VENEZUELA
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Re: CHAVEZ: de novo.
Valor Econômico – 26/01/2011
O coronel Hugo Chávez Frías estava na prisão em 1992, após a fracassada tentativa de golpe de Estado que liderou na Venezuela, quando tomou gosto pela obra do sociólogo alemão Heinz Dieterich. Eram textos sobre Simón Bolívar, Manuela Sáenz, a libertação da América Latina e os conflitos na região – temas caros a Dieterich, radicado no México há mais de três décadas, como professor da Universidade Autônoma Metropolitana.
O alemão, que começou sua vida política agitando os estudantes e correndo da polícia nas ruas de Frankfurt, foi companheiro do ex-ministro Joschka Fischer e de Daniel Cohn-Bendit nas passeatas de 1968. Intelectual de esquerda, manteve sua veia revolucionária e cunhou o termo “socialismo do século XXI”, em um livro homônimo de 1996. Três anos mais tarde, já sentado no gabinete presidencial do Palácio de Miraflores, Chávez chamou o alemão para uma conversa e contou a ele ser um leitor habitual de sua obra.
Os dois se aproximaram e, segundo biógrafos do presidente venezuelano, Dieterich se transformou em uma espécie de guru de Chávez – responsável pelo aperfeiçoamento de sua formação política e por incutir ideias sobre como colocar em prática a “revolução bolivariana”. Por motivos jamais esclarecidos, Chávez e Dieterich se afastaram nos últimos anos. Não se sabe quando foi o último contato entre eles.
Questionado sobre isso, o alemão diz que prefere manter o assunto “de maneira confidencial”. É o único assunto que evita, em entrevista ao Valor, por email. Para o sociólogo, Chávez vive o momento mais difícil desde 2002 – quando o feitiço se inverteu e ele conseguiu resistir a um golpe frustrado – e corre risco real de perder as eleições presidenciais de 2012. “O que está em jogo é a sobrevivência de seu projeto político”, disse.
Contrariando a avaliação corrente, Dieterich acredita que Chávez está migrando para o centro, a fim de conquistar o eleitorado necessário para continuar no poder. “Vai fazer o contrário do que diz publicamente”, acredita o professor.
Valor: A Venezuela vem de dois anos seguidos de recessão na economia, a oposição teve excelente votação nas eleições legislativas de setembro e o governo voltou a desvalorizar a moeda na virada do ano. Este é o momento mais difícil nos 12 anos de “revolução bolivariana”?
Heinz Dieterich: Não, os momentos mais difíceis foram o golpe militar de 11 de abril de 2002 e o golpe petroleiro que o seguiu. No entanto, depois daquela crise, a conjuntura atual é a mais difícil que já enfrentou o presidente. O que está em jogo é a sobrevivência de seu projeto político.
Valor: Em um relatório recente, a Cepal mostrou que a Venezuela foi o país latino-americano onde a pobreza mais caiu entre 2002 e 2008. Mas a inflação continua rondando 30% e há falta de investimentos privados. Na sua opinião, o modelo venezuelano requer correções ou é o próprio modelo que está errado?
Dieterich: É necessário promover mudanças estruturais no modelo atual, que foi funcional durante o período pós-golpista de 2003 a 2007, mas que hoje em dia é insustentável, diante dos desequilíbrios que provoca.
Entre eles, menciono a alta taxa de inflação, o alto gasto corrente, o déficit fiscal, a baixa taxa de investimento, a falha em substituir importações, a extrema dependência do petróleo, a distorção da estrutura de preços entre bens e serviços importados e nacionais, a irreal paridade dólar/bolívar.
Esses desequilíbrios se devem em parte à política antigovernamental de setores do capital privado, mas em maior grau à ineficiência do governo na gestão macroeconômica e sua incompreensão sobre a necessária flexibilização do modelo, conforme a mudança das circunstâncias.
Valor: Quais foram os principais acertos do presidente Chávez nos últimos anos?
Dieterich: Entender rapidamente que a hegemonia unilateral de Washington havia chegado ao seu fim e construir uma política global correspondente. Ter superado a inércia e o medo das classes políticas e elites econômicas locais, particularmente no Brasil e na Argentina, para apoiar ou tolerar um projeto comum hemisférico. Do lado interno, ter consolidado seu apoio nas Forças Armadas e ter implementado uma política keynesiana, contra a hegemonia neoliberal do momento, que lhe assegurava o apoio das massas. Isto é, a tentativa de criar um Estado de bem-estar e de direito em condições do Terceiro Mundo.
Valor: E os principais erros?
Dieterich: O principal erro consistiu em não aceitar que a fase pós-golpista da política venezuelana terminou perto do fim de 2007 e que ele deve mudar o modelo de governança do período 2003-2007.
Não vejo nenhuma tentativa séria do presidente – Chávez – de transcender o capitalismo
Valor: Depois dos acontecimentos de 2002, a oposição não pôde desconstruir a imagem de golpista, durante muitos anos. O senhor considera que alguma coisa mudou na oposição venezuelana ou que tenha surgido alguma nova figura dissociada dos eventos de 2002?
Dieterich: Não se vê nenhuma evolução na oposição. O discurso, o ódio, o comportamento são os mesmos que em 2002, ainda que alguns tratem de ocultá-los. Mas, de fato, continuam sendo amantes do Consenso de Washington e do Império.
Não há evolução do projeto político, nem ideias frescas, nem figuras transcendentes emergentes neste momento.
Valor: Por que tantos aliados e amigos de Chávez – poderíamos mencionar desde o governador de Lara, Henry Falcón, e o ex-ministro da Defesa Raúl Baduel até o senhor mesmo – se afastaram tanto dele ao longo desses 12 anos?
Dieterich: São casos diferentes. O general Raúl Baduel [hoje preso] pedia, a partir do centro, um projeto de governo transparente, explicado racionalmente, por exemplo no que diz respeito ao socialismo do século XXI. A aliança com ele era possível, mas a direita da classe política bolivariana queria excluí-lo porque ele não era servil com o poder. Além disso, ele era, depois de Chávez, o homem mais popular do bolivarianismo porque salvou a revolução durante o golpe de Estado.
Henry Falcón [hoje dirigente do partido oposicionista Pátria para Todos, formado majoritariamente por ex-chavistas] pedia o mesmo, a partir da centro-esquerda, e, além disso, uma condução coletiva do processo. Novamente, Chávez negou os dois pleitos. Insistia na “lealdade incondicional” dos chavistas diante do “líder”. Perderam-se, então, alianças importantes e possíveis como o centro e a centro-esquerda do espectro político venezuelano.
Eu me afastei a partir da esquerda, porque não vejo nenhuma tentativa séria do presidente de transcender o capitalismo, além do perigo de que uma condução unipessoal possa destruir o processo.
Valor: O senhor considera que há um risco real de derrota de Chávez nas eleições presidenciais de 2012?
Dieterich: Falta muito tempo, mas agora eu diria que sim, que há razões estruturais que poderiam levar ao empate ou à perda do poder eleitoral do presidente. Chávez se deu conta desse perigo e se deslocará em direção ao centro, como mostram suas últimas medidas. Isto é, vai fazer o contrário do que diz publicamente: não vai “radicalizar” o processo de forma revolucionária, mas aproximar-se mais da burguesia. Será semelhante às mudanças entre o primeiro e o segundo governo de Perón.
Valor: A que medidas o senhor se refere?
Dieterich: O veto à lei de reforma universitária, a oferta à oposição de retirar a Lei Habilitante em cinco meses, mesmo tendo-a autorizada por 18 meses, o cancelamento do aumento do IVA, a nova desvalorização do bolívar, o desalojamento de fazendas militarizadas no sul do Estado de Zulia, o congelamento contínuo de Eduardo Samán [ex-ministro do Comércio e militante radical do PSUV] a ausência total de iniciativas reais para iniciar o socialismo do século XXI e a moderação retórica perante o governo americano.
Valor: Se tivesse a oportunidade de dar a Chávez um único conselho, com a certeza de que ele o seguiria, o que diria?
Dieterich: Conduza a economia de mercado como se deve conduzi-la – respeitando que é um sistema complexo de retroalimentação – e comece a construir as instituições da democracia real, as instituições do socialismo democrático do século XXI.
Daniel Rittner | De Buenos Aires
O coronel Hugo Chávez Frías estava na prisão em 1992, após a fracassada tentativa de golpe de Estado que liderou na Venezuela, quando tomou gosto pela obra do sociólogo alemão Heinz Dieterich. Eram textos sobre Simón Bolívar, Manuela Sáenz, a libertação da América Latina e os conflitos na região – temas caros a Dieterich, radicado no México há mais de três décadas, como professor da Universidade Autônoma Metropolitana.
O alemão, que começou sua vida política agitando os estudantes e correndo da polícia nas ruas de Frankfurt, foi companheiro do ex-ministro Joschka Fischer e de Daniel Cohn-Bendit nas passeatas de 1968. Intelectual de esquerda, manteve sua veia revolucionária e cunhou o termo “socialismo do século XXI”, em um livro homônimo de 1996. Três anos mais tarde, já sentado no gabinete presidencial do Palácio de Miraflores, Chávez chamou o alemão para uma conversa e contou a ele ser um leitor habitual de sua obra.
Os dois se aproximaram e, segundo biógrafos do presidente venezuelano, Dieterich se transformou em uma espécie de guru de Chávez – responsável pelo aperfeiçoamento de sua formação política e por incutir ideias sobre como colocar em prática a “revolução bolivariana”. Por motivos jamais esclarecidos, Chávez e Dieterich se afastaram nos últimos anos. Não se sabe quando foi o último contato entre eles.
Questionado sobre isso, o alemão diz que prefere manter o assunto “de maneira confidencial”. É o único assunto que evita, em entrevista ao Valor, por email. Para o sociólogo, Chávez vive o momento mais difícil desde 2002 – quando o feitiço se inverteu e ele conseguiu resistir a um golpe frustrado – e corre risco real de perder as eleições presidenciais de 2012. “O que está em jogo é a sobrevivência de seu projeto político”, disse.
Contrariando a avaliação corrente, Dieterich acredita que Chávez está migrando para o centro, a fim de conquistar o eleitorado necessário para continuar no poder. “Vai fazer o contrário do que diz publicamente”, acredita o professor.
Valor: A Venezuela vem de dois anos seguidos de recessão na economia, a oposição teve excelente votação nas eleições legislativas de setembro e o governo voltou a desvalorizar a moeda na virada do ano. Este é o momento mais difícil nos 12 anos de “revolução bolivariana”?
Heinz Dieterich: Não, os momentos mais difíceis foram o golpe militar de 11 de abril de 2002 e o golpe petroleiro que o seguiu. No entanto, depois daquela crise, a conjuntura atual é a mais difícil que já enfrentou o presidente. O que está em jogo é a sobrevivência de seu projeto político.
Valor: Em um relatório recente, a Cepal mostrou que a Venezuela foi o país latino-americano onde a pobreza mais caiu entre 2002 e 2008. Mas a inflação continua rondando 30% e há falta de investimentos privados. Na sua opinião, o modelo venezuelano requer correções ou é o próprio modelo que está errado?
Dieterich: É necessário promover mudanças estruturais no modelo atual, que foi funcional durante o período pós-golpista de 2003 a 2007, mas que hoje em dia é insustentável, diante dos desequilíbrios que provoca.
Entre eles, menciono a alta taxa de inflação, o alto gasto corrente, o déficit fiscal, a baixa taxa de investimento, a falha em substituir importações, a extrema dependência do petróleo, a distorção da estrutura de preços entre bens e serviços importados e nacionais, a irreal paridade dólar/bolívar.
Esses desequilíbrios se devem em parte à política antigovernamental de setores do capital privado, mas em maior grau à ineficiência do governo na gestão macroeconômica e sua incompreensão sobre a necessária flexibilização do modelo, conforme a mudança das circunstâncias.
Valor: Quais foram os principais acertos do presidente Chávez nos últimos anos?
Dieterich: Entender rapidamente que a hegemonia unilateral de Washington havia chegado ao seu fim e construir uma política global correspondente. Ter superado a inércia e o medo das classes políticas e elites econômicas locais, particularmente no Brasil e na Argentina, para apoiar ou tolerar um projeto comum hemisférico. Do lado interno, ter consolidado seu apoio nas Forças Armadas e ter implementado uma política keynesiana, contra a hegemonia neoliberal do momento, que lhe assegurava o apoio das massas. Isto é, a tentativa de criar um Estado de bem-estar e de direito em condições do Terceiro Mundo.
Valor: E os principais erros?
Dieterich: O principal erro consistiu em não aceitar que a fase pós-golpista da política venezuelana terminou perto do fim de 2007 e que ele deve mudar o modelo de governança do período 2003-2007.
Não vejo nenhuma tentativa séria do presidente – Chávez – de transcender o capitalismo
Valor: Depois dos acontecimentos de 2002, a oposição não pôde desconstruir a imagem de golpista, durante muitos anos. O senhor considera que alguma coisa mudou na oposição venezuelana ou que tenha surgido alguma nova figura dissociada dos eventos de 2002?
Dieterich: Não se vê nenhuma evolução na oposição. O discurso, o ódio, o comportamento são os mesmos que em 2002, ainda que alguns tratem de ocultá-los. Mas, de fato, continuam sendo amantes do Consenso de Washington e do Império.
Não há evolução do projeto político, nem ideias frescas, nem figuras transcendentes emergentes neste momento.
Valor: Por que tantos aliados e amigos de Chávez – poderíamos mencionar desde o governador de Lara, Henry Falcón, e o ex-ministro da Defesa Raúl Baduel até o senhor mesmo – se afastaram tanto dele ao longo desses 12 anos?
Dieterich: São casos diferentes. O general Raúl Baduel [hoje preso] pedia, a partir do centro, um projeto de governo transparente, explicado racionalmente, por exemplo no que diz respeito ao socialismo do século XXI. A aliança com ele era possível, mas a direita da classe política bolivariana queria excluí-lo porque ele não era servil com o poder. Além disso, ele era, depois de Chávez, o homem mais popular do bolivarianismo porque salvou a revolução durante o golpe de Estado.
Henry Falcón [hoje dirigente do partido oposicionista Pátria para Todos, formado majoritariamente por ex-chavistas] pedia o mesmo, a partir da centro-esquerda, e, além disso, uma condução coletiva do processo. Novamente, Chávez negou os dois pleitos. Insistia na “lealdade incondicional” dos chavistas diante do “líder”. Perderam-se, então, alianças importantes e possíveis como o centro e a centro-esquerda do espectro político venezuelano.
Eu me afastei a partir da esquerda, porque não vejo nenhuma tentativa séria do presidente de transcender o capitalismo, além do perigo de que uma condução unipessoal possa destruir o processo.
Valor: O senhor considera que há um risco real de derrota de Chávez nas eleições presidenciais de 2012?
Dieterich: Falta muito tempo, mas agora eu diria que sim, que há razões estruturais que poderiam levar ao empate ou à perda do poder eleitoral do presidente. Chávez se deu conta desse perigo e se deslocará em direção ao centro, como mostram suas últimas medidas. Isto é, vai fazer o contrário do que diz publicamente: não vai “radicalizar” o processo de forma revolucionária, mas aproximar-se mais da burguesia. Será semelhante às mudanças entre o primeiro e o segundo governo de Perón.
Valor: A que medidas o senhor se refere?
Dieterich: O veto à lei de reforma universitária, a oferta à oposição de retirar a Lei Habilitante em cinco meses, mesmo tendo-a autorizada por 18 meses, o cancelamento do aumento do IVA, a nova desvalorização do bolívar, o desalojamento de fazendas militarizadas no sul do Estado de Zulia, o congelamento contínuo de Eduardo Samán [ex-ministro do Comércio e militante radical do PSUV] a ausência total de iniciativas reais para iniciar o socialismo do século XXI e a moderação retórica perante o governo americano.
Valor: Se tivesse a oportunidade de dar a Chávez um único conselho, com a certeza de que ele o seguiria, o que diria?
Dieterich: Conduza a economia de mercado como se deve conduzi-la – respeitando que é um sistema complexo de retroalimentação – e comece a construir as instituições da democracia real, as instituições do socialismo democrático do século XXI.
Daniel Rittner | De Buenos Aires
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: CHAVEZ: de novo.
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Hillary: EUA vão agir se Venezuela violar sanções contra o Irã
01 de março de 2011
WASHINGTON, 1 Mar 2011 (AFP) -Os Estados Unidos vão agir se a Venezuela violar as sanções internacionais impostas ao Irã, advertiu nesta terça-feira a secretária de Estado, Hillary Clinton.
"Se houver evidências de que violaram as sanções, agiremos contra eles", disse Hillary no Congresso, em Washington.
A chefe da diplomacia americana afirmou, no entanto, que até agora não há provas de que o regime de Hugo Chávez tenha violado as sanções impostas ao Irã por seu programa nuclear. As potências ocidentais acreditam que Teerã busca fabricar uma bomba atômica.
Washington vem manifestando preocupação desde que, em outubro passado, em Teerã, Chávez e o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, assinaram uma série de acordos de cooperação bilateral em matéria energética.
"Atualmente, nossa informação é que sua relação é principalmente diplomática e comercial, não se movendo na direção na qual eles afirmam", disse Hillary.
Hillary: EUA vão agir se Venezuela violar sanções contra o Irã
01 de março de 2011
WASHINGTON, 1 Mar 2011 (AFP) -Os Estados Unidos vão agir se a Venezuela violar as sanções internacionais impostas ao Irã, advertiu nesta terça-feira a secretária de Estado, Hillary Clinton.
"Se houver evidências de que violaram as sanções, agiremos contra eles", disse Hillary no Congresso, em Washington.
A chefe da diplomacia americana afirmou, no entanto, que até agora não há provas de que o regime de Hugo Chávez tenha violado as sanções impostas ao Irã por seu programa nuclear. As potências ocidentais acreditam que Teerã busca fabricar uma bomba atômica.
Washington vem manifestando preocupação desde que, em outubro passado, em Teerã, Chávez e o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, assinaram uma série de acordos de cooperação bilateral em matéria energética.
"Atualmente, nossa informação é que sua relação é principalmente diplomática e comercial, não se movendo na direção na qual eles afirmam", disse Hillary.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- irlan
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Re: CHAVEZ: de novo.
O chavez já não tem um acordo desse com a Rússia?, e caso os Estados Unidos façam alguma coisa, será de que jeito?,sanções?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- tflash
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Re: CHAVEZ: de novo.
Serão sanções com certeza. Se bem que eu acho que teria mais piada o Obama pegar no telefone no dia 1 de Abril e dizer que está prestes a invadir a Venezuela por mar e ar, para controlar o Petróleo. O Homem tinha um ataque, no mínimo!

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Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
- irlan
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Re: CHAVEZ: de novo.
Obama é uma arma, quase matou o rei árabe...
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- marcelo l.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Próximo ano a Venezuela entra em moratória, a situação das contas externas deles é muito ruim...
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: CHAVEZ: de novo.
Poderiam vender os Su-35 para o Governo de Roraima para aliviar as contas 
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- marcelo l.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Se a FAB está no chão, a Venezuela vai se enterrar, se metade dos números for correto, mesmo a atual subida só dá um pequeno alivio,Chaves não fez nada para o setor produtivo ao contrário, ainda acabou com a indústria de peças ligadas ao Petróleo.Boss escreveu:Poderiam vender os Su-35 para o Governo de Roraima para aliviar as contas
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Re: CHAVEZ: de novo.
WikiLeaks revela críticas de Cristina e Néstor Kirchner a Chávez
13 de março de 2011 • 13h30
A presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, e seu antecessor, Néstor Kichner, chegaram a criticar seu firme aliado na região, o venezuelano Hugo Chávez, para se aproximar dos Estados Unidos, segundo documentos vazados pelo WikiLeaks publicados neste domingo pelo jornal "La Nación".
Em um encontro em maio de 2009 com o então embaixador dos Estados Unidos em Buenos Aires, Earl Anthony Wayne, Cristina "disse que pensava que Chávez estava errado e que frequentemente fala sem pensar", segundo relatou o funcionário em um escritório diplomático dois dias depois.
"Todos devemos ser mais cuidadosos com o que dizemos em público", disse a governante sobre Chávez.
Seu marido e antecessor, Néstor Kirchner, também disse em um encontro com legisladores americanos em 2005 que o presidente venezuelano "fala demais", e que se a potência americana atuasse com inteligência, Chávez seria "neutralizado".
"Como disse ao (então) presidente (George W.) Bush, vamos colaborar com os EUA para melhorar a situação na Venezuela", disse nesse encontro na Casa Rosada (sede do Governo) o ex-presidente, segundo outro documento vazado.
O jornal "La Nación", crítico ao Governo de Cristina, começou a divulgar neste domingo trechos de um total de 2,5 mil documentos vazados pelo WikiLeaks.
Segundo estes documentos, em sua maioria enviados da embaixada americana na capital argentina entre 2003 e meados de 2010, membros do Governo de Cristina, entre eles o ex-chanceler Jorge Taiana e o atual ministro da Economia, Amado Boudou, expressaram em várias ocasiões o desejo de concretizar um encontro entre a governante e o presidente americano.
"Taiana enfatizou que tinha chegado o momento em que os presidentes (Cristina) Fernández e (Barack) Obama deviam se reunir. Disse ao embaixador que se os EUA não cultivassem (a relação com a Argentina), outros o fariam", afirma um documento da embaixada de setembro de 2009.
EFE - Agência EFE
http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... havez.html
13 de março de 2011 • 13h30
A presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, e seu antecessor, Néstor Kichner, chegaram a criticar seu firme aliado na região, o venezuelano Hugo Chávez, para se aproximar dos Estados Unidos, segundo documentos vazados pelo WikiLeaks publicados neste domingo pelo jornal "La Nación".
Em um encontro em maio de 2009 com o então embaixador dos Estados Unidos em Buenos Aires, Earl Anthony Wayne, Cristina "disse que pensava que Chávez estava errado e que frequentemente fala sem pensar", segundo relatou o funcionário em um escritório diplomático dois dias depois.
"Todos devemos ser mais cuidadosos com o que dizemos em público", disse a governante sobre Chávez.
Seu marido e antecessor, Néstor Kirchner, também disse em um encontro com legisladores americanos em 2005 que o presidente venezuelano "fala demais", e que se a potência americana atuasse com inteligência, Chávez seria "neutralizado".
"Como disse ao (então) presidente (George W.) Bush, vamos colaborar com os EUA para melhorar a situação na Venezuela", disse nesse encontro na Casa Rosada (sede do Governo) o ex-presidente, segundo outro documento vazado.
O jornal "La Nación", crítico ao Governo de Cristina, começou a divulgar neste domingo trechos de um total de 2,5 mil documentos vazados pelo WikiLeaks.
Segundo estes documentos, em sua maioria enviados da embaixada americana na capital argentina entre 2003 e meados de 2010, membros do Governo de Cristina, entre eles o ex-chanceler Jorge Taiana e o atual ministro da Economia, Amado Boudou, expressaram em várias ocasiões o desejo de concretizar um encontro entre a governante e o presidente americano.
"Taiana enfatizou que tinha chegado o momento em que os presidentes (Cristina) Fernández e (Barack) Obama deviam se reunir. Disse ao embaixador que se os EUA não cultivassem (a relação com a Argentina), outros o fariam", afirma um documento da embaixada de setembro de 2009.
EFE - Agência EFE
http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... havez.html
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: CHAVEZ: de novo.
Chávez ataca o SILICONE.
http://www.infobae.com/notas/569668-El- ... conas.html
El caudillo caribeño sorprendió ahora con una crítica a las mujeres que se operan el busto: "Convencen a las mujeres de que si no tienen pechugas grandes se sientan mal. ¡Qué es eso, compadre!"

http://www.infobae.com/notas/569668-El- ... conas.html
El caudillo caribeño sorprendió ahora con una crítica a las mujeres que se operan el busto: "Convencen a las mujeres de que si no tienen pechugas grandes se sientan mal. ¡Qué es eso, compadre!"
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- FCarvalho
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Re: CHAVEZ: de novo.
Por Delta22 - Tópico GEOESTRATÉGIA
Esperemos...
abs
Como disse, lá no outro tópico, 2012 promete ser diferente para a defesa no Brasil.Brasil é peça-chave na estabilidade hemisférica, diz 'Wall Street Journal'
Um artigo publicado nesta segunda-feira pelo jornal econômico americano The Wall Street Journal afirma que o Brasil é uma peça-chave na estabilidade hemisférica e que os Estados Unidos devem incentivar os esforços do novo governo brasileiro em adotar uma política externa menos complacente com governos autoritários.
O artigo, que analisa a viagem do presidente, Barack Obama, ao Brasil no fim de semana, defende a decisão do mandatário americano de manter a visita mesmo após o início das operações militares contra a Líbia, no sábado.
“Santiago (capital do Chile) e San Salvador (capital de El Salvador) poderiam ter sido adiadas”, afirma o artigo, sobre as outras duas paradas do tour de Obama. “Mas ir a Brasília para se encontrar com a presidente Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, no sábado, por outro lado, era importante”, diz o texto.
Para a editorialista do jornal Mary Anastasia O’Grady, “os interesses geopolíticos comuns entre os Estados Unidos e a maior democracia da América Latina” devem ser considerados como "uma boa razão para a viagem”.
'Abordagem contraproducente'
O artigo comenta a proximidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de governantes como o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ou do venezuelano Hugo Chávez e observa que Dilma “quer estabelecer uma política externa que, ao mesmo tempo em que está longe de se alinhar com os Estados Unidos, tem menos probabilidade de seguir ditadores e autoritários”.
Para a editorialista, Dilma “parece ter decidido que a abordagem de Lula era contraproducente, especialmente para o objetivo do Brasil de ganhar uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU”.
“Se o Brasil está buscando uma reaproximação com os Estados Unidos, é um desenvolvimento bem-vindo para todo o hemisfério. Como um aliado nas questões fundamentais, como a tortura nas prisões cubanas, o Brasil poderia ser parte de um longamente esperado esforço regional para denunciar abusos aos direitos humanos”, diz o artigo.
O texto conclui dizendo que a nova situação poderá se mostrar útil após as eleições presidenciais na Venezuela, no ano que vem.
O jornal observa que Chávez já disse que não deixa o poder mesmo se perder as eleições. Para a autora do texto, isso poderia gerar uma situação “não muito diferente da que se desenrola na Líbia hoje”.
“Se os Estados Unidos e o Brasil estiverem em sintonia, isso ajudará”, conclui o jornal.
BBC Brasil
Esperemos...
abs
Carpe Diem
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Re: CHAVEZ: de novo.
Cap.5
Para quem não lembra,,,cap 1 a 4 em um único video
Para quem não lembra,,,cap 1 a 4 em um único video
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: CHAVEZ: de novo.
CARACAS (Reuters) - O capitalismo pode ter sido o culpado pela falta de vida em Marte, disse nesta terça-feira o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Chaves está a cada dia pior, até me pergunta qual é o remédio que ele toma
http://br.reuters.com/article/worldNews ... J820110322
"Eu sempre digo, e ouço, que não seria estranho se tivesse existido uma civilização em Marte, mas talvez o capitalismo tenha chegado lá, o imperialismo chegou e acabou com o planeta", disse Chávez em discurso para marcar o Dia Mundial da Água.
Chávez, que também coloca no capitalismo a culpa por vários problemas do mundo, alertou que o abastecimento de água na Terra está acabando.
"Cuidado! Aqui no planeta Terra, onde centenas de anos atrás ou menos havia grandes florestas, agora há desertos. Onde havia rios, há desertos", disse Chávez, tomando um gole d'água de um copo.
Ele acrescentou que os ataques do Ocidente sobre a Líbia tinham como motivação fontes de água e reservas de petróleo.
O Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA recomendou neste mês que a principal prioridade da Nasa deveria ser construir um robô que ajudasse a determinar se já houve vida em Marte e que revelasse o histórico climático e geológico do planeta.
Esse também seria o primeiro passo num esforço para trazer de volta à Terra amostras de Marte.
Chaves está a cada dia pior, até me pergunta qual é o remédio que ele toma
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http://br.reuters.com/article/worldNews ... J820110322
"Eu sempre digo, e ouço, que não seria estranho se tivesse existido uma civilização em Marte, mas talvez o capitalismo tenha chegado lá, o imperialismo chegou e acabou com o planeta", disse Chávez em discurso para marcar o Dia Mundial da Água.
Chávez, que também coloca no capitalismo a culpa por vários problemas do mundo, alertou que o abastecimento de água na Terra está acabando.
"Cuidado! Aqui no planeta Terra, onde centenas de anos atrás ou menos havia grandes florestas, agora há desertos. Onde havia rios, há desertos", disse Chávez, tomando um gole d'água de um copo.
Ele acrescentou que os ataques do Ocidente sobre a Líbia tinham como motivação fontes de água e reservas de petróleo.
O Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA recomendou neste mês que a principal prioridade da Nasa deveria ser construir um robô que ajudasse a determinar se já houve vida em Marte e que revelasse o histórico climático e geológico do planeta.
Esse também seria o primeiro passo num esforço para trazer de volta à Terra amostras de Marte.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: CHAVEZ: de novo.
Pirado.
Também né, a Venezuela fica bem em cima do Brasil. O metano que nossos políticos exalam cai tudo no pulmão do Chavez. Tem que ficar gagá mesmo...
Também né, a Venezuela fica bem em cima do Brasil. O metano que nossos políticos exalam cai tudo no pulmão do Chavez. Tem que ficar gagá mesmo...
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