Mundo Árabe em Ebulição
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
terra.com.br
Otan promete ajudar Misrata e diz que sua missão na Líbia é bem-sucedida
22 de abril de 2011
Esmirna (Turquia) - A Otan considera até o momento sua operação na Líbia como bem sucedida, e garante que "faz todo o possível" para ajudar os civis em Misrata, cidade sitiada há semanas pelas tropas que apoiam o líder Muammar Kadafi.
"A prova de que temos sucesso é que Kadafi mudou de tática e agora está dispersando suas forças e as escondendo", afirmou nesta sexta-feira à Agência Efe o chefe de Estratégia do quartel-general da Otan em Esmirna (Turquia), Mike Rafferty.
"Kadafi já não tem a liberdade de manobras que tinha antes (da intervenção militar estrangeira) e, portanto, estamos salvando vidas", acrescentou o militar britânico.
De acordo com Gregor Brehm, outro militar responsável pela equipe de operações aéreas da Otan na Líbia, "Kadafi estava utilizando bombardeios aéreos contra a população e inclusive bombas de fragmentação, e agora a situação melhorou".
"Nosso objetivo é que haja zero baixas civis por dia", explicou o oficial alemão.
No entanto, a Otan foi duramente criticada pelos rebeldes, que denunciam que a organização abandonou à própria sorte a população de Misrata. A cidade, segundo testemunhas consultados pela Efe, vem sendo constantemente bombardeada pelas forças pró-Kadafi, que utilizam inclusive artilharia antiaérea.
"A mudança de tática de Kadafi torna mais difícil para nós detectarmos a artilharia pesada utilizada para atacar os civis", justificou Rafferty.
"O problema é que, neste caso, estamos falando de combates urbanos e, se atacarmos nessa situação, há possibilidades de prejudicar a própria população que tentamos salvar", explicou.
Por outro lado, desde as tropas pró-governo denunciam que "civis morrem a cada dia vítimas dos bombardeios da Otan", e que a "infraestrutura civil está sendo destruída", disse o vice-ministro de Relações Exteriores líbio, Khaled Kalim, em entrevista ao semanário turco "Aydinlik".
Os oficiais da Otan negam esta acusação e garantem que as forças de Kadafi não estão respeitando as regras de combate, já que utilizam escudos humanos para proteger sua artilharia pesada e os colocam em "mesquitas, escolas e hospitais".
"Isto não quer dizer que consigam assim ficar completamente imunes, mas significa que demoramos mais tempo para elaborar a estratégia de ataque", disse o chefe de Estratégia.
Os insurgentes feridos procedentes de Misrata que foram levados para a Turquia exigiram, em entrevista à Agência Efe, que a Otan e a comunidade internacional atuem de forma contundente contra as forças do coronel Kadafi.
Por enquanto, os caças da Otan realizaram 3.148 missões de reconhecimento e 1.311 de ataque, o que, segundo a organização, levou à "redução da capacidade de Kadafi de atingir os civis".
Um dos desafios enfrentados pela Otan na Líbia, segundo o coronel espanhol Carlos Hernando, é o eventual aproveitamento da instabilidade no país por parte da rede terrorista "Al Qaeda".
"Sabemos por experiência própria que os extremistas podem tirar vantagem da instabilidade, e trabalhamos em tudo o que podemos para evitar que isto ocorra", disse.
De fato, diversas fontes apontaram para a presença de combatentes salafistas na zona controlada pelos rebeldes líbios, especialmente em Derna, como denunciava ao início dos confrontos o governo líbio.
"O que estão fazendo os serviços de inteligência ocidentais é enviar agentes a Benghazi para fabricar mentiras e reforçar a presença da Al Qaeda", afirmou Kalim à revista turca.
Sobre o possível final da operação aliada, o assessor político da Otan Anthony Stroup disse que "é impossível de se prever". Em todo caso, ele garantiu que a organização "continuará pressionando" Kadafi para que cumpra os critérios exigidos pela ONU: o fim dos ataques a civis; a volta de combatentes a seus quartéis e a abertura do país à ajuda humanitária.
"Como disse o secretário-geral da Otan, (Anders Fogh) Rasmussen, a operação militar não basta para solucionar esta crise, é necessária uma solução política e diplomática. Nós somos só uma parte do processo", finalizou. EFE amu/id
Otan promete ajudar Misrata e diz que sua missão na Líbia é bem-sucedida
22 de abril de 2011
Esmirna (Turquia) - A Otan considera até o momento sua operação na Líbia como bem sucedida, e garante que "faz todo o possível" para ajudar os civis em Misrata, cidade sitiada há semanas pelas tropas que apoiam o líder Muammar Kadafi.
"A prova de que temos sucesso é que Kadafi mudou de tática e agora está dispersando suas forças e as escondendo", afirmou nesta sexta-feira à Agência Efe o chefe de Estratégia do quartel-general da Otan em Esmirna (Turquia), Mike Rafferty.
"Kadafi já não tem a liberdade de manobras que tinha antes (da intervenção militar estrangeira) e, portanto, estamos salvando vidas", acrescentou o militar britânico.
De acordo com Gregor Brehm, outro militar responsável pela equipe de operações aéreas da Otan na Líbia, "Kadafi estava utilizando bombardeios aéreos contra a população e inclusive bombas de fragmentação, e agora a situação melhorou".
"Nosso objetivo é que haja zero baixas civis por dia", explicou o oficial alemão.
No entanto, a Otan foi duramente criticada pelos rebeldes, que denunciam que a organização abandonou à própria sorte a população de Misrata. A cidade, segundo testemunhas consultados pela Efe, vem sendo constantemente bombardeada pelas forças pró-Kadafi, que utilizam inclusive artilharia antiaérea.
"A mudança de tática de Kadafi torna mais difícil para nós detectarmos a artilharia pesada utilizada para atacar os civis", justificou Rafferty.
"O problema é que, neste caso, estamos falando de combates urbanos e, se atacarmos nessa situação, há possibilidades de prejudicar a própria população que tentamos salvar", explicou.
Por outro lado, desde as tropas pró-governo denunciam que "civis morrem a cada dia vítimas dos bombardeios da Otan", e que a "infraestrutura civil está sendo destruída", disse o vice-ministro de Relações Exteriores líbio, Khaled Kalim, em entrevista ao semanário turco "Aydinlik".
Os oficiais da Otan negam esta acusação e garantem que as forças de Kadafi não estão respeitando as regras de combate, já que utilizam escudos humanos para proteger sua artilharia pesada e os colocam em "mesquitas, escolas e hospitais".
"Isto não quer dizer que consigam assim ficar completamente imunes, mas significa que demoramos mais tempo para elaborar a estratégia de ataque", disse o chefe de Estratégia.
Os insurgentes feridos procedentes de Misrata que foram levados para a Turquia exigiram, em entrevista à Agência Efe, que a Otan e a comunidade internacional atuem de forma contundente contra as forças do coronel Kadafi.
Por enquanto, os caças da Otan realizaram 3.148 missões de reconhecimento e 1.311 de ataque, o que, segundo a organização, levou à "redução da capacidade de Kadafi de atingir os civis".
Um dos desafios enfrentados pela Otan na Líbia, segundo o coronel espanhol Carlos Hernando, é o eventual aproveitamento da instabilidade no país por parte da rede terrorista "Al Qaeda".
"Sabemos por experiência própria que os extremistas podem tirar vantagem da instabilidade, e trabalhamos em tudo o que podemos para evitar que isto ocorra", disse.
De fato, diversas fontes apontaram para a presença de combatentes salafistas na zona controlada pelos rebeldes líbios, especialmente em Derna, como denunciava ao início dos confrontos o governo líbio.
"O que estão fazendo os serviços de inteligência ocidentais é enviar agentes a Benghazi para fabricar mentiras e reforçar a presença da Al Qaeda", afirmou Kalim à revista turca.
Sobre o possível final da operação aliada, o assessor político da Otan Anthony Stroup disse que "é impossível de se prever". Em todo caso, ele garantiu que a organização "continuará pressionando" Kadafi para que cumpra os critérios exigidos pela ONU: o fim dos ataques a civis; a volta de combatentes a seus quartéis e a abertura do país à ajuda humanitária.
"Como disse o secretário-geral da Otan, (Anders Fogh) Rasmussen, a operação militar não basta para solucionar esta crise, é necessária uma solução política e diplomática. Nós somos só uma parte do processo", finalizou. EFE amu/id
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Libyan army to withdraw from Misrata, official says
http://www.cnn.com/2011/WORLD/africa/04 ... tml?hpt=T1
http://www.cnn.com/2011/WORLD/africa/04 ... tml?hpt=T1
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Faz aparte do manual se não estou enganado de como combater regimes autoritários do Sharp...você utiliza de simbolos nacionais, cores etc para motivar as pessoas, se vc coloca que na maioria das vezes nessa situação vc estará contra tropas profissionais, é um modo de motivar e espantar o medo.Brasileiro escreveu:Sim, é verdade.marcelo l. escreveu: É o Hino Nacional, e em arábe Deus é grande,,,encontrei uma trad. do Hino:
Deus é Grande, Deus é Grande
...
Mas eles gritam "Allahu akbar (Alá é grande)" sempre quando celebram alguma coisa. Só que nesse vídeo não parece haver nada muito ineteressante para se celebrar, a não ser gente atirando e atirando contra uma janela sem aparentemente ninguém...
abraços]
Pode parecer ridiculo, mas o livrinho vem sendo acrescentado a anos com cada tentativa que não deu certo...
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- romeo
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
O governo da Libia primeiro fez a seguinte declaração :
"Ibrahim disse: "nós estamos armando toda a população, não para combater os rebeldes. O que nós estamos combatendo é a Otan e se a Otan pensa em vir por terra para ocupar qualquer cidade na Líbia, eles não serão confrontados pelo Exército líbio, mas serão confrontados pelas tribos líbias, jovens líbios, homens e mulheres."
Ele disse que as forças do governo controlam 80% da cidade de Misrata, no oeste do país --onde insurgentes e residentes dizem estar enfrentando bombardeios diários por tropas pró-Gaddafi.
Os rebeldes controlam apenas o porto e a área ao redor, acrescentou Ibrahim. "Nosso problema em Misrata não é o balanço de poder, porque... todas as tribos em Misrata e fora de Misrata declararam que estão com o governo legítimo deste país", disse ele.
"Todas as tribos e cidades em torno de Misrata estão fortemente armadas. Eu estou falando de homens e mulheres normais."
E agora se lê a seguinte notícia :
"O vice-ministro líbio das Relações Exteriores, Khaled Kaim, disse na sexta-feira que o Exército de Muammar Kadafi pode deixar os combates em Misrata por causa dos ataques aéreos da Otan e permitir que as tribos locais liderem a luta contra os rebeldes. Kaim disse que o Exército estava se reunindo com tribos locais, que tentarão falar com os rebeldes primeiro. Se o diálogo falhar, as tribos lutarão contra os rebeldes na terceira maior cidade da Líbia.
Ele disse a repórteres que as tribos tinham dito ao Exército: "se você não puder fazer isto, nós vamos fazê-lo." "Agora há um ultimato ao Exército líbio. Se eles não conseguem resolver o problema em Misrata, então o povo da região... vai se mover", disse.
"A tática do Exército é ter uma solução cirúrgica, mas com os ataques aéreos (da Otan) isto não funciona", afirmou. O porta-voz do governo da Líbia, Mussa Ibrahim, disse na quinta-feira que a Líbia começou a armar e treinar as tribos ao redor de Misrata."
Se realmente isso acontecer, vai ser população x população... Clara materialização da guerra civil...
E aí a coisa vai ficar muito complicada politicamente para a OTAN...
Vamos bombardear quais civís ????
"Ibrahim disse: "nós estamos armando toda a população, não para combater os rebeldes. O que nós estamos combatendo é a Otan e se a Otan pensa em vir por terra para ocupar qualquer cidade na Líbia, eles não serão confrontados pelo Exército líbio, mas serão confrontados pelas tribos líbias, jovens líbios, homens e mulheres."
Ele disse que as forças do governo controlam 80% da cidade de Misrata, no oeste do país --onde insurgentes e residentes dizem estar enfrentando bombardeios diários por tropas pró-Gaddafi.
Os rebeldes controlam apenas o porto e a área ao redor, acrescentou Ibrahim. "Nosso problema em Misrata não é o balanço de poder, porque... todas as tribos em Misrata e fora de Misrata declararam que estão com o governo legítimo deste país", disse ele.
"Todas as tribos e cidades em torno de Misrata estão fortemente armadas. Eu estou falando de homens e mulheres normais."
E agora se lê a seguinte notícia :
"O vice-ministro líbio das Relações Exteriores, Khaled Kaim, disse na sexta-feira que o Exército de Muammar Kadafi pode deixar os combates em Misrata por causa dos ataques aéreos da Otan e permitir que as tribos locais liderem a luta contra os rebeldes. Kaim disse que o Exército estava se reunindo com tribos locais, que tentarão falar com os rebeldes primeiro. Se o diálogo falhar, as tribos lutarão contra os rebeldes na terceira maior cidade da Líbia.
Ele disse a repórteres que as tribos tinham dito ao Exército: "se você não puder fazer isto, nós vamos fazê-lo." "Agora há um ultimato ao Exército líbio. Se eles não conseguem resolver o problema em Misrata, então o povo da região... vai se mover", disse.
"A tática do Exército é ter uma solução cirúrgica, mas com os ataques aéreos (da Otan) isto não funciona", afirmou. O porta-voz do governo da Líbia, Mussa Ibrahim, disse na quinta-feira que a Líbia começou a armar e treinar as tribos ao redor de Misrata."
Se realmente isso acontecer, vai ser população x população... Clara materialização da guerra civil...
E aí a coisa vai ficar muito complicada politicamente para a OTAN...
Vamos bombardear quais civís ????
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Tecnicamente já há guerra Civil, só ver que a população está em armas contra tropas melhor armadas e não se rende, não apenas em Misaratah, mas em outras cidades do mesmo oeste, Zirtan e toda borda da Tunisia.romeo escreveu:O governo da Libia primeiro fez a seguinte declaração :
"Ibrahim disse: "nós estamos armando toda a população, não para combater os rebeldes. O que nós estamos combatendo é a Otan e se a Otan pensa em vir por terra para ocupar qualquer cidade na Líbia, eles não serão confrontados pelo Exército líbio, mas serão confrontados pelas tribos líbias, jovens líbios, homens e mulheres."
Ele disse que as forças do governo controlam 80% da cidade de Misrata, no oeste do país --onde insurgentes e residentes dizem estar enfrentando bombardeios diários por tropas pró-Gaddafi.
Os rebeldes controlam apenas o porto e a área ao redor, acrescentou Ibrahim. "Nosso problema em Misrata não é o balanço de poder, porque... todas as tribos em Misrata e fora de Misrata declararam que estão com o governo legítimo deste país", disse ele.
"Todas as tribos e cidades em torno de Misrata estão fortemente armadas. Eu estou falando de homens e mulheres normais."
E agora se lê a seguinte notícia :
"O vice-ministro líbio das Relações Exteriores, Khaled Kaim, disse na sexta-feira que o Exército de Muammar Kadafi pode deixar os combates em Misrata por causa dos ataques aéreos da Otan e permitir que as tribos locais liderem a luta contra os rebeldes. Kaim disse que o Exército estava se reunindo com tribos locais, que tentarão falar com os rebeldes primeiro. Se o diálogo falhar, as tribos lutarão contra os rebeldes na terceira maior cidade da Líbia.
Ele disse a repórteres que as tribos tinham dito ao Exército: "se você não puder fazer isto, nós vamos fazê-lo." "Agora há um ultimato ao Exército líbio. Se eles não conseguem resolver o problema em Misrata, então o povo da região... vai se mover", disse.
"A tática do Exército é ter uma solução cirúrgica, mas com os ataques aéreos (da Otan) isto não funciona", afirmou. O porta-voz do governo da Líbia, Mussa Ibrahim, disse na quinta-feira que a Líbia começou a armar e treinar as tribos ao redor de Misrata."
Se realmente isso acontecer, vai ser população x população... Clara materialização da guerra civil...
E aí a coisa vai ficar muito complicada politicamente para a OTAN...
Vamos bombardear quais civís ????
Quanto armar a população, só se for aqueles estão treinando na Argélia que quem sabe ganharam passaporte libio, as cidades em volta de Misaratah todas tiveram fortes protestos e houve massacre nelas, dizer que Gaddafi acreditar que algum estrategista de armas é loucura, a única cidade até aqui fiel mesmo a ele é Sirte, a cidade natal dele e da tribo dele.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
marcelo l. escreveu:Tecnicamente já há guerra Civil, só ver que a população está em armas contra tropas melhor armadas e não se rende, não apenas em Misaratah, mas em outras cidades do mesmo oeste, Zirtan e toda borda da Tunisia.romeo escreveu:O governo da Libia primeiro fez a seguinte declaração :
"Ibrahim disse: "nós estamos armando toda a população, não para combater os rebeldes. O que nós estamos combatendo é a Otan e se a Otan pensa em vir por terra para ocupar qualquer cidade na Líbia, eles não serão confrontados pelo Exército líbio, mas serão confrontados pelas tribos líbias, jovens líbios, homens e mulheres."
Ele disse que as forças do governo controlam 80% da cidade de Misrata, no oeste do país --onde insurgentes e residentes dizem estar enfrentando bombardeios diários por tropas pró-Gaddafi.
Os rebeldes controlam apenas o porto e a área ao redor, acrescentou Ibrahim. "Nosso problema em Misrata não é o balanço de poder, porque... todas as tribos em Misrata e fora de Misrata declararam que estão com o governo legítimo deste país", disse ele.
"Todas as tribos e cidades em torno de Misrata estão fortemente armadas. Eu estou falando de homens e mulheres normais."
E agora se lê a seguinte notícia :
"O vice-ministro líbio das Relações Exteriores, Khaled Kaim, disse na sexta-feira que o Exército de Muammar Kadafi pode deixar os combates em Misrata por causa dos ataques aéreos da Otan e permitir que as tribos locais liderem a luta contra os rebeldes. Kaim disse que o Exército estava se reunindo com tribos locais, que tentarão falar com os rebeldes primeiro. Se o diálogo falhar, as tribos lutarão contra os rebeldes na terceira maior cidade da Líbia.
Ele disse a repórteres que as tribos tinham dito ao Exército: "se você não puder fazer isto, nós vamos fazê-lo." "Agora há um ultimato ao Exército líbio. Se eles não conseguem resolver o problema em Misrata, então o povo da região... vai se mover", disse.
"A tática do Exército é ter uma solução cirúrgica, mas com os ataques aéreos (da Otan) isto não funciona", afirmou. O porta-voz do governo da Líbia, Mussa Ibrahim, disse na quinta-feira que a Líbia começou a armar e treinar as tribos ao redor de Misrata."
Se realmente isso acontecer, vai ser população x população... Clara materialização da guerra civil...
E aí a coisa vai ficar muito complicada politicamente para a OTAN...
Vamos bombardear quais civís ????
Quanto armar a população, só se for aqueles estão treinando na Argélia que quem sabe ganharam passaporte libio, as cidades em volta de Misaratah todas tiveram fortes protestos e houve massacre nelas, dizer que Gaddafi acreditar que algum estrategista de armas é loucura, a única cidade até aqui fiel mesmo a ele é Sirte, a cidade natal dele e da tribo dele.
Também acho que seja o mais provável... De qualquer modo, se o exercito se retirar, o volume de apoio popular ao Kadafi vai ficar visível, e isso no final vai fazer toda a diferença.
- P44
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Os novos "donos" já estão a investir na publicidade.
entretanto, mais revelações interessantes:
entretanto, mais revelações interessantes:
http://www.resistir.info/libia/rapina_22abr11.htmlA rapina do século: O assalto aos fundos soberanos líbios
por Manlio Dinucci [*]
Banco Central da Líbia. O objectivo da guerra na Líbia não é apenas o petróleo, cujas reservas (estimadas em 60 mil milhões de barris) são as mais importantes da África e cujos custos de extracção estão entre os mais baixos do mundo. Nem, tão pouco, o gás natural, cujas reservas são estimadas em cerca de 1500 mil milhões de m3. Na mira dos "voluntários" da operação "Protector unificado" também estão os fundos soberanos, os capitais que o Estado líbio investiu no estrangeiro.
Os fundos soberanos geridos pela Libyan Investment Authority (LIA) são estimados em cerca de 70 mil milhões de dólares, que sobem a mais de 150 se se incluírem os investimentos estrangeiros do Banco Central e de outros organismos. E poderiam ser ainda mais importantes. Ainda que sejam inferiores aos da Arábia Saudita ou do Kuwait, os fundos soberanos líbios caracterizam-se pelo seu crescimento rápido. Quando a LIA foi constituída em 2006, ela dispunha de 40 mil milhões de dólares. Em apenas cinco anos ela efectuou investimentos em mais de uma centena de sociedades norte-africanas, asiáticas, europeias, norte-americanas e sul-americanas: holdings, bancos, imobiliário, indústria, companhias de petróleo e outras.
Na Itália, os principais investimentos líbios foram os efectuados na UniCredit Banca (de que a LIA e o Banco Central líbio possuem 7,5%), na Finmeccanica (2%) e na ENI (1%): estes investimentos e outros (inclusive 7,5% no Juventus Football Club) têm um significado menos económico (montam a cerca de 4 mil milhões de dólares) do que político.
A Líbia, depois de Washington a ter apagado da sua lista dos "Estados bandidos", tentou restabelecer um lugar no plano internacional apoiando-se na "diplomacia dos fundos soberanos". Quando os Estados Unidos e a União Europeia aboliram o seu embargo de 2004 e as grandes companhias de petróleo retornaram ao país, Tripoli pôde dispor de um excedente comercial de cerca de 30 mil milhões de dólares por ano que destinou em grande parte a investimentos no estrangeiro. A gestão dos fundos soberanos, nas mãos de ministros e altos funcionários, criou entretanto um novo mecanismo de poder e corrupção que provavelmente escapou ao controle do próprio Kadafi – o que se confirma pelo facto de que em 2009 este propôs que os 30 mil milhões de dividendos petrolíferos fossem "directamente para o povo líbio". Isto agravou as fracturas internas do governo líbio.
Foi nestas fracturas que se apoiaram os círculos dominantes estado-unidenses e europeus que, antes de atacar a Líbia militarmente para apossar-se da sua riqueza energética, apropriaram-se dos fundos soberanos líbios. Esta operação foi favorecida pelo próprio representante da Libyan Investment Authority, Mohamed Layas. Como revela um telegrama diplomático publicado pela Wikileaks, em 20 de Janeiro Layas informou o embaixador estado-unidense em Tripoli de que a LIA havia depositado 32 mil milhões de dólares em banco estado-unidenses. Cinco semanas mais tarde, a 28 de Fevereiro, o Tesouro estado-unidense "congelou-os". Segundo as declarações oficiais, esta é "a maior soma de dinheiro alguma vez já bloqueada nos Estados Unidos", que Washington mantém "em depósito para o futuro da Líbia". Ela servirá na realidade para uma injecção de capitais na economia estado-unidense, cada vez mais endividada. Alguns dias mais tarde, a União Europeia "congelou" cerca de 45 mil milhões de euros de fundos líbios [NR] .
O assalto aos fundos líbios terá um impacto especialmente forte na África. Neste continente, a Libyan Arab African Investment Company efectuou investimentos em mais de 25 países, dos quais 22 na África sub-sahariana, programando aumentá-los nos próximos cinco anos, sobretudo nos sectores mineiro, manufactureiro, turístico e no das telecomunicações. Os investimentos líbios foram decisivos na realização do primeiro satélite de telecomunicações da Rascom (Regional African Satellite Communications Organization) que, colocado em órbita em Agosto de 2010, permite aos países africanos começarem a tornar-se independentes das redes de satélites estado-unidenses e europeias, realizando assim uma economia anual de centenas de milhões de dólares.
Ainda mais importantes foram os investimentos líbios na realização de três organismos financeiros lançados pela União Africana: o Banco Africano de Investimento, cuja sede é em Tripoli; o Fundo Monetário Africano, com sede em Yaundé (Camarões); o Banco Central Africano, instalado em Abuja (Nigéria). O desenvolvimento destes organismos devia permitir aos países africanos escaparem ao controle do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, ambos instrumentos de dominação neo-colonial, e devia assinalar o fim do franco CFA, a moeda que 14 ex-colonias francesas são obrigadas a usar. O congelamento dos fundos líbios assesta uma pancada muito dura em todo o projecto. As armas utilizadas pelos "voluntários" não são apenas as da operação "Protector unificado".
22/Abril/2011
Triste sina ter nascido português
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Os dois Francos CFA são garantidos pelo tesouro francês. Isto dá alguma vantagem à França? Se der, pode ser a explicação para a intempestividade do Sarkozy em iniciar os ataques contra as tropas de Kadafi.P44 escreveu:Ainda mais importantes foram os investimentos líbios na realização de três organismos financeiros lançados pela União Africana: o Banco Africano de Investimento, cuja sede é em Tripoli; o Fundo Monetário Africano, com sede em Yaundé (Camarões); o Banco Central Africano, instalado em Abuja (Nigéria). O desenvolvimento destes organismos devia permitir aos países africanos escaparem ao controle do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, ambos instrumentos de dominação neo-colonial, e devia assinalar o fim do franco CFA, a moeda que 14 ex-colonias francesas são obrigadas a usar. O congelamento dos fundos líbios assesta uma pancada muito dura em todo o projecto. As armas utilizadas pelos "voluntários" não são apenas as da operação "Protector unificado".
22/Abril/2011
Leandro G. Card
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
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Tribos pró-Kadafi se prontificam a expulsar rebeldes de Misrata
23 de abril de 2011 • 07h25 • atualizado às 08h22
Tribos leais ao líder líbio, Muammar Kadafi, disseram que, se o Exército do país não conseguir expulsar os rebeldes da cidade portuária de Misrata, eles mesmos o farão, segundo informou neste sábado o vice-chanceler líbio, Khaled Kaim. Falando a jornalistas, Kaim disse que o Exército tem tentado manter baixo o número de vítimas civis, mas que as tribos não fariam os mesmos esforços.
Os comentários ocorreram durante uma reunião entre líderes tribais e os militares na área de Misrata, principal cidade sob controle dos insurgentes no oeste da Líbia. Misrata vem sendo fortemente atacada pelas forças de Kadafi há semanas. Agências de ajuda afirmam que a cidade já enfrenta uma crise humanitária. Grupos de direitos humanos estimam que mais de mil pessoas já tenham morrido nos combates.
Três navios já resgataram civis líbios e trabalhadores estrangeiros de Misrata. Uma quarta embarcação fretada pela Organização Internacional para a Migração (IOM, sigla em inglês) deverá evacuar mais pessoas nos próximos dias.
Tribos reclamam
Segundo o vice-chanceler, as tribos reclamam que as vidas de seus integrantes estão prejudicadas devido aos combates em Misrata, que interromperam o tráfego na principal estrada costeira da região e impedem o comércio. Líderes tribais afirmam, segundo Kaim, que o porto de Misrata é de todos os líbios, e não só dos rebeldes. Normalmente, a cidade é um grande centro comercial. Seu porto é o segundo maior da Líbia, perdendo apenas para o da capital, Trípoli.
"Foi colocado um ultimato para o Exército líbio. Se ele não resolver o problema em Misrata, então o povo da região (...) tomará a iniciativa", disse o vice-chanceler. Segundo ele, as tribos tentariam primeiramente persuadir os rebeldes a deixar suas armas, mas caso isto não funcione, eles deverão agir. Nesta situação, os militares ficariam onde estão, disse Kaim. "A tática do Exército é aplicar soluções cirúrgicas, mas com os bombardeios (da Otan), isto não funciona", afirmou.
O editor de Oriente Médio da BBC, Jeremy Bowen, que está em Trípoli, afirma que, segundo o regime, a razão pela qual Kadafi está relativamente seguro no oeste líbio é que as principais tribos - que possuem muito poder e influência no país - estão do seu lado. No entanto, o governo já usou a perspectiva de uma guerra civil tribal como um aviso aos líderes rebeldes e à Otan. Assim, segundo Bowen, é possível que o vice-chanceler estivesse não fazendo uma ameaça, mas sim retratando a realidade da situação das tribos. O regime está se vendo cada vez mais isolado e está torcendo para algum tipo de solução diplomática, afirma o editor da BBC.
Trípoli
Enquanto isso, as forças da Otan realizaram mais bombardeios em Trípoli neste sábado. O governo líbio afirma que três pessoas morreram nos ataques. Jornalistas estrangeiros foram levados por representantes do regime a um bunker de concreto que sofreu dois ataques, próximo ao complexo de Bab al-Azizia, principal centro de proteção de Kadafi na capital. Autoridades afirmam que a área possui civis.
Tribos pró-Kadafi se prontificam a expulsar rebeldes de Misrata
23 de abril de 2011 • 07h25 • atualizado às 08h22
Tribos leais ao líder líbio, Muammar Kadafi, disseram que, se o Exército do país não conseguir expulsar os rebeldes da cidade portuária de Misrata, eles mesmos o farão, segundo informou neste sábado o vice-chanceler líbio, Khaled Kaim. Falando a jornalistas, Kaim disse que o Exército tem tentado manter baixo o número de vítimas civis, mas que as tribos não fariam os mesmos esforços.
Os comentários ocorreram durante uma reunião entre líderes tribais e os militares na área de Misrata, principal cidade sob controle dos insurgentes no oeste da Líbia. Misrata vem sendo fortemente atacada pelas forças de Kadafi há semanas. Agências de ajuda afirmam que a cidade já enfrenta uma crise humanitária. Grupos de direitos humanos estimam que mais de mil pessoas já tenham morrido nos combates.
Três navios já resgataram civis líbios e trabalhadores estrangeiros de Misrata. Uma quarta embarcação fretada pela Organização Internacional para a Migração (IOM, sigla em inglês) deverá evacuar mais pessoas nos próximos dias.
Tribos reclamam
Segundo o vice-chanceler, as tribos reclamam que as vidas de seus integrantes estão prejudicadas devido aos combates em Misrata, que interromperam o tráfego na principal estrada costeira da região e impedem o comércio. Líderes tribais afirmam, segundo Kaim, que o porto de Misrata é de todos os líbios, e não só dos rebeldes. Normalmente, a cidade é um grande centro comercial. Seu porto é o segundo maior da Líbia, perdendo apenas para o da capital, Trípoli.
"Foi colocado um ultimato para o Exército líbio. Se ele não resolver o problema em Misrata, então o povo da região (...) tomará a iniciativa", disse o vice-chanceler. Segundo ele, as tribos tentariam primeiramente persuadir os rebeldes a deixar suas armas, mas caso isto não funcione, eles deverão agir. Nesta situação, os militares ficariam onde estão, disse Kaim. "A tática do Exército é aplicar soluções cirúrgicas, mas com os bombardeios (da Otan), isto não funciona", afirmou.
O editor de Oriente Médio da BBC, Jeremy Bowen, que está em Trípoli, afirma que, segundo o regime, a razão pela qual Kadafi está relativamente seguro no oeste líbio é que as principais tribos - que possuem muito poder e influência no país - estão do seu lado. No entanto, o governo já usou a perspectiva de uma guerra civil tribal como um aviso aos líderes rebeldes e à Otan. Assim, segundo Bowen, é possível que o vice-chanceler estivesse não fazendo uma ameaça, mas sim retratando a realidade da situação das tribos. O regime está se vendo cada vez mais isolado e está torcendo para algum tipo de solução diplomática, afirma o editor da BBC.
Trípoli
Enquanto isso, as forças da Otan realizaram mais bombardeios em Trípoli neste sábado. O governo líbio afirma que três pessoas morreram nos ataques. Jornalistas estrangeiros foram levados por representantes do regime a um bunker de concreto que sofreu dois ataques, próximo ao complexo de Bab al-Azizia, principal centro de proteção de Kadafi na capital. Autoridades afirmam que a área possui civis.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Isso é conversa, os rebeldes estão ganhando terreno em Misrata, ontem eles tomaram a rua Tripoli, a principal de misrata. Acho muito difícil Kadafi ganhar lá, porque o povo da cidade está a favor dos rebeldes.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Já tinha afirmado no FD que o Kadhaffi estava a usar a força com pinças de modo a evitar um banho de sangue e um pretexto para uma intervenção internacional em solo líbio. Não evitou a intervenção mas tem tentado que a coisa não escale de modo a que entre forças terrestres (aí ele sabe que não dura uma semana). Quando se vê nos cabeçalhos dos noticiários coisas deste tipo; Pesados combates em Misrata fazem 11 mortos, só pode ser para rir. Quem não conhece até acredita nisso e pensa que aquilo está a ferro e fogo. Basta ver que um dia de combates na Costa do Marfim causou mais mortos que todo este tempo em Misrata e poderia continuar. Mas cada um acredita no que quer.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Os rebeldes?!!!! Não, as SOF ocidentais. Ou serão uns pés rapados sem o mínimo conhecimento de TTP's, capazes de fazer uma das tarefas mais complicadas que existem em termos militares, a limpeza de snipers e atiradores furtivos em área urbana e em tão pouco tempo?prp escreveu:Isso é conversa, os rebeldes estão ganhando terreno em Misrata, ontem eles tomaram a rua Tripoli, a principal de misrata. Acho muito difícil Kadafi ganhar lá, porque o povo da cidade está a favor dos rebeldes.
Se sim, tinha dado jeito contractar uns quantos para a limpeza de uma avenida que eu cá conheço.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
prp escreveu:Isso é conversa, os rebeldes estão ganhando terreno em Misrata, ontem eles tomaram a rua Tripoli, a principal de misrata. Acho muito difícil Kadafi ganhar lá, porque o povo da cidade está a favor dos rebeldes.
e vc diz isso porque está lá na Libia e perfeitamente a par da situação...
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