11 de Junho de 2011
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11 de Junho de 2011
Mensagem da Senhora Presidenta da República, Dilma Rousseff, por ocasião da comemoração do Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, Data Magna da Marinha, e da imposição da Comenda da Ordem do Mérito Naval.
A Batalha Naval do Riachuelo, em 11 de junho de 1865, foi um evento decisivo na Guerra da Tríplice Aliança e o ponto culminante da ação então protagonizada pela Marinha do Brasil.
Reverenciar, neste dia, a Data Magna dessa Arma é enaltecer as qualidades mais nobres do povo brasileiro.
As lições heróicas do passado servem de inspiração para a execução, no presente, das muitas responsabilidades da nossa Marinha.
A defesa da Pátria; a segurança do tráfego aquaviário; o patrulhamento do oceano e dos quarenta mil quilômetros de calhas fluviais navegáveis; a salvaguarda da vida de pessoas; e a prevenção da poluição encontram sustentação na atitude profissional e desprendida dos homens e mulheres que servem nessa Instituição exemplar.
Destaco, nesse contexto, a importância da assistência médico-hospitalar prestada pelos “Navios da Esperança,” que levam apoio de saúde a populações carentes das regiões norte e centro-oeste.
A presença constante da Marinha em nossas águas jurisdicionais, na “Amazônia Azul” e nos rios da Bacia Amazônica e do Pantanal, é garantia da segurança do País e constitui motivo de particular orgulho para os brasileiros.
A decidida defesa dos interesses do Brasil é fundamental para a consolidação de nosso projeto como nação próspera, democrática e soberana. As recentes descobertas de riquezas minerais na plataforma continental impulsionam o progresso e, ao mesmo tempo, aumentam nossas responsabilidades de defesa.
Neste momento, sei que há marinheiros brasileiros patrulhando nosso mar, em cuja gigantesca área de quatro milhões e meio de quilômetros quadrados se encontram as regiões de exploração de óleo e gás, inclusive as reservas do pré-sal.
Daí a importância de a Força ser dotada de Navios-Patrulha capazes de executar essas tarefas da forma mais eficiente, atuando, em particular, na área onde se encontram nossas principais bacias petrolíferas.
Nesse mesmo contexto estratégico insere-se o Programa de Desenvolvimento de Submarinos, respaldado pelo bem-sucedido Programa Nuclear da Marinha.
O desenvolvimento da capacidade nacional de superação das dificuldades tecnológicas nessa área permitirá, juntamente com a renovação e o aparelhamento da Esquadra, a constituição de um instrumento de considerável poder dissuasório.
Deve ser destacada também a participação dos marinheiros e fuzileiros navais brasileiros em missões de paz e humanitárias, sob a égide da ONU e da OEA. Essa valiosa contribuição da Marinha corrobora o compromisso brasileiro de tornar o mundo cada vez mais pacífico.
Nesta oportunidade, na qualidade de Grã-Mestra da Ordem do Mérito Naval, tenho a grata satisfação de cumprimentar as Senhoras e os Senhores agraciados com essa alta condecoração.
Integrantes da Marinha! Homens e mulheres, militares e civis que se dedicam com afinco ao serviço da Força Naval! Orgulhem-se do uniforme azul e branco que envergam, com galhardia, no dia de hoje. Parabéns, Marinha do Brasil!
DILMA ROUSSEFF
Presidenta da República Federativa do Brasil
A Batalha Naval do Riachuelo, em 11 de junho de 1865, foi um evento decisivo na Guerra da Tríplice Aliança e o ponto culminante da ação então protagonizada pela Marinha do Brasil.
Reverenciar, neste dia, a Data Magna dessa Arma é enaltecer as qualidades mais nobres do povo brasileiro.
As lições heróicas do passado servem de inspiração para a execução, no presente, das muitas responsabilidades da nossa Marinha.
A defesa da Pátria; a segurança do tráfego aquaviário; o patrulhamento do oceano e dos quarenta mil quilômetros de calhas fluviais navegáveis; a salvaguarda da vida de pessoas; e a prevenção da poluição encontram sustentação na atitude profissional e desprendida dos homens e mulheres que servem nessa Instituição exemplar.
Destaco, nesse contexto, a importância da assistência médico-hospitalar prestada pelos “Navios da Esperança,” que levam apoio de saúde a populações carentes das regiões norte e centro-oeste.
A presença constante da Marinha em nossas águas jurisdicionais, na “Amazônia Azul” e nos rios da Bacia Amazônica e do Pantanal, é garantia da segurança do País e constitui motivo de particular orgulho para os brasileiros.
A decidida defesa dos interesses do Brasil é fundamental para a consolidação de nosso projeto como nação próspera, democrática e soberana. As recentes descobertas de riquezas minerais na plataforma continental impulsionam o progresso e, ao mesmo tempo, aumentam nossas responsabilidades de defesa.
Neste momento, sei que há marinheiros brasileiros patrulhando nosso mar, em cuja gigantesca área de quatro milhões e meio de quilômetros quadrados se encontram as regiões de exploração de óleo e gás, inclusive as reservas do pré-sal.
Daí a importância de a Força ser dotada de Navios-Patrulha capazes de executar essas tarefas da forma mais eficiente, atuando, em particular, na área onde se encontram nossas principais bacias petrolíferas.
Nesse mesmo contexto estratégico insere-se o Programa de Desenvolvimento de Submarinos, respaldado pelo bem-sucedido Programa Nuclear da Marinha.
O desenvolvimento da capacidade nacional de superação das dificuldades tecnológicas nessa área permitirá, juntamente com a renovação e o aparelhamento da Esquadra, a constituição de um instrumento de considerável poder dissuasório.
Deve ser destacada também a participação dos marinheiros e fuzileiros navais brasileiros em missões de paz e humanitárias, sob a égide da ONU e da OEA. Essa valiosa contribuição da Marinha corrobora o compromisso brasileiro de tornar o mundo cada vez mais pacífico.
Nesta oportunidade, na qualidade de Grã-Mestra da Ordem do Mérito Naval, tenho a grata satisfação de cumprimentar as Senhoras e os Senhores agraciados com essa alta condecoração.
Integrantes da Marinha! Homens e mulheres, militares e civis que se dedicam com afinco ao serviço da Força Naval! Orgulhem-se do uniforme azul e branco que envergam, com galhardia, no dia de hoje. Parabéns, Marinha do Brasil!
DILMA ROUSSEFF
Presidenta da República Federativa do Brasil
Editado pela última vez por Marino em Sáb Jun 11, 2011 11:24 am, em um total de 1 vez.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: 11 de Junho de 2011
ORDEM DO DIA Nº 1/2011
Assunto: 146º Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo – Data Magna da Marinha
No dia 11 de junho de 1865, destemidos brasileiros protagonizaram um dos maiores feitos da nossa história: a vitória na Batalha Naval do Riachuelo, o que concorreu, decisivamente, para o desfecho favorável na Guerra da Tríplice Aliança.
As hostilidades, que culminariam com aquele embate, haviam começado em 1864, quando ocorreu a invasão das províncias de Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Naquele tempo, os navios da Esquadra eram inadequados para a região do conflito, onde os rios, pouco profundos, exigiam barcos com pequeno calado.
O Almirante Joaquim Marques Lisboa, Comandante-em-Chefe da Esquadra, então Visconde de Tamandaré e que, mais tarde, se tornaria o Patrono da Marinha, atribuiu a tarefa de realizar o bloqueio dos Rios Paraguai e Paraná, a fim de cortar a principal linha de apoio logístico do adversário, ao Chefe-de-Divisão Francisco Manoel Barroso da Silva, o qual, mesmo com todas as dificuldades, conseguiu retomar a cidade argentina de Corrientes, importante posição para o cumprimento da missão, fundeando o seu grupo-tarefa nas proximidades.
Assim, naquela manhã do dia 11, o inimigo, armado com oito naus, seis barcaças artilhadas a reboque e dispondo de tropas e canhões ao longo da margem esquerda do Rio Paraná, o que constituía uma enorme vantagem em relação às nossas embarcações, cujos cascos eram de madeira, decidiu desfechar o seu ataque, visando interromper a obstrução imposta, sendo travado um combate decisivo para ambos os contendores.
Graças às suas coragem, iniciativa e perspicácia, o Almirante Barroso conseguiu contrapor-se à investida do oponente, infringindo-lhe pesadas baixas e obrigando-o a bater em retirada. Na luta sangrenta e cruel, evidenciaram-se diversos atos de bravura e de amor à Pátria, inclusive com o sacrifício da própria vida, como aconteceu com o Guarda-Marinha Greenhalgh e o Imperial Marinheiro Marcílio Dias.
Hoje, cabe-nos relembrar as passagens valorosas de Riachuelo, reafirmando a crença e o compromisso com os exemplos que nos foram legados por aqueles que, há 146 anos, lutaram, com suprema dedicação, pela integridade territorial.
Na atualidade, a conjuntura geopolítica mudou e a Marinha vem acompanhando as transformações, estando comprometida com os anseios de uma Nação moderna e significativamente mais atuante no cenário internacional, o que tem exigido, de seu pessoal, a mesma motivação e adaptabilidade dos marinheiros daquela época que, apesar de não disporem de meios adequados, lograram superar os óbices que se apresentaram.
Se as distâncias físicas entre os países permanecem inalteradas, o mesmo não se pode afirmar acerca da maior interconectividade de seus povos, fato extremamente contemporâneo. Para atuar nesse novo ambiente, a nossa Instituição vem se desenvolvendo, revendo paradigmas e criando outros; contudo, sem se esquecer dos ensinamentos do passado, que representam o arcabouço do que somos e que indicam a trajetória que devemos seguir para atingir o que pretendemos ser.
A Marinha do presente continua empenhada em sempre se aproximar da sociedade, enfatizando as potencialidades e as riquezas das nossas águas jurisdicionais e mostrando a necessidade de dispor de uma Força Naval atualizada, equilibrada e balanceada, de porte compatível com suas responsabilidades constitucionais, que esteja à altura da estatura do País e seja capaz de garantir os seus interesses na conhecida “Amazônia Azul”.
O Brasil vem desempenhando um papel relevante no mundo. Temos recursos minerais abundantes, diversos deles localizados na Plataforma Continental e alguns com significativo valor estratégico; possuímos condições climáticas favoráveis à produção de alimentos; e detemos grandes reservas de água potável. Isso nos leva a visualizar um futuro promissor, aliando desenvolvimento econômico com preservação ambiental; garantindo a melhoria das condições sociais das pessoas; e investindo em independência científico-tecnológica. Por outro lado, não podemos descartar a possibilidade de surgirem movimentos espúrios, contrários à consecução dessa destinação nacional. Daí a importância de contarmos com um Poder Naval que, efetivamente, contribua para a dissuasão e para a garantia da soberania.
Dentro desse enfoque, cabe-me ressaltar que o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) já é uma realidade, tendo a construção do primeiro deles sido iniciada em 2010, além das obras da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, da Base e do Estaleiro, em Itaguaí, estarem em pleno andamento e cumprindo o cronograma estabelecido, o que permite antever que, em alguns poucos anos, faremos parte do seleto grupo das cinco nações capazes de construir e operar submarinos com propulsão nuclear.
Meus comandados!
No momento em que comemoramos a nossa Data Magna, devemos relembrar as lições que nos foram transmitidas pelos heróis de Riachuelo e somar esforços no sentido de alcançarmos a Marinha que o Brasil necessita e que tanto desejamos.
Por fim, ao hastearmos os sinais de Barroso nos mastros dos navios e das Organizações Militares em terra, devemos exaltar a memória daqueles que defenderam a Pátria em 11 de junho de 1865 e que, assim como os marinheiros de hoje, viram nos desafios, não obstáculos, mas motivação para continuarem seguindo sempre adiante.
JULIO SOARES DE MOURA NETO
Almirante-de-Esquadra
Comandante da Marinha
Assunto: 146º Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo – Data Magna da Marinha
No dia 11 de junho de 1865, destemidos brasileiros protagonizaram um dos maiores feitos da nossa história: a vitória na Batalha Naval do Riachuelo, o que concorreu, decisivamente, para o desfecho favorável na Guerra da Tríplice Aliança.
As hostilidades, que culminariam com aquele embate, haviam começado em 1864, quando ocorreu a invasão das províncias de Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Naquele tempo, os navios da Esquadra eram inadequados para a região do conflito, onde os rios, pouco profundos, exigiam barcos com pequeno calado.
O Almirante Joaquim Marques Lisboa, Comandante-em-Chefe da Esquadra, então Visconde de Tamandaré e que, mais tarde, se tornaria o Patrono da Marinha, atribuiu a tarefa de realizar o bloqueio dos Rios Paraguai e Paraná, a fim de cortar a principal linha de apoio logístico do adversário, ao Chefe-de-Divisão Francisco Manoel Barroso da Silva, o qual, mesmo com todas as dificuldades, conseguiu retomar a cidade argentina de Corrientes, importante posição para o cumprimento da missão, fundeando o seu grupo-tarefa nas proximidades.
Assim, naquela manhã do dia 11, o inimigo, armado com oito naus, seis barcaças artilhadas a reboque e dispondo de tropas e canhões ao longo da margem esquerda do Rio Paraná, o que constituía uma enorme vantagem em relação às nossas embarcações, cujos cascos eram de madeira, decidiu desfechar o seu ataque, visando interromper a obstrução imposta, sendo travado um combate decisivo para ambos os contendores.
Graças às suas coragem, iniciativa e perspicácia, o Almirante Barroso conseguiu contrapor-se à investida do oponente, infringindo-lhe pesadas baixas e obrigando-o a bater em retirada. Na luta sangrenta e cruel, evidenciaram-se diversos atos de bravura e de amor à Pátria, inclusive com o sacrifício da própria vida, como aconteceu com o Guarda-Marinha Greenhalgh e o Imperial Marinheiro Marcílio Dias.
Hoje, cabe-nos relembrar as passagens valorosas de Riachuelo, reafirmando a crença e o compromisso com os exemplos que nos foram legados por aqueles que, há 146 anos, lutaram, com suprema dedicação, pela integridade territorial.
Na atualidade, a conjuntura geopolítica mudou e a Marinha vem acompanhando as transformações, estando comprometida com os anseios de uma Nação moderna e significativamente mais atuante no cenário internacional, o que tem exigido, de seu pessoal, a mesma motivação e adaptabilidade dos marinheiros daquela época que, apesar de não disporem de meios adequados, lograram superar os óbices que se apresentaram.
Se as distâncias físicas entre os países permanecem inalteradas, o mesmo não se pode afirmar acerca da maior interconectividade de seus povos, fato extremamente contemporâneo. Para atuar nesse novo ambiente, a nossa Instituição vem se desenvolvendo, revendo paradigmas e criando outros; contudo, sem se esquecer dos ensinamentos do passado, que representam o arcabouço do que somos e que indicam a trajetória que devemos seguir para atingir o que pretendemos ser.
A Marinha do presente continua empenhada em sempre se aproximar da sociedade, enfatizando as potencialidades e as riquezas das nossas águas jurisdicionais e mostrando a necessidade de dispor de uma Força Naval atualizada, equilibrada e balanceada, de porte compatível com suas responsabilidades constitucionais, que esteja à altura da estatura do País e seja capaz de garantir os seus interesses na conhecida “Amazônia Azul”.
O Brasil vem desempenhando um papel relevante no mundo. Temos recursos minerais abundantes, diversos deles localizados na Plataforma Continental e alguns com significativo valor estratégico; possuímos condições climáticas favoráveis à produção de alimentos; e detemos grandes reservas de água potável. Isso nos leva a visualizar um futuro promissor, aliando desenvolvimento econômico com preservação ambiental; garantindo a melhoria das condições sociais das pessoas; e investindo em independência científico-tecnológica. Por outro lado, não podemos descartar a possibilidade de surgirem movimentos espúrios, contrários à consecução dessa destinação nacional. Daí a importância de contarmos com um Poder Naval que, efetivamente, contribua para a dissuasão e para a garantia da soberania.
Dentro desse enfoque, cabe-me ressaltar que o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) já é uma realidade, tendo a construção do primeiro deles sido iniciada em 2010, além das obras da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, da Base e do Estaleiro, em Itaguaí, estarem em pleno andamento e cumprindo o cronograma estabelecido, o que permite antever que, em alguns poucos anos, faremos parte do seleto grupo das cinco nações capazes de construir e operar submarinos com propulsão nuclear.
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No momento em que comemoramos a nossa Data Magna, devemos relembrar as lições que nos foram transmitidas pelos heróis de Riachuelo e somar esforços no sentido de alcançarmos a Marinha que o Brasil necessita e que tanto desejamos.
Por fim, ao hastearmos os sinais de Barroso nos mastros dos navios e das Organizações Militares em terra, devemos exaltar a memória daqueles que defenderam a Pátria em 11 de junho de 1865 e que, assim como os marinheiros de hoje, viram nos desafios, não obstáculos, mas motivação para continuarem seguindo sempre adiante.
JULIO SOARES DE MOURA NETO
Almirante-de-Esquadra
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Re: 11 de Junho de 2011
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Re: 11 de Junho de 2011
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Re: 11 de Junho de 2011
E liberar a grana presa do petroleo, nada?
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: 11 de Junho de 2011
Isso é muito diferente do Prosub. O Prosub está andando graças ao CM que está mantendo o fluxo financeiro em dia para que o programa não se atrase. porém, todo o resto está em compasso de espera( e que espera ), pois tudo no Gov. petista é assim. Muito papo e pouca ação. Sei que irão me criticar, mas é a minha opinião e pronto.O desenvolvimento da capacidade nacional de superação das dificuldades tecnológicas nessa área permitirá, juntamente com a renovação e o aparelhamento da Esquadra, a constituição de um instrumento de considerável poder dissuasório.
Se dependesse do Gov. do Lula ou da Dilma, o programa do Prosub estaria parado por falta de pagamento. Para quem não sabe, a MB está fazendo o Downpayment que era obrigação do Gov. federal.
Caso a MB não o fizesse, o Prosub parava.
Graças a deus o Alm. Moura Neto optou por manter o cronograma. O custo é alto ( a esquadra doente e sem remédio ), mas ano que vem as coisas devem melhorar. Bem, isso se o Gov. Federal não atrapalhar.
É isso. Se eu estiver errado, por favor, podem me corrigir.
Abraços,
Padilha
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Re: 11 de Junho de 2011
O governo do PT é o melhor que poderíamos ter.
Viu FHC falando bosta do submarino nuclear ? Daí já se vê onde estaria o PROSUB com o vampiro anêmico no poder
Viu FHC falando bosta do submarino nuclear ? Daí já se vê onde estaria o PROSUB com o vampiro anêmico no poder
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Re: 11 de Junho de 2011
Eu pensava que classe Greenhalgh era por causa dos ingleses...achava muito ruim.
Sempre bom aprender aqui.
Guarda Marinha Greenhalgh...herói da marinha brasileira!
Valeu : )
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Guarda Marinha Greenhalgh...herói da marinha brasileira!
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Re: 11 de Junho de 2011
Vc é incapaz de raciocinar dentro da realidade. Se os gastos federais continuassem como estavam, a inflação chegaria a 20% ao final do ano, 35% ao final de 2012, 50% ao final de 2013... Ou seja, logo veríamos a volta da hiperinflação. Vc teria razão de chorar se apenas os militares fossem afetados pelos cortes. Os restos a pagar de 2009 para as prefeituras foram suspensos. Para piorar, ainda há pressões norte-americanas sobre o F-X2. A melhor maneira de não acatá-las é dizer que não há grana, ou seja, a Marinha paga pelos erros da FAB.Corsário01 escreveu:Isso é muito diferente do Prosub. O Prosub está andando graças ao CM que está mantendo o fluxo financeiro em dia para que o programa não se atrase. porém, todo o resto está em compasso de espera( e que espera ), pois tudo no Gov. petista é assim. Muito papo e pouca ação. Sei que irão me criticar, mas é a minha opinião e pronto.O desenvolvimento da capacidade nacional de superação das dificuldades tecnológicas nessa área permitirá, juntamente com a renovação e o aparelhamento da Esquadra, a constituição de um instrumento de considerável poder dissuasório.
Se dependesse do Gov. do Lula ou da Dilma, o programa do Prosub estaria parado por falta de pagamento. Para quem não sabe, a MB está fazendo o Downpayment que era obrigação do Gov. federal.
Caso a MB não o fizesse, o Prosub parava.
Graças a deus o Alm. Moura Neto optou por manter o cronograma. O custo é alto ( a esquadra doente e sem remédio ), mas ano que vem as coisas devem melhorar. Bem, isso se o Gov. Federal não atrapalhar.
É isso. Se eu estiver errado, por favor, podem me corrigir.
Ano que vem, os programas deslancham. Seguramente compraremos alguns navios usados, como o Sirocco e o Foudre, mas a ênfase é desenvolver o país. Se fosse adquirir algo, seriam as Type 23. Os mísseis ainda estão em fabricação e o estado de conservação é melhor. As Type 22 Batch3 destinavam-se à sucata e não recebiam manutenção adequada há pelo menos um ano.
Abraços
Pepê
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Re: 11 de Junho de 2011
Não quero dizer que sou a favor de FHC ou do chupa sangue ( Serra), o que volto a dizer é que temos muito blá blá blá e nenhuma ação.
Pepe vc dizer que sofremos pressão dos EUA e que isso afeta a MB, pq o Gov. Federal é obrigado a mentir e dizer que não tem grana, vai de encontro ao discurso da atual e do ex-pres. aonde a nossa autoridade para fazermos o que bem quisessemos JAMAIS SERIA OBSTRUÍDA.
Quer dizer que isso mudou?
Pepe vc dizer que sofremos pressão dos EUA e que isso afeta a MB, pq o Gov. Federal é obrigado a mentir e dizer que não tem grana, vai de encontro ao discurso da atual e do ex-pres. aonde a nossa autoridade para fazermos o que bem quisessemos JAMAIS SERIA OBSTRUÍDA.
Quer dizer que isso mudou?
Abraços,
Padilha
Padilha
Re: 11 de Junho de 2011
É bom saber que nada mudou no Planejamento, e que os programas estão em andamento, a MB está adiantando o pagamento, somente isso, mais para o final do ano, a verba é repassada, afinal todos esses recursos são do Orçamento da União.
Infelizmente, estamos pagando pelo nosso sucesso, a economia não poderia manter taxas de crescimento iguais a do ano passado. Ainda mais dentro de um quadro de inflação mundial.
Não sou totalmente contra a compra de navios usados, desde que, ele não atrapalhe a programação e os recursos para a compra dos novos.
[]´s
Infelizmente, estamos pagando pelo nosso sucesso, a economia não poderia manter taxas de crescimento iguais a do ano passado. Ainda mais dentro de um quadro de inflação mundial.
Não sou totalmente contra a compra de navios usados, desde que, ele não atrapalhe a programação e os recursos para a compra dos novos.
[]´s
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Re: 11 de Junho de 2011
O maior programa da indústria militar brasileira está sob ameaça dos EUA. Dizem que podem embargar suprimentos ao KC-390. É muita coisa em jogo. Para desarmar isso é necessário acionar os contralobbies beneficiados pelo projeto da Embraer, como fabricantes de turbinas, aviônicos e outros parceiros norte-americanos que participem do nosso cargueiro.Corsário01 escreveu:Não quero dizer que sou a favor de FHC ou do chupa sangue ( Serra), o que volto a dizer é que temos muito blá blá blá e nenhuma ação.
Pepe vc dizer que sofremos pressão dos EUA e que isso afeta a MB, pq o Gov. Federal é obrigado a mentir e dizer que não tem grana, vai de encontro ao discurso da atual e do ex-pres. aonde a nossa autoridade para fazermos o que bem quisessemos JAMAIS SERIA OBSTRUÍDA.
Quer dizer que isso mudou?
Ou seja, a chantagem foi bem dirigida. São coisas que ficam distante do mundo do Rio de Janeiro, que sente os efeitos, mas não sabe as causas dos problemas.
Pepê
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Re: 11 de Junho de 2011
Isso não passa longe do Rio não, mas a verdade é que nossa soberania tão falada pelo GF então não existe. Certo?Pepê Rezende escreveu:O maior programa da indústria militar brasileira está sob ameaça dos EUA. Dizem que podem embargar suprimentos ao KC-390. É muita coisa em jogo. Para desarmar isso é necessário acionar os contralobbies beneficiados pelo projeto da Embraer, como fabricantes de turbinas, aviônicos e outros parceiros norte-americanos que participem do nosso cargueiro.Corsário01 escreveu:Não quero dizer que sou a favor de FHC ou do chupa sangue ( Serra), o que volto a dizer é que temos muito blá blá blá e nenhuma ação.
Pepe vc dizer que sofremos pressão dos EUA e que isso afeta a MB, pq o Gov. Federal é obrigado a mentir e dizer que não tem grana, vai de encontro ao discurso da atual e do ex-pres. aonde a nossa autoridade para fazermos o que bem quisessemos JAMAIS SERIA OBSTRUÍDA.
Quer dizer que isso mudou?
Ou seja, a chantagem foi bem dirigida. São coisas que ficam distante do mundo do Rio de Janeiro, que sente os efeitos, mas não sabe as causas dos problemas.
Pepê
Somos 100% dependentes dos EUA. Correto? Porque se eles quiserem e torpedeiam qualquer projeto soberano do nosso país. Certo? Foi isso que eu entendi?
O projeto do KC-390 vai incomodar a ind. americana e isso já era sabido. Pergunta: Porque não se procurou outros fornecedores? Uhmm, deixa eu ver. Os europeus não possuem turbinas para colocar no KC-390? Os franceses pediram anos e anos para desenvolver uma e os ingleses não possuem uma com o desempenho/rendimento que a Embraer deseja.
Ou seja, vamos continuar com o discurso anti-americano e ficar gramando ou vamos ser amigos dos caras e sair da lama?
Esqueci que eles não são amigos né? São comedores de criancinhas e nunca nos deixarão fazer nada. Eles se venderem o F-18E/F para nós vão colocar um Besouro espião como fizeram nos F-16 do Paquistão.
Então é melhor começarmos a desenvolver nossos radares, nosso GPS e nossas turbinas aéreas e navais, porque enquanto não investirmos em tecnologia própria como chineses e indianos estão fazendo, continuaremos 100% dependentes do perigoso comedor de criancinhas Tio Sam.
Abraços,
Padilha
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