Noticias de Portugal

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Re: Noticias de Portugal

#3901 Mensagem por P44 » Sex Jun 03, 2011 5:12 am

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Eleições
Sondagens alinhadas dão vitória ao PSD

Francisco Teixeira
03/06/11 00:05


As quatro principais empresas de sondagens têm resultados idênticos: o PSD vence, PS perde e o Bloco fica em último.

Marktest, Eurosondagem, Intercampus e Católica todas coincidem no vencedor das eleições de domingo e na ordem pela qual ficarão alinhados os cinco principais partidos.

Pela primeira vez nos últimos nove anos o PSD vencerá as eleições legislativas com um resultado que vai desde os 35,9% da Eurosondagem (SIC/Renascença/Expresso) aos 38,5% da Marktest (Diário Económico/TSF), seguido pelo PS que, depois de seis anos à frente do Governo do País, descerá pela segunda vez consecutiva em resultados de legislativas. Alcançou a primeira maioria absoluta da sua história, em 2005, com 45,05%, em 2009 passou para 36,55% e, agora, em 2011 voltará a recuar. Resta saber se estará nos 30,1% da Marktest ou no 31,1% da Intercampus (TVI, Público, Rádio Clube) e da Eurosondagem.

Ao contrário do que tem acontecido nas últimas eleições legislativas em que as empresas de sondagens estão alinhadas quanto ao primeiro e o segundo classificados, mas nem todas concordam com quem será o terceiro classificado, desta vez o CDS reúne o consenso de todas as empresas. O partido de Portas poderá não ultrapassar o resultado de 2009 (10,43%). A previsão mais pessimista é a da Marktest (9,7%), a mais optimista a da Eurosondagem (13%).
http://economico.sapo.pt/noticias/sonda ... 19800.html




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Re: Noticias de Portugal

#3902 Mensagem por tflash » Sex Jun 03, 2011 5:56 am

Eu sei que é pedir muito mas gostava de ver o PS com o seu "timoneiro" abaixo do CDS.

Finalmente percebi porque é que o país anda à deriva. :mrgreen: :mrgreen:

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Re: Noticias de Portugal

#3903 Mensagem por P44 » Sex Jun 03, 2011 6:10 am

Tenho a secreta esperança que no domingo o ps fique abaixo dos 30% :mrgreen:




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Re: Noticias de Portugal

#3904 Mensagem por P44 » Sex Jun 03, 2011 8:48 am

Crise
Função Pública perde 1,5% no subsídio de férias

Económico
03/06/11 09:45


Todos os funcionários públicos, no activo ou reformados, vão sofrer um corte no subsídio de férias de 1,5%.

O motivo é que o Orçamento do Estado de 2011 estipulou que os descontos para a ADSE se apliquem sobre os subsídios de férias e de Natal e segundo o Correio da Manhã, os serviços que processam os vencimentos já estão a preparar essa cobrança de 1,5% do subsídio.

As novas regras implicam que não só os empregados do Estado que já se aposentaram tenham de descontar a 14 meses para a ADSE, mas também os funcionários públicos no activo que entraram para o Estado antes de 2009 e que até agora descontavam apenas a 12 meses.

Num salário de 1500 euros brutos, são menos 22,5 euros no ordenado. E, como em Junho são pagos dois ordenados, os funcionários públicos que beneficiem da ADSE vão perder 45 euros.

http://economico.sapo.pt/noticias/funca ... 19817.html

-------------------------------------

Banqueiros e governador reúnem de emergência
3 de Junho, 2011por Tânia Ferreira
Os principais banqueiros reuniram-se ontem de emergência com o governador do Banco de Portugal (BdP) para encontrar soluções que evitem uma crise de crédito que pode estar iminente na economia portuguesa, apurou o SOL.

Tanto do lado das instituições financeiras como do banco central existe, segundo várias fontes ouvidas que pediram anonimato, a preocupação de que as novas exigências de reforço de capital a que os bancos estão obrigados bloqueiem a concessão de crédito a empresas e famílias, de uma forma tal que se ‘asfixie’ a economia.

Em causa não está o cumprimento das exigências feitas às instituições financeiras pelo Banco Central Europeu (no âmbito dos testes de stresse) e pela troika, mas sim «a procura de um equilíbrio destas metas com a continuidade do financiamento a um ritmo que permita à economia continuar a funcionar», explica fonte do sector bancário.

A necessidade de desalavancagem – cortando crédito e aumentando recursos (nomeadamente através da captação de mais depósitos e venda de activos) – é considerada «inevitável pelo sector financeiro para se tornar mais sólido e vamos cumprir», assegura outro banqueiro.

O grande problema é que as empresas portuguesas têm, em termos gerais, baixos níveis de capital e, tendencialmente, ‘alimentam’ a sua actividade operacional com base em capitais alheios, sobretudo por via de empréstimos bancários.

O objectivo é que os grupos bancários consigam ter rácios de core tier 1 mínimos de 9%, a partir de 31 de Dezembro de 2011, e de 10% a partir de 31 de Dezembro de 2012. O core tier 1 estabelece o nível mínimo de capital que as instituições devem ter em função dos requisitos de fundos próprios decorrentes dos riscos associados à sua actividade. Ou seja, mede a solidez de um banco.

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=20845




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Re: Noticias de Portugal

#3905 Mensagem por Paisano » Sex Jun 03, 2011 9:12 am

P44 escreveu:Á atenção do Ilustre Madeirense :mrgreen:
Joana Amaral Dias diz que Francisco Louçã é um líder à rasca
por Nuno Ramos de Almeida, Publicado em 03 de Junho de 2011 | Actualizado há 1 hora
A antiga deputada do Bloco fala do livro e de uma esquerda à rasca, que não conseguiu alternativas à troika. E aponta os "erros estratégicos" do seu partido nos últimos dois anos

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É psicóloga clínica e docente universitária. Foi deputada do Bloco de Esquerda. Francisco Louçã não lhe perdoa ter apoiado Mário Soares, em vez dele, nas presidenciais de 2006. Luís Fazenda minimizou recentemente o seu papel e o de Daniel Oliveira: "Felizmente há luar, mesmo quando passam cometas." Apesar dessa falta de autorização, Joana Amaral Dias continua a existir. Tem participado na campanha do Bloco de Esquerda por Coimbra e lançou um novo livro.

Portugal está a arder?

Corresponde à situação actual do país, primeiro ele arde todos os Verões de uma forma inexplicável. Depois traduz o estado da nossa economia, das finanças e da nossa sociedade. Estamos numa situação de emergência e é necessário fazer qualquer coisa.

O cronista deve ser um bombeiro ou um incendiário?

Às vezes é preciso ser incendiário, e em Portugal esse papel crítico é muitas vezes sobrestimado, por causas quase antropológicas. Outra vezes é importante apresentar perspectivas e até alternativas.

Sente a reacção do público às crónicas que escreve?

Sem dúvida. Sempre tive o meu endereço electrónico nas crónicas. Recebo muitas mensagens. A reacção do público, até porque escrevo num jornal popular ["Correio da Manhã"] é muito grande. De todo o tipo: dos insultos às cartas de denúncia. Acho interessante que as pessoas procurem na crónica coisas que lhes sirvam para o dia-a-dia, ou como argumentário contra situações injustas, ou mesmo como forma de denunciar directamente situações.

Veio da política para a crónica. Ela é para si um substituto da actividade política?

De certa forma é verdade, como estou afastada da actividade política... Estou no banco [risos]. O comentário e a análise política acabaram por preencher este espaço. Embora eu tenha o entendimento de que a política não se esgota nas instituições e há muitas formas de participação, e a crónica é uma delas. Não é equivalente, nem compensatória a todos níveis, mas gosto bastante daquilo que faço.

Para a Joana Amaral Dia isso não tem a vantagem de ser um exercício individual? Não se costuma dar mal com a vida colectiva, nomeadamente com os partidos?

As palavras são suas, não as subscrevo de modo algum. A crónica é muitas vezes ancorada num colectivo, num pensamento, numa corrente e numa ideologia. É uma expressão individual que a pessoa assina, é autoral para o melhor e para o pior, mas não a vejo numa campânula de vidro isolada de um movimento e de uma acção política colectiva.

Dizia que estava no banco há muito tempo. Pretende sair de lá?

Pretendo sair do banco se a equipa me chamar. Não vou para o meio do relvado dar um espectáculo de toques sozinha. Para isso é preciso que a equipa me ache necessária e me chame e que eu sinta que faz sentido e me possa enquadrar nessa equipa.

Nunca pensou fazer a sua própria equipa?

Construir uma equipa sozinha não. Por enquanto ainda não.

Há um peso bastante grande nas suas crónicas sobre a situação da mulher e a afirmação de que as mulheres não são tratadas normalmente do ponto de vista político...

Não existe um tratamento normal para as mulheres, mas não é só do ponto de vista político. Mesmo tendo havido uma evolução evidente do ponto de vista social e a nível da educação, as mulheres continuam com menor acesso a posições de poder e são estereotipadas nas indústrias culturais de massas: a mulher continua a ser representada ou como objecto sexual ou como prolongamento da vida doméstica. É assim na publicidade e no cinema comercial, e isso cria um ambiente que dificulta.

Não há um progresso?

Há um progresso, mas não acompanha, nem de perto nem de longe, a evolução da sociedade e o peso social e numérico das mulheres.

As quotas no parlamento não são um passo nessa direcção?

As quotas eram uma solução de compromisso para resolver na secretaria aquilo que deveria ser dado naturalmente. Mas mesmo assim não eram propriamente paritárias, já eram uma cedência. Se olharmos para os últimos governos, Sócrates I e Sócrates II, esse número está muito longe de uma representação digna e real das mulheres. As quotas deviam ser paritárias e depois devia haver um empenho muito maior nessas políticas, de forma a terem implicações transversais na sociedade, no acesso das mulheres a todos níveis e, por exemplo, no estabelecimento do critério de igualdade na remuneração.

Há alguma diferença entre políticos e políticas?

Não acredito na política no feminino. As mulheres não fazem política diferente dos homens. Podem ter outras dificuldades, mas não são diferentes. Quando muito, têm uma maior consciência das desigualdades sociais a que todas as mulheres estão sujeitas. É pena que assim seja, devia haver mais homens conscientes dessa injustiça. Mas, de certa forma, são os homens que estão no poder que são, em grande parte, responsáveis pela manutenção desta situação.

Este problema é de direita, de esquerda ou transversal a todo o espectro político?

Acho que é geral, mas agravado à direita. Basta ver o reduzido número de mulheres deputadas à direita. Ou, mais que esse aspecto formal, a capacidade que as mulheres deputadas têm em fazer intervenções e as áreas específicas em que o fazem. Há discriminações que são mais insidiosas que o simples número. Muitas vezes as mulheres são apenas chamadas a pronunciar-se em questões da família e da educação e menos consultadas em questões orçamentais e de defesa.

Nunca se sentiu como uma espécie de jarra num partido político?

Nunca me senti como jarra e sempre tentei que esse papel não fosse possível. É muito fácil, não vejo isto como uma questão pessoal, que a sociedade qualifique as mulheres políticas não pelas suas qualidades profissionais, mas por atributos menos relevantes. Isso acontece na política e em outros campos.

Ambiciona uma sociedade em que se fale apenas dos encantos físicos do Marques Mendes?

[Risos] Ambicionava mais uma sociedade em que as pessoas fossem avaliadas pelas suas competências. Se as pessoas não estão a concorrer a modelos ou a cabides, sem desprimor para os primeiros, por que razão têm de ser avaliadas pelo aspecto físico?

Fala no livro da importância de fazer títulos. Vamos executar esse exercício: que título faria para o Sócrates em campanha?

Nesta campanha, o rouco.

Passos Coelho?

O falso ingénuo.

Porquê?

Aparece como naïf a apresentar as suas ideias, mas depois acaba por avançar com movimentos quase predatórios sobre conquista sociais. Há nesta coreografia alguma coisa que é construída. Aproveitando uma característica inata do líder do PSD, aparece como alguém que não tem a noção exacta do que está a dizer, mas que vai lançando o barro à parede. Veja-se o caso do aborto.

Se Passos Coelho for eleito, vai ter saudades de Sócrates?

Tirar o Sócrates do poder será o único serviço que Passos Coelho prestará ao país. A partir dai só trará malefícios. Por uma questão de democracia, está na hora de Sócrates sair do poder. O problema é esse. É que não há uma boa alternativa.

Paulo Portas?

Quantas vidas tem o gato? Sete? Paulo Portas é o gato das dezassete vidas.

Agora ele garante que está à esquerda do PSD.

Não podia estar mais distante dele. Mas é um jogador político hábil e está a capitalizar o posicionamento do PSD e a reacção a algumas propostas neoliberais de Passos Coelho. Portas consegue esta coisa inimaginável de se apresentar como o defensor dos pobrezinhos e dos reformados. As coisas andam um bocado baralhadas.

Francisco Louçã?

Está quase na geração à rasca.

Isso é bom?

Podia ser bom se o Bloco tivesse cumprido aquilo que se propôs desde o início, ser mais que um partido político, ter a capacidade de potenciar e participar nos movimentos sociais. A geração à rasca tem coisas muito interessantes. Mas Louçã está de direito próprio nessa geração. Por más razões. Os últimos dois anos do BE têm sido muito complicados, com erros estratégicos e derrotas.

Mas participou na campanha do Bloco.

Participei. Fui dar uma ajuda ao meu amigo José Manuel Pureza em Coimbra. Foi essa a minha única participação. Cirúrgica, portanto.

Foi a Joana, o Daniel Oliveira e o Rui Tavares... uma data de gente que não participou no resto da campanha...

Pelos vistos é uma capacidade que o José Manuel Pureza tem.

Mas não tem a mesma opinião sobre o BE que o Daniel Oliveira?

Não divergimos sobre muita coisa. Não apoiei, como ele, Manuel Alegre e fui favorável à moção de censura do Bloco, ao contrário do Daniel. Há uma série de diferenças de opinião, mas lá está... Isso mostra o mérito de José Manuel Pureza, ao conseguir fazer estas convergências.

Jerónimo de Sousa?

Jerónimo de Sousa é provavelmente o melhor ditado popular que existe. Olho para o Jerónimo e vejo nele um ditado popular. Convoca imensas imagens, do branco e do tinto, da fogueira e do lume.

Como explica que existindo, segundo as suas crónicas, uma crise tão profunda, que resultou das políticas do chamado arco do governo (PS, PSD e CDS), os partidos que se opõem a essa política surjam a perder nestas eleições?

É um problema do projecto da esquerda. Não é de agora, culmina agora. Estes 30 anos de desenvolvimento errado, contra a opinião desses partidos, mostram as dificuldades em apresentar alternativas e ideias que possam ser postas em prática. A esquerda não fez um trabalho de reflexão. A situação que vivemos é o culminar dessa impotência.

Vê-se daqui a dez anos a escrever sobre os mesmos problemas?

Gostaria muito que não. Infelizmente, estou condenada à repetição.
http://www.ionline.pt/conteudo/127853-j ... der--rasca
Leiam o que eu já escrevi sobre a política e eleições em Tugalandia e vejam a semelhança do que está dito nessa entrevista. :wink:

Joaninha, JÁ!!!




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Re: Noticias de Portugal

#3906 Mensagem por P44 » Sex Jun 03, 2011 1:01 pm

O BE vai levar uma tareia no domingo. Tornaram-se um "bluff" inútil.




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Re: Noticias de Portugal

#3907 Mensagem por tflash » Sex Jun 03, 2011 3:41 pm

Os portugueses vão penalizar os partidos que não foram falar com a "troika"! Toda a gente tem consciência que não podemos usar o argumento de ingerência quando andamos a viver de dinheiro emprestado que não podemos pagar. A maioria do povo português honra a suas dívidas e quer que o estado que os representa faça o mesmo.

A conversa do "não pagamos!" não pega!

Quer dizer, eu na minha vida peço dinheiro emprestado, gasto à grande e à francesa e quando o desgraçado que me emprestou dinheiro vem cá pedir, eu digo que não tenho para pagar, vou pagar em mais tempo do que o combinado e com menos juros. Ninguém tem nada a dizer sobre os meus gastos e tem que me levar a sério?

Não há pachorra! Precisamos de outra esquerda. Uma que veja para além do Bairro Alto e da Festa do Avante. Até lá temos o centro-direita que é o menos-mau que podemos arranjar.




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Re: Noticias de Portugal

#3908 Mensagem por Paisano » Sex Jun 03, 2011 6:48 pm

Não tenho talento para pitonisa, mas está nítido que daqui há um ou dois anos Tugalandia estará com saudades do sócas.

Motivo? A receita para a econômia portuguesa do PSD será mais neo-liberalismo.

Ou no popular: Mudam-se as moscas mas a m&rd@ continua.




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Re: Noticias de Portugal

#3909 Mensagem por soultrain » Sex Jun 03, 2011 7:08 pm

Eu acho a táctica dos Belgas a melhor. Não têm governo há uma porrada de tempo, a troika não põe lá os pés, porque não há ninguém para assinar nada...





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
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Re: Noticias de Portugal

#3910 Mensagem por tflash » Sex Jun 03, 2011 7:24 pm

Paisano escreveu:Não tenho talento para pitonisa, mas está nítido que daqui há um ou dois anos Tugalandia estará com saudades do sócas.

Motivo? A receita para a econômia portuguesa do PSD será mais neo-liberalismo.

Ou no popular: Mudam-se as moscas mas a m&rd@ continua.
Não acredito que alguém fique com saudades deles. O Sócas foi mau demais. A sua teimosia ou limitação mental foi de manter um rumo que não se adaptou às mudanças dos tempos e ter pensado que manteria o estado actual das coisas a governar ou a discursar.

Ele mentiu aos portugueses. Criou um monstro despesista que nos vamos ver desgraçados para pagar. A oposição e não só estiveram anos a fio a dizer que não se podia fazer isto.

Primeiro é preciso criar riqueza para pagar o estado social e não manter o estado social asfixiando a criação de riqueza. O "antibiótico" vai ser o neo-liberalismo. É triste, não devíamos ter chegado a este ponto mas chegamos.

Já agora, fica aqui o presente de despedida do governo PS a Portugal:

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/hospi ... -4071.html
Protesto contra fecho do hospital D. Estefânia

Profissionais manifestam-se esta quarta-feira, em silêncio, nas instalações hospitalares contra o que dizem ser o «desmembramento» da unidade


Nobre contra encerramento de partos na Estefânia

Profissionais do hospital materno-infantil D. Estefânia, Lisboa, manifestam-se esta quarta-feira, em silêncio, nas instalações hospitalares contra o que dizem ser o «desmembramento» da unidade pediátrica e da sua maternidade, segundo os organizadores da iniciativa, escreve a Lusa.

Aproveitando o Dia Mundial da Criança, profissionais do D. Estefânia e cidadãos pretendem «manifestar-se em silêncio contra mais um passo da ministra da Saúde» no sentido do «desmembramento» do hospital, sobretudo com o encerramento da maternidade previsto para o dia 6 de Junho, a seguir às eleições.

Em declarações escritas à Lusa, a Plataforma Cívica em Defesa do Património do Hospital D. Estefânia explica que profissionais da unidade sairão, pelas 13:00, para os pátios da instituição, para «denunciar a hipocrisia dos discursos oficiais a favor da criança».

Os organizadores apelam a todos os cidadãos que queiram manifestar a sua solidariedade por «esta causa» para que compareçam nos passeios envolventes ao Hospital, onde será lançado um abaixo-assinado a enviar à nova Assembleia da República e novo Governo em defesa do património da unidade.

«O Ministério da Saúde, mesmo em gestão, continua a destruir o Hospital D. Estefânia e a preparar a diluição e desmembramento dos cuidados materno-infantis especializados aí prestados para os integrar num hospital de adultos ¿ futuro Hospital de Todos os Santos, em Chelas», refere a plataforma.

O grupo de cidadãos lembra que o bloco de partos do hospital encerrará «no dia imediato aos portugueses votarem», considerando que a escolha da data é intencional e «alheia a qualquer racionalidade».

A plataforma de defesa do Hospital Dona encara com grande preocupação o encerramento da maternidade daquela unidade, alertando que pode comprometer o tratamento e recuperação de muitos recém-nascidos.

«Uma situação conjuntural serviu para suportar uma decisão que afecta gravemente a rede de cuidados perinatais diferenciados e os cuidados cirúrgicos neonatais, podendo limitar, à nascença, o potencial de tratamento e recuperação de muitos recém-nascidos gravemente doentes», refere.



Porque um TGV é bem mais importante!!! :evil: :evil: :evil: :evil:




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Re: Noticias de Portugal

#3911 Mensagem por Bourne » Sex Jun 03, 2011 7:27 pm

tflash escreveu:Eu sei que é pedir muito mas gostava de ver o PS com o seu "timoneiro" abaixo do CDS.

Finalmente percebi porque é que o país anda à deriva. :mrgreen: :mrgreen:

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A vá... :lol: :lol: :lol:




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Re: Noticias de Portugal

#3912 Mensagem por P44 » Sáb Jun 04, 2011 7:04 am

Paisano escreveu:Não tenho talento para pitonisa, mas está nítido que daqui há um ou dois anos Tugalandia estará com saudades do sócas.

Motivo? A receita para a econômia portuguesa do PSD será mais neo-liberalismo.

Ou no popular: Mudam-se as moscas mas a m&rd@ continua.

Quanto á parte do sócas , não digas uma coisa dessas, só quem cá vive é que sabe o que passou.

A estupidez do BE (do PCP já não contesto, é a maneira de ser deles), foi ter-se recusado a falar com a troika, é como o tflash disse, pedes dinheiro emprestado, gastas o que tens e o que não tens, e depois? Quando quem te emprestou vem cobrar, fechas-lhe a porta na cara???????????????????????????????????????????
Se não fosse o FMI NESTE MOMENTO já não havia dinheiro para o Estado pagar salários! A minha mulher por ex. já não recebia ordenado!!!! E com isto queres fazer o quê?????
SE - SE - tivessem realmente interesse em ajudar quem sofre, ao menos tinham ido tentar negociar medidas menos duras. Agora fazer "birrinhas" de menina, só porque parece "bem", acabou por ser a sentença do BE.

Eu sei que o futuro não vai ser bom, vai ser muito dificil. Também sei que COM sócrates seria 1000 vezes pior do que vai ser com o PSD/CDS, porque sócrates MENTE, não cumpre, é desonesto, aldraba tudo e todos para se manter no poder.

Com sócrates é certo e sabido que seria impossivel cumprir o acordo com o FMI.
Ao menos com o PSD/CDS dá-se o beneficio da dúvida.

Diz lá que soluções preconizavas para um país na bancarrota: fechavas a porta ao FMI? E depois?

INFELIZMENTE e graças ao PS só temos uma possibilidade: tentar cumprir o acordo com a troika e rezar para que as coisas não fiquem ainda piores.

e quanto a medidas neo-liberais:
FMI

Governo prometeu descida "substancial" da TSU e admitiu mexer no IVA.

FMI divulga documento em que Teixeira dos Santos e Carlos Costa se comprometem com uma "redução substancial" da taxa social única.


A taxa social única (TSU) promete voltar a entrar na campanha eleitoral. O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou hoje o memorando acertado com Portugal onde o Governo se compromete com uma "redução substancial" da TSU, algo até agora sempre negado por José Sócrates.

No documento prevê-se ainda que essa redução possa ser compensada por mexidas no IVA, cortes adicionais na despesa ou subidas em outros impostos que não afectem a competitividade.

O assunto marcou aliás o debate televisivo entre José Sócrates e Francisco Louçã, em que o líder do Bloco confrontou o líder socialista com uma alegada carta enviada pelo Governo ao FMI em que Portugal se comprometia com uma redução acentuada da TSU.

Sócrates negou, disse estar prevista apenas uma descida moderada da TSU, e continuou a criticar o PSD por querer reduzir a taxa em quatro pontos durante a legislatura, admitindo um corte adicional nos anos seguintes. Os social-democratas defendem uma reestruturação do IVA para compensar a perda de receita para a Segurança Social.

O documento hoje divulgado pelo FMI arranca com uma carta endereçada a Strauss-Kahn assinada pelo ministro das Finanças português e pelo governador do Banco de Portugal. Segue-se, ponto por ponto, o compromisso firmado por Portugal em troca do financiamento do FMI e de Bruxelas. E é logo na 14ª página que está patente o compromisso em reduzir substancialmente os encargos das empresas com a Segurança Social. Em inglês lê-se: "a major reduction in employer's social security contributions".
http://economico.sapo.pt/noticias/gover ... 19645.html

Mais uma das milhares de MENTIRAS do crápula que destruiu o País. É este o "Estado Social" da "esquerda"

Para esta "esquerda" NUNCA mais votarei.

É que eu não vejo os partidos como clubes.
Clube para mim só o Benfica.

Posso dizer que nunca votei duas vezes seguidas no mesmo partido, só "porque sim"

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Re: Noticias de Portugal

#3913 Mensagem por P44 » Sáb Jun 04, 2011 7:50 am

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#3914 Mensagem por Paisano » Sáb Jun 04, 2011 12:22 pm

P44 escreveu:Diz lá que soluções preconizavas para um país na bancarrota: fechavas a porta ao FMI? E depois?
Bom, esse foi o conselho que o Lula deu ao sócas.

O FMI não está preocupado com Tugalandia, mas sim em evitar o prejuízo dos tubarões que vivem das dívidas publicas dos países.

Além do mais, veja o que está acontecendo com a Grécia mesmo depois da "ajuda" do FMI.

Pobre Tugalandia, tão longe de Deus e tão perto da UE. :(




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Re: Noticias de Portugal

#3915 Mensagem por Paisano » Sáb Jun 04, 2011 12:55 pm

'O país precisa de um choque de gestão', diz braço-direito de favorito a premier de Portugal

Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/ ... 613107.asp
LISBOA - Braço-direito do candidato a premier Pedro Passos Coelho, o secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, vende Portugal como ponte do Brasil para África e Europa. Ele assegura que o país vai pagar a dívida.

O PSD conseguirá uma maioria absoluta?

MIGUEL RELVAS: Trabalhamos e lutamos por isso. Mas, com maioria ou sem maioria, vamos ter no governo o CDS/PP(partido conservador à direita do PSD).

É possível coligação com o PS?

RELVAS: Não. Isto não é uma salada russa.

A vitória do PSD, se vier, não vai ser tão estrondosa como a do Fine Gael na Irlanda. Por quê?

RELVAS: A realidade é diferente. Espero uma vitória clara e significativa, mas o importante não é ter razão da força, é ter a força da razão. Portugal precisa não só de uma maioria, precisa de um projeto.

Como o PSD vai estreitar as relações com o Brasil?

RELVAS: Estimulando a proximidade entre empresas. O continente africano está condenado a crescer. O Brasil está também despertando para isso. Juntos podemos fazer mais. Portugal pode ser uma porta de entrada para empresas e produtos brasileiros na Europa. A dimensão das empresas brasileiras pode ser um forte impulso para as portuguesas olharem para mercados mais ambiciosos.

Que margens de manobra imagina ter com a troika (nome dado ao comitê formado por Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI para a intervenção em Portugal)?

RELVAS: A troika quer que Portugal pague o que recebeu. Queremos ir mais longe. Portugal precisa que o Estado emagreça, pois quem gera riqueza são as empresas e as pessoas. O Estado gasta e nem sempre gasta bem. Portugal precisa de um choque de gestão. Como o Aécio Neves fez em Minas Gerais. O empréstimo é uma oportunidade.

Flexibilizar prazos impostos pela troika está na agenda do PSD?

RELVAS: Hoje os nossos parceiros europeus sabem que é mais fácil cumprir com um governo do PSD do que com um governo do PS.

Há hipótese de que Portugal tenha de reestruturar a dívida, como a Grécia?

RELVAS: É uma questão que não existe, porque nós vamos cumprir.
Xoque de Jestão? :shock:

Já começou muito mal antes mesmo de assumir o governo de Tugalandia. [054]




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