Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
Amigos, saudações.
Estou afastado desse forum por falta de tempo, mas dei uma passada para postar um e-mail que recebi do meu amigo Paulo Roberto, Comandante da ROCCA, que me emocionou.
"Prezados Sres. bom dia.
Tenho a infelicidade de anunciar a vocês que, durante uma ocorrência de assalto, com família feita refém, na cidade de Sete Lagoas-MG, quando 04 marginais se deslocaram sentido a Região Metropolitana de BH, se depararam com uma de minhas viaturas da ROCCA(RONDAS OSTENSIVAS COM CÃES ADESTRADOS) e na tentativa de fuga após trocarem tiros com a guarnição PM, foi feito o cerco policial, quando ao adentrarmos a mata, perdemos dois CÃES DE CAPTURA de minha Unidade, os quais foram alvejados por nove disparos de uma PT 9mm durante a captura que se estabeleceu no interior da mata entre os cães e um dos envolvidos, GRAÇAS A DEUS todos os policiais militares envolvidos estão bem e com saúde, onde muito provavelmente, poderia ter sido um dos policiais a sedrem mortos.
Efetuamos a prisão dos elementos, bem como todo o material que fora roubado.
Está sendo uma perda muito grande, pois, sem recursos, os cães nos foram doados e os treinamos dentro das nossas condições, eram os melhores aqui da região, e no momento estamos sem cães de ROCCA. Um tinha 6 anos e o outro 2,5, caso saibam de algum apoio de Cães até 1,5 ou 2 anos de idade, da Raça Pastor Alemão, da linha de Trabalho, e queiram nos ajudar, ou de alguma outra forma (materiais de treinamento), por favor, meus números (031) 99939345 (031) 87339172.
Pela atenção, obrigado.
PAULO ROBERTO - Cap PMMG. "
"Lyon e Dox, os dois cães policiais que morreram durante uma operação policial em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), foram cremados na manhã desta sexta-feira (20), em Contagem. A cerimônia contou com a presença de dezenas de militares da 1ª Companhia de Missões Especiais. Os cachorros, que foram baleados por bandidos durante uma perseguição, receberam honras militares por morrer em serviço.
Eugenio Moraes/AE"
Estou afastado desse forum por falta de tempo, mas dei uma passada para postar um e-mail que recebi do meu amigo Paulo Roberto, Comandante da ROCCA, que me emocionou.
"Prezados Sres. bom dia.
Tenho a infelicidade de anunciar a vocês que, durante uma ocorrência de assalto, com família feita refém, na cidade de Sete Lagoas-MG, quando 04 marginais se deslocaram sentido a Região Metropolitana de BH, se depararam com uma de minhas viaturas da ROCCA(RONDAS OSTENSIVAS COM CÃES ADESTRADOS) e na tentativa de fuga após trocarem tiros com a guarnição PM, foi feito o cerco policial, quando ao adentrarmos a mata, perdemos dois CÃES DE CAPTURA de minha Unidade, os quais foram alvejados por nove disparos de uma PT 9mm durante a captura que se estabeleceu no interior da mata entre os cães e um dos envolvidos, GRAÇAS A DEUS todos os policiais militares envolvidos estão bem e com saúde, onde muito provavelmente, poderia ter sido um dos policiais a sedrem mortos.
Efetuamos a prisão dos elementos, bem como todo o material que fora roubado.
Está sendo uma perda muito grande, pois, sem recursos, os cães nos foram doados e os treinamos dentro das nossas condições, eram os melhores aqui da região, e no momento estamos sem cães de ROCCA. Um tinha 6 anos e o outro 2,5, caso saibam de algum apoio de Cães até 1,5 ou 2 anos de idade, da Raça Pastor Alemão, da linha de Trabalho, e queiram nos ajudar, ou de alguma outra forma (materiais de treinamento), por favor, meus números (031) 99939345 (031) 87339172.
Pela atenção, obrigado.
PAULO ROBERTO - Cap PMMG. "
"Lyon e Dox, os dois cães policiais que morreram durante uma operação policial em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), foram cremados na manhã desta sexta-feira (20), em Contagem. A cerimônia contou com a presença de dezenas de militares da 1ª Companhia de Missões Especiais. Os cachorros, que foram baleados por bandidos durante uma perseguição, receberam honras militares por morrer em serviço.
Eugenio Moraes/AE"
“O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas e as idiotas cheias de certezas” – Henry Charles Bukowski jr
- Pablo Maica
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Re: Operações Policiais e Militares
Bahh que tristeza!
Parabelum, diga ao seu amigo para entrar em contato com alguma unidade da FAB em minas. Quando eu servia na BASM o nosso canil fazia varias doações de filhotes de pastor alemão, todos da melhor linhagem.
Era so uma OM entrar em contato.
Certamente ha canis da FAB em MG e sabendo do amor destes profissionais pelos animais certamente não haverá recusa na ajuda, mesmo se a doação não for possivel por uma unidade local.
Um abraço e t+
Parabelum, diga ao seu amigo para entrar em contato com alguma unidade da FAB em minas. Quando eu servia na BASM o nosso canil fazia varias doações de filhotes de pastor alemão, todos da melhor linhagem.
Era so uma OM entrar em contato.
Certamente ha canis da FAB em MG e sabendo do amor destes profissionais pelos animais certamente não haverá recusa na ajuda, mesmo se a doação não for possivel por uma unidade local.
Um abraço e t+
- marcelo bahia
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Re: Operações Policiais e Militares
27/05/2011 07h16 - Atualizado em 27/05/2011 07h51
Base da PM inspirada em UPPs do Rio completa um mês na Bahia
Polícia diz não ter registrado homicídio em bairro ocupado em Salvador.
Unidade é a primeira; outras 34 bases devem ser instaladas até 2014.
Tatiana Dourado e Rafaela Ribeiro Do G1
Não foram registrados homicídios ou ocorrências graves no Calabar, bairro de Salvador, no primeiro mês de funcionamento da Base de Segurança Comunitária na região. O local foi o primeiro a receber a presença policial no modelo das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio de Janeiro.
A comunidade era considerada a mais violenta da capital baiana. A Secretaria de Segurança informou não ter dados específicos sobre índices de criminalidade no bairro antes da Base e o G1 aguarda levantamento da Polícia Militar. "Aqui já aconteceu de ter quatro mortes em um único fim de semana", afirma Gilson Magalhães, conhecido como ‘Siba’, de 41 anos, diretor da Associação dos Moradores e conselheiro tutelar.
A previsão é que 34 bases sejam implantadas no estado até 2014 no estado. A Secretaria de Segurança Pública planeja em julho uma base no bairro Nordeste Amaralina, na capital baiana.
A primeira base em funcionamento é comandada pela capitã da Polícia Militar Maria Oliveira, de 31 anos. Ela e muitos moradores do Calabar relatam que o principal alívio compartilhado é a possibilidade de circulação entre vias principais, praças, becos e vielas sem a companhia de pessoas armadas, cenário frequente antes de 29 de março deste ano.
Nesta data, 300 homens da Tropa de Choque deram início à busca aos traficantes de droga da região, que inclui o bairro do Alto das Pombas. A ocupação permanente, com a instalação da Base, ocorreu quase um mês depois, no dia 27 de abril.
“Eu mesma estou feliz da vida. Feliz mesmo. Os meninos podem brincar na rua, eu já posso ir para meu barzinho, tomar minha cervejinha, coisas que não fazia antes. Eu não tenho queixa nenhuma”, comemora dona Maria Célia Barbosa, de 52 anos, avó de 13 netos e um bisneto, sendo que apenas dois não moram no Calabar. Ela, que andava pela rua cantarolando, tinha acabado de buscar três deles na creche do bairro.
Morador do Calabar há 28 anos, o comerciante Paulo de Jesus, de 39 anos, agora fecha sua barraca de rações uma hora mais tarde. “Antes eu abria às 9h e fechava tudo às 19h, no máximo. Mas agora só encerro tudo às 20h e já abro às 7h. Estamos em paz, segurança total. Antes estava aqui e passavam três, quatro pessoas armadas”, diz.
dona maria célia calabar em salvador (Foto: Tatiana Dourado)Dona Maria Célia com os netos: "eu mesma estou
feliz da vida" (Foto: Tatiana Dourado/G1)
Para Graciliano Rodrigues, de 54 anos, morador e comerciante há 29 anos, o bairro continua como sempre foi: “tranquilo”. “Eu sempre gostei de morar aqui. Dos pequenos, é o melhor bairro de todos. Ninguém nunca mexeu comigo, nunca sofri nada, me dou bem com todo mundo. Com segurança é bom, fica melhor”, explica. Ele até revela que os imóveis do bairro começam a se valorizar. “Tem muita gente querendo retornar para cá, querendo comprar casa. Várias pessoas já começaram a procurar”, comenta.
Reparação
“Há um mês, a população não ouve barulho de tiro”, comemora Gilson Magalhães, conhecido como ‘Siba’, de 41 anos, diretor da Associação dos Moradores e conselheiro tutelar. Se ele tivesse que escolher uma palavra para definir o primeiro mês, ela seria “reparação”, já que, antes da Base, “muita mãe teve que chorar”.
“Uma senhora chegou para mim e falou que se a polícia comunitária tivesse chegado antes, o filho dela não teria morrido. Aqui já aconteceu de ter quatro mortes em um único fim de semana. Tivemos que esperar a Base para outros serviços públicos, como educação e saúde, começarem a chegar. Isto é necessário, porque a pessoa não nasce marginal”, avalia.
Tropa comunitária
O efetivo comandado pela Capitã Maria é dividido em cinco grupos, cada um deles com média de 20 policias recém-formados, capacitados através dos princípios da vigilância comunitária e dos direitos humanos. Eles trabalham das 7h às 19h e das 19h às 7h, todos os dias. A área de atuação compreende pelo menos um quilômetro, que corresponde aos bairros Calabar e Alto das Pombas.
“A principal missão deles é quebrar o paradigma de que os policiais são violentos e corruptos. Nosso policial é cidadão e, assim, queremos também quebrar o preconceito do estereótipo dos marginais. É uma batalha diária, difícil”, afirma. De acordo com ela, ainda não foi registrada ocorrência grave neste primeiro mês.
Há um mês, a população não ouve barulho de tiro. (...) Tivemos que esperar a Base para outros serviços públicos, como educação e saúde, começarem a chegar"
Gilson Magalhães
Por enquanto, estrutura física da Base existe apenas no Calabar, mas a comandante afirma que há possibilidade de ser implantada uma sede da polícia também no bairro vizinho, considerados rivais no tráfico de drogas. “Até o momento, não conseguimos sentir esta rivalidade, até porque a tropa de choque já trabalhou a área antes de ocuparmos. O que percebo é o ciúme porque estamos fixos apenas aqui embaixo e realmente precisamos nos unir mais”, explica.
Tráfico e outros delitos
A região compreendida entre o Calabar e o Alto das Pombas está sob o policiamento das 7ª e 14ª delegacias (a primeira no bairro da Barra e a outra na Federação). O G1 solicitou estatísticas do índice de criminalidade antes da instalação da unidade no bairro para a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e Polícia Militar, mas ainda aguarda retorno. A SSP afirmou que tem apenas dados gerais de uma região mais ampla.
O delegado titular da 14ª, João Cavadas, afirma que neste primeiro mês de funcionamento da Base de Segurança Comunitária não foram registrados homicídios na região do Calabar que está sob a responsabilidade da sua equipe.
"Houve diminuição de todos os tipos de delitos. Os principais deles são pequenos furtos, roubos a transeuntes e estabelecimentos comerciais, lesão corporal grave e tentativa de homicídio", explica o titular. Sobre a rivalidade gerada pela disputa de pontos de tráfico de drogas, Cavadas aponta para a intervenção do policiamento em ruas e vielas que antes eram dominadas pela prática ilícita.
"Se não tinha policiamento e passa a ter, diminui a comercialização desses entorpecentes". Para ele, a chegada da Base ofereceu tranquilidade para que moradores do Alto das Pombas e do Calabar transitassem livremente pela comunidade um do outro, o que antes não ocorria de forma pacífica por conta da disputa entre facções criminosas.
Sobre o tráfico, capitã Maria afirma que a polícia sabe que a prática persiste em alguns pontos da comunidade e que a extinção é uma tarefa a longo prazo, conjunta principalmente com oportunidades de educação e saúde. “Muitos dos traficantes saíram, especialmente os líderes. Eles estão sem liderança, mas ainda temos aqui muitos consumidores”, informa.
Serviços
Administração pública, organizações não governamentais e privadas começam a se movimentar para ampliar serviços educacionais e de saúde nos dois bairros. Até então, três escolas atendem a população – uma no Calabar e duas no Alto das Pombas -, que conta também com um posto de saúde em cada um deles.
De acordo com Siba, alguns projetos estão em fase avançada de implantação: o Projeto Nacional de Resistência às Drogas, o Topa (Todos pela Educação), o Eja (Educação para Jovens e Adultos). Outros já funcionam no salão de eventos da Base de Segurança, como cursos de idiomas, música e pré-vestibulares.
capitã maria calabar salvador (Foto: Tatiana Dourado)Sensibilidade e experiência no comando de Maria
Oliveira (Foto: Tatiana Dourado/G1)
Comando feminino
A sensibilidade feminina e a experiência de trabalhos anteriores em comunidades são duas características principais para que capitã Maria Oliveira fosse convidada pelo então coronel da Polícia Militar, Nilton Mascarenhas, para ser comandante da primeira Base de Segurança Comunitária do Estado.
Segundo Maria, é preciso se aproximar das crianças de maneira delicada para que elas se deixem ser orientadas e possam enxergar na polícia uma ponte para conviver em uma comunidade livre da violência, sem a necessidade de repressão policial.
A comandante tem experiência em segurança comunitária porque já participou do Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violência e atuou nessa área na cidade de Camaçari, região metropolitana de Salvador, entre os anos de 2007 a 2009, junto à comunidade das Cascalheiras, onde atuava com uma relação bem próxima das crianças.
Próximas bases
A previsão da Secretaria de Segurança Pública é de que no mês de julho a próxima Base de Segurança Comunitária do estado seja inaugurada no bairro Nordeste Amaralina. Por conta da extensão territorial, a SSP planeja instalar quatro unidades nesta comunidade.
Outros bairros de Salvador também serão beneficiados, a exemplo de Tancredo Neves e Fazenda Coutos. A previsão é que 34 bases sejam implantadas no estado até 2014 - 20 em Salvador e 14 no interior. Elas serão fixadas em pontos estratégicos e vão abranger uma área de dois quilômetros quadrados.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
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- PQD
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Re: Operações Policiais e Militares
O lado obscuro da Polícia Federal
fonte:. Revista Época
http://revistaepoca.globo.com/Revista/E ... DERAL.html
Ao fiscalizar a polícia mais respeitada do Brasil, o Ministério Público denuncia tortura, inquéritos malfeitos e omissão no combate ao tráfico de armas
DENUNCIADO
O delegado da PF Anderson Torres é acusado pelo Ministério Público de ter ordenado uma investigação ilegal que terminou em sessão de tortura
Na noite de 21 de agosto de 2007, o agente da Polícia Federal Roberto Shiniti Matsuuchi entrou em sua casa, localizada em um condomínio de classe média alta em Brasília, e encontrou o alarme desligado e as gavetas reviradas. Matsuuchi percebeu que havia sido vítima de um furto. Haviam sumido relógios, óculos de sol, máquinas fotográficas, um uniforme completo da PF e uma pistola austríaca Glock, sucesso mundial como arma de pequeno porte. Como qualquer cidadão, Roberto Matsuuchi foi a uma delegacia de polícia e registrou o crime em um boletim de ocorrência. No dia seguinte, sua mulher, a agente federal Ana Cristina Matsuuchi, que trabalha na sede da PF, fez uma comunicação do furto a seu chefe imediato, o delegado federal Anderson Gustavo Torres. Mesmo sem ter competência legal para isso – por lei, investigar crimes como esse é trabalho para a Polícia Civil –, Torres abriu uma investigação paralela para descobrir os ladrões. De acordo com uma denúncia apresentada há dez dias pelo Ministério Público à Justiça Federal, o delegado Anderson Torres, o casal Matsuuchi e outros três agentes federais cometeram barbaridades nessa investigação informal.
Segundo a denúncia dos procuradores da República José Alfredo de Paula Silva e Bruno Calabrich, os policiais federais teriam – à luz do dia e diante de testemunhas, inclusive de vizinhos dos Matsuuchis – sequestrado dois rapazes, Marcelo Lamartine Coelho e Clésio Divino de Castro. Os dois, segundo os procuradores, foram levados para locais ermos. Algemados, foram submetidos a espancamentos em uma sessão de tortura para confessar o crime. Coelho e Castro teriam sido submetidos a asfixia por saco plástico, uma técnica muito praticada nos porões da ditadura militar (1964-1985) e imortalizada em uma cena brutal no filme Tropa de elite. De acordo com a denúncia, dois dias depois da sessão de tortura, Coelho e Castro passaram por exames no Instituto Médico-Legal. Apesar de nada terem constatado em Coelho, os peritos identificaram lesões que teriam sido feitas com instrumento contundente em Clésio de Castro. Semanas depois, a Polícia Militar do Distrito Federal encontrou a pistola Glock e prendeu os verdadeiros bandidos, que nada tinham a ver com Coelho e Castro.
A denúncia contra os seis federais é uma das várias ações do Ministério Público Federal que mostram um lado obscuro da Polícia Federal, uma instituição em geral reconhecida pelo profissionalismo de seus agentes, pela eficiência nas investigações e pelos métodos modernos de apuração de crimes como tráfico internacional de drogas e armas, desvios de verbas federais e contrabando. A grande maioria dos policiais federais justifica essa fama. Mas como em toda grande corporação – a PF tem mais de 15 mil policiais – há joio em meio ao trigo. E algumas ervas daninhas começaram a aparecer depois que o Ministério Público Federal resolveu exercer para valer sua prerrogativa constitucional de controle externo da PF – uma atribuição que, até 2008, era exercida pelos procuradores de forma burocrática e sem rigor.
A mudança de atitude do Ministério Público foi desencadeada pela Operação Satiagraha – marco na história de operações de combate à corrupção pela PF. Comandada pelo hoje deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), a Satiagraha causou estardalhaço ao levar à cadeia o financista Daniel Dantas, o controlador do Opportunity. A operação, porém, passou a ser contestada pela própria PF depois da revelação de que agentes secretos da Abin e da Aeronáutica participaram da investigação e de que outras irregularidades foram cometidas por Protógenes, como violação de sigilo funcional e fraude processual. Por causa dessas irregularidades, Protógenes foi condenado, em primeira instância, pela Justiça Federal de São Paulo
Depois da Satiagraha, os procuradores da República passaram a cobrar as investigações da corregedoria da PF sobre eventuais irregularidades praticadas por policiais. Esbarraram na resistência corporativa da polícia, que considerou a iniciativa do Ministério Público uma interferência indevida em seus assuntos internos. O chefe da Corregedoria-Geral da Polícia Federal, delegado Valdinho Jacinto Caetano, orientou as superintendências e delegacias em todo o país a não entregar suas investigações internas aos procuradores. “Somos rigorosos, cortamos na própria carne. Quando há crime, nós comunicamos ao Ministério Público”, afirma Caetano. Como argumento, ele brande os números dos 1.824 processos administrativos disciplinares instaurados nos últimos cinco anos, que levaram à expulsão de 55 policiais federais e à suspensão de outros 257.
Uma das investigações que a Polícia Federal se recusou a enviar ao Ministério Público se refere às denúncias de tortura contra a equipe do delegado Anderson Torres. Para a corregedoria da PF, não houve tortura e nada havia a censurar no comportamento dos seis policiais federais. Para os procuradores da República, a apuração da corregedoria da PF foi feita sob medida com o objetivo de acobertar o crime cometido pelos policiais. Baseado em depoimentos das vítimas e de testemunhas, os procuradores da República dizem que o delegado Anderson Torres comandou pessoalmente a diligência para prender Clésio de Castro e depois participou da tortura. Entrevistado por ÉPOCA, o delegado negou a acusação feita pelos procuradores. “Não houve nada disso. Essa denúncia é um absurdo”, afirma Torres. Ele disse que resolveu investigar o furto porque queria averiguar uma suposta ação do tráfico internacional de drogas contra seus agentes. Torres diz que chegou a ir à delegacia da Polícia Civil, que investigava o caso, mas nega ter participado de diligências ou de tortura. Roberto Matsuuchi e Ana Cristina Matsuuchi não quiseram se manifestar sobre a denúncia do Ministério Público.
Em dezembro passado, o Ministério Público Federal fez outra denúncia à Justiça Federal acusando agentes da PF de envolvimento em crimes contra direitos humanos. Em três visitas à carceragem da PF em Brasília, instalada em uma das dependências da Penitenciária da Papuda, os procuradores da República afirmam ter comprovado que os presos sofriam maus-tratos e tortura. Lá, ficam os presos acusados de crimes federais ainda não condenados e os que esperam decisão do Supremo Tribunal Federal sob pedido de extradição. Além de espancamentos, os procuradores afirmam que, em setembro do ano passado, foi servida água misturada com detergente para os presos da carceragem beberem.
Os presos se queixaram ao MP. De acordo com os procuradores, como represália, o chefe da carceragem, o agente da Polícia Federal Avilez Moreira de Novais, mandou que os presos fossem despidos, algemados e levados só de cuecas para uma pequena área onde ficaram amontoados sob sol escaldante por horas. Alguns passaram mal e dois tiveram de ser atendidos no hospital. A pedido do Ministério Público, a Justiça Federal afastou o agente Avilez Novais. Para o corregedor da PF, delegado Caetano, a denúncia foi uma injustiça e é inconsistente. “A denúncia teve como base o depoimento dos próprios presos”, afirma Caetano. “Vamos nos defender na Justiça.”
Além de abusos, como tortura, os procuradores envolvidos na fiscalização da PF afirmam ter encontrado indícios preocupantes de mau desempenho por parte da instituição. De acordo com o grupo nacional de controle da PF no Ministério Público, menos de 30% dos inquéritos relatados pela PF são aproveitados pelo Ministério Público e usados em denúncias à Justiça. Em 2009, em São Paulo, os procuradores da República em São Paulo arquivaram 5.706 inquéritos policiais e aproveitaram apenas 914 para ações penais. Para os procuradores, algumas causas explicam esse desempenho pífio. Como os crimes federais prescrevem mais rapidamente e as investigações se arrastam, os prazos para apresentação de denúncia, com frequência, vencem antes da conclusão dos inquéritos. Além disso, muitas investigações incompletas não conseguem comprovar a materialidade ou a autoria dos crimes.
QUEM TEM RAZÃO?
No alto, a casa dos agentes federais em Brasília que foi assaltada. Acima, reprodução do laudo que afirma ter havido tortura. O corregedor da PF, Valdinho Caetano (à esquerda), comanda a reação da polícia às denúncias do MP
A Polícia Federal rebate essa crítica e diz que há outras causas para o baixo aproveitamento das investigações policiais. Segundo a assessoria da PF, a corporação é obrigada a investigar todas as denúncias que recebe. Em muitos casos, a investigação termina sem que haja crime para denunciar. Em casos de sonegação fiscal e crimes contra a Previdência, as investigações são arquivadas, segundo a PF, porque os acusados pagam as dívidas e se livram do inquérito.
Por causa de divergências sobre os limites do controle externo, a Polícia Federal e o Ministério Público estão em litígio judicial em vários Estados. O pior conflito ocorre no Rio de Janeiro. Lá, os procuradores dizem ter constatado uma baixa produtividade da polícia em investigações sobre tráfico internacional de armas e de drogas. Eles requisitaram os relatórios de inteligência produzidos pela PF. Por orientação da direção nacional, a superintendência da PF no Rio se negou a entregar os documentos sob o argumento de que a Diretoria de Inteligência Policial e suas seções não estão sujeitas ao controle do Ministério Público. “Como parte do Sistema Brasileiro de Inteligência, o controle externo desse setor da PF é feito pelo Congresso”, afirma o delegado Caetano.
Segundo o Ministério Público, menos de 30% dos inquéritos da PF rendem denúncias à Justiça
Os procuradores da República tomaram depoimentos de delegados envolvidos na repressão ao tráfico de armas e passaram a acusar a PF de omissão no combate ao crime. Também entraram com uma ação na Justiça para ter acessos aos relatórios de inteligência. “Esses relatórios deveriam ter sido enviados ao Ministério Público, mas não foram. Isso é grave”, afirma o procurador Marcelo Freire, do grupo de controle externo da PF no Rio de Janeiro. A disputa no Rio mostra o nível de beligerância a que chegou a relação entre a polícia e o Ministério Público, instituições que deveriam trabalhar em regime de colaboração.
esse tipo de gente é que mancha a corporacao, cana nesse safado
fonte:. Revista Época
http://revistaepoca.globo.com/Revista/E ... DERAL.html
Ao fiscalizar a polícia mais respeitada do Brasil, o Ministério Público denuncia tortura, inquéritos malfeitos e omissão no combate ao tráfico de armas
DENUNCIADO
O delegado da PF Anderson Torres é acusado pelo Ministério Público de ter ordenado uma investigação ilegal que terminou em sessão de tortura
Na noite de 21 de agosto de 2007, o agente da Polícia Federal Roberto Shiniti Matsuuchi entrou em sua casa, localizada em um condomínio de classe média alta em Brasília, e encontrou o alarme desligado e as gavetas reviradas. Matsuuchi percebeu que havia sido vítima de um furto. Haviam sumido relógios, óculos de sol, máquinas fotográficas, um uniforme completo da PF e uma pistola austríaca Glock, sucesso mundial como arma de pequeno porte. Como qualquer cidadão, Roberto Matsuuchi foi a uma delegacia de polícia e registrou o crime em um boletim de ocorrência. No dia seguinte, sua mulher, a agente federal Ana Cristina Matsuuchi, que trabalha na sede da PF, fez uma comunicação do furto a seu chefe imediato, o delegado federal Anderson Gustavo Torres. Mesmo sem ter competência legal para isso – por lei, investigar crimes como esse é trabalho para a Polícia Civil –, Torres abriu uma investigação paralela para descobrir os ladrões. De acordo com uma denúncia apresentada há dez dias pelo Ministério Público à Justiça Federal, o delegado Anderson Torres, o casal Matsuuchi e outros três agentes federais cometeram barbaridades nessa investigação informal.
Segundo a denúncia dos procuradores da República José Alfredo de Paula Silva e Bruno Calabrich, os policiais federais teriam – à luz do dia e diante de testemunhas, inclusive de vizinhos dos Matsuuchis – sequestrado dois rapazes, Marcelo Lamartine Coelho e Clésio Divino de Castro. Os dois, segundo os procuradores, foram levados para locais ermos. Algemados, foram submetidos a espancamentos em uma sessão de tortura para confessar o crime. Coelho e Castro teriam sido submetidos a asfixia por saco plástico, uma técnica muito praticada nos porões da ditadura militar (1964-1985) e imortalizada em uma cena brutal no filme Tropa de elite. De acordo com a denúncia, dois dias depois da sessão de tortura, Coelho e Castro passaram por exames no Instituto Médico-Legal. Apesar de nada terem constatado em Coelho, os peritos identificaram lesões que teriam sido feitas com instrumento contundente em Clésio de Castro. Semanas depois, a Polícia Militar do Distrito Federal encontrou a pistola Glock e prendeu os verdadeiros bandidos, que nada tinham a ver com Coelho e Castro.
A denúncia contra os seis federais é uma das várias ações do Ministério Público Federal que mostram um lado obscuro da Polícia Federal, uma instituição em geral reconhecida pelo profissionalismo de seus agentes, pela eficiência nas investigações e pelos métodos modernos de apuração de crimes como tráfico internacional de drogas e armas, desvios de verbas federais e contrabando. A grande maioria dos policiais federais justifica essa fama. Mas como em toda grande corporação – a PF tem mais de 15 mil policiais – há joio em meio ao trigo. E algumas ervas daninhas começaram a aparecer depois que o Ministério Público Federal resolveu exercer para valer sua prerrogativa constitucional de controle externo da PF – uma atribuição que, até 2008, era exercida pelos procuradores de forma burocrática e sem rigor.
A mudança de atitude do Ministério Público foi desencadeada pela Operação Satiagraha – marco na história de operações de combate à corrupção pela PF. Comandada pelo hoje deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), a Satiagraha causou estardalhaço ao levar à cadeia o financista Daniel Dantas, o controlador do Opportunity. A operação, porém, passou a ser contestada pela própria PF depois da revelação de que agentes secretos da Abin e da Aeronáutica participaram da investigação e de que outras irregularidades foram cometidas por Protógenes, como violação de sigilo funcional e fraude processual. Por causa dessas irregularidades, Protógenes foi condenado, em primeira instância, pela Justiça Federal de São Paulo
Depois da Satiagraha, os procuradores da República passaram a cobrar as investigações da corregedoria da PF sobre eventuais irregularidades praticadas por policiais. Esbarraram na resistência corporativa da polícia, que considerou a iniciativa do Ministério Público uma interferência indevida em seus assuntos internos. O chefe da Corregedoria-Geral da Polícia Federal, delegado Valdinho Jacinto Caetano, orientou as superintendências e delegacias em todo o país a não entregar suas investigações internas aos procuradores. “Somos rigorosos, cortamos na própria carne. Quando há crime, nós comunicamos ao Ministério Público”, afirma Caetano. Como argumento, ele brande os números dos 1.824 processos administrativos disciplinares instaurados nos últimos cinco anos, que levaram à expulsão de 55 policiais federais e à suspensão de outros 257.
Uma das investigações que a Polícia Federal se recusou a enviar ao Ministério Público se refere às denúncias de tortura contra a equipe do delegado Anderson Torres. Para a corregedoria da PF, não houve tortura e nada havia a censurar no comportamento dos seis policiais federais. Para os procuradores da República, a apuração da corregedoria da PF foi feita sob medida com o objetivo de acobertar o crime cometido pelos policiais. Baseado em depoimentos das vítimas e de testemunhas, os procuradores da República dizem que o delegado Anderson Torres comandou pessoalmente a diligência para prender Clésio de Castro e depois participou da tortura. Entrevistado por ÉPOCA, o delegado negou a acusação feita pelos procuradores. “Não houve nada disso. Essa denúncia é um absurdo”, afirma Torres. Ele disse que resolveu investigar o furto porque queria averiguar uma suposta ação do tráfico internacional de drogas contra seus agentes. Torres diz que chegou a ir à delegacia da Polícia Civil, que investigava o caso, mas nega ter participado de diligências ou de tortura. Roberto Matsuuchi e Ana Cristina Matsuuchi não quiseram se manifestar sobre a denúncia do Ministério Público.
Em dezembro passado, o Ministério Público Federal fez outra denúncia à Justiça Federal acusando agentes da PF de envolvimento em crimes contra direitos humanos. Em três visitas à carceragem da PF em Brasília, instalada em uma das dependências da Penitenciária da Papuda, os procuradores da República afirmam ter comprovado que os presos sofriam maus-tratos e tortura. Lá, ficam os presos acusados de crimes federais ainda não condenados e os que esperam decisão do Supremo Tribunal Federal sob pedido de extradição. Além de espancamentos, os procuradores afirmam que, em setembro do ano passado, foi servida água misturada com detergente para os presos da carceragem beberem.
Os presos se queixaram ao MP. De acordo com os procuradores, como represália, o chefe da carceragem, o agente da Polícia Federal Avilez Moreira de Novais, mandou que os presos fossem despidos, algemados e levados só de cuecas para uma pequena área onde ficaram amontoados sob sol escaldante por horas. Alguns passaram mal e dois tiveram de ser atendidos no hospital. A pedido do Ministério Público, a Justiça Federal afastou o agente Avilez Novais. Para o corregedor da PF, delegado Caetano, a denúncia foi uma injustiça e é inconsistente. “A denúncia teve como base o depoimento dos próprios presos”, afirma Caetano. “Vamos nos defender na Justiça.”
Além de abusos, como tortura, os procuradores envolvidos na fiscalização da PF afirmam ter encontrado indícios preocupantes de mau desempenho por parte da instituição. De acordo com o grupo nacional de controle da PF no Ministério Público, menos de 30% dos inquéritos relatados pela PF são aproveitados pelo Ministério Público e usados em denúncias à Justiça. Em 2009, em São Paulo, os procuradores da República em São Paulo arquivaram 5.706 inquéritos policiais e aproveitaram apenas 914 para ações penais. Para os procuradores, algumas causas explicam esse desempenho pífio. Como os crimes federais prescrevem mais rapidamente e as investigações se arrastam, os prazos para apresentação de denúncia, com frequência, vencem antes da conclusão dos inquéritos. Além disso, muitas investigações incompletas não conseguem comprovar a materialidade ou a autoria dos crimes.
QUEM TEM RAZÃO?
No alto, a casa dos agentes federais em Brasília que foi assaltada. Acima, reprodução do laudo que afirma ter havido tortura. O corregedor da PF, Valdinho Caetano (à esquerda), comanda a reação da polícia às denúncias do MP
A Polícia Federal rebate essa crítica e diz que há outras causas para o baixo aproveitamento das investigações policiais. Segundo a assessoria da PF, a corporação é obrigada a investigar todas as denúncias que recebe. Em muitos casos, a investigação termina sem que haja crime para denunciar. Em casos de sonegação fiscal e crimes contra a Previdência, as investigações são arquivadas, segundo a PF, porque os acusados pagam as dívidas e se livram do inquérito.
Por causa de divergências sobre os limites do controle externo, a Polícia Federal e o Ministério Público estão em litígio judicial em vários Estados. O pior conflito ocorre no Rio de Janeiro. Lá, os procuradores dizem ter constatado uma baixa produtividade da polícia em investigações sobre tráfico internacional de armas e de drogas. Eles requisitaram os relatórios de inteligência produzidos pela PF. Por orientação da direção nacional, a superintendência da PF no Rio se negou a entregar os documentos sob o argumento de que a Diretoria de Inteligência Policial e suas seções não estão sujeitas ao controle do Ministério Público. “Como parte do Sistema Brasileiro de Inteligência, o controle externo desse setor da PF é feito pelo Congresso”, afirma o delegado Caetano.
Segundo o Ministério Público, menos de 30% dos inquéritos da PF rendem denúncias à Justiça
Os procuradores da República tomaram depoimentos de delegados envolvidos na repressão ao tráfico de armas e passaram a acusar a PF de omissão no combate ao crime. Também entraram com uma ação na Justiça para ter acessos aos relatórios de inteligência. “Esses relatórios deveriam ter sido enviados ao Ministério Público, mas não foram. Isso é grave”, afirma o procurador Marcelo Freire, do grupo de controle externo da PF no Rio de Janeiro. A disputa no Rio mostra o nível de beligerância a que chegou a relação entre a polícia e o Ministério Público, instituições que deveriam trabalhar em regime de colaboração.
esse tipo de gente é que mancha a corporacao, cana nesse safado
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Re: Operações Policiais e Militares
Briga em boate
Delegado do DF é preso por balear PMs na Pecuária
CBN Goiânia
29 de maio de 2011 (domingo)
Dois policiais militares que trabalhavam na segurança de uma boate dentro no Parque Agropecuário de Goiânia, foram baleados por um delegado da Polícia Civil na madrugada deste domingo (29), no setor Nova Vila, em Goiânia.
De acordo com a assessoria da Polícia Militar, Danilo Souza Campos e Geogetow dos Passos Rodrigues estavam de folga da PM e faziam a segurança da boate dentro da pecuária de Goiânia. Segundo a PM, Willy Borges de Amorim, delegado da Polícia Civil do Distrito Federal, teria sido flagrado urinando dentro do camarote da boate.
Danilo Souza viu a situação e pediu para o delegado não urinar no estabelecimento. Ao se virar, o delegado pegou uma pistola 380 e efetuou dois disparos que atingiu a perna do PM. O outro militar, Geogetow dos Passos, entrou em luta corporal com o policial civil e acabou também sendo baleado na perna.
O delegado Willy Borges de Amorim foi preso em flagrante por tentativa de homicídio. Ele está preso na Delegacia de Homicídios. A PM disse que irá se pronunciar sobre o caso nesta segunda-feira (30).
Fonte: O Popular
http://www.opopular.com.br/cmlink/o-pop ... ria-1.5499
Delegado do DF é preso por balear PMs na Pecuária
CBN Goiânia
29 de maio de 2011 (domingo)
Dois policiais militares que trabalhavam na segurança de uma boate dentro no Parque Agropecuário de Goiânia, foram baleados por um delegado da Polícia Civil na madrugada deste domingo (29), no setor Nova Vila, em Goiânia.
De acordo com a assessoria da Polícia Militar, Danilo Souza Campos e Geogetow dos Passos Rodrigues estavam de folga da PM e faziam a segurança da boate dentro da pecuária de Goiânia. Segundo a PM, Willy Borges de Amorim, delegado da Polícia Civil do Distrito Federal, teria sido flagrado urinando dentro do camarote da boate.
Danilo Souza viu a situação e pediu para o delegado não urinar no estabelecimento. Ao se virar, o delegado pegou uma pistola 380 e efetuou dois disparos que atingiu a perna do PM. O outro militar, Geogetow dos Passos, entrou em luta corporal com o policial civil e acabou também sendo baleado na perna.
O delegado Willy Borges de Amorim foi preso em flagrante por tentativa de homicídio. Ele está preso na Delegacia de Homicídios. A PM disse que irá se pronunciar sobre o caso nesta segunda-feira (30).
Fonte: O Popular
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- henriquejr
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Re: Operações Policiais e Militares
Infelizmente algumas pessoas não possuem o mínimo de sanidade psicológica para poder portar uma arma de fogo. Pena que é praticamente impossível identificar esse tipo de gente nos testes de admissão, só aparecem quando fazem merda!!! Graças a Deus que ninguém perdeu a vida dessa vez!
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Re: Operações Policiais e Militares
É que alguns como este delegado não se dão por conta do que são. Ao assumirem o cardo de delegado ou pelicial o sujeito devia pensar:henriquejr escreveu:Infelizmente algumas pessoas não possuem o mínimo de sanidade psicológica para poder portar uma arma de fogo. Pena que é praticamente impossível identificar esse tipo de gente nos testes de admissão, só aparecem quando fazem merda!!! Graças a Deus que ninguém perdeu a vida dessa vez!
"Nossa estou assumindo um cargo/função de grande responsabilidade!!"
E eles pensam:
"Nossa estou assumindo um cargo/ função de semi-deus, posso fazer o que bem entendo!!"
Um abraço e t+
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Re: Operações Policiais e Militares
concordo, mas "em algums" casos é sabido da conduta do cara e não se faz nada, principalmente as corregedorias, arrumando confusão não só com populacao mas com o seus proprios companheiros de instituição, pra quem sabe o que estou dizendo já basta.henriquejr escreveu:Infelizmente algumas pessoas não possuem o mínimo de sanidade psicológica para poder portar uma arma de fogo. Pena que é praticamente impossível identificar esse tipo de gente nos testes de admissão, só aparecem quando fazem merda!!! Graças a Deus que ninguém perdeu a vida dessa vez!
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- Viktor Reznov
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Re: Operações Policiais e Militares
Essa merda dessa pecuária tinha de ser mandada lá pra fora da cidade, eu nunca vi um feira de exposições e festas juntar tanto bandido e vagabundo descontrolado como essa merda.Rodrigoiano escreveu:Briga em boate
Delegado do DF é preso por balear PMs na Pecuária
CBN Goiânia
29 de maio de 2011 (domingo)
Dois policiais militares que trabalhavam na segurança de uma boate dentro no Parque Agropecuário de Goiânia, foram baleados por um delegado da Polícia Civil na madrugada deste domingo (29), no setor Nova Vila, em Goiânia.
De acordo com a assessoria da Polícia Militar, Danilo Souza Campos e Geogetow dos Passos Rodrigues estavam de folga da PM e faziam a segurança da boate dentro da pecuária de Goiânia. Segundo a PM, Willy Borges de Amorim, delegado da Polícia Civil do Distrito Federal, teria sido flagrado urinando dentro do camarote da boate.
Danilo Souza viu a situação e pediu para o delegado não urinar no estabelecimento. Ao se virar, o delegado pegou uma pistola 380 e efetuou dois disparos que atingiu a perna do PM. O outro militar, Geogetow dos Passos, entrou em luta corporal com o policial civil e acabou também sendo baleado na perna.
O delegado Willy Borges de Amorim foi preso em flagrante por tentativa de homicídio. Ele está preso na Delegacia de Homicídios. A PM disse que irá se pronunciar sobre o caso nesta segunda-feira (30).
Fonte: O Popular
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Re: Operações Policiais e Militares
Mogi das Cruzes
Bandidos que invadiram fórum na Grande SP levaram 180 armas
SÃO PAULO - Os bandidos que invadiram o Fórum de Mogi das Cruzes neste fim de semana levaram 180 armas. O crime ocorreu na madrugada deste domingo. Dois homens entraram pelos fundos do fórum, arrombaram uma porta e levaram as armas, que estavam guardadas na Vara Criminal. Um segurança de plantão viu quando os criminosos, que estavam encapuzados e armados, estavam saindo e chamou a polícia.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cidades/mat/201 ... z1NrIqXgpB
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.
De acordo com a PM, quando os policiais chegaram, os bandidos já tinham fugido. Os policiais apreenderam um pé de cabra e uma arma, possivelmente deixada pelos bandidos durante a fuga.
O caso foi registrado no 1º DP da cidade como furto qualificado e a polícia procura suspeitos.
Os fóruns de cidades de todo o país viraram o alvo de bandidos à procura de armas. Eles atacam em municípios onde a segurança dos fóruns é feita de forma precária ou mesmo inexistente. Em abril passado, bandidos arrombaram as salas do arquivo da Vara Criminal do Fórum de Igarassu, em Pernambuco, onde estavam guardados processos de réus que já cumpriram pena, e também armas e drogas usadas como provas em julgamentos. A polícia conseguiu recuperar oito armas roubadas e três pessoas foram presas.
Em agosto do ano passado, um estudante de direito, de 18 anos, que era estagiário do Fórum de São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, foi preso acusado de ser chefe de uma quadrilha que vendia armas roubadas de dentro do Fórum. A Polícia Militar chegou ao grupo por meio de uma denúncia anônima. O estudante foi preso dentro da faculdade. Ele teria roubado, pelo menos, nove armas. Além dele, outros quatro rapazes foram presos. Com o bando, a polícia apreendeu R$ 5 mil, provavelmente obtidos a partir da venda do armamento roubado.
Também no ano passado, três homens armados roubaram armas e um carro do Fórum de Bragança Paulista, a 83 km de São Paulo. De acordo com a polícia, os assaltantes se aproveitaram de uma manutenção elétrica no prédio, que era realizada por uma empresa terceirizada. Por causa dos reparos, o fórum teria ficado aberto, o que facilitou a ação dos bandidos.
Bandidos que invadiram fórum na Grande SP levaram 180 armas
SÃO PAULO - Os bandidos que invadiram o Fórum de Mogi das Cruzes neste fim de semana levaram 180 armas. O crime ocorreu na madrugada deste domingo. Dois homens entraram pelos fundos do fórum, arrombaram uma porta e levaram as armas, que estavam guardadas na Vara Criminal. Um segurança de plantão viu quando os criminosos, que estavam encapuzados e armados, estavam saindo e chamou a polícia.
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De acordo com a PM, quando os policiais chegaram, os bandidos já tinham fugido. Os policiais apreenderam um pé de cabra e uma arma, possivelmente deixada pelos bandidos durante a fuga.
O caso foi registrado no 1º DP da cidade como furto qualificado e a polícia procura suspeitos.
Os fóruns de cidades de todo o país viraram o alvo de bandidos à procura de armas. Eles atacam em municípios onde a segurança dos fóruns é feita de forma precária ou mesmo inexistente. Em abril passado, bandidos arrombaram as salas do arquivo da Vara Criminal do Fórum de Igarassu, em Pernambuco, onde estavam guardados processos de réus que já cumpriram pena, e também armas e drogas usadas como provas em julgamentos. A polícia conseguiu recuperar oito armas roubadas e três pessoas foram presas.
Em agosto do ano passado, um estudante de direito, de 18 anos, que era estagiário do Fórum de São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, foi preso acusado de ser chefe de uma quadrilha que vendia armas roubadas de dentro do Fórum. A Polícia Militar chegou ao grupo por meio de uma denúncia anônima. O estudante foi preso dentro da faculdade. Ele teria roubado, pelo menos, nove armas. Além dele, outros quatro rapazes foram presos. Com o bando, a polícia apreendeu R$ 5 mil, provavelmente obtidos a partir da venda do armamento roubado.
Também no ano passado, três homens armados roubaram armas e um carro do Fórum de Bragança Paulista, a 83 km de São Paulo. De acordo com a polícia, os assaltantes se aproveitaram de uma manutenção elétrica no prédio, que era realizada por uma empresa terceirizada. Por causa dos reparos, o fórum teria ficado aberto, o que facilitou a ação dos bandidos.
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Re: Operações Policiais e Militares
Discussão entre policiais termina com a morte de ambos
Rio - Uma discussão entre um policial civil e um militar terminou com a morte dos dois ontem à noite no Bangu Shopping, na zona oeste do Rio. Segundo a polícia, eles começaram a discutir dentro de uma da loja de material de construção, por volta de 21h40. Os dois estavam armados, e a esposa de um deles ligou para o 190. Logo depois, chegaram dois policiais do 14º Batalhão da Política Militar (Bangu).
O policial civil, que seria um inspetor da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (Polinter), identificado apenas como Gilmar, teria sacado a arma e atirado na cabeça do segundo sargento, Tony, que trabalhava no Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv). Um dos militares acionados para atender a ocorrência teria então revidado e atirado contra o policial civil.
Houve pânico e correria entre os clientes, e a loja foi fechada. Os dois baleados foram levados para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, também na zona oeste, mas não resistiram aos ferimentos.
O caso foi encaminhado à Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil. Segundo os agentes de plantão neste domingo, o caso será repassado amanhã a uma equipe que vai dar início às investigações. Segundo a polícia, o inspetor e o sargento seriam casados com duas irmãs, mas ainda não há informações sobre o que teria provocado a discussão.
Fonte UOL.
Rio - Uma discussão entre um policial civil e um militar terminou com a morte dos dois ontem à noite no Bangu Shopping, na zona oeste do Rio. Segundo a polícia, eles começaram a discutir dentro de uma da loja de material de construção, por volta de 21h40. Os dois estavam armados, e a esposa de um deles ligou para o 190. Logo depois, chegaram dois policiais do 14º Batalhão da Política Militar (Bangu).
O policial civil, que seria um inspetor da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (Polinter), identificado apenas como Gilmar, teria sacado a arma e atirado na cabeça do segundo sargento, Tony, que trabalhava no Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv). Um dos militares acionados para atender a ocorrência teria então revidado e atirado contra o policial civil.
Houve pânico e correria entre os clientes, e a loja foi fechada. Os dois baleados foram levados para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, também na zona oeste, mas não resistiram aos ferimentos.
O caso foi encaminhado à Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil. Segundo os agentes de plantão neste domingo, o caso será repassado amanhã a uma equipe que vai dar início às investigações. Segundo a polícia, o inspetor e o sargento seriam casados com duas irmãs, mas ainda não há informações sobre o que teria provocado a discussão.
Fonte UOL.
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Re: Operações Policiais e Militares
Pronto... as duas irmãs, que provavelmente tenha sido o motivo da discução, viraram viuvas, com a pensão de seus respectivos maridos otários que sabe-se Deus para onde vão!!!
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- jumentodonordeste
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Re: Operações Policiais e Militares
Sempre que eu olho para esse tópico eu me assusto demais com esse país...
Nos últimos meses tenho pensado cada vez mais em usufruir de minha cidadania europeia e cair fora.
Ver o Brasil nesse estado, entregue à insignificância, farra, aos bandidos de toda espécie.
Como pode em um só país ter tanto bandido e gente fazendo coisa errada, é cultural?
E fico eu aqui, idiota, sendo honesto, pagando as contas em dia, pensando em honra, respeito, patriotismo, quem é que liga para isso aqui?
Um país onde policiais roubam um banco e correm o risco, leiam bem, correm o risco de serem expulsos da corporação, que maravilha de país, que punição exemplar, policial ladrão de banco CORRE O RISCO de não ser mais policial.
Onde soldados dançam contra o hino.
Onde a figura do bandido é exaltada como se fosse ele um grande revolucionário.
Onde o cidadão que pede por leis mais duras é classificado como burguês-reacionário.
Onde os congressistas ladrões custam mais de 10 milhões ao estado, para roubarem ainda mais durante o ano.
Um país onde exaltam o ruim, o execrável, em cada minúscula ação, na imprensa, nas gírias, nas histórias, teatro, cinema, música.
O que é bom, justo, correto, fica de escanteio a ver a história passar.
Um país em que os maiores revolucionários são os medíocres estudantes, pseudo-intelectuais, da fina flor da classe médio-alta espalhados pelas universidades do país, com suas ilustres e colossais causas como a da legalização da maconha, aborto, relaxamento das penas das penitenciárias.
Eu, sinceramente, não sei por que eu amo esse país, só sei que amo, mas estou pensando em amar de longe.
Nos últimos meses tenho pensado cada vez mais em usufruir de minha cidadania europeia e cair fora.
Ver o Brasil nesse estado, entregue à insignificância, farra, aos bandidos de toda espécie.
Como pode em um só país ter tanto bandido e gente fazendo coisa errada, é cultural?
E fico eu aqui, idiota, sendo honesto, pagando as contas em dia, pensando em honra, respeito, patriotismo, quem é que liga para isso aqui?
Um país onde policiais roubam um banco e correm o risco, leiam bem, correm o risco de serem expulsos da corporação, que maravilha de país, que punição exemplar, policial ladrão de banco CORRE O RISCO de não ser mais policial.
Onde soldados dançam contra o hino.
Onde a figura do bandido é exaltada como se fosse ele um grande revolucionário.
Onde o cidadão que pede por leis mais duras é classificado como burguês-reacionário.
Onde os congressistas ladrões custam mais de 10 milhões ao estado, para roubarem ainda mais durante o ano.
Um país onde exaltam o ruim, o execrável, em cada minúscula ação, na imprensa, nas gírias, nas histórias, teatro, cinema, música.
O que é bom, justo, correto, fica de escanteio a ver a história passar.
Um país em que os maiores revolucionários são os medíocres estudantes, pseudo-intelectuais, da fina flor da classe médio-alta espalhados pelas universidades do país, com suas ilustres e colossais causas como a da legalização da maconha, aborto, relaxamento das penas das penitenciárias.
Eu, sinceramente, não sei por que eu amo esse país, só sei que amo, mas estou pensando em amar de longe.
Re: Operações Policiais e Militares
Olha, cuidado que lá fora as vezes não é tão diferente assim não.