Gosto mais dessa explicação para o aumento de impostos. Aquela que o governo tem mais é que controlar a população atraves dos impostos foi foda!! Desmentiu toda politica do atual governo de tirar os brasileiros da miseria.Vitor escreveu: As constituição e burocracia brasileiras dependem de altos impostos, e eu tenho certeza absoluta que funcionários da Receita obtém prazer sexual toda vez que criam uma nova regra que deixa nossas vidas mais miseráveis.
MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Moderador: Conselho de Moderação
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Para registrar.Guerra escreveu:Gosto mais dessa explicação para o aumento de impostos. Aquela que o governo tem mais é que controlar a população atraves dos impostos foi foda!! Desmentiu toda politica do atual governo de tirar os brasileiros da miseria.Vitor escreveu: As constituição e burocracia brasileiras dependem de altos impostos, e eu tenho certeza absoluta que funcionários da Receita obtém prazer sexual toda vez que criam uma nova regra que deixa nossas vidas mais miseráveis.
Novamente você cita um comentário meu, mudando completamente o contexto, só que dessa vez usando de tom jocoso e pejorativo.
O Troll é sutil na busca por alimento.
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Produção industrial cresce pelo terceiro mês consecutivo
Alta de 0,5% em março levou produção ao maior nível da história, diz IBGE; já frente a igual mês de 2010, houve queda de 2,1%
Klinger Portella, iG São Paulo | 03/05/2011 09:06 - Atualizada às 09:39
A produção industrial registrou crescimento de 0,5% no mês de março, frente a fevereiro, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o terceiro mês consecutivo de alta na indústria, que acumula avanço de 2,8% em três meses. Com o resultado, o patamar de produção de março alcançou o ponto mais elevado desde o início da série histórica.
“Isso evidencia uma aceleração no ritmo produtivo, já registrada em janeiro, que cresceu 0,3% frente a dezembro de 2010, e fevereiro, com alta de 2,0% em relação ao mês imediatamente anterior”, disse o IBGE.
A produção industrial
No acumulado dos três primeiros meses do ano, o setor industrial cresceu 2,3% em relação a igual período do ano anterior e 1,3% frente aos três últimos meses de 2010, na série com ajuste sazonal.
Já na comparação com igual mês do ano passado, o desempenho da indústria interrompeu uma sequência de altas que se repetia desde outubro de 2009. Nessa base de comparação, a produção industrial caiu 2,1% no mês de março.
No acumulado dos últimos 12 meses, a indústria manteve taxa de crescimento, com alta de 6,8%, “mas prosseguiu com a redução no ritmo de crescimento iniciada em outubro do ano passado”, completou o IBGE.
Setores
A alta do ritmo de atividade em março foi notada em 13 dos 27 setores pesquisados pelo IBGE. O destaque do mês foi material eletrônico e equipamentos de comunicações, com alta de 10,1% no período, após perdas de 3,1% em fevereiro.
O setores de máquinas e equipamentos, calçados e artigos de couro e outros equipamentos de transporte, com altas respectivas de 1,8%, 9,2% e 3,6%, foram outros destaques da indústria no mês.
“A principal pressão negativa ficou com o setor de alimentos (-3,9%), seguido por equipamentos médico-hospitalares, ópticos e outros (-9,2%), indústrias extrativas (-1,9%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-6,0%) e bebidas (-2,8%)”, completou o IBGE.
Na análise por categorias de uso, os bens de consumo duráveis e bens de capitais tiveram as maiores altas, de 4,1% e 3,4%, respectivamente, atingindo o patamar mais elevado desde o início da série histórica.
A produção de bens de consumo semi e não duráveis, por sua vez, cresceu 1% no período “Mas o setor de bens intermediários (-0,2%) apontou o único resultado negativo de março, após crescer 1,3% em fevereiro”, disse o IBGE.
http://economia.ig.com.br/producao+indu ... 62836.html
Alta de 0,5% em março levou produção ao maior nível da história, diz IBGE; já frente a igual mês de 2010, houve queda de 2,1%
Klinger Portella, iG São Paulo | 03/05/2011 09:06 - Atualizada às 09:39
A produção industrial registrou crescimento de 0,5% no mês de março, frente a fevereiro, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o terceiro mês consecutivo de alta na indústria, que acumula avanço de 2,8% em três meses. Com o resultado, o patamar de produção de março alcançou o ponto mais elevado desde o início da série histórica.
“Isso evidencia uma aceleração no ritmo produtivo, já registrada em janeiro, que cresceu 0,3% frente a dezembro de 2010, e fevereiro, com alta de 2,0% em relação ao mês imediatamente anterior”, disse o IBGE.
A produção industrial
No acumulado dos três primeiros meses do ano, o setor industrial cresceu 2,3% em relação a igual período do ano anterior e 1,3% frente aos três últimos meses de 2010, na série com ajuste sazonal.
Já na comparação com igual mês do ano passado, o desempenho da indústria interrompeu uma sequência de altas que se repetia desde outubro de 2009. Nessa base de comparação, a produção industrial caiu 2,1% no mês de março.
No acumulado dos últimos 12 meses, a indústria manteve taxa de crescimento, com alta de 6,8%, “mas prosseguiu com a redução no ritmo de crescimento iniciada em outubro do ano passado”, completou o IBGE.
Setores
A alta do ritmo de atividade em março foi notada em 13 dos 27 setores pesquisados pelo IBGE. O destaque do mês foi material eletrônico e equipamentos de comunicações, com alta de 10,1% no período, após perdas de 3,1% em fevereiro.
O setores de máquinas e equipamentos, calçados e artigos de couro e outros equipamentos de transporte, com altas respectivas de 1,8%, 9,2% e 3,6%, foram outros destaques da indústria no mês.
“A principal pressão negativa ficou com o setor de alimentos (-3,9%), seguido por equipamentos médico-hospitalares, ópticos e outros (-9,2%), indústrias extrativas (-1,9%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-6,0%) e bebidas (-2,8%)”, completou o IBGE.
Na análise por categorias de uso, os bens de consumo duráveis e bens de capitais tiveram as maiores altas, de 4,1% e 3,4%, respectivamente, atingindo o patamar mais elevado desde o início da série histórica.
A produção de bens de consumo semi e não duráveis, por sua vez, cresceu 1% no período “Mas o setor de bens intermediários (-0,2%) apontou o único resultado negativo de março, após crescer 1,3% em fevereiro”, disse o IBGE.
http://economia.ig.com.br/producao+indu ... 62836.html
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Confesso que não entendi.PRick escreveu:Produção industrial cresce pelo terceiro mês consecutivo
Alta de 0,5% em março levou produção ao maior nível da história, diz IBGE; já frente a igual mês de 2010, houve queda de 2,1%
Ou é o maior da história ou é 2,1% menor que a do ano passado. Como pode ser os dois?
Leandro G. Card
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Ou seja, estamos bem, e querem vender que estamos mal
Ou o contrario? Pq a economia do meu dia a dia, aqui no balcão da loja, nunca esteve tão bem
Ou o contrario? Pq a economia do meu dia a dia, aqui no balcão da loja, nunca esteve tão bem
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Confesso que estou confuso, também.LeandroGCard escreveu:Confesso que não entendi.PRick escreveu:Produção industrial cresce pelo terceiro mês consecutivo
Alta de 0,5% em março levou produção ao maior nível da história, diz IBGE; já frente a igual mês de 2010, houve queda de 2,1%
Ou é o maior da história ou é 2,1% menor que a do ano passado. Como pode ser os dois?
Leandro G. Card
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
A mídia PIG na hora de divulgar as coisas consegue mentir e distorcer os fatos.
Fui na fonte da notícia, quer dizer o seguinte, que o acumulado da produção ano no primeiro trimestre é o maior da história. Ainda que a produção do mês de março(somente desse mês), tenha ficado menor que Março de 2010.
E apesar de ter ficado menor o total da produção em comparação com março de 2010, o ritmo do crescimento da industria deve ter aumentado!!!! Então como explicar isso? Vamos ao que a reporcagem escondeu.
O CARNAVAL desse ano foi em Março, apesar do IBGE ter falado em 02 dias de feriados, nós sabemos que a maioria das industrias não deve ter funcionado na quarta-feira de cinzas. E em grande parte do país, particularmente, no Nordeste o carnaval dura a semana inteira.
Talvez por isso a inflação não baixa, talvez por isso que está faltando produtos nos Supermercados aqui no RJ. E as obras da Copa e da Olimpíada estão começando a acelerar o ritmo, e muitas estão começando de fato agora.
Vamos ver o que a URUBURÓLOGA da Mirian Leitão vai falar sobre isso!!!
[]´s
Fui na fonte da notícia, quer dizer o seguinte, que o acumulado da produção ano no primeiro trimestre é o maior da história. Ainda que a produção do mês de março(somente desse mês), tenha ficado menor que Março de 2010.
E apesar de ter ficado menor o total da produção em comparação com março de 2010, o ritmo do crescimento da industria deve ter aumentado!!!! Então como explicar isso? Vamos ao que a reporcagem escondeu.
O CARNAVAL desse ano foi em Março, apesar do IBGE ter falado em 02 dias de feriados, nós sabemos que a maioria das industrias não deve ter funcionado na quarta-feira de cinzas. E em grande parte do país, particularmente, no Nordeste o carnaval dura a semana inteira.
Talvez por isso a inflação não baixa, talvez por isso que está faltando produtos nos Supermercados aqui no RJ. E as obras da Copa e da Olimpíada estão começando a acelerar o ritmo, e muitas estão começando de fato agora.
Vamos ver o que a URUBURÓLOGA da Mirian Leitão vai falar sobre isso!!!
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Regulação e caldo de galinha não fazem mal a ninguém! Só aos especuladores!
Sds.
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04/05/2011
Dólar tem sua maior alta diária em quase seis meses
A moeda norte-americana fechou em alta de 1%, vendida a R$ 1,605. Trata-se do maior ganho diário desde 8 de novembro do ano passado, quando a cotação subiu 1,13%.
Só esta semana, o dólar acumula valorização de 2,03%. No ano, porém, a divisa recua 3,66%.
Mais uma vez, o Banco Central manteve a atuação no mercado de câmbio por meio de dois leilões para compra de dólares no mercado à vista.
"O pessoal está mais reticente em derrubar o dólar desde que as medidas do governo começaram a surtir efeito", comentou Ovídio Soares, operador de câmbio da Interbolsa, referindo-se à imposição da alíquota de 6% sobre as contratações de empréstimos externos com prazo de até dois anos, anunciada no início de abril.
http://g1.globo.com/economia/mercados/n ... meses.html
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
04/05/2011 11h02 - Atualizado em 04/05/2011 16h08
Preço da cesta básica cai em 14 de 17 capitais em abril, diz Dieese
Quedas mais expressivas foram registradas em Salvador, Recife e Aracaju. São Paulo teve a cesta mais cara do país entre as capitais.
Do G1, em São Paulo
O custo da cesta básica pago pelas famílias brasileiras ficou mais barato em 14 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em abril, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica divulgada nesta quarta-feira (4).
De acordo com o Dieese, houve queda superior a 3% em Salvador (-7,87%), Recife (-3,69%) e Aracaju (-3,36%). As três capitais onde a cesta básica registrou aumento de preços foram Porto Alegre (alta de 1,34%), Florianópolis (0,91%) e São Paulo (0,35%).
Batata cara, tomate barato
A principal influência de queda nos preços veio do tomate. Porto Alegre foi a única localidade que teve alta no preço do produto (4,67%). Nas demais localidades, a variação no preço do produto ficou entre -29,33% (Salvador) e -2,19% (Manaus).
Já o preço da batata subiu nas nove capitais em que o produto foi pesquisado. A maior alta foi observada em Curitiba (43,41%), seguida por Belo Horizonte (33,9%) e Porto Alegre (27,56%).
Em São Paulo, a compra dos itens essenciais custou R$ 268,52 em abril, o maior valor entre as localidades pesquisadas
Estimativa do Dieese aponta que, para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o valor do salário mínimo deveria ser de R$ 2.255,84, o que representa 4,14 vezes o mínimo em vigor, de R$ 545.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Sterrius escreveu:torcendo pro dolar voltar a 1,80
Infelizmente não dá, o BACEN está comprando dólares como água, e mesmo assim, não consegue manter a cotação acima de 1,60, mesmo hoje o BACEN comprou muitos dólares.
Conceito de Liquidez Internacional
Posição em 03 de maio de 2011: US$ 328.050 milhões.
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
E o terrorismo segue nas reporcagens dos porcalistas.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Prick,PRick escreveu:A mídia PIG na hora de divulgar as coisas consegue mentir e distorcer os fatos.
Fui na fonte da notícia, quer dizer o seguinte, que o acumulado da produção ano no primeiro trimestre é o maior da história. Ainda que a produção do mês de março(somente desse mês), tenha ficado menor que Março de 2010.
E apesar de ter ficado menor o total da produção em comparação com março de 2010, o ritmo do crescimento da industria deve ter aumentado!!!! Então como explicar isso? Vamos ao que a reporcagem escondeu.
O CARNAVAL desse ano foi em Março, apesar do IBGE ter falado em 02 dias de feriados, nós sabemos que a maioria das industrias não deve ter funcionado na quarta-feira de cinzas. E em grande parte do país, particularmente, no Nordeste o carnaval dura a semana inteira.
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Mas já no segundo trimestre a produção industrial e o PIB devem cair 1/3. Frutos da elevação da selic e do aumento do compulsório para conter a expansão do crédito. Não vejo problemas em relação a isso, pois a economia estava sobre aquecida. O que não pode acontecer é o BC entrar na pilha do "mercado" e de "analistas" como Miriam Leitão e acabar derrubando excessivamente o consumo.
Sds.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
04/05/2011
FGV: Taxa de desigualdade no Brasil atinge mínima histórica
Desigualdade é a menor desde que começou a pesquisa, em 1960
G1
A taxa de desigualdade no Brasil caiu à mínima histórica no final de 2010, segundo estudo divulgado pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPS/FGV) na terça-feira, dia 3. Em oito anos – de dezembro de 2002 a dezembro de 2010 –, o País conseguiu reduzir a pobreza em 50,64%, de acordo com a pesquisa “Desigualdade de Renda da Década”.
“Em oito anos, no governo Lula, foi feito o que era previsto para 25 anos, de acordo com a Meta do Milênio da Organização das Nações Unidas, que era reduzir a pobreza em 50% de 1990 até 2015”, ressaltou o economista Marcelo Neri, coordenador do CPS/FGV.
A taxa de desigualdade, medida pelo índice de Gini, ficou em 0,5304 em 2010, a menor desde 1960, quando começou a pesquisa. Quanto mais perto de 1, mais desigual é o país. “Os principais motivos para isso foram, principalmente, a educação e, em menor parte, os programas sociais”, explicou Neri.
Entretanto, o economista diz que, quando comparado com outros países, ainda é “estupidamente alto, porém menor do que antes” o nível de desigualdade no Brasil. “Se é uma má notícia que a nossa desigualdade ainda é alta, a boa notícia é que ela deve cair. O que os dados mostram é que a queda continua”, destacou.
Renda dos mais pobres cresceu mais do que dos mais ricos
De acordo com a pesquisa, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE), a renda dos 50% mais pobres no Brasil cresceu 52,59%, entre 2001 e 2009, enquanto a renda dos 10% mais ricos do País cresceu 12,8%. Isso significa dizer que a renda da classe baixa teve crescimento de 311% na comparação com os mais abastados.
Marcelo Neri também destacou conclusões da pesquisa que, para ele, foram inesperadas. “Fiquei muito surpreso com os dados”, disse o economista, ao mostrar que, de 2001 a 2009, os analfabetos obtiveram ganhos de 47%, enquanto quem tem nível superior teve queda de 17% na renda. No mesmo período, as pessoas de cor preta ganharam aumentos na renda de 43%, enquanto os brancos tiveram 21% de alta. Já as mulheres tiveram ganho na renda de 38%, contra 16% dos homens. “O que está ‘bombando’ é o mercado da base: empregadas domésticas, trabalhadores da construção civil, agricultores”, ressaltou, em tom informal, o economista.
São Paulo não é o mais rico e Maranhão, o mais pobre
A pesquisa mostrou que os chamados “grotões” brasileiros estão em alta, já que entre 2001 e 2009 os “maiores ganhos reais de renda foram em grupos tradicionalmente excluídos”. Segundo o estudo, Alagoas é, hoje, o estado com a pior renda média per capita do país. E, no mesmo período, o Maranhão, que era o estado mais pobre, teve ganhos na renda da população de 46%.
Já os estados de Santa Catarina e do Rio de Janeiro passaram São Paulo na condição dos que tem a maior renda média. “A migração do Nordeste para o Sudeste diminuiu bastante, com o inchaço das grandes cidades. O campo está se tornando mais atrativo”, observou Neri.
Em 30 anos, Brasil pode estar equiparado aos EUA
O coordenador da pesquisa explicou que o Brasil ainda “vai demorar uns 30 anos para ter um nível de desigualdade parecido com o dos Estados Unidos”, que, segundo Neri, está em 0,42. “Apesar de a economia brasileira não estar crescendo tanto, a renda dos mais pobres cresce em patamares chineses, enquanto a dos mais ricos está estagnada”, comparou Neri.
Entretanto, para o economista, a tarefa agora é mais complicada. “Vamos ter mais dificuldades para erradicar, pois esta terça parte que falta é o núcleo da pobreza no País”, explicou.
Para a próxima década, Marcelo Neri afirma que é preciso melhorar a qualidade da educação, continuar investindo em programas sociais e realizar obras de saneamento básico. “E é preciso fazer mais com menos recursos, pois não podemos aumentar mais ainda a nossa carga tributária”, acrescentou.
“As razões de meu otimismo são proporcionais ao tamanho dos problemas que temo hoje. A escolaridade no Brasil é ridícula, por isso acho que ainda temos muito a avançar”, finalizou.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
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