Extradição ou não de Cesare Battisti
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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti
A Itália convocou o seu embaixador em Brasília para esclarecimentos. Que drama, nem os argentinos fariam algo melhor .
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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti
A glória de César e o punhal de Brutus.
Sandro Vaia - Blog do Noblat - 10.06.11.
Os Proletários Armados para o Comunismo, mais Tarso Genro, mais Eduardo Suplicy, mais Lula e um grande séquito de simpatizantes das utopias regressivas estão em festa.
Césare Battisti está livre, pode flanar tranqüilo pelas ruas do País, e se facilitar ainda recebe uma generosa pensão do Estado brasileiro por ter ficado preso na Papuda.
A justiça italiana foi julgada pela justiça brasileira e considerada inepta. A democracia italiana foi julgada pela democracia brasileira e considerada incompetente.
A decisão do STF de conceder liberdade a Battisti, em acatamento à decisão do então presidente da República, que lhe concedeu asilo no apagar das luzes de sua épica gestão, só não foi o espetáculo mais patético da semana porque um dia antes houve a despedida de Palocci no Planalto.
Foram duas óperas bufas, muito embora a despedida de Palocci tivesse sido enobrecida por um fundo de clássica inspiração shakespereana. Ao se despedir da presidente Dilma, com um belo punhal cravado nas costas, Palocci poderia ter dito a ela e aos companheiros que o cercavam e principalmente à senadora nomeada para substitui-lo: “Até tu, Brutus? “.
Os Marco Antonios fizeram os seus discursos em homenagem àquele “homem honrado” e todos foram para casa limpando e escondendo os punhais com que despacharam pela segunda vez o incômodo companheiro, reincidente em inconveniências comportamentais e políticas.
E tudo por um “projeto pessoal”, como pontificou a substituta, dando a entender que estaria disposta a anistiá-lo se a causa fosse coletivo- partidária, como a dos bravos guerreiros do mensalão.
Um dia depois do edificante espetáculo, que o falecido e notável escritor e crítico literário Álvaro Lins poderia ter chamado de “A Glória de César e o Punhal de Brutus”, eis que o Supremo Tribunal Federal se reúne para decidir se deveria estar mesmo reunido para decidir, afinal de contas, algo que o próprio Presidente da República, na época, já tinha decidido.
Ou seja: se Césare Battisti podia ou não ser considerado um asilado político e se, como tal, poderia ser colocado em liberdade.
O emaranhado jurídico, um tanto surrealista, não é fácil de entender: no final do ano passado, o STF concluiu que Battisti deveria ser devolvido à justiça italiana, mas concluiu também que a palavra final deveria ser dada pelo presidente da República.
O presidente demorou e decidiu pela concessão do asilo. O caso voltou ao STF que deveria decidir se a decisão do presidente era mesmo decisiva ou se ainda cabia a ele, STF, decidir sobre a decisão do presidente.
Deu-se que 6 juizes acharam que a decisão do presidente era decisiva e 3 acharam que não.
O fato é que Battisti está livre, você poderá cruzar com ele em qualquer esquina, e se tiver estômago poderá até ler algum dos romances “noir” com os quais ele diz que pretende ganhar a vida.
Matou quatro? Mas esse é um detalhe, ele apenas queria libertar a Itália da democracia.
Sandro Vaia - Blog do Noblat - 10.06.11.
Os Proletários Armados para o Comunismo, mais Tarso Genro, mais Eduardo Suplicy, mais Lula e um grande séquito de simpatizantes das utopias regressivas estão em festa.
Césare Battisti está livre, pode flanar tranqüilo pelas ruas do País, e se facilitar ainda recebe uma generosa pensão do Estado brasileiro por ter ficado preso na Papuda.
A justiça italiana foi julgada pela justiça brasileira e considerada inepta. A democracia italiana foi julgada pela democracia brasileira e considerada incompetente.
A decisão do STF de conceder liberdade a Battisti, em acatamento à decisão do então presidente da República, que lhe concedeu asilo no apagar das luzes de sua épica gestão, só não foi o espetáculo mais patético da semana porque um dia antes houve a despedida de Palocci no Planalto.
Foram duas óperas bufas, muito embora a despedida de Palocci tivesse sido enobrecida por um fundo de clássica inspiração shakespereana. Ao se despedir da presidente Dilma, com um belo punhal cravado nas costas, Palocci poderia ter dito a ela e aos companheiros que o cercavam e principalmente à senadora nomeada para substitui-lo: “Até tu, Brutus? “.
Os Marco Antonios fizeram os seus discursos em homenagem àquele “homem honrado” e todos foram para casa limpando e escondendo os punhais com que despacharam pela segunda vez o incômodo companheiro, reincidente em inconveniências comportamentais e políticas.
E tudo por um “projeto pessoal”, como pontificou a substituta, dando a entender que estaria disposta a anistiá-lo se a causa fosse coletivo- partidária, como a dos bravos guerreiros do mensalão.
Um dia depois do edificante espetáculo, que o falecido e notável escritor e crítico literário Álvaro Lins poderia ter chamado de “A Glória de César e o Punhal de Brutus”, eis que o Supremo Tribunal Federal se reúne para decidir se deveria estar mesmo reunido para decidir, afinal de contas, algo que o próprio Presidente da República, na época, já tinha decidido.
Ou seja: se Césare Battisti podia ou não ser considerado um asilado político e se, como tal, poderia ser colocado em liberdade.
O emaranhado jurídico, um tanto surrealista, não é fácil de entender: no final do ano passado, o STF concluiu que Battisti deveria ser devolvido à justiça italiana, mas concluiu também que a palavra final deveria ser dada pelo presidente da República.
O presidente demorou e decidiu pela concessão do asilo. O caso voltou ao STF que deveria decidir se a decisão do presidente era mesmo decisiva ou se ainda cabia a ele, STF, decidir sobre a decisão do presidente.
Deu-se que 6 juizes acharam que a decisão do presidente era decisiva e 3 acharam que não.
O fato é que Battisti está livre, você poderá cruzar com ele em qualquer esquina, e se tiver estômago poderá até ler algum dos romances “noir” com os quais ele diz que pretende ganhar a vida.
Matou quatro? Mas esse é um detalhe, ele apenas queria libertar a Itália da democracia.
Re: Extradição ou não de Cesare Battisti
Onde houve covardia do Superemo Tribunal Federal, meu caro?romeo escreveu:O STF acabou preso à própria covardia...
Covardia de julgar... Decidir...
Como Poder, o Judiciário covardemente jogou sobre os ombros do Executivo a responsabilidade de julgar, que era sua função precípua.
O italiano então foi "julgado" pelo Executivo e os covardes do STF ( covardes em decidir, fique claro ) só podiam mesmo era engolir o que veio do portanto compulsoriamente nomeado; Juiz Dr. Lula da Silva. O STF não tinha mais o que fazer.
O advogado do italiano é amigo do Dr. Lula. É o mesmo que consegue que o governo pague indenizações milionárias aos que se disseram prejudicados pelos governos militares.
Fosse sério, só o fato do advogado do réu ser amigo pessoal do nomeado Juiz Dr. Lula, já seria bastante para se duvidar da imparcialidade da decisão.
Pobre STF, desnudo na sua dignidade e atolado na areia movediça que sua própria indecisão criou... Triste de ver.
Onde?!
É prerrogativa do Poder Executivo e não do Poder Judiciário, a direção e execução das políticas afeitas às relações exteriores, o que engloba a cessão de exílio e refúgio. O que se tentou nesta nação, foi antes, a usurpação por meio do judiciário daquilo que é prerrogativa do executivo, atitude escandalosa, típica da personalidade escamosa do juiz jagunço Gilmar Mendes.
Este país abrigou Alfredo Stroessner, pode então, abrigar Battisti.
- wagnerm25
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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti
Abrigou Alfredo Stroessner enquanto ditadura.P. K. Liulba escreveu:
Este país abrigou Alfredo Stroessner, pode então, abrigar Battisti.
Agora, enquanto democracia, abriga terroristas assassinos condenados em todas instâncias possíveis e imagináveis. Condenado por uma democracia mais antiga e mais sólida que a brasileira, fale-se o que quiser da Itália.
O asilo do serial killer é fruto único da ideologia. Não há qualquer cheiro de justiça nisso.
Re: Extradição ou não de Cesare Battisti
Os Italianos estão na posição do mais fraco e inseguro de um grupo de garotos, aquele que implica com todo mundo pra tentar passar a imagem de machão, mas que quando um de fora compra a briga, ele toma uma surra e fica humilhado na frente de todos.
O Troll é sutil na busca por alimento.
Re: Extradição ou não de Cesare Battisti
Não deixa de ser interessante, que foram as democracias, as invasoras, as genocidas, as interventoras e promotoras de secção de nações. Onde está o "cheiro" de justiça?wagnerm25 escreveu:Abrigou Alfredo Stroessner enquanto ditadura.P. K. Liulba escreveu:
Este país abrigou Alfredo Stroessner, pode então, abrigar Battisti.
Agora, enquanto democracia, abriga terroristas assassinos condenados em todas instâncias possíveis e imagináveis. Condenado por uma democracia mais antiga e mais sólida que a brasileira, fale-se o que quiser da Itália.
O asilo do serial killer é fruto único da ideologia. Não há qualquer cheiro de justiça nisso.
A democracia italiana que defendes, contra a soberania nacional, é a mesma que agride uma nação soberana na África.
A Itália desconhece nossas decisões, interfere em nossos processos, ofende injuriosamente a nação.
Onde está o seu patriotismo?
Por mim, a FIAT e PARMALAT, poderiam voltar agora para Itália: falta, não fariam.
Re: Extradição ou não de Cesare Battisti
A lei é a mesma, praticamente não mudou nada desde os tempos da Ditadura, o Presidente continua tendo o poder de dar abrigo a qualquer cidadão estrangeiro que julgar soberanamente conveniente. Além disso, você está esquecendo do General Lino Oviedo.wagnerm25 escreveu:Abrigou Alfredo Stroessner enquanto ditadura.P. K. Liulba escreveu:
Este país abrigou Alfredo Stroessner, pode então, abrigar Battisti.
Agora, enquanto democracia, abriga terroristas assassinos condenados em todas instâncias possíveis e imagináveis. Condenado por uma democracia mais antiga e mais sólida que a brasileira, fale-se o que quiser da Itália.
O asilo do serial killer é fruto único da ideologia. Não há qualquer cheiro de justiça nisso.
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Editado pela última vez por PRick em Sex Jun 10, 2011 11:42 am, em um total de 1 vez.
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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti
Eles falaram a mesma coisa da França?GustavoB escreveu:Após caso Battisti, Itália diz que Brasil não está pronto para ser 'potência'
Agência Ansa, via UOL
O subsecretário das Relações Exteriores da Itália, Alfredo Mantica, disse que o Brasil "ainda não está pronto" para ser uma potência mundial devido à decisão de manter no país o ex-militante italiano Cesare Battisti.
"Esta libertação demonstra que o Brasil ainda não está pronto para entrar no círculo das grandes potências mundiais, e isto a Itália vai recordar em todas as oportunidades e fóruns internacionais", afirmou o diplomata.
Segundo ele, a decisão sobre Battisti "é um grave erro político e estratégico, além de judiciário. Um erro que outras potências emergentes, como China, Rússia ou Índia, jamais cometeram".
Eles falram a mesma coisa da França?
Antes do gringo pedir arrego aqui ele ficou vários anos sob a proteção francesa.
Menos, por favor. Bem menos.
Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, foi solto nesta madrugada, após o Supremo Tribunal Federal (STF) validar a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não extraditar o ex-militante.
O italiano foi detido no Brasil em 2007 e, dois anos depois, recebeu o status do refugiado político do então ministro da Justiça, Tarso Genro, o que automaticamente impediu sua extradição.
O caso foi analisado em 2009 pelo STF, que autorizou a extradição, mas decidiu que a palavra final caberia ao presidente. A determinação para manter Battisti no Brasil foi anunciada no último dia de mandato de Lula.
"A libertação de Battisti demonstra como, no Brasil, a dependência entre o sistema judiciário e a política limita fortemente os padrões democráticos deste país emergente", afirmou Mantica.
O subsecretário das Relações Exteriores da Itália também destacou que o gesto brasileiro é um "sinal feio" para "as empresas italianas e europeias que olham o Brasil como um potencial parceiro para os investimentos".
Ontem, o STF decidiu, por 6 votos a 3, validar a determinação de Lula e aprovou a libertação do italiano, que estava sob prisão preventiva na penitenciária de Papuda, em Brasília.
O gringo, antes de pedir arrego aqui ficou vários anos sob a proteção francesa.
Menos, por favor. Bem menos.
Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
Re: Extradição ou não de Cesare Battisti
Clermont escreveu:A glória de César e o punhal de Brutus.
Sandro Vaia - Blog do Noblat - 10.06.11.
Os Proletários Armados para o Comunismo, mais Tarso Genro, mais Eduardo Suplicy, mais Lula e um grande séquito de simpatizantes das utopias regressivas estão em festa.Por falar em coisa patética, essa frase é isso mesmo, uma viúva neocon lamentando seus perdas, destilando seu ódio e sua inveja.
Césare Battisti está livre, pode flanar tranqüilo pelas ruas do País, e se facilitar ainda recebe uma generosa pensão do Estado brasileiro por ter ficado preso na Papuda.Eu acho que o autor deveria ser condenado a pagar uma pensão vitálicia ao Battisti por dizer tanta besteira.
A justiça italiana foi julgada pela justiça brasileira e considerada inepta. A democracia italiana foi julgada pela democracia brasileira e considerada incompetente.Agora, o nível subiu, passou do besteirol para o delírio.
A decisão do STF de conceder liberdade a Battisti, em acatamento à decisão do então presidente da República, que lhe concedeu asilo no apagar das luzes de sua épica gestão, só não foi o espetáculo mais patético da semana porque um dia antes houve a despedida de Palocci no Planalto.Engraçado, o cara é um pateta, escrevendo um monte de asneiras e vem falar que a decisão soberana do Brasil é isso ou aquilo, já falei, não são brasileiros.
Foram duas óperas bufas, muito embora a despedida de Palocci tivesse sido enobrecida por um fundo de clássica inspiração shakespereana. Ao se despedir da presidente Dilma, com um belo punhal cravado nas costas, Palocci poderia ter dito a ela e aos companheiros que o cercavam e principalmente à senadora nomeada para substitui-lo: “Até tu, Brutus? “.Eu diria dois espetáculos patéticos de uma mídia que mente, distorce os fatos, inventa, e faz linchamento de pessoas sem qualquer prova de ilegalidade, infelizmente, não se trata de ópera bufa, mas de um conduta baixa, sem ética, leviana, etc...
Os Marco Antonios fizeram os seus discursos em homenagem àquele “homem honrado” e todos foram para casa limpando e escondendo os punhais com que despacharam pela segunda vez o incômodo companheiro, reincidente em inconveniências comportamentais e políticas.Mais imbecilidades, como gastam tempo e energia elétrica em digitar esse tipo de besteirol.
E tudo por um “projeto pessoal”, como pontificou a substituta, dando a entender que estaria disposta a anistiá-lo se a causa fosse coletivo- partidária, como a dos bravos guerreiros do mensalão.Eu diria que mensalão é o salário que esse cara deve receber do Globo.
Um dia depois do edificante espetáculo, que o falecido e notável escritor e crítico literário Álvaro Lins poderia ter chamado de “A Glória de César e o Punhal de Brutus”, eis que o Supremo Tribunal Federal se reúne para decidir se deveria estar mesmo reunido para decidir, afinal de contas, algo que o próprio Presidente da República, na época, já tinha decidido.O neófito não sabe que o STF teve que fazer isso, porque o Governo Italiano entrou com uma Ação, chamada de Reclamação contra o ato do Presidente da República, mesmo não tendo qualquer direito em fazer isso, mas infelizmente, o neófito em questão não conhece nadinha de nossa legislação, mas quer fazer comentários sobre o julgamento no STF. Que seja vendido, ignorante tudo bem, agora, ser tudo isso e querer analisar algo que desconhece, quem sofre somos nós em ver essa ajuntamento de lixo.
Ou seja: se Césare Battisti podia ou não ser considerado um asilado político e se, como tal, poderia ser colocado em liberdade.
O emaranhado jurídico, um tanto surrealista, não é fácil de entender: no final do ano passado, o STF concluiu que Battisti deveria ser devolvido à justiça italiana, mas concluiu também que a palavra final deveria ser dada pelo presidente da República.Difícil de entender para os jênios(sic) como você.
O presidente demorou e decidiu pela concessão do asilo. O caso voltou ao STF que deveria decidir se a decisão do presidente era mesmo decisiva ou se ainda cabia a ele, STF, decidir sobre a decisão do presidente.Como já expliquei, mas o neófito sem noção continua com a mesma ladainha, é que o caso só voltou para o STF porque o Governo Italiano entrou com a referida Reclamação.
Deu-se que 6 juizes acharam que a decisão do presidente era decisiva e 3 acharam que não.
O fato é que Battisti está livre, você poderá cruzar com ele em qualquer esquina, e se tiver estômago poderá até ler algum dos romances “noir” com os quais ele diz que pretende ganhar a vida.
Matou quatro? Mas esse é um detalhe, ele apenas queria libertar a Itália da democracia.Ele está solto como boa parte desses incríveis jornalistas estão soltos, afinal, mentir e dizer asneiras causasse algum problema, esses senhores já tinha pego prisão perpétua, porque são muito mais danosos ao Brasil que o Sr. Battisti, que nunca fez nada por aqui.
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- rodrigo
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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti
Os defensores de Batisti são os mesmos que defenderam os sequestradores do Abílio Diniz. Pra essa turma,todo crime praticado por supostas razões ideológicas é perdoável, em nome da causa. Só que quando a esquerda é vítima, os algozes são chamados de monstros terríveis. É simples: quem o Pinochet matou é crime contra a humanidade, quem o Fidel Casto matou era burguês e merecia morrer. Essa incoerência é que faz o discurso da defesa dessa aberração virar piada. O mundo gira e a história tem o péssimo hábito de repetir.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti
Alfredo Stroessner recebeu abrigo no Brasil. Se por afinidade ideológica ou não, foi uma decisão soberana do executivo. O mesmo se dá com Battisti. Por que é tão difícil reconhecer isto?rodrigo escreveu:Os defensores de Batisti são os mesmos que defenderam os sequestradores do Abílio Diniz. Pra essa turma,todo crime praticado por supostas razões ideológicas é perdoável, em nome da causa. Só que quando a esquerda é vítima, os algozes são chamados de monstros terríveis. É simples: quem o Pinochet matou é crime contra a humanidade, quem o Fidel Casto matou era burguês e merecia morrer. Essa incoerência é que faz o discurso da defesa dessa aberração virar piada. O mundo gira e a história tem o péssimo hábito de repetir.
Incoerência e falta de respeito, há, por parte dos peninsulares, como demonstrado no parecer do Sr. Dr. Procurador Geral da República Roberto Gurgel:
No parecer, o chefe do Ministério Público entende não caber ao STF decidir se o presidente da República descumpriu o tratado específico firmado entre o Brasil e a Itália, ou se praticou “algum ilícito internacional” ao não extraditar Battisti.
“[...] se o Brasil não pode interferir nos motivos que ensejaram o pedido de extradição, ao Estado requerente também não é possível interferir no processo de extradição dentro do Estado brasileiro”.
E continua:
“[...]tal tentativa de interferência no processo de extradição é violadora do princípio da não-intervenção em negócios internos de outros Estados”.
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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti
Bem, devo concluir que o Executivo TEM competência para decidir a quem dar asilo. Podemos debater aqui dentro mas País algum nos pode contestar se estamos a cumprir nossas próprias Leis sem descumprir tratados internacionais ratificados pelo nosso Legislativo.
Por mim o terrorista já estaria a ferros na Itália. Mas não sou eu quem decide. Devo respeitar.
Agora, o que não dá para respeitar é ver neguinho pagando que a Democracia da Itália é melhor do que a nossa e que sua Justiça é melhor do que a nossa. Foi o que entendi daquele texto ridículo. Minha Vaia para o Sandro!
Por mim o terrorista já estaria a ferros na Itália. Mas não sou eu quem decide. Devo respeitar.
Agora, o que não dá para respeitar é ver neguinho pagando que a Democracia da Itália é melhor do que a nossa e que sua Justiça é melhor do que a nossa. Foi o que entendi daquele texto ridículo. Minha Vaia para o Sandro!
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti
Acho engraçado como tu usas um erro para justificar outro. Eu não tenho nenhuma simpatia por essas pessoas que citaste. Por mim teriam sido devolvidas aos seus países de origem e ainda torceria para que fossem executadas.PRick escreveu:A lei é a mesma, praticamente não mudou nada desde os tempos da Ditadura, o Presidente continua tendo o poder de dar abrigo a qualquer cidadão estrangeiro que julgar soberanamente conveniente. Além disso, você está esquecendo do General Lino Oviedo.wagnerm25 escreveu: Abrigou Alfredo Stroessner enquanto ditadura.
Agora, enquanto democracia, abriga terroristas assassinos condenados em todas instâncias possíveis e imagináveis. Condenado por uma democracia mais antiga e mais sólida que a brasileira, fale-se o que quiser da Itália.
O asilo do serial killer é fruto único da ideologia. Não há qualquer cheiro de justiça nisso.
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Em que nível é aceitável o fato do país ter dado abrigo a assassinos anteriormente seja usado como desculpa para perpetuar essa prática?
Minha torcida é para que todo e qualquer vagabundo estrangeiro que venha parar por aqui seja preso e expulso. Em especial esses que usam como desculpa razões ideológicas cheias de charme.
Parece que eu já tô até vendo crescer o lobby pela libertação de Maurício Norambuena pelas mesma razões que levaram a soltura do serial killer Battisti. Afinal, ele "lutou" contra o Pinochet e isso pode justificar que ele estupre da própria mãe.
Re: Extradição ou não de Cesare Battisti
E o Cacciola? Qual foi mesmo a reação da Itália quando pedimos sua extradição? Quem se lembra?
[]'s a todos.
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."