EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
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- capsantanna
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Algumas delegações estrangeiras andaram "pesquisando" sobre o Guarani, durante a LAAD. Algumas até comentaram sobre possibilidade de compra.
Esse blindado pode vir a ter comprador dentro da AL.
Esse blindado pode vir a ter comprador dentro da AL.
- joao fernando
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Mas não se usa o monobloco em blindados? Um chassi, não o deixaria muito alto?eligioep escreveu:X2.......!!!
Para ele ter um chassis que realmente fosse chassis, teria que existir a possibilidade de retirar o "monobloco" e a estrutura principal continuar ali, podendo até receber outro tipo de carroceria, como é o caso de alguns blindados modernos.
Urutu e cascavel, é monobloco ou tem chassi separado?
Ps - Para o termo correto, se tem chassi, não é carroceria monobloco. Monobloco é sem chassi, no maximo, um sub chassi para suspensão e motor, só. Esses presos embaixo do monobloco
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- prp
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
ELE é de chassi, e é dai que advem sua simplicidade, a sua carroceria não tem função estrutural, esse é o projeto do EB para simplificar ao máximo o veículo.
- Moccelin
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Eh... PRP , você tem certeza que a estrutura dele é apenas o chassi e que não é monobloco + subchassi (Fuentes???). Achei isso estranho porque as fotos da montagem mostram claramente o chassi sendo colocado DEPOIS no carro já praticamente pronto.
Eu ainda aposto que é monobloco + sub-chassi.
Sobre o Urutu e Cascavel, ambos são de estrutura monobloco.
Eu ainda aposto que é monobloco + sub-chassi.
Sobre o Urutu e Cascavel, ambos são de estrutura monobloco.
The cake is a lie...
- Reginaldo Bacchi
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Você está absolutamento correto, Moccelin.Moccelin escreveu:Eh... PRP , você tem certeza que a estrutura dele é apenas o chassi e que não é monobloco + subchassi (Fuentes???). Achei isso estranho porque as fotos da montagem mostram claramente o chassi sendo colocado DEPOIS no carro já praticamente pronto.
Eu ainda aposto que é monobloco + sub-chassi.
Sobre o Urutu e Cascavel, ambos são de estrutura monobloco.
prp está completamente errado.
O nosso (Bacchi/Helio/Paulo B.) artigo na T&D explica isto.
Bacchi
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Já não tenho tanta certeza, mas acredito que o projeto é do EB e foi colocado em licitação com várias empresas entre elas a IVECO. Lembro que debatemos isso aqui no DB.eligioep escreveu:Pode ser coincidência, ou não, mas o fato é que o SUPERAV se parece muito com o Guarani. Reduziu-se o comprimento total e deslocou-se o eixo traseiro para tras......
O projeto pertence ao EB(ao contrário dos da ex-ENGESA), mas foi elaborado pelos militares e repassado para produção na IVECO ou foi elaborado em conjunto? Creio ser a segunda opção a certa..... Neste caso, ele poderá ser produzido, mediante autorização do EB, em outros países ou até fabricantes.
Cel Jauro, o Sr saberia responder esta?
[]s
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Os paraguaios de Ciudad del Este tb adotam esta estratégia...gribel escreveu:Control C, Control V.
Não tem porque não usar no que for genérico!
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
A suspensão tipo McPherson hidropeneumática é fixada, na parte superior, diretamente no monobloco e o motor e a caixa de câmbio se localizam dentro do monobloco.
São fixadas sob o monobloco, duas longarinas com travessas ( chassis ? ) onde se fixam os braços inferiores da suspensão e os elementos da transmissão e caixa de redução.
Outra dúvida é sobre o sistema modular das versões a serem desenvolvidas.
No caso do Boxer, a parte motriz, suspensão, arrefecimento e cabine do motorista , formam um conjunto único de tração e dirigibilidade e diferenciados modulos são conectados à essa base, formando as versões requisitadas.
No caso do Guarani, cada versão tera que ter o seu monobloco especifico, ou se classifica como monobloco variados em cima de uma motorização e suspensão padrão?
O que reforça a tese do Moccelin, no meu ponto de vista.
São fixadas sob o monobloco, duas longarinas com travessas ( chassis ? ) onde se fixam os braços inferiores da suspensão e os elementos da transmissão e caixa de redução.
Outra dúvida é sobre o sistema modular das versões a serem desenvolvidas.
No caso do Boxer, a parte motriz, suspensão, arrefecimento e cabine do motorista , formam um conjunto único de tração e dirigibilidade e diferenciados modulos são conectados à essa base, formando as versões requisitadas.
No caso do Guarani, cada versão tera que ter o seu monobloco especifico, ou se classifica como monobloco variados em cima de uma motorização e suspensão padrão?
O que reforça a tese do Moccelin, no meu ponto de vista.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Eis o que sabíamos de VBTP-mr em abril de 2007.
Mas ninguém comenta quem o fabricará.
Experiência no Haiti vai mudar Urutu
As primeiras 16 unidades com novos dispositivos ficarão prontas em 2012
Roberto Godoy
Uma nova versão do Urutu, o mais conhecido veículo militar brasileiro, fabricado até meados dos anos 80 pela extinta Engesa, será o próximo blindado para transporte de tropas do Comando do Exército. Aperfeiçoado a partir da vivência das tropas brasileiras no Haiti, o futuro modelo terá sistema eletrônico central de controle remoto de armas, a possibilidade de incorporar diversos tipos de acessórios externos, como escudos específicos e torretas, além de pneus resistentes a projéteis de alto impacto.
O Urutu também ganhou nome e sobrenome novos, além de um apelido: vai se chamar Viatura Blindada de Transporte de Pessoal - Média de Rodas - conhecida como VBTP-MR. Enquanto isso não acontece, segue sendo chamado de Urutu-3, referência ao período, terminado em 2005, quando tudo o que se pretendia era modernizar o lote remanescente da frota de 223 unidades desses blindados comprada pelo Exército.
Os recursos para o projeto vão sair da dotação especial de R$ 7 bilhões destinada a investimentos nos programas de modernização. A cada ano, até 2013, a Força Terrestre terá R$ 1 bilhão para aplicar em diversos projetos.
O couraçado está sendo largamente empregado no Haiti, e não apenas pelos 1.200 homens da tropa brasileira envolvida na missão de paz das Nações Unidas. O batalhão da Jordânia, um dos clientes da Engesa, despachou para lá um esquadrão Urutu, sendo duas unidades na configuração de socorro médico de campanha. Diariamente, relata um oficial do setor de operações, patrulhas armadas do Brasil percorrem as áreas de maior tensão na capital, Porto Príncipe. Os veículos, cerca de 20, passaram por modificações exigidas pela utilização. A pá dianteira de aço, por exemplo, do tipo buldôzer, para remover as barreiras de entulho com as quais os rebeldes bloqueiam o trânsito nas vielas de Cité Soleil e Belair, bairros perigosos da cidade. Por conta da aparência, o Urutu é recebido aos gritos de 'la voiture moustache!' (a viatura de bigodes).
NOVA FAMÍLIA
No programa de criação da família de blindados nacionais sobre rodas, apenas a primeira série - a de entrada dos novos modelos no Exército - vai guardar semelhança com o atual Urutu EE-11, de 14 toneladas, para deslocamento de tropas. As linhas seguintes serão produzidas de acordo com o desenho ainda em desenvolvimento. Os 16 blindados iniciais chegam em 2012. O Comando do Exército condiciona a próxima família baseada no Urutu-3 a ter índice de nacionalização superior a 60%, custo final 50% menor que o do mercado internacional, capacidade anfíbia, 11 ocupantes equipados, peso máximo de 25 toneladas, propulsão a diesel, velocidade de 90 km/h em estrada (9 km/h na água), navegador terrestre GPS, visão noturna para o motorista, metralhadora 7.62 mm ou .50 em torre móvel e sensor de detecção laser. O projeto prevê nove configurações - de central de comando a um lança-morteiros de 81 mm.
Alguém deve lembrar dos comentários!Por que diabos o Defesanet ainda fica publicando matérias do doido do Godoy???
Mas ninguém comenta quem o fabricará.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Nas entrelinhas, segundo um membro conhecidojauro escreveu:Eis o que sabíamos de VBTP-mr em abril de 2007.
Experiência no Haiti vai mudar Urutu
As primeiras 16 unidades com novos dispositivos ficarão prontas em 2012
Roberto Godoy
Uma nova versão do Urutu, o mais conhecido veículo militar brasileiro, fabricado até meados dos anos 80 pela extinta Engesa, será o próximo blindado para transporte de tropas do Comando do Exército. Aperfeiçoado a partir da vivência das tropas brasileiras no Haiti, o futuro modelo terá sistema eletrônico central de controle remoto de armas, a possibilidade de incorporar diversos tipos de acessórios externos, como escudos específicos e torretas, além de pneus resistentes a projéteis de alto impacto.
O Urutu também ganhou nome e sobrenome novos, além de um apelido: vai se chamar Viatura Blindada de Transporte de Pessoal - Média de Rodas - conhecida como VBTP-MR. Enquanto isso não acontece, segue sendo chamado de Urutu-3, referência ao período, terminado em 2005, quando tudo o que se pretendia era modernizar o lote remanescente da frota de 223 unidades desses blindados comprada pelo Exército.
Os recursos para o projeto vão sair da dotação especial de R$ 7 bilhões destinada a investimentos nos programas de modernização. A cada ano, até 2013, a Força Terrestre terá R$ 1 bilhão para aplicar em diversos projetos.
O couraçado está sendo largamente empregado no Haiti, e não apenas pelos 1.200 homens da tropa brasileira envolvida na missão de paz das Nações Unidas. O batalhão da Jordânia, um dos clientes da Engesa, despachou para lá um esquadrão Urutu, sendo duas unidades na configuração de socorro médico de campanha. Diariamente, relata um oficial do setor de operações, patrulhas armadas do Brasil percorrem as áreas de maior tensão na capital, Porto Príncipe. Os veículos, cerca de 20, passaram por modificações exigidas pela utilização. A pá dianteira de aço, por exemplo, do tipo buldôzer, para remover as barreiras de entulho com as quais os rebeldes bloqueiam o trânsito nas vielas de Cité Soleil e Belair, bairros perigosos da cidade. Por conta da aparência, o Urutu é recebido aos gritos de 'la voiture moustache!' (a viatura de bigodes).
NOVA FAMÍLIA
No programa de criação da família de blindados nacionais sobre rodas, apenas a primeira série - a de entrada dos novos modelos no Exército - vai guardar semelhança com o atual Urutu EE-11, de 14 toneladas, para deslocamento de tropas. As linhas seguintes serão produzidas de acordo com o desenho ainda em desenvolvimento. Os 16 blindados iniciais chegam em 2012. O Comando do Exército condiciona a próxima família baseada no Urutu-3 a ter índice de nacionalização superior a 60%, custo final 50% menor que o do mercado internacional, capacidade anfíbia, 11 ocupantes equipados, peso máximo de 25 toneladas, propulsão a diesel, velocidade de 90 km/h em estrada (9 km/h na água), navegador terrestre GPS, visão noturna para o motorista, metralhadora 7.62 mm ou .50 em torre móvel e sensor de detecção laser. O projeto prevê nove configurações - de central de comando a um lança-morteiros de 81 mm.Alguém deve lembrar dos comentários!Por que diabos o Defesanet ainda fica publicando matérias do doido do Godoy???
Mas ninguém comenta quem o fabricará.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
WalterGaudério escreveu:Os paraguaios de Ciudad del Este tb adotam esta estratégia...gribel escreveu:Control C, Control V.
Não tem porque não usar no que for genérico!
hehehe...
Mas todas as empresas adotam também esse processo em algum momento.
Phodas é a que só usa esse processo....que nem designer rampeiro sobrinho de cliente.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Humm, então é isso, pior que depois que postei fiquei com uma sensação que minha memória havia me pregado uma peça. Busquei a matéria do defesanet e do T&D mas não encontrei.Reginaldo Bacchi escreveu:Você está absolutamento correto, Moccelin.Moccelin escreveu:Eh... PRP , você tem certeza que a estrutura dele é apenas o chassi e que não é monobloco + subchassi (Fuentes???). Achei isso estranho porque as fotos da montagem mostram claramente o chassi sendo colocado DEPOIS no carro já praticamente pronto.
Eu ainda aposto que é monobloco + sub-chassi.
Sobre o Urutu e Cascavel, ambos são de estrutura monobloco.
prp está completamente errado.
O nosso (Bacchi/Helio/Paulo B.) artigo na T&D explica isto.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Páginas 42 a 47 da Tecnologia & Defesa nº 120.prp escreveu:Humm, então é isso, pior que depois que postei fiquei com uma sensação que minha memória havia me pregado uma peça. Busquei a matéria do defesanet e do T&D mas não encontrei.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Eu vi uma delegação do exército argentino (1XGeneral de Brigada + 2XCoroneis) em reunião por mais de 2 horas com pessoal do EB no stand da IVECO.capsantanna escreveu:Algumas delegações estrangeiras andaram "pesquisando" sobre o Guarani, durante a LAAD. Algumas até comentaram sobre possibilidade de compra.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Então é monobloco com subchassi, igual a qualquer carro moderno. Se quiser colocar mais um eixo, basta alongar o monobloco, e aparafusar mais um subchassi por baixoRECRUTA escreveu:A suspensão tipo McPherson hidropeneumática é fixada, na parte superior, diretamente no monobloco e o motor e a caixa de câmbio se localizam dentro do monobloco.
São fixadas sob o monobloco, duas longarinas com travessas ( chassis ? ) onde se fixam os braços inferiores da suspensão e os elementos da transmissão e caixa de redução.
Outra dúvida é sobre o sistema modular das versões a serem desenvolvidas.
No caso do Boxer, a parte motriz, suspensão, arrefecimento e cabine do motorista , formam um conjunto único de tração e dirigibilidade e diferenciados modulos são conectados à essa base, formando as versões requisitadas.
No caso do Guarani, cada versão tera que ter o seu monobloco especifico, ou se classifica como monobloco variados em cima de uma motorização e suspensão padrão?
O que reforça a tese do Moccelin, no meu ponto de vista.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG