EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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saullo
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#1441 Mensagem por saullo » Qua Abr 20, 2011 7:05 pm

glauberprestes escreveu:
saullo escreveu:
De repente podia ser Ponte Preta... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Abraços
Dou o maior apoio!
Brincadeirinha de véspera de feriado.
Boa Páscoa, Glauber, e que o coelhinho deixe muitos ovos pra você.

Abraços




RECRUTA
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#1442 Mensagem por RECRUTA » Qua Abr 20, 2011 7:30 pm

BACCHI

Seria a substituição da torre/canhão L 7 pela CT-VC tm, no SUCURI II, pois a mesma possui carregamento automático.

O ajuste final do tiro, feito via imagem tem que ser necessariamente por fibra ótica, ou existe outro tipo de solução que de a segurança de contra medidas da fibra?




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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#1443 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Qua Abr 20, 2011 8:42 pm

RECRUTA escreveu:BACCHI

Seria a substituição da torre/canhão L 7 pela CT-VC tm, no SUCURI II, pois a mesma possui carregamento automático.

O ajuste final do tiro, feito via imagem tem que ser necessariamente por fibra ótica, ou existe outro tipo de solução que de a segurança de contra medidas da fibra?
Não consigo entender o que você quer dizer!

O que é que a fibra otica tem a ver com o tiro?

RECRUTA, me desculpe, mas eu não consigo entender onde você quer chegar.

Se você mora em São Paulo eu pediria para você ir até meu apartamento para conversarmos.

Talves assim possamos nos entender

Bacchi




Sideshow
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#1444 Mensagem por Sideshow » Qui Abr 21, 2011 9:38 am

Reginaldo Bacchi escreveu:RECRUTA escreveu em Abr 18, 2011 9:13 pm:
De acordo com o Gal. Cristiano, a médio prazo, os mísseis vão ficar mais competitivos aos aparelhos de cano, dando oportunidades a veículos mais leves e menores tanto 6x6 e 4x4.
O começo disso é o canhão CMI 105 mm ,tira da inércia via estojo, pelo próprio cano um míssil de 105 mm com direção final e alcance de 5 Km.
Baseando-se que um canhão tenha um alcance eficaz de 2,5 km à 3,5 Km (Bacchj me corrija se não for isso para tiro de perfuração de blindagem) os veículos com mísseis tem maior tempo para disparo e abrigo.

RECRUTA escreveu em Abr 18, 2011 9:17 pm:
Um canhão-míssil desse no SUCURI II dava Briga?

RECRUTA as tuas perguntas são de muito difícil resposta e tem muito a ver com a tecnologia de armamento e com o que o carro de combate deve fazer.

Para começar eu diria que no estagio atual de desenvolvimento o míssil anti carro guiado não substitue totalmente o canhão.

Vamos entender inicialmente qual é a função precípua do carro de combate: o domínio do campo de combate.

Neste campo ele vai enfrentar afim de destruir e incapacitar: carros de combate adversários, veículos não blindados, posições defensivas, postos de tiro com metralhadoras, postos de artilharia, construções civis, soldados etc etc etc.

Ou seja, seu armamento deve permitir que o carro de combate enfrente todas estas ameaças.

Existe uma crença (e eu encontrei isto inclusive dentro da ENGESA) de que a função do carro de combate é a de destruir carros de combate adversários. Isto é a função precípua do tank destroyer (caça carros).

Ora, o canhão oferece toda uma gama de munição para enfrentar estas ameaças:

Alto Explosivo (High Explosive) para lidar com posições defensivas, postos de tiro, grupo de soldados no aberto etc etc etc;

AP/APDS/APDSFS para enfrentar alvos blindados;

HEAT (também chamada de Munição Carga Oca) serve principalmente como anti blindagem, mas pode ser empregada como munição AE;

HESH (também chamada Munição Plástica) ótima contra fortificações de cimento armado, com bom efeito anti blindagem e AE.

Em várias descrições de combate na Europa na 2ª GM eu encontrei que na maioria das vezes a quantidade de munição AE e HEAT gastas em combate foi superior a quantidade de AP/APDS gastas.

Para dar um pouco de background: durante os combates na Africa do Norte no período 1940/1941/1942 os carro britânicos eram armados com o canhão de 2 libras (40 mm) uma excelente arma anti carro (para a época) mas que era deficientíssimo em poder AE. Toda vez que as unidades de carro de combate britânicas enfrentavam defesa anti carro alemã ou italiana, ou mesmo infantaria em posição defensiva bem protegida, tinham que apelar para apoio imediato da sua artilharia de campanha rebocada, que demorava para atender devido a não ter a mobilidade dos carros de combate. Já os alemão tinham previsto este fato e começaram a guerra com seu Mark IV mobiliados com canhão 75 mm/L24 com respeitável ação AE (Depois do começo da guerra montaram o mesmo canhão em versão do carro Mark III para a mesma finalidade). Os britânicos só conseguiram ter carros com canhão de 75 mm quando receberam os CCM M3 Grant a tempo para Batalha de Alam el Halfa em 30 Agosto de 1942 .

Da entrada em ação do Afrika Korps em 14 Fevereiro 1941 até 30 Agosto 1942, as unidades britânicas não conseguiram enfrentar a defesa anti carro alemã por deficiência de armamento AE.

Muito bem, e o míssil anti carro guiado?

O míssil anti carro guiado foi introduzido como uma arma de infantaria destinada a substituir os canhões anti carro.

Com efeito, no final da 2ª GM os canhões anti carro tinham atingido tamanho (e peso) que os tornava difícil de servir e manobrar.

O famoso OQF 17 libras, britânico, pesava 3 toneladas e o canhão de 3” M5, estadunidense, pesava 2,2 tonaladas.

Deveriam ser sucedidos por canhões de 90 mm e 105 mm mais pesados ainda.

Na busca de arma mais leves foram sucedidos pelos canhões sem recuo, desenvolvidos quase simultaneamente pelos exércitos britânico, estadunidense e alemão. Hoje são armas obsoletas.

Todavia os alemães desenvolveram quase no final da 2ª GM, uma arma que substituiu os canhões anti carro e permanece até hoje: os misseis anti carro guiados.

O desenvolvimento alemão foi retomado inicialmente pelos franceses e logo depois por vários países.

Aparentemente os primeiros que tiveram a ideia de montar estes mísseis em carro de combate foram os franceses que mobiliaram o AMX-13 com seu míssil SS-10 da Nord Aviation (possivelmente o primeiro míssil anti carro guiado de grande produção no Mundo).

Atualmente os mísseis anticarro guiados são usados veicularmente em tank destroyers, principalmente montados em chassis de VBTPs, tanto sobre lagartas como sobre rodas.

Houve, todavia, tendência em usar os misseis anti carro guiados como arma principal.

Na União Soviética, o Secretário do Partido Comunista Nikita Khrushtchv, ordenou que os futuros carros de combate soviéticos fossem só mobiliados com estes mísseis, persuadido que o canhão tinha atingido o limite de seu desenvolvimento como arma para carro de combate.

Foram construídos protótipos, e um deles entrou em produção limitada, que foi suspensa com a deposição de Khrushtchev em 1964.

O uso de míssil anti carro guiado como armamento em carro de combate na União Soviética/Rússia foi retomado devido a deficiências na munição APDSFS soviética/russa.

Com efeito, os russos foram no após guerra os pioneiros do uso desta munição combinada com municiador automático.

O projeto destes municiadores impediu o aumento da relação L/D que caracterizou o desenvolvimento desta munição.

A munição ocidental atingiu relações L/D em torno de 30, enquanto que a russa teve que permanecer em todo do valor 17 inicial.

Isto limitou (combinado com outros fatores inerentes ao seu projeto) limitou a penetração das munições e principalmente o seu alcance.

A solução foi a introdução de misseis anti carro guiados disparados pelo tubo do canhão, nos calibre de 100, 115 e 125 mm, que elevaram o alcance dos tiros a carca de 5.000 m.

Na França e nos Estados Unidos tentou-se também introduzir o míssil anti carro guiado como arma principal do carro de combate.

Na França foi projetado o ACRA (Anti Char Rapide) em calibre 142 mm, que era composto do míssil (munição HEAT) e de granada convencional AE. Ou seja era um lançador de míssil e canhão convencional.

Um outro detalhe importante é que possivelmente foi o primeiro míssil anti carro guiado supersônico.

Não descobri até hoje qual o motivo do cancelamento deste programa. Talvez muito avançado para sua época?

O desenvolvimento estadunidense foi muito semelhante ao ACRA sem a característica supersónica.

Tratava-se do sistema de armas Shillelagh MGM-51: combinação de míssel lançado pelo tubo do canhão e granadas AE e HEAT de 152 mm.

Um sistema promissor que se revelou um verdadeiro pesadelo na sua implementação.

Foi introduzido no carro M60 sub modelo A2, que pelas suas inovações ganhou o apelido (não a designação) de “Starship” (Nave estelar)

As granadas AE e HEAT, foram projetadas sem estojo, com todo propelente consumido durante o disparo (como hoje é a munição dos carros com canhão 120 mm), coisa que na pratica não acontecia.
O míssil guiado a feixe infra vermelho teve muitos problemas que não conseguiram ser resolvidos.
Foram montados cerca de 200 M60A2 que posteriormente tiveram sua torre removida e substituída pela do A1.
O CCL M151 Sheridan foi projetado com este sistema e foi combater no Vietnam sem o míssil, e com a munição sem estojo dando problemas sem fim.
O MBT 70 que deveria ter este sistema foi cancelado, on qu enterrou definitivamente o programa Shillelagh.
Muito bem, e daí?
Não sei. Como vocês podem ver a substituição do canhão pelo míssil em carros de combate foi um rotundo fracasso.
Qual será o futuro. De novo: não sei.
Há inúmeros fatores atualmente contra o míssil como arma única de carro de combate:
Preço, tamanho (diminui drasticamente a quantidade de munição transportada), velocidade (atualmente a gigantesca maioria deste mísseis é subsônica – o carro tem que ficar parado enquanto o míssil está voando), falta de flexibilidade (só arma anti carro) etc.
Míssil anti carro supersônico atual que eu saiba só existe o Khrizantema russo. Nos Estados Unidos trabalhou-se muito no LOSAT, mas aparentemente o mesmo foi abandonado.
O que eu escrevi acima é o que existe atualmente, e na minha opinião não satisfaz os requisitos basicos.
Peço desculpas por alguma imprecisão, pois estou escrevendo de memória já que não estou na minha residência em São Paulo onde está meu arquivo.
Muito do que escrevi acima pretendo detalhar no meu próximo artigo para a Tecnologia & Defesa sobre os tank destroyers no após guerra.
Bacchi
Voltando ao assunto, olha o que os peruanos, sempre eles, inventaram

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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#1445 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Qui Abr 21, 2011 9:50 am

Afim de tentar responder as criticas de Carlos Mathias vou ter que postar muitas ilustrações, tanto de material que vou scanear como de material que já tenho no computador.

Eu não sei como fazer isto neste sítio.

Gostaria muito que me explicassem como posso anexar este material ao o que vou escrever.

Obrigado

Bacchi




Carlos Mathias

Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#1446 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Abr 21, 2011 11:45 am

Em homenagem a você Bachi, vou apagar todos os meus posts relativos ao assunto.
Bom debate.




Editado pela última vez por Carlos Mathias em Qui Abr 21, 2011 11:49 am, em um total de 1 vez.
Carlos Mathias

Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#1447 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Abr 21, 2011 11:48 am

E por favor, apague todos os meus textos que você citou.




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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#1448 Mensagem por Viktor Reznov » Qui Abr 21, 2011 11:52 am

Reginaldo Bacchi escreveu:Afim de tentar responder as criticas de Carlos Mathias vou ter que postar muitas ilustrações, tanto de material que vou scanear como de material que já tenho no computador.

Eu não sei como fazer isto neste sítio.

Gostaria muito que me explicassem como posso anexar este material ao o que vou escrever.

Obrigado

Bacchi
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#1449 Mensagem por Zelhos » Qui Abr 21, 2011 2:05 pm

saullo escreveu:
Zelhos escreveu:Guarani é um nove definitivo ou só do projeto? bem que a IVECO deveria consultar a PF para arrumar um nome melhor, pois Guarani é horrível

De repente podia ser Ponte Preta... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Abraços

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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#1450 Mensagem por Glauber Prestes » Qui Abr 21, 2011 8:36 pm

Atenção, estou pedindo uma única vez que haja mais calma nesse tópico.
Vamos ler com calma as postagens, para que não haja nenhum mal-entendido, e para que a moderação não se faça tão ostensiva. Na próxima postagem em verde, postaremos apenas para divulgar as punições.

Glauber Prestes, Moderador.




http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#1451 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Qui Abr 21, 2011 9:27 pm

Cross escreveu:
Reginaldo Bacchi escreveu:Afim de tentar responder as criticas de Carlos Mathias vou ter que postar muitas ilustrações, tanto de material que vou scanear como de material que já tenho no computador.
Eu não sei como fazer isto neste sítio.
Gostaria muito que me explicassem como posso anexar este material ao o que vou escrever.
Obrigado
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Muito obrigado por sua informação.

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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#1452 Mensagem por Mapinguari » Sáb Abr 23, 2011 1:54 am

binfa escreveu:
Reginaldo Bacchi escreveu: Ótimo. Está tudo resolvido!

Agora vai!!!

Só falta você dar o nome do fabricante deste canhão maravilhoso!!!

Por favor, não demore, estou desesperado para conhecer esta maravilha!

Bacchi
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credito: Hercules de Araujo (forum co-irmão WEBKITS)

Prezados(as) boa noite!

A torre a que se referem será que é esta!
Essa é a torre da CMI (Belga) com o Canhão de 90 mm Cockeril Mk8. Vai ser usada na versão de reconhecimento do Guarani. Ele é mostrado numa foto com a torre, atrás.




Mapinguari

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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#1453 Mensagem por Lucas Lasota » Dom Abr 24, 2011 5:35 am

Senhores, apesar dessa torreta da Cockerill de 90mm ser muito moderna e potente, nem se compara com a de 105 mm da mesma empresa em termos de possibilidade de evolucao e performance.

Aqui vai dois pdfs

105mm
http://www.cmigroupe.com/files/files/de ... e-ctcv.pdf

90mm
http://www.cmigroupe.com/files/files/de ... ochure.pdf

Notar a possibilidade da torreta de 105mm disparar beyond line of sight com municao inteligente e lancamento de misseis pelo canhao.




helio
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#1454 Mensagem por helio » Dom Abr 24, 2011 12:16 pm

:roll: :roll: :roll: :roll:
Lá vamos nós de novo.....
só falta escrever: o EB deveria adotar 8X8 ao invés de 6X6....... deveria ter um canhão de 105mm ao invés de 90mm.....
é loop e mais loop...... quando vão aprender o que é doutrina de uma FA
e lá se vão mais páginas...... tão ficando cansativo isto!

Hélio




Hader

Re: URUTU III: FIAT/IVECO

#1455 Mensagem por Hader » Dom Abr 24, 2011 2:00 pm

O que é preciso ficar claro é que todo equipamento militar é desenvolvido para cumprir um leque de missões. Estas missões são definidas pela doutrina de emprego. Não sai da cabeça de um doido que acorda de manhã e define. Em vários tópicos vemos este tipo de confusão.
O EB quer um carro para desempenhar as funções de reconhecimento. É isto que ele deve fazer bem. E para isto ele está sendo pensado.

[]'s




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