Meus caros...WalterGaudério escreveu:Eu estou começando a me irritar com estes desvios de finalidade. Acho, que pelo volume de ações inopinadas solicitadas pelo governo federal, isso está começando a estrapolar o limite do razoável.binfa escreveu:Prezados(as) bom dia!
PQP, é construção de rodovia, construção de pistas de aeroportos, construção de barragens, manutenção da lei e da ordem em favela, combate a dengue, etc. Mais essa agora....
Governo decide acionar Forças Armadas contra mortes no campo
BRASÍLIA (Reuters) - O governo decidiu enviar as Forças Armadas e a Força Nacional para Amazonas, Rondônia e Pará para frear a violência no campo após ser divulgada mais uma morte na região nesta quinta-feira, disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
A presidente Dilma Rousseff recebeu os governadores Omar Aziz (PMN-AM), Confúcio Moura (PMDB-RO) e Simão Jatene (PSDB-PA), avaliou a gravidade da situação e determinou o início de uma operação nos Estados para investigar os assassinatos e evitar novas mortes.
"O primeiro tipo de ação é uma ação policial, que vai envolver a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Força Nacional e as Forças Armadas que entrarão, a partir da solicitação dos governadores, numa ação importante e significativa nestes Estados a partir de áreas a serem definidas", disse Cardozo a jornalistas ao apresentar a Operação em Defesa da Vida.
As forças trabalharão para evitar novas mortes e irão ajudar na apuração imediata dos assassinatos já ocorridos, afirmou o ministro.
No Pará, está sob investigação a morte de um trabalhador rural em Eldorado dos Carajás. Esta pode ser a quinta morte nas últimas duas semanas envolvendo agricultores e ambientalistas na região.
Outras três mortes foram confirmadas no Pará na semana passada e uma em Rondônia.
Cardozo e os ministros Nelson Jobim (Defesa) e Maria do Rosário (Direitos Humanos) visitarão os Estados na próxima semana para acompanhar a situação.
Outra frente de ação será discutir a "situação de impunidade nestes Estados", disse Cardozo. Ele defendeu rigor e cuidado nas investigações para garantir punição "exemplar" e rápida aos envolvidos nos assassinatos.
Segundo o governador de Rondônia, Dilma reconheceu que "do Mato Grosso para cima é o abrigo de uma fronteira agrícola nova, onde muita gente vem de fora para ir lá, justamente para impactar seus desejos de riqueza com a realidade da Amazônia".
Na segunda-feira, o governo federal já havia liberado verba para o deslocamento e diária de fiscalizadores no Pará e no Amazonas e anunciou a intensificação do combate ao desmatamento ilegal como medidas para conter a violência na região.
Por Hugo Bachega
E o orçamento do EB sempre reduzido e contingenciado! Eita Brasil véio e sem porteira, a reportagem FRONTEIRAS da Globo que o diga....
Em que guerra nós estamos?
Se não for isso, não é nada.
Eu sei que tecnicamente é um desvio de finalidade, mas para a população, os militares é que devem fazer alguma coisa, eu não os culpo por isso. Combate à dengue é foda mesmo, mas todo o resto são as nossas necessidades. É o grito da nossa necessidade, se precisa esperar por uma guerra para sairmos do quartel, dificilmente sairemos dele.
E a sociedade espera isso dos militares, os militares não vão abandoná-la.
Não podemos traçar o ideal Francês, Alemão, Americano, o ideal da OTAN para nossas FAs. Aquele em que os militares pulam de uma missão internacional para outra, não estamos nesses países, o nosso Brasil tem necessidades diferentes e são urgentes, não vejo problema as Forças Armadas ajudarem.
Aquele é um ambiente de selva, vocês acham mesmo que a polícia local é capaz de operar bem ali? Sempre que acontece esse tipo de coisa lá o exército é enviado por ter experiência e competência nesse tipo de operação. Na última vez que isso ocorreu o exército foi para a área e deu uma sensação de segurança para a população local que está nunca havia sentido, nem se a polícia tivesse o triplo do tamanho ali conseguiria os bons resultados. No final das contas é isso que interessa, o cidadão.