Novo referendo das armas - 2011

[rodrigo]

Sarney vai propor realização de plebiscito em outubro sobre desarmamento

http://www.senado.gov.br/noticias/verNo ... licativo=2

Para o presidente do Senado, a decisão popular no referendo realizado em 2005, em que mais de 60% da população rejeitou a proibição da venda de armas e munição, foi um erro.

Aproveitando o tema, segue a enquete.

[joao fernando]

Acho que sim, devemos proibir tudo no Brasil. Dai fica patente que entra pelas fronteiras desguarnecidas, que o EB não dá conta, que nosso ar não tem controle e que nosso litoral, é uma peneira

Dai, fica claro o papel de FA´s fortes defendendo o pais dos inimigos, traficantes de armas, drogas e outras tranqueiras estrangeiras

[Sterrius]

Qual o impacto que a taurus e outras da industria de armas leves receberia com a proibição?

Estou mais preocupado com a industria pq na pratica as armas ja estão praticamente proibidas mesmo, a burocracia é muito grande a ponto que praticamente so quem usa para esporte ou pq o trabalho exige anda tendo uma.

Logo proibir de vez seria apenas o carimbo.

[rodrigo]

Qual o impacto que a taurus e outras da industria de armas leves receberia com a proibição?

No mercado nacional, não tenho idéia da quantidade de armas vendidas no mercado civil, ao cidadão comum. Como as empresas de segurança, policias, militares, atiradores esportivos ficam de fora, calculo que as empresas perderiam pouco. Tem um problema mais grave, em relação ao mercado norte americano, que tem uma legislação de lá que prevê que se um produto americano não pode ser vendido no país de origem, o mesmo país não pode exportar para os EUA. Como o mercado civil americano é essencial para Taurus e CBC, é falência em pouco tempo. As compras internas no Brasil não sustentam as empresas do tamanho que elas são.

[Andre Correa]

Algumas imagens interessantes colhidas em outro fórum:

[LEO]

Eles não desistem...

Vão aproveitar o "vácuo" do que aconteceu na escola pra aprovar o plebiscito...

[Sterrius]

Com certeza se a campanha pro armamento nao for boa ou desorganizada eles vão conseguir.

O Brasileiro normalmente vota por desarmamento, foi uma pessima campanha que fez a proibição perder.

[joao fernando]

Alguem aposta 1 centavo comigo, que tem lobbie estrangeiro, pra fechar as nossas fabricas?

Qual a participação delas no mundo???

[Pablo Maica]

Senado realiza um 'tour-de-farsa' pelo desarmamento

Antônio Cruz/ABr

Algo de muito estranho subiu à cabeça de José Sarney. Ele acordou pensando que preside o Senado da Suíça, um país governado à base referendos.
Reunido com os líderes partidários, Sarney propôs a realização de uma consulta popular. Coisa rápida. Pra ontem. Vapt-vupt.
Com a concordância dos colegas, o morubixaba do Senado pôs para rodar o software “Desarmamento 2.0”.
Deseja arrastar o eleitor às urnas no dia 2 de outubro de 2011. Repetindo: o Senado trama intimar você a retornar às urnas daqui a seis meses.
Para quê? Para que você responda à seguinte pergunta: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?" Por quê? Ouça-se Sarney:

"Nesse momento em que fatos da maior gravidade, envolvendo armas de fogo, horrorizando a população com o massacre de doze crianças no Rio de Janeiro...”

“...Temos que ter a responsabilidade de perguntar novamente ao povo brasileiro o que fazer".

Mas o povo já não respondeu à mesma pergunta no referendo de 2005?
A sociedade já não disse, com a força de 63,94% de seus votos, que prefere manter aberto o comércio legal de armas e munições?

Ouça-se mais um pouco de Sarney: "As opiniões mudam, a realidade se transforma e há todo um novo contexto envolvendo a matéria".

A pergunta que se quer refazer aos brasileiros –agora em plebiscito, não mais em referendo— escora-se numa trapaça.
Tenta-se induzir a bugrada a crer que, banindo-se o comércio de armas, não haverá mais no Brasil massacres como o da escola do Realengo.
É algo tão falso quanto as boas intenções do autor da ideia. Se querem flertar com o ridículo, Sarney e seus pares devem poupar a sociedade.
Melhor que aproveitem o tour-de-farsa para aprovar um projeto verdadeiramente revolucionário. Coisa curta. Bastam dois artigos:

Artigo 1º: Fica proibida a existência de bandidos e/ou malucos.

Artigo 2º: Revogam-se as disposições em contrário.

Dono da carreira política mais longeva do atual Congresso, Sarney ainda não se deu conta, mas até para ser oportunista é preciso sê-lo com oportunidade.


Escrito por Josias de Souza às 16h19

http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com ... 04-30.html


Um abraço e t+

[xatoux]

Pela declaracao da ministra dos direitos humanos, que o referendo anterior "não deu a palavra final sobre o assunto, uma vez que a população 'amadurece' com o tempo", se tiver uma nova consulta popular e de novo a população for contraria à proibição do comércio de armas, o assunto nunca se esgotará.
Vamos conviver ate o fim dos tempos com estes plebiscitos...Aff!

[Quiron]

Vamos conviver ate o fim dos tempos com estes plebiscitos...Aff!

Só será válido o referendo que dê o resultado que eles querem.

[FOXTROT]

Voto NÃO e digo mais, devemos nos mobilizar já para garantir nosso direito mínimo de possuir uma arma.

Saudações

[Clermont]

Pergunta para tipos como esta ministrinha dos direitos humanos se ela topa um plebiscito para implantar a pena de morte, a prisão perpétua e o rebaixamento da idade penal.

Pergunta ao Capo di tutti i capi do senado brasileiro se ele gostaria de um plebiscito para impedir a reeleição infinita de vereadores, deputados e senadores.

[DELTA22]

Esse referendo tem um "Q" de oportunismo...

Vou ter que votar 'NÃO' outra vez...

[]'s a todos.

[rodrigo]

Pela declaracao da ministra dos direitos humanos

A ´´ministra`` recebeu verbas da Taurus em sua fracassada campanha pela prefeitura de Porto Alegre. Logo, é da bancada da bala. A informação está disponível no site do TSE.

O tráfico de armas está explodindo de felicidade com a possibilidade da proibição. A legislação vai jogar o cidadão que hoje adquire de forma legal, no mercado ilegal. Sem exames, comprovações, taxas e controle. Pagou levou a arma.