knigh7 escreveu:Carlos,
O próprio Fernando Cima, quando participava aqui do DB, embora vinculado a Gripen, reconheceu que não houve compromisso algum de compra de Tucanos (ou outra aeronave) por parte dos EUA como contrapartida à escolha da empresa americana para o SIVAM.
marcelo l. escreveu:Bom, Santiago podia não ter nada haver, mas foi ventilado nos jornais aqui de São Paulo, o que se escreve nos foruns é algo que se disse a muito tempo certo ou errado, foi usado para dourar a compra do Sivan que até hoje já deve ter tido mais 15 auditorias sobre os variados aspectos de prazo a valores do contrato, na época não sei se lembra mas tinha uma série de denúncias sobre o referida compra e muitas críticas até do meio militar.
O que me fica do Sivam é que contratos mal explicados com notas erradas na imprensa, podem gerar dúvidas (indevidas) sobre a lisura do processo, por isso maior transparência das propostas seria o ideal, desde valores horas voo (se todos tem o mesmo calculo e qual é) off-sets, custos de fabricação no brasil (se há) etc.
Mas as organizacões decisoras (FAB e a Presidência) vão se pautar por fofoca na mídia ou pela proposta?
Aliás, vou citar um exemplo de inverdade que ocorreu no Fx1: para quem acompanhava as notícias, via que a Embraer propagandeava que o Mirage 2000BR iria ser produzido aqui.
No FX1 havia mais transparência que o FX2.
Numa das sessões da CRE, que estava sendo presidida pelo senador Hélio Costa, com a FAB, salvo engano de 2003, diante do burbúrio de apoio de alguns congressistas integrantes à proposta da Embraer, dizendo que o Mirage seria produzido aqui, o Comandante Bueno foi taxativo afirmando que os Mirage não seriam produzidos nem montados aqui.
A Embraer não mudou a propaganda. Aliás, uns 2 meses após o declarado pelo Bueno no Congresso, eu leio no Estadão uma entrevista do Maurício Botelho, dizendo que os Mirage 2000 seriam produzidos em Gavião Peixoto...
Apenas no final do FX o Botelho deu uma mudada no discurso dizendo que haveria uma "linha de montagem final" do Mirage aqui...
Inverdades como essa são ditas mais para um efeito posterior (como reforcar a proposta diante da opinião pública logo após o anúncio. Depois de alguns anos quando era para ser verificado, o público já se esqueceu) ou então para cooptar formadores de opinião na mídia. Pois a decisão, de fato, nào vai ser influenciada por isso.