Projeto VANT
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Re: Projeto VANT
Pequenos e versáteis
Veículos aéreos não tripulados, os Vants, tornam-se cada vez mais comuns e, além do uso para fins militares, ganham várias aplicações civis, como monitoramento ambiental, fiscalização de linhas de transmissão e coleta de imagens geológicas
CAROLINA VICENTIN
Militares inspiraram uma série de coisas do mundo civil - roupas, filmes e jogos de videogame, só para citar algumas. A contribuição dos homens fardados, contudo, não para por aí. Na última década, empresas e centros de pesquisa têm investido na construção de veículos aéreos não tripulados (Vants), aeronaves capazes de sobrevoar zonas remotas ou perigosas e fazer o trabalho que pilotos em grandes aviões fariam de forma mais dispendiosa e insegura. Por enquanto, esses equipamentos só podem operar em regiões de baixa densidade populacional, mas, com o desenvolvimento das tecnologias, é possível imaginar Vants do tamanho de mosquitos circulando pelas cidades em um futuro não tão distante.
Os veículos aéreos não tripulados foram pensados por pesquisadores das Forças Armadas na década de 1980 para substituir a função de pilotos que se arriscavam em território inimigo. As aeronaves se tornaram populares já nos anos 2000, principalmente nas guerras do Afeganistão e do Iraque - onde os Vants não só colhiam informações sobre o avanço de tropas, como também carregavam munição para ser lançada sobre os territórios. Foi quando começaram os estudos para aplicações civis, inicialmente, no setor de segurança. -Hoje, os Vants servem a coisas tão variadas como monitoramento ambiental, fiscalização de linhas de transmissão e coleta de imagens geológicas, afirma Giovani Amianti, sócio da Xmobots, uma das cinco empresas brasileiras que já fabricam os não tripulados.
Basicamente, os Vants são equipados com sensores e câmeras que coletam imagens da zona sobrevoada. Até então, isso era feito ou por aeronaves tripuladas ou por satélites. O problema é que os satélites estão sujeitos ao aparecimento de nuvens e têm resolução limitada. -Em média, imagens capturadas por esses equipamentos têm, no máximo, 50cm, o que não é suficiente em alguns casos, explica Amianti. Outra grande vantagem dos Vants é o custo: eles consomem menos combustível - ou são elétricos (veja quadro) - e ocupam menos espaço, o que reduz gastos com hangar. -Sem falar que um Vant não fica deprimido nem cansado, brinca o engenheiro Jen Lee, da AGX Tecnologia, outra empresa que fabrica esse tipo de aeronave no Brasil.
Um dos alvos da AGX são os grandes fazendeiros, que conseguem controlar o desenvolvimentos da plantação por meio das informações registradas por Vants. Os pequenos aviões, construídos com fibra de vidro, fibra de carbono e espumas, também são equipados com câmeras coloridas de alta resolução (entre 10 e 12 megapixels) e máquinas de captura de imagens em infravermelho. -O espectro de cor do infravermelho nos ajuda a fazer cálculos matemáticos em cima das fotografias, diz Jen Lee. Os dados dos Vants podem revelar quais substâncias químicas foram utilizadas na lavoura e, até mesmo, se há a contaminação de cursos d’água por agrotóxicos.
O mote ambiental também faz parte dos serviços da Xmobots, que começou a comercializar seu primeiro Vant no ano passado. O equipamento, batizado de Arara, está sendo utilizado para acompanhar a construção da usina hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. -A aeronave sobrevoa mensalmente a região, monitorando o desempenho das empresas que foram contratadas para suprimir a vegetação, detalha Giovani Amianti. Os dados coletados pelo Arara a são enviados a uma outra empresa que os analisa e uma terceira companhia monta o relatório ambiental.
Na UnB
A cooperação entre diferentes empresas é comum no segmento de Vants, inclusive, com a participação de instituições de pesquisa. Na Universidade de Brasília, por exemplo, alunos e professores do Laboratório de Automação e Robótica (Lara) trabalham em vários projetos para o desenvolvimento de não tripulados - alguns com o objetivo de pesquisar melhorias nos sistemas de navegação. -Queremos deixar os Vants mais robustos, com mais funcionalidades, sem que seja preciso instalar mais sensores ou investir em uma eletrônica muito complexa, esclarece o professor Geovany Borges, coordenador do Lara.
Para isso, os pesquisadores constroem protótipos e também aproveitam Vants já existentes. Há um equipamento comercial no laboratório, um brinquedo derivado das tecnologias dos não tripulados. O aparelho é um quadirrotor (com quatro hélices), operado via iPhone. -Nós vamos utilizá-lo para desenvolver o processamento de imagens, explica o professor Borges. -Nosso trabalho é criar ferramentas, mais tarde, a criatividade de empresários dará novas aplicações para esses recursos, aposta.
E há inúmeras possibilidades. Borges lembra que Vants podem voar por 40 horas seguidas, a uma altura semelhante à dos aviões comerciais, sem serem vistos. É possível também que esses equipamentos sejam do tamanho de insetos e façam coisas simples como verificar a temperatura ambiente de um shopping, por exemplo. -Nos Estados Unidos, eles conseguiram criar um Vant que atravessou um edifício sem que ninguém percebesse. A partir disso, as pessoas começam a imaginar o que fazer com essa tecnologia, aponta.
A expansão das aplicações depende, no entanto, da regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Até agora, os Vants não têm autorização para voar em espaço aéreo sobre grandes cidades. Embora as aeronaves sejam equipadas com paraquedas, que amortece o equipamento em caso de acidentes, a agência ainda faz estudos para definir requisitos mínimos de segurança. -Nós temos trabalhado em pesquisas para embutir os Vants com sensores que façam o papel do piloto, com sensibilidade para perceber coisas como fumaça e vibração do aparelho, conta Kalinka Castelo Branco, pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos, órgão voltado a estudos na área.
Tipos variados
Os veículos aéreos não tripulados (Vants) possuem diversas formas de classificação. Conheça as principais:
Por tamanho
Micro, míni ou simplesmente Vants. Os micros têm, em média, 30cm de largura, mas podem ser, até mesmo, do tamanho de insetos. Minivants costumam ter entre 1m e 2m de largura. Acima disso, são considerados Vants.
Tipo de pouso/decolagem
Vertical ou horizontal. No primeiro, funcionam como helicópteros e não precisam de muito espaço para deixar o solo. Já a decolagem horizontal exige uma pista, tal qual ocorre com os aviões normais. Há pesquisas, no entanto, para o desenvolvimento de Vants que decolem com um impulso manual, como se fossem aeronaves de papel, o que eliminaria a necessidade da pista.
Combustível
Todos os Vants têm um motor - muitos com mais de um, inclusive - que opera eletricamente ou utilizando combustível de aviação.
A escolha depende da aplicação, mas a tendência é que sejam construídos cada vez mais equipamentos elétricos desse tipo, muito por conta da justificativa ambiental.
Forma de operação
Vants podem ser autônomos, controlados a partir de uma base remota - um notebook equipado com softwares específicos, por exemplo - ou teleoperados. Nesse caso, a administração do voo é feita em tempo real, por meio de computadores, joysticks, celulares, tablets.
Veículos aéreos não tripulados, os Vants, tornam-se cada vez mais comuns e, além do uso para fins militares, ganham várias aplicações civis, como monitoramento ambiental, fiscalização de linhas de transmissão e coleta de imagens geológicas
CAROLINA VICENTIN
Militares inspiraram uma série de coisas do mundo civil - roupas, filmes e jogos de videogame, só para citar algumas. A contribuição dos homens fardados, contudo, não para por aí. Na última década, empresas e centros de pesquisa têm investido na construção de veículos aéreos não tripulados (Vants), aeronaves capazes de sobrevoar zonas remotas ou perigosas e fazer o trabalho que pilotos em grandes aviões fariam de forma mais dispendiosa e insegura. Por enquanto, esses equipamentos só podem operar em regiões de baixa densidade populacional, mas, com o desenvolvimento das tecnologias, é possível imaginar Vants do tamanho de mosquitos circulando pelas cidades em um futuro não tão distante.
Os veículos aéreos não tripulados foram pensados por pesquisadores das Forças Armadas na década de 1980 para substituir a função de pilotos que se arriscavam em território inimigo. As aeronaves se tornaram populares já nos anos 2000, principalmente nas guerras do Afeganistão e do Iraque - onde os Vants não só colhiam informações sobre o avanço de tropas, como também carregavam munição para ser lançada sobre os territórios. Foi quando começaram os estudos para aplicações civis, inicialmente, no setor de segurança. -Hoje, os Vants servem a coisas tão variadas como monitoramento ambiental, fiscalização de linhas de transmissão e coleta de imagens geológicas, afirma Giovani Amianti, sócio da Xmobots, uma das cinco empresas brasileiras que já fabricam os não tripulados.
Basicamente, os Vants são equipados com sensores e câmeras que coletam imagens da zona sobrevoada. Até então, isso era feito ou por aeronaves tripuladas ou por satélites. O problema é que os satélites estão sujeitos ao aparecimento de nuvens e têm resolução limitada. -Em média, imagens capturadas por esses equipamentos têm, no máximo, 50cm, o que não é suficiente em alguns casos, explica Amianti. Outra grande vantagem dos Vants é o custo: eles consomem menos combustível - ou são elétricos (veja quadro) - e ocupam menos espaço, o que reduz gastos com hangar. -Sem falar que um Vant não fica deprimido nem cansado, brinca o engenheiro Jen Lee, da AGX Tecnologia, outra empresa que fabrica esse tipo de aeronave no Brasil.
Um dos alvos da AGX são os grandes fazendeiros, que conseguem controlar o desenvolvimentos da plantação por meio das informações registradas por Vants. Os pequenos aviões, construídos com fibra de vidro, fibra de carbono e espumas, também são equipados com câmeras coloridas de alta resolução (entre 10 e 12 megapixels) e máquinas de captura de imagens em infravermelho. -O espectro de cor do infravermelho nos ajuda a fazer cálculos matemáticos em cima das fotografias, diz Jen Lee. Os dados dos Vants podem revelar quais substâncias químicas foram utilizadas na lavoura e, até mesmo, se há a contaminação de cursos d’água por agrotóxicos.
O mote ambiental também faz parte dos serviços da Xmobots, que começou a comercializar seu primeiro Vant no ano passado. O equipamento, batizado de Arara, está sendo utilizado para acompanhar a construção da usina hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. -A aeronave sobrevoa mensalmente a região, monitorando o desempenho das empresas que foram contratadas para suprimir a vegetação, detalha Giovani Amianti. Os dados coletados pelo Arara a são enviados a uma outra empresa que os analisa e uma terceira companhia monta o relatório ambiental.
Na UnB
A cooperação entre diferentes empresas é comum no segmento de Vants, inclusive, com a participação de instituições de pesquisa. Na Universidade de Brasília, por exemplo, alunos e professores do Laboratório de Automação e Robótica (Lara) trabalham em vários projetos para o desenvolvimento de não tripulados - alguns com o objetivo de pesquisar melhorias nos sistemas de navegação. -Queremos deixar os Vants mais robustos, com mais funcionalidades, sem que seja preciso instalar mais sensores ou investir em uma eletrônica muito complexa, esclarece o professor Geovany Borges, coordenador do Lara.
Para isso, os pesquisadores constroem protótipos e também aproveitam Vants já existentes. Há um equipamento comercial no laboratório, um brinquedo derivado das tecnologias dos não tripulados. O aparelho é um quadirrotor (com quatro hélices), operado via iPhone. -Nós vamos utilizá-lo para desenvolver o processamento de imagens, explica o professor Borges. -Nosso trabalho é criar ferramentas, mais tarde, a criatividade de empresários dará novas aplicações para esses recursos, aposta.
E há inúmeras possibilidades. Borges lembra que Vants podem voar por 40 horas seguidas, a uma altura semelhante à dos aviões comerciais, sem serem vistos. É possível também que esses equipamentos sejam do tamanho de insetos e façam coisas simples como verificar a temperatura ambiente de um shopping, por exemplo. -Nos Estados Unidos, eles conseguiram criar um Vant que atravessou um edifício sem que ninguém percebesse. A partir disso, as pessoas começam a imaginar o que fazer com essa tecnologia, aponta.
A expansão das aplicações depende, no entanto, da regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Até agora, os Vants não têm autorização para voar em espaço aéreo sobre grandes cidades. Embora as aeronaves sejam equipadas com paraquedas, que amortece o equipamento em caso de acidentes, a agência ainda faz estudos para definir requisitos mínimos de segurança. -Nós temos trabalhado em pesquisas para embutir os Vants com sensores que façam o papel do piloto, com sensibilidade para perceber coisas como fumaça e vibração do aparelho, conta Kalinka Castelo Branco, pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos, órgão voltado a estudos na área.
Tipos variados
Os veículos aéreos não tripulados (Vants) possuem diversas formas de classificação. Conheça as principais:
Por tamanho
Micro, míni ou simplesmente Vants. Os micros têm, em média, 30cm de largura, mas podem ser, até mesmo, do tamanho de insetos. Minivants costumam ter entre 1m e 2m de largura. Acima disso, são considerados Vants.
Tipo de pouso/decolagem
Vertical ou horizontal. No primeiro, funcionam como helicópteros e não precisam de muito espaço para deixar o solo. Já a decolagem horizontal exige uma pista, tal qual ocorre com os aviões normais. Há pesquisas, no entanto, para o desenvolvimento de Vants que decolem com um impulso manual, como se fossem aeronaves de papel, o que eliminaria a necessidade da pista.
Combustível
Todos os Vants têm um motor - muitos com mais de um, inclusive - que opera eletricamente ou utilizando combustível de aviação.
A escolha depende da aplicação, mas a tendência é que sejam construídos cada vez mais equipamentos elétricos desse tipo, muito por conta da justificativa ambiental.
Forma de operação
Vants podem ser autônomos, controlados a partir de uma base remota - um notebook equipado com softwares específicos, por exemplo - ou teleoperados. Nesse caso, a administração do voo é feita em tempo real, por meio de computadores, joysticks, celulares, tablets.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- Thor
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Re: Projeto VANT
Em princípio, no final deste mês teremos, oficialmente, a ativação do primeiro esquadrão de VANT da FAB, o 1º/12º GAV, em Santa Maria.
Abraços
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Brasil acima de tudo!!!
- Thor
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Re: Projeto VANT
Lá continua sendo o 2º/8º GAV, que foi transferido de Recife para Porto Velho.brisa escreveu:Thor, o 1º/12° GAv não seria os AH2 de Porto Velho???
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- Carlos Lima
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Re: Projeto VANT
Excelente notícia Thor!!Thor escreveu:Em princípio, no final deste mês teremos, oficialmente, a ativação do primeiro esquadrão de VANT da FAB, o 1º/12º GAV, em Santa Maria.
Abraços
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CB_Lima
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Re: Projeto VANT
Onda de aquisições e fusões vai acirrar competição no setor
Virgínia Silveira
O setor de defesa e segurança vive neste ano um processo de consolidação intenso, com a aquisição de empresas de pequeno e médio portes, localizadas no polo tecnológico de São José dos Campos por grandes grupos nacionais. Depois da Odebrecht / Mectron e da Embraer / Orbisat, agora é a vez da Sinergy Defesa e Segurança (SDS), que acaba de ser formada com a participação EAE Soluções Aeroespaciais (joint venture entre a Sinergy e a Israel Aerospace Industries), a Flight Technologies, a Digex Aircraft Maintenance, e o Estaleiro EISA, do grupo Synergy. O grupo atua também em transporte aéreo e em óleo e gás. As empresas que compõem a SDS faturam mais de US$ 8 bilhões e empregam 40 mil pessoas.
O alvo dessas operações é o promissor negócio gerado pelos programas de reaparelhamento das Forças Armadas brasileiras e pelo incentivo à capacitação da indústria nacional em tecnologias estratégicas para o país. Os projetos de modernização dos equipamentos militares brasileiros estão previstos na Estratégia Nacional de Defesa e projeções feitas por especialistas do setor apontam para investimentos da ordem de R$ 150 bilhões nos próximos 30 anos.
De olho nas novas oportunidades de negócio nesse mercado, a Embraer foi a primeira empresa a divulgar seus planos de fortalecimento na área de defesa, com a criação da Embraer Defesa e Segurança em dezembro do ano passado. Mais recentemente, no dia 15 de março, a companhia adquiriu a divisão de radares da Orbisat, um negócio avaliado em R$ 28,5 milhões. Nesta semana deve anunciar a aquisição da Atech.
Na quinta-feira, a Odebrecht anunciou a criação da Odebrecht Defesa e Tecnologia. A nova empresa do grupo foi estruturada após a consolidação de uma série de iniciativas estratégicas na área de defesa: a aquisição do controle da fabricante de mísseis Mectron, a joint-venture com a empresa Cassidian, braço de defesa da gigante europeia EADS e a parceria com a francesa DCNS no Programa Nacional de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil.
No mercado brasileiro, segundo as principais empresas do setor, ainda há espaço para mais aquisições, visando agregar valor às operações dos novos conglomerados de defesa que estão se formando em torno da Embraer, Odebrecht, Synergy e Camargo Corrêa. "Ainda há algumas empresas brasileiras com ativos importantes sob o ponto de vista tecnológico estratégico", disse o presidente da Odebrecht Defesa e Tecnologia, Roberto Simões.
Segundo Nei Brasil, que é presidente da Flight Technologies, a SDS tem planos de oferecer ao mercado brasileiro e latino-americano produtos e serviços nas áreas de vants (veículos aéreos não tripulados), satélites de observação e comunicação, radares de aplicação militar, sensores e dispositivos para segurança interna, centros integrados de inteligência e serviços de manutenção e modificação de aeronaves e embarcações.
"Queremos ocupar mais espaço no bojo da Estratégia Nacional de Defesa e, posteriormente, nos posicionar como player global em sistemas robóticos e integrados para defesa e segurança", afirmou. A parceria com a Synergy, segundo Brasil, ajudará a empresa a alavancar seus projetos no mercado de defesa. Para isso, está fazendo investimento de R$ 40 milhões em sua expansão. A empresa ganhará novas instalações em uma área de 600 metros quadrados no Centro Empresarial do Parque Tecnológico de São José dos Campos.
O representante da EAE, joint-venture entre o grupo Synergy e a israelense IAI, Moshe Cytter, disse que o objetivo da empresa no Brasil é construir alianças estratégicas que viabilizem a atuação da companhia em diferentes projetos de interesse da defesa nacional.
A EAE já tem um contrato de fornecimento de vants para a Polícia Federal, avaliado em US$ 30 milhões. O grupo israelense IAI, que fatura US$ 3,15 bilhões por ano e tem cerca de 17 mil funcionários, também participa de projetos com a Marinha na área de navios patrulha de 500 toneladas, fornecimento de radares para as aeronaves P-3 de patrulha marítima da Força Aérea Brasileira (FAB) e para os caças A-4 da Marinha. Os executivos não informaram qual será a receita da Sinergy Defesa e Segurança.
Virgínia Silveira
O setor de defesa e segurança vive neste ano um processo de consolidação intenso, com a aquisição de empresas de pequeno e médio portes, localizadas no polo tecnológico de São José dos Campos por grandes grupos nacionais. Depois da Odebrecht / Mectron e da Embraer / Orbisat, agora é a vez da Sinergy Defesa e Segurança (SDS), que acaba de ser formada com a participação EAE Soluções Aeroespaciais (joint venture entre a Sinergy e a Israel Aerospace Industries), a Flight Technologies, a Digex Aircraft Maintenance, e o Estaleiro EISA, do grupo Synergy. O grupo atua também em transporte aéreo e em óleo e gás. As empresas que compõem a SDS faturam mais de US$ 8 bilhões e empregam 40 mil pessoas.
O alvo dessas operações é o promissor negócio gerado pelos programas de reaparelhamento das Forças Armadas brasileiras e pelo incentivo à capacitação da indústria nacional em tecnologias estratégicas para o país. Os projetos de modernização dos equipamentos militares brasileiros estão previstos na Estratégia Nacional de Defesa e projeções feitas por especialistas do setor apontam para investimentos da ordem de R$ 150 bilhões nos próximos 30 anos.
De olho nas novas oportunidades de negócio nesse mercado, a Embraer foi a primeira empresa a divulgar seus planos de fortalecimento na área de defesa, com a criação da Embraer Defesa e Segurança em dezembro do ano passado. Mais recentemente, no dia 15 de março, a companhia adquiriu a divisão de radares da Orbisat, um negócio avaliado em R$ 28,5 milhões. Nesta semana deve anunciar a aquisição da Atech.
Na quinta-feira, a Odebrecht anunciou a criação da Odebrecht Defesa e Tecnologia. A nova empresa do grupo foi estruturada após a consolidação de uma série de iniciativas estratégicas na área de defesa: a aquisição do controle da fabricante de mísseis Mectron, a joint-venture com a empresa Cassidian, braço de defesa da gigante europeia EADS e a parceria com a francesa DCNS no Programa Nacional de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil.
No mercado brasileiro, segundo as principais empresas do setor, ainda há espaço para mais aquisições, visando agregar valor às operações dos novos conglomerados de defesa que estão se formando em torno da Embraer, Odebrecht, Synergy e Camargo Corrêa. "Ainda há algumas empresas brasileiras com ativos importantes sob o ponto de vista tecnológico estratégico", disse o presidente da Odebrecht Defesa e Tecnologia, Roberto Simões.
Segundo Nei Brasil, que é presidente da Flight Technologies, a SDS tem planos de oferecer ao mercado brasileiro e latino-americano produtos e serviços nas áreas de vants (veículos aéreos não tripulados), satélites de observação e comunicação, radares de aplicação militar, sensores e dispositivos para segurança interna, centros integrados de inteligência e serviços de manutenção e modificação de aeronaves e embarcações.
"Queremos ocupar mais espaço no bojo da Estratégia Nacional de Defesa e, posteriormente, nos posicionar como player global em sistemas robóticos e integrados para defesa e segurança", afirmou. A parceria com a Synergy, segundo Brasil, ajudará a empresa a alavancar seus projetos no mercado de defesa. Para isso, está fazendo investimento de R$ 40 milhões em sua expansão. A empresa ganhará novas instalações em uma área de 600 metros quadrados no Centro Empresarial do Parque Tecnológico de São José dos Campos.
O representante da EAE, joint-venture entre o grupo Synergy e a israelense IAI, Moshe Cytter, disse que o objetivo da empresa no Brasil é construir alianças estratégicas que viabilizem a atuação da companhia em diferentes projetos de interesse da defesa nacional.
A EAE já tem um contrato de fornecimento de vants para a Polícia Federal, avaliado em US$ 30 milhões. O grupo israelense IAI, que fatura US$ 3,15 bilhões por ano e tem cerca de 17 mil funcionários, também participa de projetos com a Marinha na área de navios patrulha de 500 toneladas, fornecimento de radares para as aeronaves P-3 de patrulha marítima da Força Aérea Brasileira (FAB) e para os caças A-4 da Marinha. Os executivos não informaram qual será a receita da Sinergy Defesa e Segurança.
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
- Gerson Victorio
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Re: Projeto VANT
Brisa,brisa escreveu:As peças da TAPP 5000 prontas
tienes em mayor resolucion?
falando sério...tem mais fotos em alta qualidade com os em detalhes de cada peças? um achado essa que postou!!!
abraços
Gerson
de volta a Campo Grande - MS.
- Gerson Victorio
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Re: Projeto VANT
blz..brisa
agora vou pedir "pro cara"....
binfa,
vê se consegue pra nós umas fotinhas graúdas da turbina pra nóis..
vlw fui..
de volta a Campo Grande - MS.
- jumentodonordeste
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Re: Projeto VANT
Projeto TAPP
Duto de escapamento de gases do banco da TAPP.
Alguem se lembra disto?
Duto de escapamento de gases do banco da TAPP.
Alguem se lembra disto?
Re: Projeto VANT
Ate 1500Kg.jumentodonordeste escreveu:Alguem sabe quanto de peso ela pode levantar?
- jumentodonordeste
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