TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Paisano]

Hmmmmm...
Bom, parece bom.

Também apóia o Rafale

Mas não é um adepto dos porta aviões.

[pafuncio]

Também apóia o Rafale

Mas não é um adepto dos porta aviões.

M Unger???

[Luís Henrique]

Algumas ideias que me passam pela cabeça:

- Se a Suecia tivesse proposto Gripen C/D esta novela já estaria liquidada há tempos. A FAB passa o diabo com contigenciamento há mais de 20 anos e teria aceitado o caça de menor custo de manutenção de todos eles. Com o Gripen NG não se sabe seu custo então....

_ Que houve vozes internas na FAB contra o Rafale me parece óbvio.
Talvez daqui a alguns anos saberemos o porquê de tudo isto.

- Obama vem com grande pressão para a venda do F-18. Conseguirá seu tento?

Se os suecos conseguissem um preço barato para o Gripen NG, talvez já tivessem levado.
O problema é que de barato o Gripen NG não tem nada.
Ele usa uma F414 enquanto que o SH usa DUAS. Ele pesa 7T enquanto o SH pesa 14T, ele leva 3,2T de combustivel enquanto o SH leva 6,7 e ele custa APENAS 10% menos.
Isso é barato???

[helio]

Uma pergunta, se a FAB reclama (e com razão) da falta de verba para a aprte operacional e tem "medo" do Rafale pelo custo de operação, pq não fez um short list apenas de monomotores?

Olá Matheus
Acho que o critério utilizado para que a FAB selecionasse os candidatos obedeceu um convite enviado para os principais países produtores de caças (Russia,EUA,Inglaterra, França e Suecia)
Embora a Suécia nesta relação é um estranho no ninho, pela boa avaliação que tiveram com o FX1 eles foram novamente convidados.
Assim a França que foi também um dos favoritos com o Mirage 2000 entrou com o Rafale, a Russia com o SU-35 e os EUA que foram mal avaliados com o F16 entraram com o Hornet. A Inglaterra entrou com o Thyphoon.
Destes candidatos foram selecionados 3.

Hélio

[Carlos Mathias]

Beleza Hélio,mas isso tudo prá depois colocar custo como principal nota de corte?
Então que se tivesse selecionado MIG-29M, Hawk, F-16B60...

Uma short list com caças pesados e leves é algo realmente esquizofrênico.

Mas eu acho que a história é outra.

[helio]

Beleza Hélio,mas isso tudo prá depois colocar custo como principal nota de corte?
Então que se tivesse selecionado MIG-29M, Hawk, F-16B60...

Uma short list com caças pesados e leves é algo realmente esquizofrênico.

Mas eu acho que a história é outra.

Vc tem razão, mas acho que na época que foi elaborado o programa FX2 o pessoal do MD e FAB achavam que iria ter grana......
Abraços
Hélio

[Carlos Mathias]

Se iria ter grana, prá quê caça leve na disputa?
Não tem prá onde correr Hélio, a lista é maluca mesmo.

Seria como o EB fazer uma short-list de MBTs com M-1A1, M-41 e M-8 Greyhound.

A MB uma lista de escoltas, com Ticonderoga/Moscow, FREMM/OHP e classe Macaé.

[helio]

Se iria ter grana, prá quê caça leve na disputa?
Não tem prá onde correr Hélio, a lista é maluca mesmo.

Seria como o EB fazer uma short-list de MBTs com M-1A1, M-41 e M-8 Greyhound.

A MB uma lista de escoltas, com Ticonderoga/Moscow, FREMM/OHP e classe Macaé.

Carlos
É como já escrevi, o unico provável motivo de ter sido incluido o Gripen NG no short list, foi devido a avaliação no FX1, pois foi o mais bem avaliado, segundo o pessoal da propria Boeing e Dassault.

Abraços

Hélio

[MCesar]

Olá.

Ao contrário de vocês, arrisco dizer que os finalistas têm lógica própria à nossa situação peculiar.

Se me permitem um pitaco na boa discussão, que tal considerar que foi uma maneira, na época, de a Fab tentar obter uma decisão com qualquer um deles, colocando, para isso, uma opção para cada possibilidade de "candidato em alta" para agradar quem viesse a ser o decisor, na hora "H"?

Vou me explicar: o SH, o Gripen e o Rafale são opções muito diferentes entre si. Sem dúvida. Mas observem que cada qual pode preencher os interesses dos mais diferentes decisores e seus "motivos" de ocasião, de acordo com os humores do momento certo, por mais que esses humores mudem. Além disso, qualquer um deles, bem ou mal, com vantagens aqui, devantagens ali, atende aos requisitos de caça para a Fab. Só ficaram de fora mesmo os russos, que, aparentemente, aquela força não acataria senão após conhecê-los muito bem. Ou seja, preconceito mesmo, e ponto final.

Correu-se certo risco com a eliminação do Sukhoi, pois poderia haver reação desfavorável, mesmo ante o fato de o MD já ter indicado sua "preferência". Assim, tirando os russos com base em algum pretexto aceitável, optaram pelo F18 (que competiu, na verdade, com o F16) e o Rafale (que competiu com o Eurofighter). O Gripen iria ficar (o NG "transpirava" simpatia com o END).

Assim, ficaria explicado porque esses canditatos, tão diferentes entre si, foram "selecionados" - justamente por conta dessas diferenças...

Teria sido uma estratégia, só isso.

Os indianos, por exemplo, de forma diferente, até agora mantêm todos os candidatos ao programa deles na disputa. São decidófobos não quanto ao preferido final deles, mas quanto ao fornecedor: EUA, Europa, Rússia. Chuto que visam máxima vantagem a partir da diversidade. Se for isso, o Mig35 estaria fora. Mais cedo ou mais tarde devem fazer sua listinha com base em algum critério também, e devem usar critério diferente da Fab, acho, por esse motivo.

[]s

[brisa]

Olá.

Ao contrário de vocês, arrisco dizer que os finalistas têm lógica própria à nossa situação peculiar.

[]s

MCesar, seje muito bem vindo ao FDB......

....é um prazer ler seu post. Concordo em tudo..... Parabens!!!!!!

Grande Abraço

Brisa

[Matheus]

Olá.

Ao contrário de vocês, arrisco dizer que os finalistas têm lógica própria à nossa situação peculiar.

Se me permitem um pitaco na boa discussão, que tal considerar que foi uma maneira, na época, de a Fab tentar obter uma decisão com qualquer um deles, colocando, para isso, uma opção para cada possibilidade de "candidato em alta" para agradar quem viesse a ser o decisor, na hora "H"?

Vou me explicar: o SH, o Gripen e o Rafale são opções muito diferentes entre si. Sem dúvida. Mas observem que cada qual pode preencher os interesses dos mais diferentes decisores e seus "motivos" de ocasião, de acordo com os humores do momento certo, por mais que esses humores mudem. Além disso, qualquer um deles, bem ou mal, com vantagens aqui, devantagens ali, atende aos requisitos de caça para a Fab. Só ficaram de fora mesmo os russos, que, aparentemente, aquela força não acataria senão após conhecê-los muito bem. Ou seja, preconceito mesmo, e ponto final.

Correu-se certo risco com a eliminação do Sukhoi, pois poderia haver reação desfavorável, mesmo ante o fato de o MD já ter indicado sua "preferência". Assim, tirando os russos com base em algum pretexto aceitável, optaram pelo F18 (que competiu, na verdade, com o F16) e o Rafale (que competiu com o Eurofighter). O Gripen iria ficar (o NG "transpirava" simpatia com o END).

Assim, ficaria explicado porque esses canditatos, tão diferentes entre si, foram "selecionados" - justamente por conta dessas diferenças...

Teria sido uma estratégia, só isso.

Os indianos, por exemplo, de forma diferente, até agora mantêm todos os candidatos ao programa deles na disputa. São decidófobos não quanto ao preferido final deles, mas quanto ao fornecedor: EUA, Europa, Rússia. Chuto que visam máxima vantagem a partir da diversidade. Se for isso, o Mig35 estaria fora. Mais cedo ou mais tarde devem fazer sua listinha com base em algum critério também, e devem usar critério diferente da Fab, acho, por esse motivo.


[]s

Se a FAB diz que não tem grana pra operar, um dos requisitos deveria ser o baixo custo de operação e isso só monomotores podem atender. Se sua teoria estiver certa, foi um tiro no próprio pé, pq para tentar atender a vários interesses, criou-se uma vasta quantidade de lobistas, puxa-sacos, interesseiros, etc.

[Matheus]

Uma pergunta, se a FAB reclama (e com razão) da falta de verba para a aprte operacional e tem "medo" do Rafale pelo custo de operação, pq não fez um short list apenas de monomotores?

Olá Matheus
Acho que o critério utilizado para que a FAB selecionasse os candidatos obedeceu um convite enviado para os principais países produtores de caças (Russia,EUA,Inglaterra, França e Suecia)
Embora a Suécia nesta relação é um estranho no ninho, pela boa avaliação que tiveram com o FX1 eles foram novamente convidados.
Assim a França que foi também um dos favoritos com o Mirage 2000 entrou com o Rafale, a Russia com o SU-35 e os EUA que foram mal avaliados com o F16 entraram com o Hornet. A Inglaterra entrou com o Thyphoon.
Destes candidatos foram selecionados 3.

Hélio

Me parece, como leigo, que a FAB devria ter posto com um pré requisto um teto no custo de operação.

[Carlos Mathias]

Nenhum dos três da bost-list atendem à END, já que NENHUM deles leva a um sucedâneo de 5ºG.
O único caça que permitia essa sequência lógica de "4ºG que leva a um 5ºG" era SU-35BM.

Já é um erro, ao meu ver.

Como é que uma Força que se diz "mendiga de verbas" pode pensar em gastar rios de dinheiro para desenvolver um caça que hoje já está começando a obsolescência, ou seja, um 4ºG?

O X é o custo?
Um MIG-29M custa 20 milhas, menos da metade de um Gripen-C e menos de 1/3 de um Gripen-NG.

Custo de operação?
Caímos sempre em alternativas verdadeiramente mais baratas.

O que eu vejo, olhando tudo hoje, depois de tantas manobras, idas e vindas, é que se queria desde sempre o QUS.
Os outros entraram para figuração e plano B.

Então, custo, manutenção, ToTs, é tudo conversa fiada.

Se o QUS custasse 100 milhas, seria escolhido do mesmo jeito.

[faterra]

Se nossas FA`s tivessem verbas de custeio decentes, semelhantes aos países que têm respeito pela defesa de sua soberania, elas poderiam comprar seus vetores operacionais diretamente dos fabricantes, encomendar pesquisas e desenvolvimentos, etc, conforme reza a lei que dispensa concorrências e a própria END. Mas, infelizmente, não existe nada disso e para se reequiparem têm que ficar de pires na mão perante nossas autoridades. Neste caso, têm que se submeter à vontade das mesmas. No caso da FAB foi-lhe solicitado testar e analisar os vetores que lhe interessavam, o que fizeram de acordo com suas conveniências e montando a listinha com 3 candidatos. Agora é esperar e receber condignamente qualquer caça escolhido pelo GF, nem que seja o perna-curta do Gripen, uma vez que a informação repassada foi de que daquela lista, qualquer um servia para defesa aérea do país.
É o que me parece estar acontecendo com os helicópteros. Contando as moedinhas que sobram em seu bolso ela compra de prateleira tantos BlackHawk`s quantos conseguir botar a mão, sem o GF dar um pio - dizem que vêem com "off set's", tomara! Mas, no caso dos helicópteros de ataque o GF a atendeu com os Mi-35`s que, embora aparentemente fizesse cara de quem não gostou muito, aceitou e hoje têm um dos melhores vetores em seu inventário. Parece que está mudando de opinião. mas, isto só o futuro dirá.
Com relação ao custeio, acredito ainda que eles serão o suficiente para mantê-los operando indiferente de quem seja o escolhido, tal e qual funciona hoje. Portanto, ainda não acredito nesta história de comprar e não operar.
Minha fraca e pobre opinião.

[Juliano_ssa]

Poder
Bem eu tirei essa "novidade" da REVISTA ISTÉ DINHEIRO então eu espero contribuir para esse forum com alguma coisa apesar que na minha opinião esse fx-2 está morto.


Ainda em pauta

Nº edição: 701 | 11.MAR - 21:00
A falta de recursos no Orçamento da União deste ano não significa o adiamento até o ano que vem da compra dos caças.

por Denize Bacoccina

Especula-se no próprio governo que a escolha do fornecedor ainda possa sair, mesmo porque não haveria desembolso na compra dos aviões neste ano. O contrato é estimado em US$ 5 bilhões. A americana Boeing, a sueca Saab e a francesa Dassault estão no páreo. O Ministério da Defesa calcula que, depois de escolhido o parceiro, vai demorar pelo menos um ano para definir as condições contratuais. Além disso, a compra irá contar com financiamento externo.