Mundo Árabe em Ebulição
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Líbia: Gabinete do coronel Kadhafi destruído por um raid aéreo - AFP
Hoje
Tripoli, 25 abr (Lusa) - O gabinete do coronel Muammar Kadhafi, situado na sua residência em Tripoli, foi totalmente destruído por um raid aéreo da NATO na noite de domingo, constatou um jornalista da France Presse (AFP).
Quarenta e cinco pessoas ficaram feridas, 15 das quais com gravidade, no bombardeamento, indicou um responsável líbio, que acompanha os jornalistas no local, afirmando ignorar se há outras vítimas sob os escombros.
"Tratou-se de uma tentativa de assassínio do coronel Kadhafi", afirmou.
http://www.dn.pt/Inicio/interior.aspx?c ... id=1837178
Hoje
Tripoli, 25 abr (Lusa) - O gabinete do coronel Muammar Kadhafi, situado na sua residência em Tripoli, foi totalmente destruído por um raid aéreo da NATO na noite de domingo, constatou um jornalista da France Presse (AFP).
Quarenta e cinco pessoas ficaram feridas, 15 das quais com gravidade, no bombardeamento, indicou um responsável líbio, que acompanha os jornalistas no local, afirmando ignorar se há outras vítimas sob os escombros.
"Tratou-se de uma tentativa de assassínio do coronel Kadhafi", afirmou.
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Triste sina ter nascido português
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
terra.com.br
Argélia acredita em solução para a Líbia sem renúncia de Kadafi
25 de abril de 2011 • 08h43 • atualizado às 09h11
O ministro argelino das Relações Exteriores, Murad Medelsi, afirmou nesta segunda-feira que são os líbios os que devem decidir se Muamar Kadhafi tem que renunciar para resolver o conflito no país.
"A saída de Kadafi não deve ser uma condição prévia à solução política, e sim uma de várias possibilidades, caso os líbios assim desejem", declarou o ministro em entrevista ao jornal El Shuruk.
"A Argélia respeitará a decisão do povo líbio", destacou. Segundo Medelsi, "há uma mudança nos países que exigiam a saída de Kadafi como condição prévia para a resolução do conflito".
"Hoje estão seguros de que é impossível se os líbios não quiserem", acrescentou o ministro.
Argélia acredita em solução para a Líbia sem renúncia de Kadafi
25 de abril de 2011 • 08h43 • atualizado às 09h11
O ministro argelino das Relações Exteriores, Murad Medelsi, afirmou nesta segunda-feira que são os líbios os que devem decidir se Muamar Kadhafi tem que renunciar para resolver o conflito no país.
"A saída de Kadafi não deve ser uma condição prévia à solução política, e sim uma de várias possibilidades, caso os líbios assim desejem", declarou o ministro em entrevista ao jornal El Shuruk.
"A Argélia respeitará a decisão do povo líbio", destacou. Segundo Medelsi, "há uma mudança nos países que exigiam a saída de Kadafi como condição prévia para a resolução do conflito".
"Hoje estão seguros de que é impossível se os líbios não quiserem", acrescentou o ministro.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
terra.com.br
Síria: 25 mortos em Deraa; ataque intenso à cidade
25 de abril de 2011 • 09h57
NICÓSIA, 25 Abr 2011 (AFP) -Ao menos 25 pessoas morreram nesta segunda-feira em Deraa (sul da Síria), bombardeada com artilharia pesada pelas forças de segurança, que atuaram para reprimir o movimento de protesto contra o regime, indicou um militante, Abddullah Abazid.
bur-tp/cn
Síria: 25 mortos em Deraa; ataque intenso à cidade
25 de abril de 2011 • 09h57
NICÓSIA, 25 Abr 2011 (AFP) -Ao menos 25 pessoas morreram nesta segunda-feira em Deraa (sul da Síria), bombardeada com artilharia pesada pelas forças de segurança, que atuaram para reprimir o movimento de protesto contra o regime, indicou um militante, Abddullah Abazid.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Andam a arriscar muito. Olha se Israel resolve apoiar a democracia!
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Esqueça pois seria uma idiotice das autoridades israelenses apoiar um problema interno sirio. Só um estrategista imbecil faria tal bobagem.
- rodrigo
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Israel, que começou a crise com grande preocupação sobre seus resultados, está presenciando o esfacelamento de seus maiores adversários. A Síria nunca pensou que teria que prestar contas de seus métodos.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Pelo contrário, Israel vê com extrema preocupação o que se passa com os seus vizinhos. Uma coisa é lidar com o actual regime sírio. Existem toda uma série de pactos não firmados mas implícitos. Outra coisa é o que pode sair disto. Se alguém pensa que o sentimento contra Israel vai melhorar coma mudança de regime, está enganado. Temo justamente o contrário.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
FoxTroop escreveu:Pelo contrário, Israel vê com extrema preocupação o que se passa com os seus vizinhos. Uma coisa é lidar com o actual regime sírio. Existem toda uma série de pactos não firmados mas implícitos. Outra coisa é o que pode sair disto. Se alguém pensa que o sentimento contra Israel vai melhorar coma mudança de regime, está enganado. Temo justamente o contrário.
Concordo Fox, na hipótese improvável de ocorrer à sucessão de Assad, não há uma única razão, para acreditarmos que um novo governo, seja mais favorável a Israel do que o atual, pelo contrário, tende a ser ainda mais beligerante.
Saudações
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- rodrigo
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
E o que é que uma Síria completamente desestruturada em termos militares e sociais representa de perigo para Israel? Nem quando era ditadura ferrenha e patrocinada pela URSS conseguiu muita coisa... Todo tipo de financiamento ao terrorismo, desestabilização do Líbano e corredor de meios do Irã já são feitos e conhecidos por todos. Escalar a situação somente justificaria intervenção direta israelense, que destruiria a infraestrutura militar síria em questão de horas. A preocupação israelense é o Egito.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Sua projeção é muito otimista, não creio que as forças armadas sírias entrem em colapso com uma sucessão.rodrigo escreveu:E o que é que uma Síria completamente desestruturada em termos militares e sociais representa de perigo para Israel? Nem quando era ditadura ferrenha e patrocinada pela URSS conseguiu muita coisa... Todo tipo de financiamento ao terrorismo, desestabilização do Líbano e corredor de meios do Irã já são feitos e conhecidos por todos. Escalar a situação somente justificaria intervenção direta israelense, que destruiria a infraestrutura militar síria em questão de horas. A preocupação israelense é o Egito.
O arsenal de mísseis Scud e suas cópias locais pode alvejar Israel, causando danos que talvez inviabilize a guerra (a Síria tem dado grande prioridade aos mísseis).
Israel no inicio da guerra com o Líbano bradou que destruiria o país enquanto o soldado capturado não fosse entregue, um mês depois, mesmo usando sua aviação sem restrições e suas forças blindadas (para alegria das unidades antitanque do hesbolá), aceitou um cessar fogo, sem condições.
Se Israel pensasse que poderia fazer essa troca de comando na Síria sem maiores problemas, já teria feito.
Saudações
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
http://enoughgaddafi.com/
By Tasbeeh Herwees
On December 16th, 2010, Libyan brothers Mazigh and Madghis Bozaghar were taken from their home in Tripoli and detained by members of Gaddafi’s External Security Agency. They were given no reason for their arrest. Agency members later returned to their home to seize personal computers, files and books belonging to the brothers.
In a statement released by the Security Agency, the Bozaghar brothers—engineers with no history in politics—were accused of espionage. The Libyan government claimed the two were spying for the Israeli Mossad and the CIA.
Their arrest, however, coincided with a different event. The Bozaghar brothers are Amazigh, part of Libya’s largest ethnic minority also commonly known as Berbers. The Amazigh are not racial minorities. Their cultural distinction is primarily linguistic, sharing substantial cultural practices with other Libyans. Under Gaddafi’s regime, the Amazigh are second-class citizens and victims of a campaign to undermine and suppress the existence and identity of the Amazigh of Libya through discrimination, censorship and “state-sanctioned ethnic cleansing.”
The Bozaghar brothers were not spies. Their crime, in fact, was getting in contact with an Italian researcher whose studies in Libyan history included a particular interest in Amazigh culture. Researcher Mauri Simoni reached out to the Bozaghar brothers because they were considered experts in the field. She and a fellow researcher were also arrested.
By virtue of being Amazigh, the brothers were already targets of institutional discrimination, but it was their attempts to study and actively propagate Amazigh culture in Gaddafi’s Libya that lead to their incarceration. An Amnesty International report claims the two have also been subject to torture in prison. The Libyan government has released the foreign researchers, and the Bozaghar brothers escaped prison, although the government remains silent regarding their status.
What happened to the Bozaghar brothers is not unique. Under Gaddafi’s regime, such cases are par for the course among both Arab and Amazigh communities, where sudden disappearances of prominent figures have always been regular occurrences.
For the past 42 years, the Libyan government has participated in a deliberate movement to erase the Amazigh from Libyan history and to assign them an Arab identity in order to justify nationalist ideological claims, despite long-lasting exchange between ethnic groups. The “Arabicization” of Amazigh history began with the onset of Gaddafi’s 1969 revolution, declaring Libya as an Arab state, naming Arabic as Libya’s only language and ignoring the 10 percent of Libya’s population that identifies as Amazigh. Their indigenous language, Tamazight, was outlawed, and those who were found speaking it were punished.
In 2006, a Libyan Amazigh singer, Ali Fates, was arrested by Libyan officials for singing Tamazight songs at a festival in Morocco. The singer, now in exile, said defiantly, “It is my right.”
Fates is not the only Amazigh musician to face repression at the hands of the Gaddafi regime. Two years ago, another Amazigh musician, Abdulla Ishini, was arrested and sentenced to 5 years. At the beginning of the current uprising, revolutionists helped Ishini escape.
In Gaddafi’s Libya, Amazigh names were also banned, and Amazigh history was excluded from school books. Amazigh Islamic religious practices, based on the Ibadi School of jurisprudence, were rejected by the regime. Even Amazigh cities, primarily located in the region west of Tripoli called the Nafusa Mountains, have been stripped of their Amazigh names and replaced with Arabic monikers.
Amazigh music and cultural celebrations have also been outlawed, as well as the distribution of Amazigh literature, books or news publications. In the spring of 2009, a popular Amazigh cultural website created by Libyan exile Muhammed Umadi called “Tawalt”—the Amazigh term for “Word”—was mysteriously forced to close its shutters. The website has been reestablished.
Despite deliberate attacks and threats of arrest (or even death), the Amazigh have never been silent. Amazigh activists like Salem Madi continued to fight for their rights and recognition of the Amazigh as an integral piece of Libyan identity. In response, members of Gaddafi’s Revolutionary Committees attacked his home in 2009, throwing rocks through his windows and spray-painting anti-Amazigh slogans, including “death to you and your families,” according to a Wikileaks diplomatic cable released in February.
The cable details an extensive attack on the Amazigh town of Yifren by Revolutionary Committee members and members of Libya Al-Ghad (“Libya of Tomorrow”), a Gaddafi loyalist group.
“Revolutionary Committee and al-Ghad members threw stones at and beat [Yifren] residents who gathered to protest the attacks,” states the Wikileaks cable, “A number of businesses and other residences were damaged, including several that were burned. Police threatened to imprison anyone who attempted to interfere with the Revolutionary Committee and al-Ghad members. Revolutionary Committee and al-Ghad members chanted anti-Berber slogans (“death to the Berber dogs”) throughout the incident.”
Although Gaddafi’s Western-educated son Saif al Islam was praised for leading efforts to restore the rights of the Amazigh, the Wikileaks cable dispels such sentiment. The cable indicts Abdallah Al-Hwaij, one of Saif Al Gaddafi’s “right-hand men,” as the leader of the attack on Yifren.
“[Saif] is closely involved in day-to-day management of Libya al-Ghad,” says the cable, “it is difficult to believe that Abdullah al-Hwaij would have led such an effort without at least tacit approval from Saif. His apparent tack towards the old guard may signal an effort to curry favor with his most stalwart opponents… by making common cause against an easily identifiable group that represents the political equivalent of low-hanging fruit.”
Today, the residents of Yifren and other Amazigh towns that line the Nafusa Mountains face a greater threat. These towns were among the first to join the current uprising, highlighting their sense of common struggle and national unity with other revolutionists across ethnic distinctions. The Amazigh are working closely with their Arab-speaking neighbors in Zintan and elsewhere, rubbishing Gaddafi’s attempts to divide a people with a long history of relatively fluid boundaries. These collaborations underscore the uprising’s emphasis on unifying Libya’s various cultural identities into an integrated whole and combating Gaddafi’s divisive strategies designed to maintain regime survival.
In the spirit of retribution, Gaddafi’s forces have descended upon the Nafusa Mountains with constant bombardment of artillery fire and missiles since the protests first began in February. His forces have cut off supply routes for food and medicine. The towns are running dangerously low on baby formula and essential medical supplies. Electricity has also been cut several times. Many of the cities’ residents have crossed into Tunisia to take refuge, taking advantage of their close proximity to the border. Amnesty International says the refugee camp in Tunisia hosts 1,207 people, mostly women and children. Moussa Ibrahim Gaddafi, the Libyan government spokesman minding reporters in Tripoli, makes the erroneous claim that the refugee camps are “fake” and funded by the Qatari government.
Despite their struggles, the Amazigh have not faltered in their fight for freedom. Alongside their Arab counterparts, they continue to retaliate against the violent forces of the Gaddafi regime. Last week, they successfully took hold of Wizan, a Libyan-Tunisian border crossing. And although most of the forces protecting these cities do not have the weaponry or equipment to effectively engage in battle with Gaddafi forces, they still have faith.
By Tasbeeh Herwees
On December 16th, 2010, Libyan brothers Mazigh and Madghis Bozaghar were taken from their home in Tripoli and detained by members of Gaddafi’s External Security Agency. They were given no reason for their arrest. Agency members later returned to their home to seize personal computers, files and books belonging to the brothers.
In a statement released by the Security Agency, the Bozaghar brothers—engineers with no history in politics—were accused of espionage. The Libyan government claimed the two were spying for the Israeli Mossad and the CIA.
Their arrest, however, coincided with a different event. The Bozaghar brothers are Amazigh, part of Libya’s largest ethnic minority also commonly known as Berbers. The Amazigh are not racial minorities. Their cultural distinction is primarily linguistic, sharing substantial cultural practices with other Libyans. Under Gaddafi’s regime, the Amazigh are second-class citizens and victims of a campaign to undermine and suppress the existence and identity of the Amazigh of Libya through discrimination, censorship and “state-sanctioned ethnic cleansing.”
The Bozaghar brothers were not spies. Their crime, in fact, was getting in contact with an Italian researcher whose studies in Libyan history included a particular interest in Amazigh culture. Researcher Mauri Simoni reached out to the Bozaghar brothers because they were considered experts in the field. She and a fellow researcher were also arrested.
By virtue of being Amazigh, the brothers were already targets of institutional discrimination, but it was their attempts to study and actively propagate Amazigh culture in Gaddafi’s Libya that lead to their incarceration. An Amnesty International report claims the two have also been subject to torture in prison. The Libyan government has released the foreign researchers, and the Bozaghar brothers escaped prison, although the government remains silent regarding their status.
What happened to the Bozaghar brothers is not unique. Under Gaddafi’s regime, such cases are par for the course among both Arab and Amazigh communities, where sudden disappearances of prominent figures have always been regular occurrences.
For the past 42 years, the Libyan government has participated in a deliberate movement to erase the Amazigh from Libyan history and to assign them an Arab identity in order to justify nationalist ideological claims, despite long-lasting exchange between ethnic groups. The “Arabicization” of Amazigh history began with the onset of Gaddafi’s 1969 revolution, declaring Libya as an Arab state, naming Arabic as Libya’s only language and ignoring the 10 percent of Libya’s population that identifies as Amazigh. Their indigenous language, Tamazight, was outlawed, and those who were found speaking it were punished.
In 2006, a Libyan Amazigh singer, Ali Fates, was arrested by Libyan officials for singing Tamazight songs at a festival in Morocco. The singer, now in exile, said defiantly, “It is my right.”
Fates is not the only Amazigh musician to face repression at the hands of the Gaddafi regime. Two years ago, another Amazigh musician, Abdulla Ishini, was arrested and sentenced to 5 years. At the beginning of the current uprising, revolutionists helped Ishini escape.
In Gaddafi’s Libya, Amazigh names were also banned, and Amazigh history was excluded from school books. Amazigh Islamic religious practices, based on the Ibadi School of jurisprudence, were rejected by the regime. Even Amazigh cities, primarily located in the region west of Tripoli called the Nafusa Mountains, have been stripped of their Amazigh names and replaced with Arabic monikers.
Amazigh music and cultural celebrations have also been outlawed, as well as the distribution of Amazigh literature, books or news publications. In the spring of 2009, a popular Amazigh cultural website created by Libyan exile Muhammed Umadi called “Tawalt”—the Amazigh term for “Word”—was mysteriously forced to close its shutters. The website has been reestablished.
Despite deliberate attacks and threats of arrest (or even death), the Amazigh have never been silent. Amazigh activists like Salem Madi continued to fight for their rights and recognition of the Amazigh as an integral piece of Libyan identity. In response, members of Gaddafi’s Revolutionary Committees attacked his home in 2009, throwing rocks through his windows and spray-painting anti-Amazigh slogans, including “death to you and your families,” according to a Wikileaks diplomatic cable released in February.
The cable details an extensive attack on the Amazigh town of Yifren by Revolutionary Committee members and members of Libya Al-Ghad (“Libya of Tomorrow”), a Gaddafi loyalist group.
“Revolutionary Committee and al-Ghad members threw stones at and beat [Yifren] residents who gathered to protest the attacks,” states the Wikileaks cable, “A number of businesses and other residences were damaged, including several that were burned. Police threatened to imprison anyone who attempted to interfere with the Revolutionary Committee and al-Ghad members. Revolutionary Committee and al-Ghad members chanted anti-Berber slogans (“death to the Berber dogs”) throughout the incident.”
Although Gaddafi’s Western-educated son Saif al Islam was praised for leading efforts to restore the rights of the Amazigh, the Wikileaks cable dispels such sentiment. The cable indicts Abdallah Al-Hwaij, one of Saif Al Gaddafi’s “right-hand men,” as the leader of the attack on Yifren.
“[Saif] is closely involved in day-to-day management of Libya al-Ghad,” says the cable, “it is difficult to believe that Abdullah al-Hwaij would have led such an effort without at least tacit approval from Saif. His apparent tack towards the old guard may signal an effort to curry favor with his most stalwart opponents… by making common cause against an easily identifiable group that represents the political equivalent of low-hanging fruit.”
Today, the residents of Yifren and other Amazigh towns that line the Nafusa Mountains face a greater threat. These towns were among the first to join the current uprising, highlighting their sense of common struggle and national unity with other revolutionists across ethnic distinctions. The Amazigh are working closely with their Arab-speaking neighbors in Zintan and elsewhere, rubbishing Gaddafi’s attempts to divide a people with a long history of relatively fluid boundaries. These collaborations underscore the uprising’s emphasis on unifying Libya’s various cultural identities into an integrated whole and combating Gaddafi’s divisive strategies designed to maintain regime survival.
In the spirit of retribution, Gaddafi’s forces have descended upon the Nafusa Mountains with constant bombardment of artillery fire and missiles since the protests first began in February. His forces have cut off supply routes for food and medicine. The towns are running dangerously low on baby formula and essential medical supplies. Electricity has also been cut several times. Many of the cities’ residents have crossed into Tunisia to take refuge, taking advantage of their close proximity to the border. Amnesty International says the refugee camp in Tunisia hosts 1,207 people, mostly women and children. Moussa Ibrahim Gaddafi, the Libyan government spokesman minding reporters in Tripoli, makes the erroneous claim that the refugee camps are “fake” and funded by the Qatari government.
Despite their struggles, the Amazigh have not faltered in their fight for freedom. Alongside their Arab counterparts, they continue to retaliate against the violent forces of the Gaddafi regime. Last week, they successfully took hold of Wizan, a Libyan-Tunisian border crossing. And although most of the forces protecting these cities do not have the weaponry or equipment to effectively engage in battle with Gaddafi forces, they still have faith.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- marcelo l.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
http://www.sahara-news.org/index.php?op ... er&catid=1
Desde o início da crise da Líbia, coronel Muamar Kadafi voltou-se para os mercenários de diversos países, notadamente Africano. Mas a nova informação acaba de ser revelado pelo britânico "Daily Telegraph", que afirma que grande parte desses mercenários são membros Polisário. Em dois meses, Kadafi gastou muitos milhões de dólares na contratação de mercenários, entre os quais uma grande parte vem dos campos de Tindouf, a sede da Frente Polisário em geral na Argélia, especifica o jornal britânico, a lista dos executivos da NATO. Estes últimos têm obtido mais detalhes sobre a operação de recrutamento através do ex-executivo do regime de Kadafi, que acaba deserta. O dissidente cuja identidade foi mantida em segredo pelos executivos da NATO, tem-se participado nas negociações do contrato e os detalhes sobre a chegada dos mercenários para a Líbia. Assim, cada um mercenário recebe 10 000 dólares por dois meses luta entre tropas fiéis ao ditador líbio, especifica o dissidente. Os mercenários Polisario são enviados até o território líbio, graças à ajuda de um certo Yeslem Beissat, ex-embaixador Polisario na Argélia. Beissat manteve profundas relações de amizade com os membros dos serviços secretos militares argelinos, o DRS terrível. Executivos OTAN também obtiveram informações que confirmam que Kadafi ainda está procurando a recrutar mercenários entre os movimentos rebeldes no Níger e no Mali, especifica o Daily Telegraph.
cont
Desde o início da crise da Líbia, coronel Muamar Kadafi voltou-se para os mercenários de diversos países, notadamente Africano. Mas a nova informação acaba de ser revelado pelo britânico "Daily Telegraph", que afirma que grande parte desses mercenários são membros Polisário. Em dois meses, Kadafi gastou muitos milhões de dólares na contratação de mercenários, entre os quais uma grande parte vem dos campos de Tindouf, a sede da Frente Polisário em geral na Argélia, especifica o jornal britânico, a lista dos executivos da NATO. Estes últimos têm obtido mais detalhes sobre a operação de recrutamento através do ex-executivo do regime de Kadafi, que acaba deserta. O dissidente cuja identidade foi mantida em segredo pelos executivos da NATO, tem-se participado nas negociações do contrato e os detalhes sobre a chegada dos mercenários para a Líbia. Assim, cada um mercenário recebe 10 000 dólares por dois meses luta entre tropas fiéis ao ditador líbio, especifica o dissidente. Os mercenários Polisario são enviados até o território líbio, graças à ajuda de um certo Yeslem Beissat, ex-embaixador Polisario na Argélia. Beissat manteve profundas relações de amizade com os membros dos serviços secretos militares argelinos, o DRS terrível. Executivos OTAN também obtiveram informações que confirmam que Kadafi ainda está procurando a recrutar mercenários entre os movimentos rebeldes no Níger e no Mali, especifica o Daily Telegraph.
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"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Onde foi isso?! Na Líbia?!! É que parece um pequeno paiol a ser atingido ou alguma coluna de camiões com munições. Um loucura dispararem contra uma coisa dessas em zona urbana. Num raio de umas boas centenas de metros deve ter feito uma razia.
- EDSON
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Exato já que antes já se preocupava com a queda do líder egípcio agora não sabe o destino da Síria. Assad é um adversário fraco e previsível e não se mete com Israel pois sabe que é uma ventura com resultados calamitosos. Uma nova coligação de líderes sirios pode levar uma espécie de nacionalismo religioso.FoxTroop escreveu:Pelo contrário, Israel vê com extrema preocupação o que se passa com os seus vizinhos. Uma coisa é lidar com o actual regime sírio. Existem toda uma série de pactos não firmados mas implícitos. Outra coisa é o que pode sair disto. Se alguém pensa que o sentimento contra Israel vai melhorar coma mudança de regime, está enganado. Temo justamente o contrário.