerra por seu domínio e, apesar da Grã-Bretanha ter saído vitoriosa, a Argentina ainda reclama seus direitos sobre as ilhas.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... vinas.jhtm
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Re: Guerra das Malvinas
É o que eu sempre dizia para os meus filhos.: garotos não deixem as oportunidades passarem....
Vai que é tua Argentina....
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Re: Guerra das Malvinas
Eu acho (assim como todo mundo aqui) que a Argentina deveria iniciar o mais rápido possível a recomposição de suas capacidades militares. Creio que o momento econômico já esteja favorável a que pensem nisso já com mais seriedade e perspectivas.
De alguma forma eles podem se apoiar em nós. Nossa indústria conta com soluções muito boas para eles (radares SABER, míssil A-Darter e anti-carro, A-29, bombas guiadas, ASTROS). Se bem que acho que neste momento, se eles fizerem estes investimentos, a China tem chance maior de se consolidar. A nossa chance de ganhar algo com isso seria através de cooperação, programas conjuntos. Desenvolver um míssil, uma peça de artilharia, uma aeronave... algo que seja mais concreto e útil do que a VLEGA Gaucho.
Porém creio que eles deveriam agir, mas sem exacerbação, sem exibição de força fora de hora. Porque tudo o que os militares britânicos mais precisam, neste momento de vacas magras, é de um inimigo externo, coisa que não tem agora com o total esfacelamento militar da Argentina. E é tudo o que os argentinos menos querem também neste momento e no futuro, quando terem ou não de usar sua suposta força.
abraços]
De alguma forma eles podem se apoiar em nós. Nossa indústria conta com soluções muito boas para eles (radares SABER, míssil A-Darter e anti-carro, A-29, bombas guiadas, ASTROS). Se bem que acho que neste momento, se eles fizerem estes investimentos, a China tem chance maior de se consolidar. A nossa chance de ganhar algo com isso seria através de cooperação, programas conjuntos. Desenvolver um míssil, uma peça de artilharia, uma aeronave... algo que seja mais concreto e útil do que a VLEGA Gaucho.
Porém creio que eles deveriam agir, mas sem exacerbação, sem exibição de força fora de hora. Porque tudo o que os militares britânicos mais precisam, neste momento de vacas magras, é de um inimigo externo, coisa que não tem agora com o total esfacelamento militar da Argentina. E é tudo o que os argentinos menos querem também neste momento e no futuro, quando terem ou não de usar sua suposta força.
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amor fati
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Re: Guerra das Malvinas
Sei não cara... eles sairam de ultra pobres para super pobres ... ou seja, evolução ali é bem relativa.
Além disso tirando uma ou duas coisas as FAs deles precisam de uns 5/10 anos para se reestruturarem. Os caras perderam muita coisa boa
[]s
CB_Lima
Além disso tirando uma ou duas coisas as FAs deles precisam de uns 5/10 anos para se reestruturarem. Os caras perderam muita coisa boa
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CB_Lima
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Re: Guerra das Malvinas
16/06/2011 - 20h51
Presidente argentina ataca Grã-Bretanha por ilhas Malvinas
BUENOS AIRES (Reuters) - A presidente argentina, Cristina Kirchner, considerou na quinta-feira a Grã-Bretanha uma "potência colonial grosseira em decadência" por ter se negado a discutir a soberania das ilhas Malvinas, atualmente sob controle do governo britânico.
Quase 30 anos depois de os países se enfrentarem em uma guerra de 10 semanas pelas ilhas no oceano Atlântico, o arquipélago segue sendo um forte símbolo nacional na Argentina, e Cristina tem muitas vezes reiterado a reivindicação do país por sua soberania.
"No século 21, (a Grã-Bretanha) segue sendo uma potência colonial grosseira em decadência porque o colonialismo é algo antigo, além de injusto", disse Cristina, que busca sua reeleição em outubro.
Mas a Grã-Bretanha argumenta que apenas aceitará negociar a soberania das ilhas se os moradores do território desejarem.
"Enquanto as ilhas Malvinas quiserem ser território soberano britânico, vão permanecer território soberano britânico, ponto final", disse na quarta-feira o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, em resposta a uma pergunta no Parlamento.
Cristina rejeitou seus comentários e os considerou "um gesto de mediocridade e quase de estupidez".
A presidente argentina, de centro-esquerda, teve seu berço político na Patagônia, onde o sentimento nacionalista sobre as ilhas, que estão a pouca distância dali, é bastante forte.
No início da semana, Cristina entregou um documento nacional de identidade ao filho de um veterano britânico da guerra nas Malvinas, que nasceu nas ilhas, e comemorou sua decisão de pedir a nacionalidade argentina.
As tensões diplomáticas pelas Malvinas aumentaram nos últimos anos com a exploração de petróleo em alto mar.
Várias empresas de exploração de petróleo estão fazendo perfurações em águas próximas às ilhas, mas os testes ainda não mostraram se há volume suficiente de petróleo para justificar o investimento em infraestrutura.
(Reportagem de Helen Popper)
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... vinas.jhtm
Presidente argentina ataca Grã-Bretanha por ilhas Malvinas
BUENOS AIRES (Reuters) - A presidente argentina, Cristina Kirchner, considerou na quinta-feira a Grã-Bretanha uma "potência colonial grosseira em decadência" por ter se negado a discutir a soberania das ilhas Malvinas, atualmente sob controle do governo britânico.
Quase 30 anos depois de os países se enfrentarem em uma guerra de 10 semanas pelas ilhas no oceano Atlântico, o arquipélago segue sendo um forte símbolo nacional na Argentina, e Cristina tem muitas vezes reiterado a reivindicação do país por sua soberania.
"No século 21, (a Grã-Bretanha) segue sendo uma potência colonial grosseira em decadência porque o colonialismo é algo antigo, além de injusto", disse Cristina, que busca sua reeleição em outubro.
Mas a Grã-Bretanha argumenta que apenas aceitará negociar a soberania das ilhas se os moradores do território desejarem.
"Enquanto as ilhas Malvinas quiserem ser território soberano britânico, vão permanecer território soberano britânico, ponto final", disse na quarta-feira o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, em resposta a uma pergunta no Parlamento.
Cristina rejeitou seus comentários e os considerou "um gesto de mediocridade e quase de estupidez".
A presidente argentina, de centro-esquerda, teve seu berço político na Patagônia, onde o sentimento nacionalista sobre as ilhas, que estão a pouca distância dali, é bastante forte.
No início da semana, Cristina entregou um documento nacional de identidade ao filho de um veterano britânico da guerra nas Malvinas, que nasceu nas ilhas, e comemorou sua decisão de pedir a nacionalidade argentina.
As tensões diplomáticas pelas Malvinas aumentaram nos últimos anos com a exploração de petróleo em alto mar.
Várias empresas de exploração de petróleo estão fazendo perfurações em águas próximas às ilhas, mas os testes ainda não mostraram se há volume suficiente de petróleo para justificar o investimento em infraestrutura.
(Reportagem de Helen Popper)
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... vinas.jhtm