O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
LeandroGCard me fala o ponto vexatório da segurança do Obama, por parte do Brasil?
Eu estive com o 1° BAC junto ao 1° bfesp mais as OM do CML no Rio por 2 semanas para os preparativos da visita do Obama e não ouve nada que os Americanos nos tenha pedido que não pudéssemos atender, pelo contrario. Já o Beltrame... e cópula da segurança do estado do Rio é melhor não comentar.
Eu estive com o 1° BAC junto ao 1° bfesp mais as OM do CML no Rio por 2 semanas para os preparativos da visita do Obama e não ouve nada que os Americanos nos tenha pedido que não pudéssemos atender, pelo contrario. Já o Beltrame... e cópula da segurança do estado do Rio é melhor não comentar.
- LeandroGCard
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Para venda externa, pois a grande vantagem da produção local é justamente não precisar ter estoques consideráveis. Em tempo de paz é desnecessário, e em caso de guerra, onde seriam realmente usados aos milhares, é só produzir.Luís Henrique escreveu:Produz aqui MILHARES de sistemas RBS-70 e CENTENAS de RBS-23.
Sinceramente não sei se seria o caso. Em caso de guerra e se bons mísseis de curto/médio alcances estiverem disponíveis estes mísseis de longo alcance seriam usados em pequenas quantidades, no máximo umas poucas centenas. Talvez não valesse à pena.Ai, desenvolve-se um sistema de Longo alcance, equivalente ao S-300 e Patriot.
Leandro G. Card
- Luís Henrique
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
LeandroGCard escreveu:Para venda externa, pois a grande vantagem da produção local é justamente não precisar ter estoques consideráveis. Em tempo de paz é desnecessário, e em caso de guerra, onde seriam realmente usados aos milhares, é só produzir.Luís Henrique escreveu:Produz aqui MILHARES de sistemas RBS-70 e CENTENAS de RBS-23.
Sinceramente não sei se seria o caso. Em caso de guerra e se bons mísseis de curto/médio alcances estiverem disponíveis estes mísseis de longo alcance seriam usados em pequenas quantidades, no máximo umas poucas centenas. Talvez não valesse à pena.Ai, desenvolve-se um sistema de Longo alcance, equivalente ao S-300 e Patriot.
Leandro G. Card
1) realmente a produção local é uma grande vantagem pois podemos manter um conflito por longo período. Nos livramos de embargos, etc, etc. Porém, um grande estoque é necessário pois é muito mais demorado produzir centenas e milhares de equipamentos do que levar chumbo grosso. Teriamos que ter os equipamentotos e pessoal treinado para primeiramente evitar conflitos (dissuasão) e para que possamos nos defender.
2) os sistemas de curto e médio alcance são essenciais porém contra aeronaves que dispõem de armamentos stand off precisariamos de um sistema equivalente ao S-300, de outro modo seríamos atacados de longe e nossa antiaérea só seria útil para destruir mísseis e bombas. As aeronaves inimigas ficariam longe do alcance dos nossos mísseis.
Uma defesa antiaérea eficiente deve contar com todas as camadas.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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- LeandroGCard
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
No nosso caso específico pode-se sem problemas manter um pequeno estoque de umas poucas centenas de mísseis, e caso apareça alguma crise multiplicar a produção usando sub-contratações de peças e montando múltiplas linhas de montagem. Se forem preparados de antemão planos de contingência bem definidos, não há problema.Luís Henrique escreveu:1) realmente a produção local é uma grande vantagem pois podemos manter um conflito por longo período. Nos livramos de embargos, etc, etc. Porém, um grande estoque é necessário pois é muito mais demorado produzir centenas e milhares de equipamentos do que levar chumbo grosso. Teriamos que ter os equipamentotos e pessoal treinado para primeiramente evitar conflitos (dissuasão) e para que possamos nos defender.
Sem dúvida qualquer sistema antiaéreo que tenha a minima possibilidade de tirar do inimigo a iniciativa precisa contar com mísseis de maior alcance e altitude para enfrentar as aeronaves inimigas e não apenas suas munições (embora mísseis de médio alcance possam ser usados para isto, com restrições). O que não sei se seria justificado é desenvolver estes mísseis, cuja quantidade necessária é relativamente pequena (eles só devem ser lançados quando os alvos forem confirmados e estiverem bem dentro do envelope, ao contrário dos de curto alcance que precisam ser lançados preventivamente). Por isso talvez seja melhor adquirir uma quantidade razoável (no contexto da AL um centena ou pouco mais no máximo, contra potências extra-continentais talvez triplo disso), e economizar os recursos de desenvolvimento para outros fins. Acho que no máximo a produção local sob licença se justificaria, se diminuir o preço.2) os sistemas de curto e médio alcance são essenciais porém contra aeronaves que dispõem de armamentos stand off precisariamos de um sistema equivalente ao S-300, de outro modo seríamos atacados de longe e nossa antiaérea só seria útil para destruir mísseis e bombas. As aeronaves inimigas ficariam longe do alcance dos nossos mísseis.
Uma defesa antiaérea eficiente deve contar com todas as camadas.
Leandro G. Card
- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Leandro, salvo engano no caso do BAMSE teriamos nos meus cálculos, levando-se em consideração somente a atual organização de C2 e ADM da FA's, a seguinte distribuição:
EB - 12 RM = 1 Grp AAe = 12 = 144 Lançadores = 12 misseis (carga e recarga/lancador ) = 1.728
MB - 9 DN = 1 Grp AAe = 12 = 108 Lançadores = 12 misseis (carga e recarga/lancador ) = 1.296
FAB - 7 COMAR = 1 Grp AAe = 12 = 84 Lançadores = 12 misseis (carga e recarga/lancador ) = 1.008
Lançadores = 336
Mísseis = 4.032
O mínimo que poeria-se fazer é isso aí. Claro, considerando-se a adoção de um grupo de aae como padrão minimo, apesar do BAMSE poder operar com uma bateria com tres unidades.
Mas neste caso seria aplicar mais do mesmo da receita já por nós conhecida.
Se as fa's se ocupassem de elaborar um projeto de defesa aae pautado nestes numeros aí e envolver a industria nacional, tenho certeza que esses numeros aí convenceriam não só a industria como os politicos de plantão do planalto. Afinal a verba seria bem polpuda...
EB - 12 RM = 1 Grp AAe = 12 = 144 Lançadores = 12 misseis (carga e recarga/lancador ) = 1.728
MB - 9 DN = 1 Grp AAe = 12 = 108 Lançadores = 12 misseis (carga e recarga/lancador ) = 1.296
FAB - 7 COMAR = 1 Grp AAe = 12 = 84 Lançadores = 12 misseis (carga e recarga/lancador ) = 1.008
Lançadores = 336
Mísseis = 4.032
O mínimo que poeria-se fazer é isso aí. Claro, considerando-se a adoção de um grupo de aae como padrão minimo, apesar do BAMSE poder operar com uma bateria com tres unidades.
Mas neste caso seria aplicar mais do mesmo da receita já por nós conhecida.
Se as fa's se ocupassem de elaborar um projeto de defesa aae pautado nestes numeros aí e envolver a industria nacional, tenho certeza que esses numeros aí convenceriam não só a industria como os politicos de plantão do planalto. Afinal a verba seria bem polpuda...
Carpe Diem
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Depois desse corte no ProSub, vamos é de estilingue, bodoque, e espingarda de pressão . Infelizmente entra governo, sai governo, direita , esquerda , centro, e a Defesa continua na m... , pelo jeito acho que pra mudar as cabeças de nossos politicos, só sofrendo um ataque externo, ai depois da desgraça, começariam pensar na besteira que fizeram.
- J.Ricardo
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
THALES fabricará radares ground master 400 no Brasil
RIO DE JANEIRO (23/03/2011) - A Thales, líder mundial em tecnologia, passará a fabricar e comercializar no Brasil, por meio de sua subsidiária Omnisys, o radar de defesa aérea Ground Master 400 (GM 400). A produção dos radares vai acontecer na fábrica da Omnysis em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
A Omnysis, uma empresa majoritária da Thales desde 2006, já projeta, desenvolve e fabrica radares de longo alcance (banda L) numa cooperação industrial de sucesso, que levou à produção de mais de 26 radares TRAC banda L desde 2008.
A Thales vai aumentar a sua cooperação industrial com a transferência de tecnologia para permitir à Omnisys, que já é um centro mundial de excelência em radares, abordar as tecnologias de radar mais complexas e avançadas.
“Por meio deste cooperação industrial, a Thales está demonstrando fortemente seu compromisso com a região, seus parceiros e clientes locais”, afirma Jean-Loic Galle, Vice-Presidente Sênior da Divisão de Operações Aéreas da Thales.
O radar Ground Master 400, comercializado pela ThalesRaytheonSystems, faz parte da nova família de radares Ground Master totalmente digitais de alta, média e baixa latitudes. Os radares Ground Master apresentam desempenho de detecção inigualáveis, bem como uma impressionante disponibilidade operacional, estabelecendo novos padrões no mercado de radares de defesa aérea.
Desde seu lançamento, o radar Ground Master 400 foi adquirido por Alemanha, Canadá, Eslovênia, Estônia, Finlândia, França e Malásia. Esses radares estão atualmente em produção na fábrica da Thales em Limours, na França.
fonte: www.defesanet.com.br
RIO DE JANEIRO (23/03/2011) - A Thales, líder mundial em tecnologia, passará a fabricar e comercializar no Brasil, por meio de sua subsidiária Omnisys, o radar de defesa aérea Ground Master 400 (GM 400). A produção dos radares vai acontecer na fábrica da Omnysis em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
A Omnysis, uma empresa majoritária da Thales desde 2006, já projeta, desenvolve e fabrica radares de longo alcance (banda L) numa cooperação industrial de sucesso, que levou à produção de mais de 26 radares TRAC banda L desde 2008.
A Thales vai aumentar a sua cooperação industrial com a transferência de tecnologia para permitir à Omnisys, que já é um centro mundial de excelência em radares, abordar as tecnologias de radar mais complexas e avançadas.
“Por meio deste cooperação industrial, a Thales está demonstrando fortemente seu compromisso com a região, seus parceiros e clientes locais”, afirma Jean-Loic Galle, Vice-Presidente Sênior da Divisão de Operações Aéreas da Thales.
O radar Ground Master 400, comercializado pela ThalesRaytheonSystems, faz parte da nova família de radares Ground Master totalmente digitais de alta, média e baixa latitudes. Os radares Ground Master apresentam desempenho de detecção inigualáveis, bem como uma impressionante disponibilidade operacional, estabelecendo novos padrões no mercado de radares de defesa aérea.
Desde seu lançamento, o radar Ground Master 400 foi adquirido por Alemanha, Canadá, Eslovênia, Estônia, Finlândia, França e Malásia. Esses radares estão atualmente em produção na fábrica da Thales em Limours, na França.
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Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Não se esqueça que o Saber hoje é Embraer.....prp escreveu:Isso é pra matar o SABER?
- Brasileiro
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Exatmente.brisa escreveu:Não se esqueça que o Saber hoje é Embraer.....prp escreveu:Isso é pra matar o SABER?
E mesmo o SABER M-200 é de outra categoria, de alcance de cerca de 200 km para um alvo de 2 m² de RCS.
E diferentemente desse "brutamontes" Ground Master 400, o SABER M-200 ainda terá uma certa portabilidade, será bem leve.
De todo modo, agora são projetos da Embraer, o que dá um peso muito grande lá fora (e também aqui dentro).
Esse radar da Omnisys não deverá ter o mesmo teor tecnológico nacional como o da Orbisat e deverá apenas usar o Brasil como plataforma de exportação, talvez visando os mercados sul-americano e africano.
abraços]
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amor fati
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- J.Ricardo
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Além do quê com o valor que esta o Euro, ele fica muito mais competitivo sendo produzido e exportado pelo Brasil!!!
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Olá FCarvalho.FCarvalho escreveu:Leandro, salvo engano no caso do BAMSE teriamos nos meus cálculos, levando-se em consideração somente a atual organização de C2 e ADM da FA's, a seguinte distribuição:
EB - 12 RM = 1 Grp AAe = 12 = 144 Lançadores = 12 misseis (carga e recarga/lancador ) = 1.728
MB - 9 DN = 1 Grp AAe = 12 = 108 Lançadores = 12 misseis (carga e recarga/lancador ) = 1.296
FAB - 7 COMAR = 1 Grp AAe = 12 = 84 Lançadores = 12 misseis (carga e recarga/lancador ) = 1.008
Lançadores = 336
Mísseis = 4.032
O mínimo que poeria-se fazer é isso aí. Claro, considerando-se a adoção de um grupo de aae como padrão minimo, apesar do BAMSE poder operar com uma bateria com tres unidades.
Mas neste caso seria aplicar mais do mesmo da receita já por nós conhecida.
Se as fa's se ocupassem de elaborar um projeto de defesa aae pautado nestes numeros aí e envolver a industria nacional, tenho certeza que esses numeros aí convenceriam não só a industria como os politicos de plantão do planalto. Afinal a verba seria bem polpuda...
O raciocínio é por aí mesmo, montar um programa de longo prazo mostrando os valores totais, que atendam as FA’s, interessem a indústria e não assustem demais o GF. Este último item precisa ser considerado com cuidado, dada a baixa importância das questões de defesa no Brasil.
Vejamos o que poderia ser estudado à partir dos seus números:
-Primeiro, em um projeto bem idealizado de míssil AAe de médio alcance (20 a 25 km) os lançadores tendem a ser a parte mais cara. Supondo um valor de R$ 15 milhões / unidade, seus 336 custariam mais de 5 Bilhões, transformando o programa em algo faraônico. Mas na verdade em tempo de paz os Grp AAe não precisam contar com sua dotação completa de lançadores, pois eles seriam usados apenas para treinamento, estudos doutrinários, etc... . Vamos supor que seriam entregues apenas 3 lançadores para cada unidade (em treinamentos mais importantes as unidades poderiam emprestar umas às outras seus lançadores para completar a dotação). Agora o custo dos lançadores seria de apenas 1,25 bilhões, bem mais palatável.
- Considerando um custo de R$ 200 mil por míssil, o seu programa gastaria mais de R$ 2 bilhões com eles, novamente um valor demasiado alto. Mas usando o mesmo raciocínio acima podemos cortar o número de mísseis para ¼, ficando o custo nos R$ 500 milhões (sempre lembrando que no caso do surgimento de uma ameaça real a produção tanto de mísseis quanto de lançadores seria incrementada).
- Os valores mais baixos colocados acima poderiam diminuir o interesse das empresas em entrar no programa, e para garantir que isto não acontecesse seriam tomadas algumas medidas. Uma delas seria a reserva de uma verba (digamos 750 milhões em 5 anos = 150 milhões/ano) para o desenvolvimento do sistema em si. Desta forma as empresas envolvidas não precisariam tirar o dinheiro do próprio bolso. Outra seria a geração (por parte das FA’s) de especificações que tornassem o míssil diferenciado em termos de performance com relação aos similares estrangeiros. Isto não significa necessariamente um sistema mais sofisticado e caro, mas sim um bom balanço entre custo, eficiência e praticidade. Uma das características mais importantes é que o sistema não seja exatamente similar a nenhum outro existente, a menos que obtenha isso com um custo sensivelmente menor. O objetivo aqui é permitir a abertura de amplas possibilidades de exportação.
Assim, ao invés de um programa para gastar 5 bilhões em um sistema estrangeiro (mesmo que produzido aqui, como na sua sugestão do BAMSE) poderiam ser gastos 2 bilhões para criar uma capacidade AAe que nossas forças sequer sonharam, garantindo desde o início os custos de desenvolvimento e um lote inicial que viabilize o programa, e acenando com a possibilidade de mais dinheiro com futuras exportações, talvez muito mais do que os 5 bilhões da sua proposta, só dependendo da competência das empresas envolvidas.
Aí sim, teríamos um programa que atenderia a todos os interessados, e além de servir para colocar nossa defesa AAe em um outro patamar também contribuiria de forma excelente para o nosso desenvolvimento/técnico industrial.
É este o conceito que estou defendendo.
Um grande abraço,
Leandro G. Card
- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Alvos que também se móvem. Rebocados... mas se móvem.Carlos Mathias escreveu:BANSE?
Naquelas carrocinhas?
Alvos.
Lembrança 1: estes sistemas seriam de uso dual* - defesa da infraestrutura de C4IR das três FA's e de centros do poder econômico e politico do país.
Lembrança 2: FAB tem prioritariamente alvos fixos a defender em sua infraestrutura.
Lembrança 3: o sistema BAMSE pode ser adaptado a caminhões, blindados e/ou outros recurso móveis terrestres assim como a meios navais. Depende do cliente.
Já me peguei imaginando como ficaria aquela torre da Elbit adpatada para função AAe com um/dois canhões de 40mm e 4/8 mísseis Bolide sobre o Guarani ou um modelo derivado sobre um chassi Leopard 1A5 armado com mísseis Bamse.
sonhar ainda não custa nada...
* pouco se discute aqui, ou mesmo muitas vezes ignora-se o fato de que a AAe brasileira mais do que defender colunas blindadas, infantaria mec ou bases aéreas/navais, também tem a obrigação "funcional" de defender pontos relevantes/estratégicos da infraestrutura civil do país. E para isso, devemos pensar de maneira mais horizontal a aplicação, uso e aquisição de meios que possibilitem às FA's operarem sistemas que as capacite a também defender com eficiência esta mesma infraestrutura. Enfim, mobilidade é bom e todo mundo gosta, mas não é tudo.
abs
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- LeandroGCard
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Esta discussão já foi levada aqui antes.FCarvalho escreveu:* pouco se discute aqui, ou mesmo muitas vezes ignora-se o fato de que a AAe brasileira mais do que defender colunas blindadas, infantaria mec ou bases aéreas/navais, também tem a obrigação "funcional" de defender pontos relevantes/estratégicos da infraestrutura civil do país. E para isso, devemos pensar de maneira mais horizontal a aplicação, uso e aquisição de meios que possibilitem às FA's operarem sistemas que as capacite a também defender com eficiência esta mesma infraestrutura. Enfim, mobilidade é bom e todo mundo gosta, mas não é tudo.
abs
Independentemente do alvo ser fixo ou móvel, o sistema AAe TEM que ter uma mobilidade razoável (mesmo que seja rebocado), para poder trocar continuamente de posição. O que é opcional é a capacidade de DISPARAR EM MOVIMENTO, imprescindível para a proteção de infantaria mecanizada, tanques, etc..., mas dispensável na proteção de alvos fixos.
Leandro G. Card