CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

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pampa_01
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3106 Mensagem por pampa_01 » Qua Jun 08, 2011 9:07 am

Oriente Médio - Colonos israelenses tentam incendiar mesquita na Cisjordânia
Palestinos inspecionam estragos causados por uma tentativa de incêndio em uma mesquita na vila de Al Mughayer - Foto: AP








Guila Flint

Uma mesquita de um vilarejo palestino perto de Ramallah foi alvo de um ataque de vandalismo durante a madrugada desta terça-feira, numa ação que teria sido cometida por colonos israelenses, segundo autoridades palestinas.

A mesquita no vilarejo de Al Mughayir teve tapetes incendiados e pichações em hebraico afirmando que o ataque foi uma resposta ao desmantelamento de um assentamento ilegal na Cisjordânia, na semana passada, por tropas israelenses.

Quando os fiéis do vilarejo de Al Mughayir chegaram para rezar as orações da manhã desta terça-feira, encontraram a mesquita ainda em chamas.

Nos muros próximos à mesquita havia pichações com dizeres escritos em hebraico - "Alei Ayin", nome de um assentamento que foi desmantelado pelas tropas israelenses na semana passada, e também "Etiqueta de preço", em referência à tática de represálias contra civis palestinos.

Em outra parede, uma outra inscrição dizia: "Este é só o começo da vingança". O ataque à mesquita ocorre em uma data especialmente sensível, em que os palestinos marcam a ocupação de Jerusalém Oriental por Israel, no dia 7 de junho de 1967, durante a guerra conhecida como Guerra dos Seis Dias.

Pneus com gasolina
De acordo com a Autoridade Palestina, o incêndio foi provocado por vários pneus molhados com gasolina que foram rolados para dentro da mesquita. O presidente palestino, Mahmoud Abbas, instruiu a governadora do distrito de Ramallah, Laila Ghannam, a iniciar imediatamente os consertos na mesquita.

O porta-voz do Exército israelense afirmou que considera "graves os atos de vandalismo contra lugares sagrados" e disse que o Exército está fazendo esforços para capturar os responsáveis. Se o ataque por colonos israelenses for comprovado, este seria o terceiro caso semelhante na Cisjordânia.

Em maio de 2010, a mesquita da aldeia de Luban Sharquia, na região de Nablus, foi incendiada, e em dezembro de 2009 o mesmo aconteceu na mesquita do vilarejo de Yassuf, no norte da Cisjordânia. Em todos os casos, os autores deixaram pichações nas paredes com os dizeres "Etiqueta de preço".

O grupo pacifista israelense Rabinos pelos Direitos Humanos condenou o incêndio da mesquita. "Trata-se de um ato desprezível, que contradiz os valores da moralidade humana e da fé judaica", afirmou o grupo.

Fonte Desanet
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... isjordania




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3107 Mensagem por FOXTROT » Sex Jun 10, 2011 11:14 am

Esse é o Modus operandi sionista.
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Israel prepara plano para que países rejeitem palestinos na ONU
10 de junho de 2011

O Ministério das Relações Exteriores de Israel deu instruções a seus diplomatas sobre as medidas a tomar para evitar que os países em que atuam apoiem a pretensão palestina de ser admitida como membro pleno da ONU em setembro, informa nesta sexta-feira o jornal Ha'aretz.

Em mensagens diplomáticas divulgadas pelo jornal, o diretor-geral, Rafael Barak, e outros altos cargos do ministério pedem às distintas legações que façam pressão "ao máximo nível possível" para convencer as autoridades de que apoiar a pretensão palestina equivaleria a deslegitimar Israel e frustrar qualquer futuro acordo de paz.

Entre as instruções recebidas pelos diplomatas estão obter apoio das comunidades judaicas e ONGs locais, escrever artigos na imprensa para influir na opinião pública, reunir-se com políticos do mais alto nível e organizar visitas oficiais quando necessário.

A Chancelaria determinou aos embaixadores e ao pessoal diplomático que cancelem todos os planos de férias para setembro e pediu que apresentassem um plano de ação para os países em que trabalham.

"O objetivo é conseguir com que o maior número de países se oponha ao processo de reconhecimento de um Estado palestino pela ONU", disse Barak aos diplomatas em comunicado enviado no último dia 2 de junho.

"O primeiro argumento é que, ao perseguir este processo na ONU, os palestinos estão tentando atingir seus objetivos fora das negociações com Israel, o que viola o princípio de que o único caminho para resolver o conflito é através de negociações bilaterais", acrescenta a nota.

O ministério prepara um "Fórum de Setembro", que terá como função "analisar os possíveis passos dados pelos palestinos e as opções de Israel para fazer o processo fracassar", iniciando um plano que una a diplomacia e os meios de informação.

Os diplomatas terão que informar uma vez por semana a este fórum sobre as atividades realizadas neste sentido.

Em outro comunicado enviado nesta semana às embaixadas da Europa Ocidental por um diretor da pasta, Naor Gilon, é especificado que a meta é "dar um impulso contra o reconhecimento de um Estado palestino em setembro fazendo com que um bloco significativo de países da União Europeia exponha sua oposição às ações unilaterais palestinas o mais rápido possível".

Israel sabe que os palestinos irão contar com a maioria necessária na Assembleia Geral da ONU, embora a decisão não possa ser cumprida se for rejeitada pelo Conselho Geral, onde os Estados Unidos e outros países têm poder de veto.

O voto, no entanto, representaria uma vitória moral e diplomática para os palestinos, que não veem outro caminho além da declaração unilateral de independência após o fracasso do processo de paz iniciado em setembro passado e que ficou estagnado três semanas depois por conta da recusa israelense em frear a expansão das colônias judaicas nos territórios palestinos ocupados.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3108 Mensagem por P44 » Sáb Jun 25, 2011 1:26 pm

:roll: :roll: :roll:

24/06/2011 - 14:40 | Redação | São Paulo
Filho de Netanyahu gera polêmica com comentários anti-palestinos no Facebook



Yair Netanyahu, filho do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, provocou polêmica após postar em sua página no Facebook comentários contra palestinos e muçulmanos. As mensagens, reveladas esta semana pelo jornal Haaretz, foram feitas há quase dois anos. Hoje com 19 anos, Yair se mostrou contrário à criação de um Estado palestino.

"Espero que nunca haja um", afirmou Yair em uma das mensagens. No começo do ano, o rapaz, que atualmente serve o Exército de Israel, disse que os árabes "celebram o ódio e a morte" e que "o terror tem uma religião, que é o Islã". As afirmações foram feitas dias após um ataque palestino matar cinco membros de uma família israelense.

De acordo com o Haaretz, Yair também criou um grupo no Facebook destinado ao boicote de empresas e produtos árabes, onde escreveu obscenidades contra os muçulmamos. O grupo tinha 23 membros, escreveu o jornal israelense. Tanto as mensagens como o grupo foram apagados duas horas após o Haaretz solicitar entrevistas dos assessores de Netanyahu.

Para o advogado da família, David Schimron, a atenção tardia aos comentários feitos por Yair é "ridícula e mostra o uso cínico das palavras de um adolescente". Ainda segundo Schimron, as declarações foram utilizadas num contexto que visa "difamar o nome do primeiro-ministro e da família".

"Netanyahu e a esposa acreditam na moderação e tolerância, e respeitam todas as pessoas independentemente de sua religião, origem ou nacionalidade, e é assim que educam e criam os seus filhos", escreveu o advogado, em comunicado.

http://operamundi.uol.com.br/conteudo/n ... 2997.shtml




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3109 Mensagem por FOXTROT » Sáb Jun 25, 2011 4:34 pm

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Pais de Shalit se acorrentam na casa de premiê de Israel
25 de junho de 2011 • 16h12 • atualizado às 16h25


Os pais do soldado israelense Gilad Shalit invadiram neste sábado o espaço cercado pela polícia ao redor da residência do primeiro-ministro do país, Binyamin Netanyahu, e se acorrentaram no local, exigindo a libertação imediata do filho. O protesto ocorre no dia do aniversário de cinco anos da captura de Shalit, então com 19 anos, por militantes palestinos. Os pais dizem estar "fartos dessa situação".

"Cinco anos é tempo mais do que suficiente para se realizar negociações e trazer Gilad de volta", afirmou a mãe, Aviva. O avô do soldado, Tzvi Shalit, que aderiu ao protesto e também se acorrentou, acusou o premiê de ser "o único que impede a libertação de Gilad e assim o está matando lentamente". Segundo o avô, Netanyahu "sabotou o acordo com o Hamas".

Troca
O grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza, exige que Israel liberte mil prisioneiros palestinos em troca de Shalit. Entre eles, estão 450 que Israel considera especialmente perigosos, acusados de envolvimento em atentados que mataram dezenas de civis israelenses. Alguns deles foram condenados à prisão perpétua.

As negociações sobre a troca de prisioneiros, conduzidas por mediadores egípcios e alemães, chegaram a um impasse. Israel não concorda em libertar todos os prisioneiros mencionados na lista apresentada pelo Hamas e exige que vários dos detentos, uma vez soltos, não retornem à Cisjordânia, argumentando que poderiam voltar a cometer atentados.

O Hamas, que não alterou as condições que impôs para libertar Shalit nesses cinco anos, rejeita a exigência israelense de que vários prisioneiros sejam transferidos para a Faixa de Gaza ou para o exterior e insiste na libertação de todos os detentos mencionados na lista. O ministro da Defesa, Ehud Barak, afirmou que o governo deve fazer todos os esforços para libertar o soldado "mas não a qualquer preço".

Discordância
No entanto, vários especialistas em segurança discordam dos argumentos do governo contra a troca dos prisioneiros. Entre eles está o ex-chefe do Estado Maior do Exército israelense Amnon Lipkin Shahak, que declarou que "o Exército é suficientemente forte para enfrentar os terroristas, se tentarem voltar a cometer atentados". Shahak também disse que "um soldado que foi enviado ao serviço militar não pode ser abandonado no cativeiro".

O ex-chefe do Mossad Dany Yatom e o ex-chefe do serviço de Inteligência interna Ami Ayalon também defendem o acordo com o Hamas para libertar Shalit. Ambos aderiram ao protesto de intelectuais israelenses renomados que exigem que Netanyahu aceite as condições do Hamas e liberte o soldado imediatamente. Yatom e Ayalon participaram neste sábado de um ato de protesto no qual dezenas de artistas e escritores entraram em um "calabouço" montado em um estúdio cinematográfico para demonstrar sua identificação com Shalit.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3110 Mensagem por FOXTROT » Sex Jul 08, 2011 9:45 am

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Palestinos pedem a Brasil e ONU boicote às armas de Israel
08 de julho de 2011

Representantes do movimento palestino Boicote, Desinvestimento e Sanções a Israel (BDS) entregaram cartas nesta sexta-feira ao consulado do Brasil e à sede da ONU na cidade de Ramala (Cisjordânia) com um pedido para que os Governos ponham fim ao comércio de armas com Israel.

"Os jovens e a sociedade civil pedem ao Governo brasileiro e à ONU que ponham fim a suas relações militares com Israel em todos os níveis, porque este comércio provoca violações dos direitos humanos dos palestinos", disse à Agência Efe o palestino Ibrahim Yousef, coordenador do Comitê Nacional do BDS.

Este ativista indicou que o Brasil é um dos cinco principais importadores de armas israelenses, um comércio que mantém o desenvolvimento da indústria militar do Estado judaico e que, a seu entender, "é contrário à própria Constituição brasileira".

O movimento BDS agrupa mais de 100 organismos não-governamentais, sindicatos e organizações civis palestinas.

"Faz tempo que é necessário um boicote militar absoluto a Israel. Trata-se de um passo crucial para acabar com o uso da força criminosa e ilegal contra o povo palestino e outros povos e Estados na região e representa uma medida efetiva e não violenta para pressionar Israel a cumprir suas obrigações sob o direito internacional", diz o texto da carta.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3111 Mensagem por Brasileiro » Sex Jul 08, 2011 5:29 pm

FOXTROT escreveu:terra.com.br

Palestinos pedem a Brasil e ONU boicote às armas de Israel
08 de julho de 2011
Por mim estava tube bem. Não iria fazer a menor diferença, podemos comprar da África do Sul, França, Itália, EUA, Rússia, China....

Mas isso é coisa mais lá pra frente, se fizerem alguma cagada bem grande ou se a pressão pela criação de um Estado Palestino aumentar. Mas se algum presidente decidisse fazer isso agora mesmo por mim estava ótimo também.


abraços]




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3112 Mensagem por FOXTROT » Seg Jul 18, 2011 2:02 pm

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Israel viola direitos dos menores detidos por jogar pedras
18 de julho de 2011

A quase totalidade dos menores palestinos presos por jogar pedras são condenados pela justiça militar israelense, segundo um relatório publicado nesta segunda-feira pela organização israelense de defesa dos direitos humanos B'Tselem. Dos 835 menores palestinos detidos nos territórios sob ocupação israelense da Cisjordânia e de Jerusalém e acusados de ter jogado pedras, apenas um foi absolvido, explicou a B'Tselem.

Ao mesmo tempo, a organização destaca que a justiça incentiva essas crianças a se declarar culpadas, caso contrário acabam ficando longos períodos em detenção preventiva até o fim de seu processo. A B'Tselem recolheu o testemunho de 50 dessas crianças detidas pelo exército sem que seus pais tenham podido acompanhá-los.

Dezenove menores denunciaram ter sofrido violências e ameaças durante o interrogatório. Oito afirmaram que foram impedidos de usar o banheiro e privados de alimentos e água durante horas. De 2005 a 2010, 93% dessas crianças foram condenadas a penas de prisão de até 20 meses. Desses condenados, 19 tinham menos de 14 anos, apesar de a lei civil israelense proibir a prisão de menores dessa idade.

O porta-voz do exército rejeitou as críticas em um comunicado, afirmando que jogar pedras é "um delito, pois pode provocar ferimentos graves".




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3113 Mensagem por Brasileiro » Seg Jul 18, 2011 5:16 pm

FOXTROT escreveu: O porta-voz do exército rejeitou as críticas em um comunicado, afirmando que jogar pedras é "um delito, pois pode provocar ferimentos graves".
Tá de sacanagem [002]

Ferimentos graves mesmo é quando você ocupa o território que não é seu, ainda mais quando de um acordo assinado.


abraços]




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3114 Mensagem por Slotrop » Qua Jul 20, 2011 11:56 am

Otima forma de criar terroristas para o futuro.




O Troll é sutil na busca por alimento.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3115 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Jul 21, 2011 11:58 am





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3116 Mensagem por kurgan » Ter Jul 26, 2011 7:19 pm

26/07/2011 - 19h09
Israel e palestinos duelam sobre reconhecimento da ONU

Por Louis Charbonneau

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - Representantes de Israel e dos palestinos debateram na terça-feira a proposta de levar a votação na Assembleia Geral da ONU, em setembro, o reconhecimento do Estado palestino, o que segundo Israel seria uma manobra para evitar negociações de paz diretas.

Falando numa reunião ordinária do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, o observador palestino, Riyad Mansour, disse que o eventual reconhecimento da entidade, ao invés de afetar o processo de paz, "ajuda a tornar mais inevitável uma solução com dois Estados."

Mansour não detalhou os termos da proposta que sua delegação pretende apresentar durante a reunião anual dos 193 países da Assembleia Geral, em setembro.

Diplomatas ocidentais dizem que os palestinos ainda não decidiram se solicitarão a adesão à ONU como um Estado soberano, ou se tentarão aprovar uma resolução de caráter não-vinculante reconhecendo o Estado palestino, mas sem filiação.

Israel, como seu maior aliado, os Estados Unidos, se opõe à ideia de uma filiação imediata dos palestinos à ONU, pois ambos dizem que isso deveria ser a consequência de um processo de paz negociado. Washington já deixou claro que poderia usar seu poder de veto no Conselho de Segurança contra a eventual adesão.

Mansour afirmou posteriormente a jornalistas que a filiação à ONU é o "objetivo máximo", mas não deu detalhes sobre quando espera que isso ocorra.

Na sua vez de falar, o embaixador de Israel, Ron Prosor, deixou claro que o Estado judeu mantém sua resoluta oposição à adesão palestina à ONU.

"Agora é hora de a comunidade internacional dizer à liderança palestina o que ela se recusa a dizer ao seu próprio povo: que não há atalhos para a criação de um Estado", afirmou Prosor aos 15 países do Conselho. "Não se pode atalhar o único caminho para a paz."

"Os palestinos terão de fazer concessões e escolhas difíceis", prosseguiu. "Eles terão de saltar do vagão do unilateralismo e apoiar o trabalho árduo da construção da paz (numa negociação) direta."

Os palestinos, que têm status de "observadores" na ONU, haviam prometido inicialmente buscar o reconhecimento da Assembleia Geral à sua soberania na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

A ideia ganhou impulso diante da falta de progressos no processo de paz do Oriente Médio. Em maio, a Liga Árabe deu seu aval formal à proposta.

Mas, diante da oposição de Israel e de várias grandes potências, os palestinos sinalizaram depois que poderiam optar, em vez da filiação, pela promoção a "Estado não-membro", o que exige apenas a aprovação da Assembleia Geral.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... a-onu.jhtm




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3117 Mensagem por prp » Ter Jul 26, 2011 11:14 pm

Slotrop escreveu:Otima forma de criar terroristas para o futuro.
O que se planta, o que se colhe.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3118 Mensagem por Enlil » Sex Jul 29, 2011 5:24 pm

Israel estuda pedir desculpas à Turquia por ataque a navio
sexta-feira, 29 de julho de 2011 13:33

Por Dan Williams

JERUSALÉM (Reuters) - O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, propôs na sexta-feira fazer um pedido suavizado de desculpas à Turquia pela morte de nove de seus cidadãos a bordo de um navio de ativistas pró-palestinos que tentou desafiar o bloqueio à Faixa de Gaza.

A proposta pública de Barak parece ter por objetivo sondar a profundidade do impasse existente há 13 meses entre Israel e Ancara, além de convencer mais membros de linha-dura da coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, para os quais cabe à Turquia a iniciativa de buscar uma reconciliação entre os dois países.

"Estamos dispostos a considerar a possibilidade de pedir desculpas pelos problemas que surgiram durante a operação no navio Marmara, se houve problemas", disse Barak em Washington, onde discutiu a importância de os dois países, ambos aliados dos EUA, repararem seus laços.

"Não gosto disso, mas é uma opção que precisa existir", disse ele em comunicado.

A Turquia, que era um raro aliado muçulmano do Estado judaico, vem insistindo que Israel deve pedir desculpas por ter invadido o navio Mavi Marmara no alto mar do Mediterrâneo, que indenize as pessoas que foram feridas pelos marines israelenses e os familiares dos mortos, e que ponha fim ao bloqueio ao território palestino.

Israel diz que o bloqueio naval impede o contrabando de armas ao grupo islâmico Hamas, que comanda a Faixa de Gaza, e que essa estratégia ganhará apoio com as conclusões do inquérito realizado pela ONU, que devem ser divulgadas em agosto.

Mas Barak disse que o relatório encomendado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e escrito pelo ex-primeiro-ministro da Nova Zelândia Geoffrey Palmer também vai incluir "elementos que são muito problemáticos para Israel".

Os marines abriram fogo durante enfrentamentos acirrados a bordo do Mavi Marmara. As forças armadas israelenses disseram mais tarde que foram surpreendidas pelo nível de violência que os comandos israelenses encontraram por parte dos passageiros.

Outras autoridades israelenses disseram que o relatório de Palmer vai criticar algumas das ações da Marinha e pode alimentar tentativas de ações judiciais movidas no exterior.

Um acordo de reconciliação com a Turquia, disse Barak, "impediria a abertura de ações judiciais em todo o mundo contra nossos oficiais e soldados e reduziria as censuras a Israel".

"Os melhores advogados em Israel recomendam que cheguemos a um entendimento com a Turquia", disse Barak. "Não estamos pedindo desculpas por termos usado força, nem questionando a legalidade do bloqueio."

Os palestinos e aqueles que os apoiam qualificam o bloqueio como ilegal e dizem que prejudica a economia da Faixa de Gaza, que enfrenta grandes dificuldades.

Netanyahu, que ainda não tomou uma decisão final sobre aceitar ou não os termos apresentados pela Turquia, até agora manifestou apenas "pesar" e propôs a criação de um fundo para os familiares dos mortos e os feridos.

Seus assessores tinham dito anteriormente que um pedido formal de desculpas e o pagamento de indenizações equivaleriam a Israel reconhecer sua culpa por ações que o país vê como tendo sido realizadas em favor de sua autodefesa.

Em coletiva de imprensa dada em 25 de julho, o almirante Mike Mullen, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, disse que é vital para a região que Israel e Turquia tenham boas relações.

A proposta de Barak parece ter um precedente no pedido de desculpas moderado que Israel fez pelo fato de seus jatos terem sobrevoado território turco a caminho de um ataque aéreo sigiloso sobre a Síria em 2007.

"Se de fato aviões israelenses penetraram no espaço aéreo turco, não houve qualquer intenção de questionar ou solapar a soberania turca, que respeitamos", disse o então primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, em declarações ao gabinete israelense que foram transmitidas pela televisão.

(Reportagem adicional de Phil Stewart em Washington e Ari Rabinovich em Jerusalém)

http://br.reuters.com/article/worldNews ... 29?sp=true




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3119 Mensagem por FOXTROT » Ter Ago 02, 2011 12:31 pm

Essa é forma de Israel negociar, impondo condições que sabe não será aceito, assim pode continuar a interpretar o papel de vitima que faz desde muito...
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Israel discutirá fronteiras de 67 se palestinos desistirem da ONU
02 de agosto de 2011

Israel quer retomar as negociações de paz com base numa proposta dos Estados Unidos de uma volta global às fronteiras de 1967, desde que os palestinos desistam de pedir sua adesão à ONU.

"Há várias semanas estão sendo realizados esforços para retomar o processo de paz e permitir que sejam retomada as conversações diretas entre Israel e os palestinos", afirmou à AFP um dirigente israelense que não quis ser identificado. "A ideia é que os palestinos renunciem a seu projeto de agir unilateralmente na ONU", acrescentou, declarando que Washington está impulsionando os esforços do Quarteto para a Paz (Estados Unidos, Rússia, União Europeia, ONU).

"Nós nos referimos ao segundo discurso de Obama, no qual afirma que a fronteira que terá de ser negociada não é a de 1967", acrescentou, referindo-se ao que foi afirmado pelo presidente em 22 de maio no Congresso anual do AIPAC, o principal grupo de pressão pró-israelense nos Estados Unidos.

O negociador palestino Saeb Erakat pediu ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu que anuncie "ao mundo e à imprensa que deu seu consentimento para que as fronteiras de 1967 sejam a referência das negociações e que seja detida totalmente a colonização dos territórios palestinos, incluindo Jerusalém Oriental".

Netanyahu se disse disposto a aceitar um acordo de paz com os palestinos com base na fórmula proposta por Obama, apesar das reservas, segundo a rádio pública israelense. Netanyahu aceitaria negociar a paz sob a condição de que Israel não volte às fronteiras anteriores à Guerra dos Seis dias de junho de 1967 e que sejam levadas em conta as mudanças demográficas desde então.

No discurso pronunciado em 19 de maio, Obama defendeu a ideia de Estado palestino com base nas fronteiras de 1967 com intercâmbio de territórios, o que provocou a fúria dos dirigentes israelenses. Em 22 de maio, Obama disse que, com os intercâmbios de mútuo acordo entre as partes, se estaria negociando uma fronteira diferente da anterior à guerra de 1967.

As negociações entre israelenses e palestinos foram interrompidas pouco depois de serem retomadas em setembro passado, sob patrocínio dos Estados Unidos.

Os palestinos colocam como condição para a retomada de conversações que se congele a colonização em Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, uma exigência que Israel rejeita. Ante este bloqueio, a Autoridade Palestina prevê pedir em setembro a adesão do Estado da Palestina à ONU com suas fronteiras de 1967.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3120 Mensagem por romeo » Ter Ago 02, 2011 6:37 pm

Para Iniciar o Discurso - Uma estória fictícia..

Um exemplo de oratória e habilidade política, ocorrido recentemente na ONU, fez sorrir a comunidade mundial ali presente.

Falava o representante de Israel na ONU:

- "Antes de começar meu discurso, queria contar-lhes algo sobre Moisés ... (todos ficaram curiosos.)

Quando Moisés golpeou a rocha, e dela saiu água, pensou: “ Que boa oportunidade para tomar um banho!”. Tirou a roupa, deixou-a junto a pedra e entrou na água. Quando acabou de banhar-se e quis vestir-se, a roupa tinha sumido! Os palestinos tinham-na roubado!!

O representante da Palestina levantou-se furioso e bradou:
- "Que bobagem, nem havia palestinos naquela época!!!"

O representante do Israel então sorriu e afirmou:
- "Muito bem, e agora que ficou claro quem chegou primeiro a este território e quem foram os invasores, posso enfim começar meu discurso..."


:D




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