TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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Pepê Rezende
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#58171 Mensagem por Pepê Rezende » Dom Mai 22, 2011 8:48 am

cb_lima escreveu:Desculpem... mas entre o F-20 ser oferecido e o Governo americano realmente aceitar vai uma distância enorme.

Eu honestamente acho díficil eles realmente quererem oferecer uma aeronave superior as versões iniciais da sua 'estrela' o F-16 e deixar voar o concorrente fabricado no "Brasil" que provavelmente ainda iria sair mais barato com radar, etc do F-16.

Desculpem mesmo, mas a nossa realidade era outra e por isso que acabamos com F-5 tortos e oferta de misseis AIM-9 "B" P4 pré-históricos além da recusa explicita de acesso a informações que iriam facilitar em muito a integração do Piranha nos nossos F-5.

Se isso tudo foi negado, imagina o "inimigo" do F-16.

Não duvido de terem existido até "conversas", mas entre isso e uma proposta real com notificação ao congresso que a Northop iria fabricar F-20 no Brasil para disputar o mercado de caças com o F-16 da LM... vai uma distância enorme.

[]s
CB_Lima
Penguin escreveu:Acrescentaria ainda outra questão. Se negaram liberar o canhão Vulcan, como liberariam a linha de montagem de caça avançado (para a época), equipado com radar tipo pulso doppler, FBW e turbofan de ponta (F404)?

[]s
Isso foi bem anterior aos F-5E tortos. Havia interesse dos EUA em achar um aliado que topasse fornecer caças para Taiwan e ofereceram o trabalho ao Brasil, na época, nossas relações com República Popular da China não eram tão estreitas quanto hoje. Obviamente, o ganho seria o mesmo oferecido por suecos e norte-americanos: estruturas e aviônica básica. Não ganhamos muito conhecimento além disso no A-1. A maior parte veio no ferramental, que seria semelhante. O grande ganho foi a capacidade de integração.

Pepê




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#58172 Mensagem por Pepê Rezende » Dom Mai 22, 2011 8:55 am

knigh7 escreveu:Mas mesmo assim, Justin, as transferências de tecnologia da proposta do Rafale, segundo o próprio representante do consórcio, em off set, não ultrapassam os 160% do valor da proposta (já que e'esse o valor citado de off setl). Caso tenha a mais será pago.
Vale ressaltar que de off set inclui a compra dos KC 390.
Usando as declaracães dos outros represetnantes tsambém, a Gripen lancou nota a imprensa que a proposta sueca contempla 100% das tecnologias solicitadas pela FAB, 185% de off set...
Segundo a Boeing, idem com as transfeências, com o aval do DoD e do DoS e com a carta de compromisso do Congresso do Estados Unidos entregue esse ano.
O offset do Gripen NÃO INCLUI PRODUTOS DE PONTA BRASILEIROS NO PACOTE. O da Boeing é motivo de piadas na Embraer. Está no nível oferecido pela Itália para o A-1. Resume-se a tecnologias que já dominamos. Onde é forte é no nível acadêmico: um túnel aerodinâmico e encomendas de estudos de mecânica de fluidos em condições hipersônicas para universidades brasileiras. A nota de offset francesa é a maior no estudo da COPAC, que não foi mexido pelo Jobim, como muita gente irresponsável afirma nos fóruns.

Pepê




Editado pela última vez por Pepê Rezende em Dom Mai 22, 2011 10:51 am, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#58173 Mensagem por Pepê Rezende » Dom Mai 22, 2011 10:44 am

Pepê Rezende escreveu:Desde os primeiros desenhos estava previsto o uso de mísseis nas pontas das asas. O perfil da asa mudou porque a Aeritalia, para ganhar tempo de tunel de vento, propôs usar o perfil do Tornado em lugar do proposto pela Aermacchi. O problema é que ele foi desenhado para uso em geometria variável e, ao ser fixo no ângulo de enflexamento do AMX, gerava mais turbulência em alguns regimes de velocidade. Isso causou a queda de um protótipo. A asa, em função disso, teve suas superfícies móveis completamente redesenhadas pela Northrop a um custo de US$ 300 milhões.
sapao escreveu:Não segundo o Cel Ozires Silva, em palestra na AFA no ano de 1997.
Engraçado, ele mesmo me contou da participação da Northrop. O fato me foi confirmado por engenheiros brasileiros e da Aermacchi que participaram do programa, todos unânimes ao criticar a participação da Aeritalia no projeto que, aliás, nasceu a partir de uma colaboração proposta pela SAAB, que tinha um ponto de míssil ar-ar na ponta da asa:

http://www.basemilitar.com.br/forum/vie ... ?f=3&t=851
http://www.flug-revue.rotor.com/FRHeft7 ... R7903c.htm
http://www.canit.se/~griffon/aviation/text/saabcanc/
Pepê Rezende escreveu:Tivemos chance de cair fora porque o programa quase foi suspenso pela Itália pelos aumentos exponenciais de custo. A bem da verdade, nossa participação no programa foi pífia. Fizemos o projeto do nariz com canhões 30 mm, que quase inviabilizou a instalação de radares, e colocamos tanques de combustível nas asas. A oferta da linha de F-20 aqui, que tinha encomendas seguras de Taiwan e outros países do Terceiro Mundo, coincidiu com esse momento.
sapao escreveu:Opinião que a EMBRAER oficialmente discorda, mas cada um tem a sua.
Entre o oficial e o não oficial há uma enorme distância. Muita gente da Embraer, em off, afirma que o AMX foi uma teimosia da FAB que quase levou a empresa à falência.
sapao escreveu:O projeto do canhão ficou ruim porque não nos foi permitido utilizar a familia VULCAN, diferente da Italia.
Poderíamos ter usado o Colt 20mm que não tinha nenhuma restrição nem afetava o radar com vibrações...
sapao escreveu:E o F-20 teria o mercado tão garantido quanto o A-29 tem hoje, mas porque foi que não vendemos nem o A-29 e nem o A-1 para a Venezuela mesmo? E você acha que os americanos iam aceitar que nos produzissimos um concorrente direto para o F-16? Que por coincidencia foi a aeronave escolhida por Taiwan em 1992...
Era um mundo marcado pela Guerra Fria. É só ver a quantidaqde de países que, até hoje, voa com F-5E, Kfir e Mirage para ver qual seria nosso mercado. Por outro lado, o F-20, voltado para defesa aérea e limitado como arma ofensiva, era mais aceitável para a China que o F-16A. As restrições também se aplicaram ao A-1, ou não?
sapao escreveu:Valia mais a pena PARTICIPAR de um projeto ou MONTAR uma linha de montagem de um projeto já pronto aqui?
A exemplo do Gripen NG, o projeto já estava pronto quando entramos. A única capacidade de desenvolvimento que ganhamos foi a de integração.
Pepê Rezende escreveu:Eu teria preferido a linha de F-20, que nos foi oferecida por menos de 1/3 do valor pago pela linha de A-1. Vc estaria certo se não tivéssemos alternativas. Tínhamos.
sapao escreveu:Tinhamos sob que condições?

O AH-1 era uma otima alternativa ao MI-35, com o preço de um SABRE comprariamos mais de 20 COBRAS.

Era essa a melhor opção?
Estou falando de aviões novos, não de sucatas quase imprestáveis. Em média, gastamos US$ 800 mil para adquirir cada F-5E ex-Agressors e US$ 3 milhões para colocá-los operacionais. Vc, para reforçar seus argumentos, usa exemplos desiguais.
sapao escreveu:Negamos ou escolhemos mal?

O ultimo foi o AMX, depois uma decada morta e agora estamos tentando de novo.
Sim, porque custou quase cinco vezes mais que o previsto...
Pepê Rezende escreveu:Foi-nos oferecido parceria num projeto de 5ª geração, mas a COPAC achou que era sonho e que o NG era algo mais concreto. Como vemos, ela tinha razão. O Su-35S entrou em série e o protótipo do PAK-FA está voando.
sapao escreveu:Obvio, a COPAC.
Bom, cada um escolhe a sua propria Nemesis!

E assim voltamos ao ponto de sempre: a COPAC manda na FAB, que manda no MD que manda no GF ou seria o inverso?
Ao meu ver, Alto Comando e MinDef interferiram tarde demais no processo. Para começar, o edital previa "aviões existentes" e o NG está muito longe disso. O RFP deveria ser direcionado para o Gripen C/D, por isso os quatro-estrelas duplicaram a nota de risco. Por sua vez, a Defesa exigiu que se cumprissem os termos da END. Ambas foram correções de curso corretas, mas tardias.
Pepê Rezende escreveu:A sapata funciona para AIM-9L e todos os mísseis ocidentais de aerodinâmica semelhante (o Python 3 não é compatível por isso).
sapao escreveu:Mas não estou falando de compatibilidade. O que eu preciso para projetar algo que vai ser utilizado em determinado suporte?
A Mectron conhecia as especificações e não soube cumpri-las...
Pepê Rezende escreveu:O A-1 e o Piranha têm algo em comum: são dois projetos que nasceram defasados e anacrônicos. O mau gerenciamento é outro ponto em comum. Numa época onde os aviões de ataque eram altamente blindados ou supersônicos, partimos para uma atualização do conceito operacional do Gina. Quanto à Mectron, ela nasceu sabendo que ganharia o projeto do piranha e do MSS-1...

sapao escreveu:Nasceu sabendo isso?

Mas eles começaram fazendo fralda e semaforo!

O fato de existirem engenheiros na MECTRON que trabalharam no projeto do PIRANHA aqui e no Iraque é uma coisa, mas dizer que ela foi criada para asumir o projeto e ficar recebendo mesada do GF é outra completamente diferente.
Claro que sabiam que o projeto cairia no colo deles... Na época era um segredo de polichinelo. Quanto à história da Mectron, é muito diferente fabricar fraldas e sistemas de controle de automação para manufaturar fraldas. Do site da empresa:
A Mectron foi fundada em 14 de fevereiro de 1991, tendo nascido em um momento em que o país, e em especial a cidade de São José dos Campos, passava por uma profunda crise. A empresa nasceu da associação de engenheiros oriundos das empresas e instituições de tecnologia do segmento aeroespacial de São José dos Campos.

Apesar da situação de profunda recessão, a empresa procurou, desde o seu início, oportunidades nas áreas em que o conhecimento de seus especialistas,pudesse ser útil.

Logo após a sua fundação a Mectron foi contratada pela DACM (atual DSAM), órgão da Marinha Brasileira então responsável pela escolha dos fornecedores para o programa de modernização das fragatas classe Niterói visando capacitá-las para a defesa anti-aérea contra ataques de mísseis voando a baixa altitude.

Na época a Marinha tinha ofertas de três consórcios internacionais para a realização do trabalho, tendo sido sub-contratada à Mectron uma análise técnica de cada proposta, no sentido de determinar qual se adequaria melhor aos requisitos da Marinha Brasileira. Para a realização deste trabalho foi desenvolvido um software capaz de representar com realismo cenários de combate e toda a seqüência de eventos envolvidos, desde a detecção dos alvos, a designação das armas, o acionamento das contra medidas, o lançamento de mísseis de defesa e o disparo dos canhões, até a neutralização da ameaça ou seu eventual impacto na fragata.

Paralelamente a empresa se esforçou na busca de outros clientes, com ênfase nas áreas de automação industrial e controle de tráfego veicular, nas quais prestou serviços a empresas como Jonhson & Jonhson e General Motors, além de desenvolver um controlador eletrônico de semáforos de baixo custo, posteriormente vendido a diversas cidades do estado de São Paulo, como Jacareí, Valinhos e São José dos Campos.
Muito diferente da simplificação proposta por vossa senhoria...

sapao escreveu:Sobre o A-1, ele é defasado em relação a quem na AL que chegou na mesma epoca?
Isso é dizer que o E-145 é defasado em relação ao 767 ou o A320.
Mirage 2000C, Mirage F-1C, Kfirs e F-16A...
Pepê Rezende escreveu:Mostre-me um projeto próprio bem sucedido e em operação que mudo minha frase...
sapao escreveu:Quem sou eu para querer convencer os outros, so expressei minha opinião baseado na propria imprensa: MAR, MAN, SCIPIO e MSS.
O Scipio e o MSS1 são projetos italianos da década de 1980 que levamos 30 anos para nacionalizar. O MAR e o MAN não estão operacionais... Ou seja, são protótipos.

Abraços

Pepê




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#58174 Mensagem por henriquejr » Dom Mai 22, 2011 11:17 am

Acho que o A-1 é contemporâneo a Mirage 2000C, Mirage F-1C, Kfirs e F-16A..., citados pelo Pepê. Tem que levar em consideração que o A-1 é um avião de ataque e não um interceptador. Seria o mesmo que dizer que um SEPECAT Jaguar era defasado em relação a um Mirage de sua geração (acho que o Mirage50)!!! São aviões contemporaneos mas com conceitos diferentes!!!

O grande problema do A-1 foi que o projeto dele nunca chegou a conclusão! Ainda hoje voam sem radar e sem uma série de outros equipamentos inicialmente previstos! Somente com o A-1M é que o teremos com plenas capacidades!!!




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#58175 Mensagem por AlbertoRJ » Dom Mai 22, 2011 11:46 am

Penguin escreveu:
knigh7 escreveu:
Eu estava lendo uma noticia posta na HP (não no Fórum) do Base Militar.
http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... urbulentas
Havia o acordo para transf. de tecnologia para o motor do MAN. Recentemente os franceses disseram que não podiam transf. a tecnologia. Aí, pediu-se a transf. de pelo menos do conhecimento da queima do motor. Agora responderam que não poderiam passar também..

Putz... o Brigadeiro Quírico tem uma boa dose de razão ao dizer que na hora de vender, os franceses prometem mundos e fundos, mas na hora de cumprir o contratado...
Esse é o grande risco em deixar essas negociações para depois de selecionar o vencedor e/ou depois de assinar o contrato. Pode se levar gato por lebre.

Na Índia, uma vez selecionado o short list, o melhor preço e a mais benéfica proposta de offset levará o MMRCA. E as negociações sobre offset ocorrem antes de se assinar o contrato e antes de se chegar ao escolhido final (assim a pressão fica toda no colo dos vendedores, Dassault e Eurofighter):

"According to sources close to the project, the government has initiated negotiations with the bidders on offset requirements. India has fixed offset obligations at 50%, requiring that half of the deal’s worth be reinvested in Indian industry."

[]s
Mas é óbvio que o pedido para TOT do MAN veio depois, por necessidade da MB, não estava no contrato dos helis.
Ainda assim, me parece que essa TOT vai sair.

[]'s




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#58176 Mensagem por knigh7 » Dom Mai 22, 2011 12:05 pm

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#58177 Mensagem por knigh7 » Dom Mai 22, 2011 12:30 pm

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#58178 Mensagem por Penguin » Dom Mai 22, 2011 1:00 pm

Me parece que o mais relevante não é o que as empresas estrangeiras oferecem, mas sim o que a Embraer/indústria e CTA querem. Quanto mais próximo desses requerimentos melhor.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#58179 Mensagem por Carlos Lima » Dom Mai 22, 2011 2:42 pm

Penguin escreveu:Me parece que o mais relevante não é o que as empresas estrangeiras oferecem, mas sim o que a Embraer/indústria e CTA querem. Quanto mais próximo desses requerimentos melhor.
Pois é... se a nossa industria não é capaz de absorver... esquece.

[]s
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#58180 Mensagem por sapao » Dom Mai 22, 2011 8:53 pm

sapao escreveu:Não segundo o Cel Ozires Silva, em palestra na AFA no ano de 1997.
Engraçado, ele mesmo me contou da participação da Northrop. O fato me foi confirmado por engenheiros brasileiros e da Aermacchi que participaram do programa, todos unânimes ao criticar a participação da Aeritalia no projeto que, aliás, nasceu a partir de uma colaboração proposta pela SAAB, que tinha um ponto de míssil ar-ar na ponta da asa.
Então cada um fica com a sua versão.
Na que ouvi dele o pedido foi feito por gente da propria força e ele foi extremamente relutante pois iria influenciar em muito na performance do avião e taticamente teria pouco resultado, como de fato aconteceu.
Foi enquadrado e cumpriu a ordem.
sapao escreveu:Opinião que a EMBRAER oficialmente discorda, mas cada um tem a sua.
Entre o oficial e o não oficial há uma enorme distância. Muita gente da Embraer, em off, afirma que o AMX foi uma teimosia da FAB que quase levou a empresa à falência.
Novamente, cada uma fica com a sua versão.
Como não tenho fontes para me contarem o que acontece em off vou ter que acreditar no que a empresa diz oficialmente.
sapao escreveu:O projeto do canhão ficou ruim porque não nos foi permitido utilizar a familia VULCAN, diferente da Italia.
Poderíamos ter usado o Colt 20mm que não tinha nenhuma restrição nem afetava o radar com vibrações...
Sinceramente, a gente pede um modelo de canhão e toma um NÃO seguido de um "se você quiser tem esse modelo aqui, mas só porque a gente é amigo..."

Seria essa mesmo a melhor opção?

Era um mundo marcado pela Guerra Fria. É só ver a quantidaqde de países que, até hoje, voa com F-5E, Kfir e Mirage para ver qual seria nosso mercado. Por outro lado, o F-20, voltado para defesa aérea e limitado como arma ofensiva, era mais aceitável para a China que o F-16A. As restrições também se aplicaram ao A-1, ou não?
Com certeza se aplicaram, mas a ideia era uma aeronave subsonica para ataque que pudesse servir de experiencia para a construção de um futuro caça nacional.
O F-20 poderia ser um bom negocio, mas não para o objetivo que se propunha que era capacitar nossos engenheiros a projetar uma aeronave e não somente monta-la.

sapao escreveu:Valia mais a pena PARTICIPAR de um projeto ou MONTAR uma linha de montagem de um projeto já pronto aqui?
A exemplo do Gripen NG, o projeto já estava pronto quando entramos. A única capacidade de desenvolvimento que ganhamos foi a de integração.
E você acha que integração é pouca coisa para quem não tinha nada?
Integrar é o primeiro passo para a independencia, basta olhar o exemplo de Israel.

E o projeto do NG já está pronto?
Achei que não passava de um material feito em photoshop.
Pepê Rezende escreveu:Eu teria preferido a linha de F-20, que nos foi oferecida por menos de 1/3 do valor pago pela linha de A-1. Vc estaria certo se não tivéssemos alternativas. Tínhamos.
sapao escreveu:Tinhamos sob que condições?
O AH-1 era uma otima alternativa ao MI-35, com o preço de um SABRE comprariamos mais de 20 COBRAS.
Era essa a melhor opção?
Estou falando de aviões novos, não de sucatas quase imprestáveis. Em média, gastamos US$ 800 mil para adquirir cada F-5E ex-Agressors e US$ 3 milhões para colocá-los operacionais. Vc, para reforçar seus argumentos, usa exemplos desiguais.
Não, vc é que entendeu tudo sob a otica do valor e da idade do material.
Estou falando das condições para operar o equipamento e seus armamentos, previstas em contrato.
Iamos poder vender para quem quisessemos?
Iamos poder fazer o upgrade da maneira que quisessemos?
Iamos poder integrar o armamento e avionicos que quisessemos?

Existem muitas maneiras de se embargar a operação do equipamento, será que a montagem da linha de produção aqui ia nos livrar dessa tutela, ou pelo contrario, apertaria ainda mais a coleira?
sapao escreveu:Negamos ou escolhemos mal?

O ultimo foi o AMX, depois uma decada morta e agora estamos tentando de novo.
Sim, porque custou quase cinco vezes mais que o previsto...
Valia mais a pena comprar via FMS ou montar uma linha de produção aqui então?
Pepê Rezende escreveu:Foi-nos oferecido parceria num projeto de 5ª geração, mas a COPAC achou que era sonho e que o NG era algo mais concreto. Como vemos, ela tinha razão. O Su-35S entrou em série e o protótipo do PAK-FA está voando.
sapao escreveu:Obvio, a COPAC.
Bom, cada um escolhe a sua propria Nemesis!

E assim voltamos ao ponto de sempre: a COPAC manda na FAB, que manda no MD que manda no GF ou seria o inverso?
Ao meu ver, Alto Comando e MinDef interferiram tarde demais no processo. Para começar, o edital previa "aviões existentes" e o NG está muito longe disso. O RFP deveria ser direcionado para o Gripen C/D, por isso os quatro-estrelas duplicaram a nota de risco. Por sua vez, a Defesa exigiu que se cumprissem os termos da END. Ambas foram correções de curso corretas, mas tardias.

A responsabilidade é de quem então?
Pepê Rezende escreveu:A sapata funciona para AIM-9L e todos os mísseis ocidentais de aerodinâmica semelhante (o Python 3 não é compatível por isso).
sapao escreveu:Mas não estou falando de compatibilidade. O que eu preciso para projetar algo que vai ser utilizado em determinado suporte?
A Mectron conhecia as especificações e não soube cumpri-las...
Conhecia as especificações passadas pelo fabricante, ou pelos menos o que se pode levantar.

No A-1 não houve nenhuma implicação quanto a isso, simplesmente porque o projeto dele foi feita na EMBRAER.

Pepê Rezende escreveu:O A-1 e o Piranha têm algo em comum: são dois projetos que nasceram defasados e anacrônicos. O mau gerenciamento é outro ponto em comum. Numa época onde os aviões de ataque eram altamente blindados ou supersônicos, partimos para uma atualização do conceito operacional do Gina. Quanto à Mectron, ela nasceu sabendo que ganharia o projeto do piranha e do MSS-1...

sapao escreveu:Nasceu sabendo isso?

Mas eles começaram fazendo fralda e semaforo!

O fato de existirem engenheiros na MECTRON que trabalharam no projeto do PIRANHA aqui e no Iraque é uma coisa, mas dizer que ela foi criada para asumir o projeto e ficar recebendo mesada do GF é outra completamente diferente.
Claro que sabiam que o projeto cairia no colo deles... Na época era um segredo de polichinelo. Quanto à história da Mectron, é muito diferente fabricar fraldas e sistemas de controle de automação para manufaturar fraldas.
Esse "claro que sabiam" é uma dedução ou uma afirmação?

E um sistema de controle de automação para fabricar fraldas serve, pelo menos eu acho, para fabricar fraldas!!!

Ou então meu raciocinio está todo errado e eu deveria ser bem mais especifico na minha afirmação.
Do site da empresa:

A Mectron foi fundada em 14 de fevereiro de 1991, tendo nascido em um momento em que o país, e em especial a cidade de São José dos Campos, passava por uma profunda crise. A empresa nasceu da associação de engenheiros oriundos das empresas e instituições de tecnologia do segmento aeroespacial de São José dos Campos.

Apesar da situação de profunda recessão, a empresa procurou, desde o seu início, oportunidades nas áreas em que o conhecimento de seus especialistas,pudesse ser útil.

Logo após a sua fundação a Mectron foi contratada pela DACM (atual DSAM), órgão da Marinha Brasileira então responsável pela escolha dos fornecedores para o programa de modernização das fragatas classe Niterói visando capacitá-las para a defesa anti-aérea contra ataques de mísseis voando a baixa altitude.

Na época a Marinha tinha ofertas de três consórcios internacionais para a realização do trabalho, tendo sido sub-contratada à Mectron uma análise técnica de cada proposta, no sentido de determinar qual se adequaria melhor aos requisitos da Marinha Brasileira. Para a realização deste trabalho foi desenvolvido um software capaz de representar com realismo cenários de combate e toda a seqüência de eventos envolvidos, desde a detecção dos alvos, a designação das armas, o acionamento das contra medidas, o lançamento de mísseis de defesa e o disparo dos canhões, até a neutralização da ameaça ou seu eventual impacto na fragata.

Paralelamente a empresa se esforçou na busca de outros clientes, com ênfase nas áreas de automação industrial e controle de tráfego veicular, nas quais prestou serviços a empresas como Jonhson & Jonhson e General Motors, além de desenvolver um controlador eletrônico de semáforos de baixo custo, posteriormente vendido a diversas cidades do estado de São Paulo, como Jacareí, Valinhos e São José dos Campos.
Muito diferente da simplificação proposta por vossa senhoria...
Pode dispensar a formalidade e me chamar de você.

Realmente se formos levar a versão oficial realmente ela começou com um objetivo diferente do que EU e VOCÊ falamos, pois nem de longe é citado o MAA-1 como o motivo da criação da empresa.

Disse que começaram fazendo fraldas porque o Engenheiro Carlos Alberto sempre começa suas palestras assim, mas vamos considerar isso como uma informação em off e cada uma fica com a sua versão.
sapao escreveu:Sobre o A-1, ele é defasado em relação a quem na AL que chegou na mesma epoca?
Isso é dizer que o E-145 é defasado em relação ao 767 ou o A320.
Mirage 2000C, Mirage F-1C, Kfirs e F-16A...
Excelentes vetores, mas que trouxeram quais ganhos para os paises que os compraram?
Hoje uma empresa brasileira está fazendo o upgrade de uma aeronave que ela mesmo fabricou e que tem todos os gabaritos, da ponta do radome até o topo do leme.
Desses exemplos que você citou alguem pode fazer algo sequer perto disso?
Pepê Rezende escreveu:Mostre-me um projeto próprio bem sucedido e em operação que mudo minha frase...
sapao escreveu:Quem sou eu para querer convencer os outros, so expressei minha opinião baseado na propria imprensa: MAR, MAN, SCIPIO e MSS.
O Scipio e o MSS1 são projetos italianos da década de 1980 que levamos 30 anos para nacionalizar. O MAR e o MAN não estão operacionais... Ou seja, são protótipos.

São projetos tão antigos quanto a centrifuga da MB, e da mesma maneira eles foram evoluindo na medida do possivel. O produto final NÃO vai ser o mesmo daquele que estava previsto no orginial.

E os prototipos sãoprototipos assim como o J-20 e o T-50. Direto da prancheta para o esquadrão operacional só em guerra.




[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#58181 Mensagem por Pepê Rezende » Seg Mai 23, 2011 8:29 am

AlbertoRJ escreveu:Eu sempre entendi que a ToT irrestrita significava a não existência de bloqueios, de qualquer tipo. Mas claro que deverá ser vendida, e por muito bom preço, caso se queira algo a mais.
Assim eu entendo.,

[]'s
knigh7 escreveu:Eu estava lendo uma noticia posta na HP (não no Fórum) do Base Militar.
http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... urbulentas
Havia o acordo para transf. de tecnologia para o motor do MAN. Recentemente os franceses disseram que não podiam transf. a tecnologia. Aí, pediu-se a transf. de pelo menos do conhecimento da queima do motor. Agora responderam que não poderiam passar também..

Putz... o Brigadeiro Quírico tem uma boa dose de razão ao dizer que na hora de vender, os franceses prometem mundos e fundos, mas na hora de cumprir o contratado...
Penguin escreveu:Esse é o grande risco em deixar essas negociações para depois de selecionar o vencedor e/ou depois de assinar o contrato. Pode se levar gato por lebre.

Na Índia, uma vez selecionado o short list, o melhor preço e a mais benéfica proposta de offset levará o MMRCA. E as negociações sobre offset ocorrem antes de se assinar o contrato e antes de se chegar ao escolhido final (assim a pressão fica toda no colo dos vendedores, Dassault e Eurofighter):

"According to sources close to the project, the government has initiated negotiations with the bidders on offset requirements. India has fixed offset obligations at 50%, requiring that half of the deal’s worth be reinvested in Indian industry."

[]s
AlbertoRJ escreveu:Mas é óbvio que o pedido para TOT do MAN veio depois, por necessidade da MB, não estava no contrato dos helis.
Ainda assim, me parece que essa TOT vai sair.

[]'s
A ToT saiu. Havia um MM40 no estande da Avibrás com o motor cuja tecnologia não FORA transferida. No estande da EADS, o presidente da empresa comemorou o fato. Há muita fofoca circulando como notícia.

Pepê




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Luís Henrique
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#58182 Mensagem por Luís Henrique » Seg Mai 23, 2011 6:34 pm

Pepê Rezende escreveu:
Luís Henrique escreveu:Entendido.
Qual seria a opção?

O mais interessante a meu ver, seria identificar um grande parceiro para INICIAR um novo projeto de 5ª geração.
Os russos seriam uma alternativa mas o caça já está bem adiantado e não sei se receberiamos todas as tecnologias. Creio que não...
Nem a receberemos no Gripen NG que estava com o projeto praticamente pronto quando o selecionamos. O resto é publicidade. Temos que procurar um parceiro que queira fabricar um caça de 5ª geração e tenha tecnologia para tal. A Turquia não tem. Minhas fontes na Dassault dizem que a empresa pensa em fazer um demonstrador de 5ª geração até 2025... SE a SAAB topasse a parceria, que os franceses seguramente irão oferecer, seria uma boa oportunidade para nós. Desenvolvê-lo sozinho sem fabricar motores ou radares é impossível.

Pepê
Ai é que ta Pepê, um parceiro que queira desenvolver, que possua tecnologia e que ACEITE TRANSFERI-LA.
A França aceitaria transferir as tecnologias de projeto e construção de turbofan e radar AESA???
Ou seriamos um parceiro no caça de 5ª geração FRANCÊS, com turbina francesa e radar francês???

Mudando um pouco de assunto. Estão comentando que a decisão adiada do FX2 para 2012 virá acompanhada de algumas mudanças. Poderia haver um aumento na encomenda? Eu acho 36 muito pouco. Já deveriamos fazer que nem a Índia. Com uma encomenda maior poderiamos atingir um índice de nacionalização.

Li um artigo que diz que na Índia o índice atingirá 85%. Verdade ou mito?
E aqui, os franceses divulgam que aceitam transferir 100%, quantos Rafale precisamos encomendar para atingirmos esta marca de nacionalização ou de tots??




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#58183 Mensagem por Penguin » Seg Mai 23, 2011 7:29 pm

Luís Henrique escreveu:
Pepê Rezende escreveu: Nem a receberemos no Gripen NG que estava com o projeto praticamente pronto quando o selecionamos. O resto é publicidade. Temos que procurar um parceiro que queira fabricar um caça de 5ª geração e tenha tecnologia para tal. A Turquia não tem. Minhas fontes na Dassault dizem que a empresa pensa em fazer um demonstrador de 5ª geração até 2025... SE a SAAB topasse a parceria, que os franceses seguramente irão oferecer, seria uma boa oportunidade para nós. Desenvolvê-lo sozinho sem fabricar motores ou radares é impossível.

Pepê
Ai é que ta Pepê, um parceiro que queira desenvolver, que possua tecnologia e que ACEITE TRANSFERI-LA.
A França aceitaria transferir as tecnologias de projeto e construção de turbofan e radar AESA???
Ou seriamos um parceiro no caça de 5ª geração FRANCÊS, com turbina francesa e radar francês???

Mudando um pouco de assunto. Estão comentando que a decisão adiada do FX2 para 2012 virá acompanhada de algumas mudanças. Poderia haver um aumento na encomenda? Eu acho 36 muito pouco. Já deveriamos fazer que nem a Índia. Com uma encomenda maior poderiamos atingir um índice de nacionalização.

Li um artigo que diz que na Índia o índice atingirá 85%. Verdade ou mito?
E aqui, os franceses divulgam que aceitam transferir 100%, quantos Rafale precisamos encomendar para atingirmos esta marca de nacionalização ou de tots??
http://www.defense-aerospace.com/cgi-bi ... le=release




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#58184 Mensagem por Lywis » Seg Mai 23, 2011 7:43 pm

Saab vai investigar denúncia de pagamento
secreto em negócio dos Gripens na África do
Sul


A fabricante sueca de defesa Saab anunciou que pretende investigar novas denúncias de
que um pagamento secreto de mais de 50 milhões de coroas suecas que foram pagas a
um consultor no negócio para vender caças JAS39 Gripen para África do Sul. Respondendo
à acusação que surgiu em um programa transmitido pela TV4, a Saab disse que era
incapaz de encontrar qualquer informação sobre esse pagamento.
“Nós precisamos analisar mais profundamente sobre isso e nós estamos analisando
seriamente isso”, disse o CEO da Saab, Håkan Buskhe a agência de notícias TT.
TV4 Nyheterna e Kalla Fakta, as principais atrações e programas de atualidade da
emissora, ficaram sabendo do acordo feito entre a Sanip, subsidiária da Saab na África do
Sul, e o conselheiro chave Fana Hlongwane.
Sanip é uma parceria entre a Saab e a britânica BAE Systems. Embora a empresa seja
100% controlada pela Saab, a empresa sueca de defesa argumentou que a BAE
efetivamente controla a Sanip por conta própria.
O acordo entre o chefe da Sanip, Bernard Collier, e Hlongwane foi assinado no dia 10 de
setembro de 2003. Ele dá ao sul africano o direito de tirar um salário e um bônus de pelo
menos US$ 8 milhões na conclusão do principal negócio de armas feito.
Segundo um comunicado do banco, a Sanip pagou um total de cerca de 50 milhões de
coroas suecas em 19 ocasiões entre 2003 e 2005, de acordo com a TV4 / Kalla Fakta.
Além disso, os documentos mostram que mais 30 milhões estão previstos para ser
desembolsados ??este ano.
As novas informações sobre o negócio da África do Sul vem após a visita do CEO da Saab,
Håkan Buskhe no Brasil, na tentativa de tentar vender a nova geração de caças Gripen NG.
Na terça-feira à noite Buskhe assistiu a um seminário organizado pelo governador de São
Paulo.
Buskhe disse ao repórter da TT que a empresa não conseguiu achar qualquer prova de que o dinheiro havia sido pago.
“Não podemos achar que nós fizemos todos os pagamentos da empresa para essa
pessoa. Precisamos olhar mais profundamente sobre isso e estamos procurando
seriamente encontrar isso”, disse ele.
“Nós não temos nenhuma razão para jogar qualquer jogo de esconde-esconde”, disse ele.
O primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt, foi cauteloso ao comentar sobre o novo material.
“Nós aprendemos a distinguir entre as alegações e o que é legalmente punível. Assim, você
sempre pode legalmente examinar o que poderia ter sido feito para encontrar possíveis
erros. Se você tem informações desse tipo, deve ser razoavel que a empresa que tenha
sido identificada, que também começe a responder por ele.
As alegações de que a Saab é suspeita de ter subornado Hlongwane não é novidade.
Investigações criminais foram iniciadas nos três países envolvidos mas até agora não levou
em qualquer lugar.

http://www.infoaviacao.com/2011/05/saab ... ia-de.html




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#58185 Mensagem por Penguin » Seg Mai 23, 2011 7:47 pm

Lywis escreveu:Saab vai investigar denúncia de pagamento
secreto em negócio dos Gripens na África do
Sul


A fabricante sueca de defesa Saab anunciou que pretende investigar novas denúncias de
que um pagamento secreto de mais de 50 milhões de coroas suecas que foram pagas a
um consultor no negócio para vender caças JAS39 Gripen para África do Sul. Respondendo
à acusação que surgiu em um programa transmitido pela TV4, a Saab disse que era
incapaz de encontrar qualquer informação sobre esse pagamento.
“Nós precisamos analisar mais profundamente sobre isso e nós estamos analisando
seriamente isso”, disse o CEO da Saab, Håkan Buskhe a agência de notícias TT.
TV4 Nyheterna e Kalla Fakta, as principais atrações e programas de atualidade da
emissora, ficaram sabendo do acordo feito entre a Sanip, subsidiária da Saab na África do
Sul, e o conselheiro chave Fana Hlongwane.
Sanip é uma parceria entre a Saab e a britânica BAE Systems. Embora a empresa seja
100% controlada pela Saab, a empresa sueca de defesa argumentou que a BAE
efetivamente controla a Sanip por conta própria.
O acordo entre o chefe da Sanip, Bernard Collier, e Hlongwane foi assinado no dia 10 de
setembro de 2003. Ele dá ao sul africano o direito de tirar um salário e um bônus de pelo
menos US$ 8 milhões na conclusão do principal negócio de armas feito.
Segundo um comunicado do banco, a Sanip pagou um total de cerca de 50 milhões de
coroas suecas em 19 ocasiões entre 2003 e 2005, de acordo com a TV4 / Kalla Fakta.
Além disso, os documentos mostram que mais 30 milhões estão previstos para ser
desembolsados ??este ano.
As novas informações sobre o negócio da África do Sul vem após a visita do CEO da Saab,
Håkan Buskhe no Brasil, na tentativa de tentar vender a nova geração de caças Gripen NG.
Na terça-feira à noite Buskhe assistiu a um seminário organizado pelo governador de São
Paulo.
Buskhe disse ao repórter da TT que a empresa não conseguiu achar qualquer prova de que o dinheiro havia sido pago.
“Não podemos achar que nós fizemos todos os pagamentos da empresa para essa
pessoa. Precisamos olhar mais profundamente sobre isso e estamos procurando
seriamente encontrar isso”, disse ele.
“Nós não temos nenhuma razão para jogar qualquer jogo de esconde-esconde”, disse ele.
O primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt, foi cauteloso ao comentar sobre o novo material.
“Nós aprendemos a distinguir entre as alegações e o que é legalmente punível. Assim, você
sempre pode legalmente examinar o que poderia ter sido feito para encontrar possíveis
erros. Se você tem informações desse tipo, deve ser razoavel que a empresa que tenha
sido identificada, que também começe a responder por ele.
As alegações de que a Saab é suspeita de ter subornado Hlongwane não é novidade.
Investigações criminais foram iniciadas nos três países envolvidos mas até agora não levou
em qualquer lugar.

http://www.infoaviacao.com/2011/05/saab ... ia-de.html
Há um tópico específico para esse tipo de problema...

viewtopic.php?f=1&t=15759&start=15&hili ... %A7%C3%A3o




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