TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Isso foi mais um 'evento' do que realmente a realidade operacional dos Typhoon.
Afinal, eles tem que mostrar aos "tax payers" e futuros 'clientes' que o Typhoon pode fazer o trabalho do Tornado.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Assim como outros ávidos pela estampa "testado em combate".cb_lima escreveu:Isso foi mais um 'evento' do que realmente a realidade operacional dos Typhoon.
Afinal, eles tem que mostrar aos "tax payers" e futuros 'clientes' que o Typhoon pode fazer o trabalho do Tornado.
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No caso do Typhoon, foi o 1o emprego em uma missão ar-terra real com uma arma (Paveway IV) já integrada (desde 2008).
O pod Litening tb já está integrado (desde 2008).
A LGB EGBU-16 foi integrada com exito em abril/2011 pela Cassidian.
A fila anda. Ninguém é bobo de ficar parado no tempo frente a concorrência. A vantagem do Typhoon é que no médio prazo ele terá muito provavelmente um maior leque de armas disponível do que o Rafale. E mais importante, a conta pode ser dividida pelos 4 países que compõe o consórcio (Reino Unido, Alemana, Itália e Espanha).
Aliás, essa campanha na Libia é um "evento" para quem quer e precisa desesperadamente aparecer e com a vantagem de ter baixissimo risco.
[]s
Editado pela última vez por Penguin em Qua Mai 25, 2011 9:27 pm, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Já opero assim faz tempo.knigh7 escreveu:Como a expectativa de concretizacão do resultado FX2 vai diminuindo, eu vou dar Gracas a Deus de sair algum vencedor.(qualquer um). Aliás, qualquer caca novo...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
O caso do Typhoon é pitoresco. A versão mais atual (block 8) não possuí capacidade ar-solo enquanto uma versão anterior (block 5) a possuí, ainda que considerada limitada.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Sim Santiago,Penguin escreveu:Assim como outros ávidos pela estampa "testado em combate".cb_lima escreveu:Isso foi mais um 'evento' do que realmente a realidade operacional dos Typhoon.
Afinal, eles tem que mostrar aos "tax payers" e futuros 'clientes' que o Typhoon pode fazer o trabalho do Tornado.
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No caso do Typhoon, foi o 1o emprego em uma missão ar-terra real com uma arma (Paveway IV) já integrada (desde 2008).
O pod Litening tb já está integrado (desde 2008).
A LGB EGBU-16 foi integrada com exito em abril/2011 pela Cassidian.
A fila anda. Ninguém é bobo de ficar parado no tempo frente a concorrência. A vantagem do Typhoon é que no médio prazo ele terá muito provavelmente um maior leque de armas disponível do que o Rafale. E mais importante, a conta pode ser dividida pelos 4 países que compõe o consórcio (Reino Unido, Alemana, Itália e Espanha).
Aliás, essa campanha na Libia é um "evento" para quem quer e precisa desesperadamente aparecer e com a vantagem de ter baixissimo risco.
[]s
A algumas páginas atrás eu mesmo venho criticando os "alguns ávidos" (não sei porque não fala logo Rafale), por mostrar as armas, etc.
A fila anda realmente, e o problema do Typhoon hoje em dia é conseguir arrancar dos Governos atuais o T3 além de conseguir ter grana para colocar as aeronaves antigas sob o mesmo padrão.
A conta é dividida, mas está saindo caro até para esses 4 países a ponto de estarem cancelando coisas aqui e ali e o T3 estar demorando para sair, parte da produção dos Typhoon inglês foi direto para os sauditas para dar mais condições para o T3 vir a ser uma realidade, etc etc etc
A campanha da Líbia é sem dúvida o evento de "todos" os desesperados, sejam os franceses do Rafale, sejam os ingleses do Typhoon, sejam os suecos do Gripen que sairam correndo com problemas até na área logística e vão loucamente tentando se mostrar em um conflito que eles não tem absolutamente nada a ver.
Errados?? Claro que não... vender armas hoje em dia não é mais como em mil novecentos e antigamente e quem vende vai na base da porrada mesmo e cada oportunidade que esses fabricantes tem de mostrar que passaram chumbo nos mulambos... eles falam mesmo (até nós fazemos isso como parte da proposta do S Tucano para a USAF... o que dirá nesse 'conflito') .
Eu honestamente, gosto muito do Typhoon, mas quem realmente está fazendo o trabalho do lado inglês por lá é o Tornado porque ele está pronto para o trabalho e é isso aí, se um dia a fila 'andar' e a coisa mudar... o Typhoon mais do que merece mostrar todo o seu potencial... até lá... é o Tornado.
Mas é claro que a situação da RAF de um modo geral está tão ruim que se eles não colocam o Typhoon para voar por lá Líbia... aqueles gigantescos cortes já terão mais uma vitima certa e assim voar na Líbia passa ser uma questão de necessidade além do show room de armas que está valendo para todo o resto desses fabricantes europeus.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enquanto a questão defesa não for tratada com seriedade pelos governantes vai ser isso ai.. nao adianta fazer planinho nem comprar caças 0KM, o que falta ai é comprometimento com este tema, quando isso acontecer as coisas aconteceram eu dúvido sabe porque ? peguem a porcentagem que é realmente patriota aquela que acredita pra valer no Brasil ( sem ser em copa do mundo ), é um querendo roubar mais que o outro, a verdade é que os políticos não são comprometidos o suficiente para levar o tema defesa a sério, não consegue nem dar conta da saúde, da segurança e da educação, como que vai levar o tema polêmico defesa a sério ??
Foi mais um desabafo, é duro mas a realidade é essa, já fui entusiasta queria ver o Brasil com equipamentos modernos, hoje sou realista, FX-2 ta morto so esqueceram de avisar, o NJ nao tem mais influência nenhuma no atual governo, logo é esperar a FAB groundear seus vetores por falta de segurança.
Como diria o Sr. Omar = Trágico
Foi mais um desabafo, é duro mas a realidade é essa, já fui entusiasta queria ver o Brasil com equipamentos modernos, hoje sou realista, FX-2 ta morto so esqueceram de avisar, o NJ nao tem mais influência nenhuma no atual governo, logo é esperar a FAB groundear seus vetores por falta de segurança.
Como diria o Sr. Omar = Trágico
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
TRANCHE 1:AlbertoRJ escreveu:O caso do Typhoon é pitoresco. A versão mais atual (block 8) não possuí capacidade ar-solo enquanto uma versão anterior (block 5) a possuí, ainda que considerada limitada.
[]'s
A configuração Block 5 começou a ser entregue em dez/2006. Os Tanche 1 (148 produzidos) estão sendo convertidos este padrão.
Type Acceptance for Block 5 Standard Eurofighter Typhoon
Thursday, 15. February 2007
http://www.eurofighter.com/media/news0/ ... phoon.html
The Block 5 capabilities can be described as full air-to-air and initial air-to-ground capability with full carefree handling. The aircraft is cleared for the 9g envelope as intended, with additional features such as sensor fusion, the full Direct Voice Input, enhanced GPS, the DASS (Defensive Aids Sub-System) countermeasures including automatic Chaff and Flare dispensers, radar air-to-surface modes including ground mapping, and initial FLIR (Forward Looking Infra-Red).
In terms of weapons, the Block 5 Eurofighter Typhoon will be equipped with AMRAAM, ASRAAM, IRIS-T and the proven AIM-9L air-to-air missiles, plus the laser-guided bombs Paveway II and GBU-16. External fuel tanks are certified for supersonic flight, while air-to-air refueling is cleared for all customer specified tanker types.
Combined with the Type Acceptance of the Block 5 aircraft, the enhanced ground equipment for use with the Block 5 standard is now cleared for use, including a more capable version the Ground Support System.
The R2 Retrofit programme, to bring all the earlier Eurofighter Typhoons up to the Block 5 standard, is proceeding well with six aircraft now in retrofit (three in Germany, two in the United Kingdom and one in Spain) and a seventh (UK) soon to join the project. The first aircraft is expected to be finished and returned to the customer in the near future.
TRANCHE 2:
O Tranche 2 começa com a configuração Block 8, cuja aceitação ocorreu em 2008. Os 251 Tranche 2 destinados aos 4 países do consórcio serão entregues até 2013. 24 unidades da RAF foram desviadas para a Arábia Saudita que encomendou 72.
First Tranche 2 Eurofighter Typhoon Has Flown
Wednesday, 16. January 2008
http://www.eurofighter.com/media/news0/ ... flown.html
Type Acceptance for Tranche 2 Eurofighter TyphoonThe significant Tranche 2 capabilities focus mainly on the new mission computers which deliver the higher processing and memory capacity required for the integration of future weapons such as Meteor, Storm Shadow and Taurus. Differences in the build standard to Tranche 1 are related to changes in production technology or obsolescence.
Based on the Tranche 2 production contract, signed on 14 December 2004, and the original export contract with Austria, the Eurofighter consortium will deliver 251 Tranche 2 weapon systems: 91 to the United Kingdom, 79 to Germany (including 15 aircraft originally contracted by Austria), 47 to Italy and 34 to Spain. Deliveries of Tranche 2 Eurofighter Typhoons to all four Partner Nations will begin in Summer 2008 and are scheduled to run until 2013. 32 aircraft are already in final assembly at the partner companies Alenia Aeronautica, BAE Systems, EADS CASA and EADS Deutschland.
Friday, 12. September 2008
http://www.eurofighter.com/media/news0/ ... phoon.html
All Tranche 2 weapon systems will eventually go through the Phase One Enhancements programme, agreed in March 2007, which covers:
New software
Enhanced multi-role Man-Machine Interface (MMI)
"Full" Laser Designator Pod (LDP) integration
Enhancements to MIDS, GPS, DASS, Communications
Additional weapons: Paveway IV; EGBU-16
TRANCHE 3:
Em 2009 os 4 parceiros assinaram contrato para a produção de 112 Tranche 3, com entrega a partir de 2013.
Devido a crise, se fala em alongamento do prazo de recebimento dos Tranche 3 e a retirada de servico de alguns Tranche 1 (não retrofitados para o padrão Block 5) pela RAF.
DATE:31/07/09
SOURCE:Flight International
Eurofighter partners sign €9 billion Tranche 3A deal
By Craig Hoyle
Conducted in Manching near Munich, Germany, the signing event covered the so-called Tranche 3A production of a combined 112 aircraft for the partner nations. The order split is 40 aircraft for the UK, 31 for Germany, 21 for Italy and 20 for Spain
BAE Systems says the new aircraft "will be of Tranche 2 standard provisioned with additional capability to deal with projected high-technology future capability enhancements."
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Carlo M. Cipolla
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Pela mesma razão a França está usando na campanha da Libia Mirage 2000-5 e D, SUE e Mirage F-1CR. São aeronaves que tb estão prontas para o trabalho e guerra não é só vitrine. Alguém precisa carregar o piano. Que o diga os F-16...cb_lima escreveu:Sim Santiago,Penguin escreveu: Assim como outros ávidos pela estampa "testado em combate".
No caso do Typhoon, foi o 1o emprego em uma missão ar-terra real com uma arma (Paveway IV) já integrada (desde 2008).
O pod Litening tb já está integrado (desde 2008).
A LGB EGBU-16 foi integrada com exito em abril/2011 pela Cassidian.
A fila anda. Ninguém é bobo de ficar parado no tempo frente a concorrência. A vantagem do Typhoon é que no médio prazo ele terá muito provavelmente um maior leque de armas disponível do que o Rafale. E mais importante, a conta pode ser dividida pelos 4 países que compõe o consórcio (Reino Unido, Alemana, Itália e Espanha).
Aliás, essa campanha na Libia é um "evento" para quem quer e precisa desesperadamente aparecer e com a vantagem de ter baixissimo risco.
[]s
A algumas páginas atrás eu mesmo venho criticando os "alguns ávidos" (não sei porque não fala logo Rafale), por mostrar as armas, etc.
A fila anda realmente, e o problema do Typhoon hoje em dia é conseguir arrancar dos Governos atuais o T3 além de conseguir ter grana para colocar as aeronaves antigas sob o mesmo padrão.
A conta é dividida, mas está saindo caro até para esses 4 países a ponto de estarem cancelando coisas aqui e ali e o T3 estar demorando para sair, parte da produção dos Typhoon inglês foi direto para os sauditas para dar mais condições para o T3 vir a ser uma realidade, etc etc etc
A campanha da Líbia é sem dúvida o evento de "todos" os desesperados, sejam os franceses do Rafale, sejam os ingleses do Typhoon, sejam os suecos do Gripen que sairam correndo com problemas até na área logística e vão loucamente tentando se mostrar em um conflito que eles não tem absolutamente nada a ver.
Errados?? Claro que não... vender armas hoje em dia não é mais como em mil novecentos e antigamente e quem vende vai na base da porrada mesmo e cada oportunidade que esses fabricantes tem de mostrar que passaram chumbo nos mulambos... eles falam mesmo (até nós fazemos isso como parte da proposta do S Tucano para a USAF... o que dirá nesse 'conflito') .
Eu honestamente, gosto muito do Typhoon, mas quem realmente está fazendo o trabalho do lado inglês por lá é o Tornado porque ele está pronto para o trabalho e é isso aí, se um dia a fila 'andar' e a coisa mudar... o Typhoon mais do que merece mostrar todo o seu potencial... até lá... é o Tornado.
Mas é claro que a situação da RAF de um modo geral está tão ruim que se eles não colocam o Typhoon para voar por lá Líbia... aqueles gigantescos cortes já terão mais uma vitima certa e assim voar na Líbia passa ser uma questão de necessidade além do show room de armas que está valendo para todo o resto desses fabricantes europeus.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Pois é Santiago, me surpreende que o T2, com uma série de avanços, tenha esse retrocesso na capacidade ar-solo. Para quem tem um Tornado pode ser algo irrelevante mas para quem não tem, pode não ser.
Ainda mais surpreendente é que o programa do Typhoon se mostre mais caro que o do Rafale e com vários pontos negativos, como a menor capacidade ar-solo, anti-navio, nuclear, desenvolvimento do radar ESA e na capacidade naval, hoje muito importante até para os ingleses.
Mesmo onde o Typhoon poderia ter uma teórica vantagem, o Rafale se mostrou um forte adversário sendo até mesmo superior em exercícios, segundo os relatos do 7 X 1. Eu acho que os franceses marcaram um golaço fazendo um avião independente.
[]'s
Ainda mais surpreendente é que o programa do Typhoon se mostre mais caro que o do Rafale e com vários pontos negativos, como a menor capacidade ar-solo, anti-navio, nuclear, desenvolvimento do radar ESA e na capacidade naval, hoje muito importante até para os ingleses.
Mesmo onde o Typhoon poderia ter uma teórica vantagem, o Rafale se mostrou um forte adversário sendo até mesmo superior em exercícios, segundo os relatos do 7 X 1. Eu acho que os franceses marcaram um golaço fazendo um avião independente.
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Editado pela última vez por AlbertoRJ em Qui Mai 26, 2011 1:02 am, em um total de 1 vez.
Alberto -
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
O problema do Typhoon é foco. Na verdade o problema estão as nações que conduzem os programa, a maior parte delas não sabe bem o que pretendem. Vamos a cada uma.
1- Alemanha, a que tem menos problemas, tanto financeiros como de foco, afinal, não estão no programa JSF, não tem necessidade de uma versão naval, porém, estão sozinhos, foram literalmente abandonados pelos outros parceiros.
2- Inglaterra, essa está num mato sem cachorro, com problemas de cortes orçamentários, e com o dilema do modelo naval. Quer dizer, mesmo com os cortes, terá que arrumar recursos para comprar um outro caça, de modelo naval. Investiram recursos no JSF, porém, na verão B, que não deve ser mais produzida, vão ter que mudar seus NAes e comprar uma versão do F-35 que não participam.
3- Espanha e Italia, construiram NAes que só aceitam aeronaves de V/STOL se o F-35B não sair do papel, não terão mais um avião para ser embarcados em seus ex-NAes , entraram num programa que pelo jeito faliu, e não tem recursos para bancar o Typhoon por conta da crise que se abateu sobre eles.
Se não bastasse tudo isso, o Typhoon está se revelando um caça muito caro de operar, com um monte de subversões, falta de padronização que ainda encarece mais ainda sua operação.
[]´s
1- Alemanha, a que tem menos problemas, tanto financeiros como de foco, afinal, não estão no programa JSF, não tem necessidade de uma versão naval, porém, estão sozinhos, foram literalmente abandonados pelos outros parceiros.
2- Inglaterra, essa está num mato sem cachorro, com problemas de cortes orçamentários, e com o dilema do modelo naval. Quer dizer, mesmo com os cortes, terá que arrumar recursos para comprar um outro caça, de modelo naval. Investiram recursos no JSF, porém, na verão B, que não deve ser mais produzida, vão ter que mudar seus NAes e comprar uma versão do F-35 que não participam.
3- Espanha e Italia, construiram NAes que só aceitam aeronaves de V/STOL se o F-35B não sair do papel, não terão mais um avião para ser embarcados em seus ex-NAes , entraram num programa que pelo jeito faliu, e não tem recursos para bancar o Typhoon por conta da crise que se abateu sobre eles.
Se não bastasse tudo isso, o Typhoon está se revelando um caça muito caro de operar, com um monte de subversões, falta de padronização que ainda encarece mais ainda sua operação.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Penguin escreveu:
Pela mesma razão a França está usando na campanha da Libia Mirage 2000-5 e D, SUE e Mirage F-1CR. São aeronaves que tb estão prontas para o trabalho e guerra não é só vitrine. Alguém precisa carregar o piano. Que o diga os F-16...
[]s
Sinto muito, mas o Rafale está sendo amplamente empregado, ao contrário do Typhoon, é lógico, nenhuma nação está operando apenas um tipo de caça, até mesmo porque a quantidade empregada é muito grande, e ainda existem menos Rafales que M-2000 nas FA´s francesas.
No entanto, ficou claro que o Rafale é o caça de ponta, o que comanda as ações francesas, e o mesmo não pode ser dito sobre o Typhoon.
[]´s
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Isso é obvio. Hoje o Rafale é um caça pronto com capacidade multi-missão e ainda com muitas possibilidades de desenvolvimento.PRick escreveu:Penguin escreveu:
Pela mesma razão a França está usando na campanha da Libia Mirage 2000-5 e D, SUE e Mirage F-1CR. São aeronaves que tb estão prontas para o trabalho e guerra não é só vitrine. Alguém precisa carregar o piano. Que o diga os F-16...
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Sinto muito, mas o Rafale está sendo amplamente empregado, ao contrário do Typhoon, é lógico, nenhuma nação está operando apenas um tipo de caça, até mesmo porque a quantidade empregada é muito grande, e ainda existem menos Rafales que M-2000 nas FA´s francesas.
No entanto, ficou claro que o Rafale é o caça de ponta, o que comanda as ações francesas, e o mesmo não pode ser dito sobre o Typhoon.
[]´s
Segue estatística das últimas operações francesas na Líbia:
Libya, May 13-20th air operation stats
CAS and interdiction (+2%) : 112 flights (Rafale, Mirage 2000D, Mirage 2000N, Mirage F1 CR, Super Etendard)
Reconnaissance (-21%) : 44 flights (Rafale, Mirage F1 CR)
Inflight refueling (-24%) : 22 flights (C-135, Rafale M, Super Etendard)
AWACS (-42%) : 7 flights (E-3F, E-2C)
Air Defense (-15%) : 17 flights (Mirage 2000-5F)
Lybia, May 5-12th air operation stats
May 5-12th missions log - (230 sorties - rate>30 sorties/day - 20% of NATO sorties - 30% of NATO ground attack sorties) :
Picture 1 - © French Air Force
CAS and interdiction (=) : 110 flights (Rafale, Mirage 2000D, Mirage 2000N*, Mirage F1 CR, Super Etendard)
Reconnaissance (-10%) : 56 flights (Rafale, Mirage F1 CR)
Inflight refueling (+7%) : 29 flights (C-135, Rafale M, Super Etendard)
AWACS (=) : 12 flights (E-3F, E-2C)
Air Defense (-5%) : 20 flights (Mirage 2000-5F)
* First Mirage 2000N war missions since the Kosovo campaign back in 1995
About 50 targets destroyed :
6 artilery guns including 2 MRL (Misratah, Yafran)
about 15 military vehicules including 13 MBT (Adjabya)
2 command centers (Syrte, Tripoli)
about 30 ammunition depots (Tripoli, Zintan, Syrte, Misratah)
Libya, April 22-27 and March 29- May 5 air operations stats
April 28- May 5 missions log - (230 sorties - rate>30 sorties/day - 20% of NATO sorties - 30% of NATO ground attack sorties) :
CAS and interdiction (+14%) : 110 flights (Rafale, Mirage 2000D, Mirage F1 CR, Super Etendard)
Reconnaissance (+13%) : 62 flights (Rafale, Mirage F1 CR)
Inflight refueling (-16%) : 27 flights (C-135, Rafale M, Super Etendard)
AWACS (=) : 12 flights (E-3F, E-2C)
Air Defense (=) : 21 flights (Mirage 2000-5F)
About 20 targets destroyed :
1 MRL (Adjabya)
about 15 military vehicules including 5 MBT (Misrata, Adjabya)
2 logistic warehouse (Tripoli)
1 communication and command center (Tripoli)
1 ammunition depots (Syrte)
April 21-28 mission log - (216 sorties - rate>30 sorties/day - 20% of NATO sorties - 25% of NATO ground attack sorties) :
CAS and interdiction (-29%) : 96 flights (Rafale, Mirage 2000D, Mirage F1 CR, Super Etendard)
Reconnaissance (+6%) : 55 flights (Rafale, Mirage F1 CR)
Inflight refueling (-27%) : 32 flights (C-135, Rafale M, Super Etendard)
AWACS (-34%) : 12 flights (E-3F, E-2C)
Air Defense (-19%) : 21 flights (Mirage 2000-5F)
Targets destroyed :
1 SAM site and 1 MRL (Tripoli)
about 10 armored vehicules, 2 ammunition transporters and a MBT (Misrata, Adjabya, Tripoli)
4 BM21 (Misrata, Adjabiya)
1 ammunition depots (Syrte)
Lembrando que a missão de defesa aérea do -5 também poderia ser feita pelos Rafales.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Matou a pau.PRick escreveu:O problema do Typhoon é foco. Na verdade o problema estão as nações que conduzem os programa, a maior parte delas não sabe bem o que pretendem. Vamos a cada uma.
1- Alemanha, a que tem menos problemas, tanto financeiros como de foco, afinal, não estão no programa JSF, não tem necessidade de uma versão naval, porém, estão sozinhos, foram literalmente abandonados pelos outros parceiros.
2- Inglaterra, essa está num mato sem cachorro, com problemas de cortes orçamentários, e com o dilema do modelo naval. Quer dizer, mesmo com os cortes, terá que arrumar recursos para comprar um outro caça, de modelo naval. Investiram recursos no JSF, porém, na verão B, que não deve ser mais produzida, vão ter que mudar seus NAes e comprar uma versão do F-35 que não participam.
3- Espanha e Italia, construiram NAes que só aceitam aeronaves de V/STOL se o F-35B não sair do papel, não terão mais um avião para ser embarcados em seus ex-NAes , entraram num programa que pelo jeito faliu, e não tem recursos para bancar o Typhoon por conta da crise que se abateu sobre eles.
Se não bastasse tudo isso, o Typhoon está se revelando um caça muito caro de operar, com um monte de subversões, falta de padronização que ainda encarece mais ainda sua operação.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
A Líbia pode estar servindo como uma grande vitrine mas figurante o Rafale não é.
Inclusive fizeram o primeiro ataque da campanha e sem ajuda SEAD.
Mas lá tem uns turistas sim, que só ficam passeando e tirando fotos perto do litoral.
[]'s
Inclusive fizeram o primeiro ataque da campanha e sem ajuda SEAD.
Mas lá tem uns turistas sim, que só ficam passeando e tirando fotos perto do litoral.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Lemos os mesmo textos?!AlbertoRJ escreveu:Pois é Santiago, me surpreende que o T2, com uma série de avanços, tenha esse retrocesso na capacidade ar-solo. Para quem tem um Tornado pode ser algo irrelevante mas para quem não tem, pode não ser.
Ainda mais surpreendente é que o programa do Typhoon se mostre mais caro que o do Rafale e com vários pontos negativos, como a menor capacidade ar-solo, anti-navio, nuclear, desenvolvimento do radar ESA e na capacidade naval, hoje muito importante até para os ingleses.
Mesmo onde o Typhoon poderia ter uma teórica vantagem, o Rafale se mostrou um forte adversário sendo até mesmo superior em exercícios, segundo os relatos do 7 X 1. Eu acho que os franceses marcaram um golaço fazendo um avião independente.
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TRANCHE 2:
The significant Tranche 2 capabilities focus mainly on the new mission computers which deliver the higher processing and memory capacity required for the integration of future weapons such as Meteor, Storm Shadow and Taurus. Differences in the build standard to Tranche 1 are related to changes in production technology or obsolescence.
[]sAll Tranche 2 weapon systems will eventually go through the Phase One Enhancements programme, agreed in March 2007, which covers:
New software
Enhanced multi-role Man-Machine Interface (MMI)
"Full" Laser Designator Pod (LDP) integration
Enhancements to MIDS, GPS, DASS, Communications
Additional weapons: Paveway IV; EGBU-16
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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