Cuba, cubanos e o Embargo americano
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Portugal foi destino sexual de muitos gays com dinheiro, Ingleses, Alemães, Holandeses etc. Costa da Caparica, Setúbal e Madeira eram destinos privilegiados dessa gente e alguns pedófilos nos anos 80 e 90.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Pois. nos meus 12, 13 anos achava esquisito como é que colegas meus de escola com grandes dificuldades económicas e até carências alimentares apareciam com ténis "rebook pump, nike air" e aquelas roupas de marcas de surf caras que os meus pais não me queriam comprar. Há alguns anos é que me pus a pensar no assunto e percebi.
Voltando a Cuba, acho que eles ficaram melhor com a ditadura do Fidel do que com a que tinham antes, do Fulgêncio Baptista. Isso não quer dizer que estejam bem. A culpa disto tudo foi da péssima gerência do assunto pela administração americana. Empurraram Cuba para o comunismo.
Voltando a Cuba, acho que eles ficaram melhor com a ditadura do Fidel do que com a que tinham antes, do Fulgêncio Baptista. Isso não quer dizer que estejam bem. A culpa disto tudo foi da péssima gerência do assunto pela administração americana. Empurraram Cuba para o comunismo.
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Cuba sem sinais vitais
Sandro Vaia - 22.04.11.
Nos anos 60, o filósofo Jean Paul Sartre escrevia “Furacão sobre Cuba”. Um grupo de valentes jovens barbudos descia a Sierra Maestra para expulsar um ditador, varrer um regime opressivo , trocar o domínio imperialista pela autodeterminação de um povo, e para iniciar a construção do “homem novo” em Cuba, pátria de José Marti, herói da independência do país caribenho.
A terra tremeu e o imaginário socialista no mundo, golpeado de morte pelas revelações do relatório Kruschev sobre os crimes de Stálin e pela revolta húngara esmagada por tanques russos, ganhou uma inesperada sobrevida.
É uma ironia que a revolução que mais encantou e seduziu os corações e as mentes dos jovens nas décadas de 60 e 70 venha agonizando publicamente em imagens tão patéticas como essas que marcaram o VI Congresso do Partido Comunista Cubano: Fidel, 85 anos, ladeado pelo sucessor, seu irmão Raul, à beira dos 80 e seu vice Ventura, também de 80, encenando o “Escravos de Jó” da sucessão.
Uma geração no poder há 52 anos era sucedida pela mesma geração.
A gerontocracia no poder, no caso, é apenas o símbolo da falência de um regime e - mais do que isso - de um projeto de engenharia social que pretendia reformar a natureza egoísta do ser humano e esculpir um “homem novo” que a sociedade justa, humana e solidária livraria dos velhos vícios.
A revolução cubana foi um fracasso tão grande que, além de não atingir nenhum dos seus objetivos, não conseguiu sequer preparar uma nova geração apta a dirigir os destinos do país e introduzir alguma espécie de reforma para dar vitalidade a uma economia burocratizada e esclerosada, incapaz de suprir as necessidades básicas da sua população.
Antes que a doença de Fidel Castro o obrigasse a abrir mão do poder e a entregá-lo ao irmão Raúl, alguns nomes chegaram a emergir e a fazer parte das especulações dos estudiosos do regime como possíveis “delfins”.
Dessa geração nova, destacaram-se especialmente três: Ricardo Alarcón, presidente da Assembléia Popular, Carlos Lage, vice-primeiro ministro, e Felipe Pérez Roque, ministro do Exterior.
Alarcón continua no cargo, mas com a importância aparentemente diminuída; Lage e Pérez Roque submergiram misteriosamente no anonimato, atingidos por genéricas denúncias de “excesso de ambição”.
Como acontece frequentemente em regimes totalitários e sem transparência, estrelas sobem, brilham e se apagam - ou caem em desgraça - com a mesma e inexplicável rapidez, sem que ninguém se sinta obrigado a prestar contas a uma opinião pública de resto inexistente.
A indicação de um membro da velha guarda, José Ramon Machado Ventura, também de 80 anos, como vice de Raúl Castro, é um sinal de que a confirmação da gerontocracia no poder não é uma homenagem à experiência ou um tributo a velhos heróis revolucionários, mas a prova de uma evidente e dramática falta de rumos de uma revolução cujos sinais vitais já se apagaram há muito tempo.
Sandro Vaia - 22.04.11.
Nos anos 60, o filósofo Jean Paul Sartre escrevia “Furacão sobre Cuba”. Um grupo de valentes jovens barbudos descia a Sierra Maestra para expulsar um ditador, varrer um regime opressivo , trocar o domínio imperialista pela autodeterminação de um povo, e para iniciar a construção do “homem novo” em Cuba, pátria de José Marti, herói da independência do país caribenho.
A terra tremeu e o imaginário socialista no mundo, golpeado de morte pelas revelações do relatório Kruschev sobre os crimes de Stálin e pela revolta húngara esmagada por tanques russos, ganhou uma inesperada sobrevida.
É uma ironia que a revolução que mais encantou e seduziu os corações e as mentes dos jovens nas décadas de 60 e 70 venha agonizando publicamente em imagens tão patéticas como essas que marcaram o VI Congresso do Partido Comunista Cubano: Fidel, 85 anos, ladeado pelo sucessor, seu irmão Raul, à beira dos 80 e seu vice Ventura, também de 80, encenando o “Escravos de Jó” da sucessão.
Uma geração no poder há 52 anos era sucedida pela mesma geração.
A gerontocracia no poder, no caso, é apenas o símbolo da falência de um regime e - mais do que isso - de um projeto de engenharia social que pretendia reformar a natureza egoísta do ser humano e esculpir um “homem novo” que a sociedade justa, humana e solidária livraria dos velhos vícios.
A revolução cubana foi um fracasso tão grande que, além de não atingir nenhum dos seus objetivos, não conseguiu sequer preparar uma nova geração apta a dirigir os destinos do país e introduzir alguma espécie de reforma para dar vitalidade a uma economia burocratizada e esclerosada, incapaz de suprir as necessidades básicas da sua população.
Antes que a doença de Fidel Castro o obrigasse a abrir mão do poder e a entregá-lo ao irmão Raúl, alguns nomes chegaram a emergir e a fazer parte das especulações dos estudiosos do regime como possíveis “delfins”.
Dessa geração nova, destacaram-se especialmente três: Ricardo Alarcón, presidente da Assembléia Popular, Carlos Lage, vice-primeiro ministro, e Felipe Pérez Roque, ministro do Exterior.
Alarcón continua no cargo, mas com a importância aparentemente diminuída; Lage e Pérez Roque submergiram misteriosamente no anonimato, atingidos por genéricas denúncias de “excesso de ambição”.
Como acontece frequentemente em regimes totalitários e sem transparência, estrelas sobem, brilham e se apagam - ou caem em desgraça - com a mesma e inexplicável rapidez, sem que ninguém se sinta obrigado a prestar contas a uma opinião pública de resto inexistente.
A indicação de um membro da velha guarda, José Ramon Machado Ventura, também de 80 anos, como vice de Raúl Castro, é um sinal de que a confirmação da gerontocracia no poder não é uma homenagem à experiência ou um tributo a velhos heróis revolucionários, mas a prova de uma evidente e dramática falta de rumos de uma revolução cujos sinais vitais já se apagaram há muito tempo.
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Estou indo para Cuba amanhã. Vou ficar atento a todos os detalhes do país, especialmente para a vida dos cidadãos comuns. Nada de Resort exclusivo para turistas em praias onde cubano não entra. Vou ficar no centro da cidade de Havana. Levo um calçado confortável para caminhar bastante explorando as ruas de cidade. Pela primeira vez em uma viagem vou levar uma agenda e anotar, diariamente, minhas observações sobre Havana e seus habitantes. Na realidade só vou chegar a Cuba dia 13. Antes vou ficar 2 noites em Bogotá visitando uns amigos.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Se puder converse bastante com os Cubanos. O que eles acham de tudo, da história deles, o que eles acham importante, o que eles esperam com as novas mudanças que vem vindo...delmar escreveu:Estou indo para Cuba amanhã. Vou ficar atento a todos os detalhes do país, especialmente para a vida dos cidadãos comuns. Nada de Resort exclusivo para turistas em praias onde cubano não entra. Vou ficar no centro da cidade de Havana. Levo um calçado confortável para caminhar bastante explorando as ruas de cidade. Pela primeira vez em uma viagem vou levar uma agenda e anotar, diariamente, minhas observações sobre Havana e seus habitantes. Na realidade só vou chegar a Cuba dia 13. Antes vou ficar 2 noites em Bogotá visitando uns amigos.
Tenho certeza de que sua viagem será uma experiência pessoal e tanto.
abraços]
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Estou aqui em Cuba. Comprei uma tarjeta de navegacion que da direito a uma hora de internet, preco 12 reais. Queria ver meus emails mas nao 'e poss'ivel. A conexao cai sempre que se acessa um servico de email do exterior. Uma maldita restricao aos cubanos em geral e, nos turistas, sofremos por tabela. Por estas e outras ja estou P da vida com esta ilha.
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
delmar escreveu:Estou aqui em Cuba. Comprei uma tarjeta de navegacion que da direito a uma hora de internet, preco 12 reais. Queria ver meus emails mas nao 'e poss'ivel. A conexao cai sempre que se acessa um servico de email do exterior. Uma maldita restricao aos cubanos em geral e, nos turistas, sofremos por tabela. Por estas e outras ja estou P da vida com esta ilha.
Tentes fazer uma espécie de diário. Fales com quem puderes, observes o que puderes e tentes escrever sem exprimir juízo de valor (quem julga é o leitor), apenas relatar. Seria um documento valioso. É minha sugestão.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
O que você fez!!??delmar escreveu:Estou aqui em Cuba.
Deixa ´´eles`` lerem isso.delmar escreveu:Uma maldita restricao aos cubanos em geral e, nos turistas, sofremos por tabela.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
rodrigo escreveu:O que você fez!!??delmar escreveu:Estou aqui em Cuba.
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Estou em casa, cheguei hoje pela manhã. Foi um programa de indio para economizar alguns trocados. Como tinha milhas acumuladas conseguimos, eu e a mulher, passagem grátis ida e volta até Bogotá. A partir de lá fomos pela Copa Airlines até Cuba, com troca de avião em Panamá City. A volta foi a mesma coisa. Saímos de Cuba ontem às 09:00 da manhã e chegamos em Porto Alegre hoje, às 10:00 da manhã, com escalas e troca de aeronave em Panamá City, Bogotá e São Paulo. Um dos trechos, Bogotá até Panamá City, ida e volta, foi feito num EMB190. É um avião muito bom de voar, com amplo espaço para os passageiros. Dá vontade de gritar para os outros passageiros "Pessoal, este avião é brasileiro!"
O objetivo principal da viagem foi a participação de minha mulher num congresso latino americano de Psicodrama, uma corrente da Psicologia e Psiquiatria, com participantes de todos países da América do Sul, mais espanhois e portugueses. Minha esposa é psicologa e eu não sou nada neste ramo. Assim mesmo , na condição de "acompanhante", participei de várias palestras e oficinas. Coloco isto porque este contato com representantes de quase todos países do México para o sul do continente foi importante.
O objetivo principal da viagem foi a participação de minha mulher num congresso latino americano de Psicodrama, uma corrente da Psicologia e Psiquiatria, com participantes de todos países da América do Sul, mais espanhois e portugueses. Minha esposa é psicologa e eu não sou nada neste ramo. Assim mesmo , na condição de "acompanhante", participei de várias palestras e oficinas. Coloco isto porque este contato com representantes de quase todos países do México para o sul do continente foi importante.
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Para ir à Cuba é necessário um visto, ou visa. Tu compra ele no balcão onde faz o chekin de embarque, no nosso caso em Bogotá/CO no balcão da Copa Airlines. Sai uns $35,00 reais mais ou menos e tu preenche na hora. Cuba não carimba o teu passaporte, o carimbo de entrada é colocado apenas no tal "visa" que tu deve devolver na saída. E se tu perder a papeleta? simples, paga outra visa.
No avião, antes de chegar ao país de destino sempre é distribuida aquela tradicional "tarjeta" onde assinala-se que não está levando armas, produtos animais, sementes, mais de $10.000,00 em dinheiro, objetos de artes roubados, etc.. para o passageiro entregar na alfândega ao passar com as malas. No vôo para Cuba também distribuiram o tal formulário que todos preencheram como sempre. A diferença é que ninguém os recolheu no aeroporto e eles estão comigo até hoje. Bem que tentamos entrega-las mas todos diziam "nos es comigo". assim, com a papeleta na mão, entramos em Cuba.
No avião, antes de chegar ao país de destino sempre é distribuida aquela tradicional "tarjeta" onde assinala-se que não está levando armas, produtos animais, sementes, mais de $10.000,00 em dinheiro, objetos de artes roubados, etc.. para o passageiro entregar na alfândega ao passar com as malas. No vôo para Cuba também distribuiram o tal formulário que todos preencheram como sempre. A diferença é que ninguém os recolheu no aeroporto e eles estão comigo até hoje. Bem que tentamos entrega-las mas todos diziam "nos es comigo". assim, com a papeleta na mão, entramos em Cuba.
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
delmar escreveu:Para ir à Cuba é necessário um visto, ou visa. Tu compra ele no balcão onde faz o chekin de embarque, no nosso caso em Bogotá/CO no balcão da Copa Airlines. Sai uns $35,00 reais mais ou menos e tu preenche na hora. Cuba não carimba o teu passaporte, o carimbo de entrada é colocado apenas no tal "visa" que tu deve devolver na saída. E se tu perder a papeleta? simples, paga outra visa.
No avião, antes de chegar ao país de destino sempre é distribuida aquela tradicional "tarjeta" onde assinala-se que não está levando armas, produtos animais, sementes, mais de $10.000,00 em dinheiro, objetos de artes roubados, etc.. para o passageiro entregar na alfândega ao passar com as malas. No vôo para Cuba também distribuiram o tal formulário que todos preencheram como sempre. A diferença é que ninguém os recolheu no aeroporto e eles estão comigo até hoje. Bem que tentamos entrega-las mas todos diziam "nos es comigo". assim, com a papeleta na mão, entramos em Cuba.
Alguma impressão sobre a vida em Cuba? É sufocante mesmo? Tu conversaste com os Jovens? eles estão entusiasmados com a provável "mudança" que virá(supõe-se) com a morte do Fidel?
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Alguma impressão sobre a vida em Cuba? É sufocante mesmo? Tu conversaste com os Jovens? eles estão entusiasmados com a provável "mudança" que virá(supõe-se) com a morte do Fidel?
A vida em Cuba é muito dificil, mas os cubanos não tem consciencia disto. Para nós seria um inferno. Não notei nenhum clima repressivo, só uma certa apatia do povo. Quanto as mudanças eles não tem muita noção do que poderá acontecer. Vai ser dificil o povo adaptar-se a um outro modo de vida. 50 anos de doutrinação não vão desaparecer de um hora para outra. Quem preocupa-se são os extrangeiros. "Meus Deus, que vai ser disto aqui quando o Fidel desaparecer?"
A cidade de Havana tem contrastes violentos. De um lado da rua o magnifico prédio do Capitólio. Do outro antigas casas da burguesia cubana, hoje transformadas em cortiços. reparem nos tambores colocados na sacada. São para armazenar a água quando ela vem.
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Como disse antes ninguém recolheu as "tarjetas" dos passageiros. Mais tarde entendi melhor como funciona o sistema. Cada cubano só faz estritamente aquilo que lhe é determinado fazer. Assim se a pessoa que deveria recolher a tarjeta não está, ninguém irá faze-lo. Não existe isto que vemos por aqui tipo "A Maria deu uma saída, as tarjetas ficam comigo até ela voltar".
Tivemos uma cena que foi cômica. Precisavamos passar por uma porta que separava um hotel de uma pequena galeria, onde estava localizada uma agência de turismo e uma casa de câmbio. Um guarda afrocubano, para não dizer um negrão, controlava a passagem, sentado em um mesinha. Quando chegamos ele levantou-se, pegou um molho de chaves e foi abrir a porta para passarmos, era seu trabalho. Só que ele não precisou usar as chaves. A fechadura já não existia mais há muito tempo. A porta estava sempre aberta, mas ele continuava ali fingindo que controlava.
Assim entramos também de graça em um museu pelo fato da pessoa encarregada de recolher os ingressos não estar. Os outros funcionários da casa, inclusive os guardas, estavam se lixando se os visitantes pagavam ou não. A responsável era a porteira.
Tivemos uma cena que foi cômica. Precisavamos passar por uma porta que separava um hotel de uma pequena galeria, onde estava localizada uma agência de turismo e uma casa de câmbio. Um guarda afrocubano, para não dizer um negrão, controlava a passagem, sentado em um mesinha. Quando chegamos ele levantou-se, pegou um molho de chaves e foi abrir a porta para passarmos, era seu trabalho. Só que ele não precisou usar as chaves. A fechadura já não existia mais há muito tempo. A porta estava sempre aberta, mas ele continuava ali fingindo que controlava.
Assim entramos também de graça em um museu pelo fato da pessoa encarregada de recolher os ingressos não estar. Os outros funcionários da casa, inclusive os guardas, estavam se lixando se os visitantes pagavam ou não. A responsável era a porteira.
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
ISSO matou o comunismo: todo mundo é funcionário público (vivo dizendo isso)! E todos são a mesma kôza em qualquer parte. Se forem deixados por conta própria não querem nem saber (sempre fui detestado quando em algum comando pelo - PÉSSIMO PARA A REPUTAÇÃO - hábito de cobrar o zelo pelo patrimônio). No que tudo passa a ser do Estado, ao invés da filosofia "tudo é de todos" passa na verdade a ser "tudo é de ninguém". Volta e meia falo isso também, por experiência de mais de 26 anos. Conheço cara que toca o horror em casa se enxerga uma lâmpada acesa durante o dia mas já vi esse mesmo cara deixar luz acesa e torneira aberta na PMO e estar kgando e andando.
Ah, interessante isso de cobrar ingresso ( o tale de visa) para entrar no 'paraíso dos proletas'...
Ah, interessante isso de cobrar ingresso ( o tale de visa) para entrar no 'paraíso dos proletas'...
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