Governo Dilma Rousseff

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Re: Governo Dilma Rousseff

#331 Mensagem por Clermont » Qua Dez 22, 2010 6:55 pm

Atividade parlamentar remunerada.

Leandro Colon, O ESTADO DE SÃO PAULO / Blog do Noblat, 22.12.10.

Imagem

O futuro ministro do Turismo no governo de Dilma Rousseff pediu à Câmara dos Deputados o ressarcimento por despesas em um motel de São Luís (MA).

Indicado pelo comando do PMDB e aliado de José Sarney, o deputado Pedro Novais (PMDB-MA) apresentou uma nota fiscal de R$ 2.156,00 do Motel Caribe na prestação de contas da verba indenizatória de junho.

O motel fica a 20 quilômetros do centro de São Luís. A suíte mais cara, que leva o nome "Bahamas", tem garagem dupla e custa de R$ 98 (três horas) a R$ 392 (24 horas). Segundo a gerente do local, o deputado Pedro Novais alugou um quarto para fazer uma festa.

Ao Estado, o parlamentar admitiu que o dinheiro da Câmara foi usado para pagar um motel. Ele considerou o episódio um "erro".

Parlamentar do chamado "baixo clero" da Câmara - ou seja, com pequena influência política na Casa -, Pedro Novais, 80 anos, foi convidado por Dilma Rousseff no dia 7 de dezembro para o ministério após ser indicado pela cúpula do PMDB.

Como deputado, ele recebe, além do salário, R$ 32 mil mensais a título de "verba indenizatória" para arcar com despesas do mandato. Um dinheiro limpo, livre de impostos.

Para justificar parte das despesas dessa verba em junho, Novais entregou à Câmara a nota fiscal de número 7.058 do Hotel Pousada Caribe Ltda., razão social do Motel Caribe.

O endereço do CNPJ registrado na Receita Federal e na nota fiscal apresentada pelo deputado é a Rua da União, 16, Turú, São Luís, onde funciona o motel. Os parlamentares são obrigados a prestar contas dos gastos com verbas indenizatórias.

Em entrevista gravada pelo Estado, a gerente do Motel Caribe, que se identificou como Sheila, disse que o deputado Pedro Novais reservou uma suíte para uma festa naquela período.

"Ele é um senhor. Já frequentou aqui, conhece o dono daqui e reservou para um jantar que estava dando para os amigos. Foi à noite", disse. "Eu lembro. Era festa com bastante gente, uma comemoração que eles estavam fazendo. Eram vários casais, várias pessoas. A gente cobra por casal. E tinha muita gente, a suíte era uma das mais caras. Tem piscina, banheira, sauna, tem tudo", afirmou a gerente.

A reportagem ainda esteve no local e fez imagens da fachada e de um quarto do Motel Caribe. Na portaria, havia o anúncio de uma promoção de 20% de desconto, feijoada e almoço de graça. "Traga alguém para almoçar aqui", diz uma placa.

No local, há quartos chamados "Bahamas", "Cozumel", "Aruba", "Cancún" e "Margarita", todos em homenagem a ilhas do Caribe.

Logo na entrada uma placa anuncia "Bem-vindo às islas mais deliciosas do Caribe".

"Esse motel é antigo. Nunca funcionou como hotel. É motel", disse a gerente. Os preços de permanência variam de R$ 27 (suíte Aruba) a R$ 392 (Bahamas).

Pedro Novais foi reeleito em outubro para seu sexto mandato na Casa. Na última eleição, declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 6,3 milhões, dos quais R$ 3,3 milhões depositados em conta corrente em três bancos diferentes.

Sua escolha pelo PMDB foi uma surpresa porque Novais não circula pelo primeiro escalão do partido. O nome dele foi sugerido pelo deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e respaldado pelo grupo de José Sarney no Maranhão.

O escolhido de Dilma Rousseff para chefiar o Ministério do Turismo terá a missão de organizar uma pasta mergulhada em uma onda de denúncias de desvios de verba de emendas parlamentares destinada a shows e eventos culturais.

O Estado publicou uma série de reportagens mostrando o repasse irregular de emendas para programas da pasta a entidades de fachada.

O ministério ainda terá papel importante na organização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Além da despesa de R$ 2,1 mil em um motel, Pedro Novais gastou R$ 22 mil em diárias no Hotel Emiliano, um dos mais luxuosos de São Paulo, desde setembro do ano passado.

Ele apresentou R$ 5,1 mil em gastos nesse hotel só neste mês. Uma diária no Emiliano, segundo consulta feita ontem em seu site, custa, no mínimo, R$ 1 mil. Deputado pelo Maranhão, Pedro Novais vive no Rio de Janeiro.



Internautas reagem à farra de futuro ministro em Motel.

Indignados ou em tom de deboche, cidadãos de todo o país reagiram nas redes sociais da internet sobre a notícia de que o futuro ministro do Turismo, deputado Pedro Novais, pediu ressarcimento à Câmara após uma festa em motel em São Luís (MA).

A “sacanagem com o dinheiro público” como definiu @saulo no microblog Twitter foi revelada em matéria de hoje (22) do Estado de São Paulo.

O custo da farra, segundo nota fiscal apresentada à Câmara por Novais, foi de R$ 2.156,00.

Em tom de ironia @joselourenconet disparou também no microblog: “Agora o turismo sexual vai dar uma alavancada!”

@LarissaBittar não perdeu tempo: “Politico f#"$% com a gente eh de praxe, mas apresentar nota fiscal eh desaforo #PedroNovais”

Já @Thiago_Fiago lembrou dos ensinamentos da senadora eleita Marta Suplicy (PT-SP) de quando ela foi ministra. “Brasil, o futuro ministro #PedroNOvais está apenas cumprindo recomendação da ex-ministra do Turismo, Marta Suplicy: Relaxa e goza!”

@leobeduschi foi direto: “Nunca a imoralidade com o dinheiro público teve um sentido tão literal #pedronovais”

O leitor do blog, Datum, deu até sugestões para a criação de um novo auxílio: “Achei massa. O veinho está mandando brasa. É disso que o Turismo precisa. TSTI - Turismo Sexual para a Terceira Idade,com direito a Bolsa-Motel”.
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Re: Governo Dilma Rousseff

#332 Mensagem por Brasileiro » Seg Dez 27, 2010 5:11 pm

Rotulações ideológicas a parte, admiro bastante a coragem deste presidente em assumir as reformas, mesmo que sejam impopulares a curto prazo. Espero que seja inspiração para Dilma, que já começará o governo tendo de lançar grandes reformas, ou enrolando o povo outra vez.
Chile terá sete grandes reformas em 2011, diz presidente
26 de dezembro de 2010 • 14h23 • atualizado às 16h30

O presidente chileno, Sebastián Piñera, vai lançar sete grandes reformas no próximo ano, apesar dos riscos políticos no curto prazo, afirmou o líder de centro-direita em entrevista publicada neste domingo.
Piñera afirmou ao jornal El Mercurio que seu governo fará uma revisão geral em educação, saúde, sistema político e leis ambientais, e também vai criar meios para modernizar o Estado e combater a criminalidade e a pobreza.
"Sem uma reforma real, nada que resolva o problema é recebido com abraços e brindes de champagne... Eu sei que a realização de sete reformas em 2011 pode prejudicar a nossa popularidade no curto prazo", disse o presidente, antecipando conflitos com sindicatos. "Eu estou convencido, contudo, que estas reformas são absolutamente indispensáveis", afirmou.
Questionado se planeja fazer mudanças no seu gabinete de ministros, ele disse ainda que isso não é algo para ser anunciado antes do tempo, e que estava satisfeito com o trabalho dos seus ministros em um ano marcado pelo devastador terremoto de 27 de fevereiro.
"Eu espero ter um gabinete muito estável. O ideal seria ter um mesmo grupo de colaboradores durante todo o mandato", disse o presidente.
Liberdade na América Latina
Piñera declarou também estar preocupado com as restrições das liberdades políticas e direitos humanos na Venezuela e em Cuba. "Evidentemente que nós, como país, vemos com preocupação quando se começa a restringir as liberdades e os direitos humanos em qualquer país do mundo, mas particularmente na América Latina", disse, ao ser indagado sobre sua postura frente ao governo de Hugo Chávez na Venezuela, em entrevista publicada pelo jornal El Mercurio.
Em outra parte da entrevista, Piñera disse que Cuba "não é uma democracia", acrescentando que não se trata de uma sociedade "que respeita as liberdades políticas ou os direitos humanos".
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Re: Governo Dilma Rousseff

#333 Mensagem por Paisano » Sáb Fev 19, 2011 11:11 am

A fama de Pochmann e o pernil de Delfim*

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/politica ... -de-delfim
Essa história de oferecer “Cem Dias” de trégua para o governo que se inicia é um modismo que vem dos EUA, mas faz algum sentido. É um tempo mínimo para que as equipes se (re) organizem e para que as primeiras diretrizes sejam tomadas, indicando os rumos da nova administração.

O governo Dilma não chegou nem à metade dos “Cem Dias”. Ainda assim, é possível já identificar algumas tendências – não só do governo que começa, mas também do quadro político brasileiro.

Nesse primeiro texto, do que pretende ser um modesto “balanço” do início de governo, vou-me concentrar mais na economia.

Os primeiros sinais do governo Dilma indicam reversão da política “expansionista” adotada no segundo governo Lula para enfrentar a crise. O ministro Mantega, da Fazenda, teve papel fundamental em 2009 e 2010, ao adotar um programa que – em tudo – contrariava a velha fórmula utilizada pelos tucanos em crise anteriores: quando o mundo entrou em recessão, com os EUA lançados à beira do precipício, o Estado brasileiro baixou impostos, gastou mais e botou os bancos estatais para emprestar (forçando, assim, o setor privado a também emprestar).

O Brasil saiu bem da crise – maior, gerando emprego, e ainda distribuindo renda. Lula, quando falou em “marolinha” naquela época, foi tratado como um néscio. E Mantega, ao abrir as torneiras do Estado, como um estúpido economista que se atrevia a rasgar a bíblia (neo) liberal. Lula pediu que o povo seguisse comprando. Os tucanos (e os colunistas e economistas a serviço do tucanato) diziam que era hora de “apertar os cintos”. Lula e Mantega não apertaram os cintos. Ao contrário: soltaram as amarras da economia, e evitaram o desastre.

As primeiras medidas adotadas por Dilma vão no sentido inverso: corte de despesas estatais, alta de juros, aumento moderado do salário mínimo. É fato que a inflação em alta impunha algum tipo de medida para frear a economia. Mas a fórmula adotada agora indica um “conservadorismo”, ou “tecnicismo”, a imperar nas primeiras decisões do governo Dilma. Não é à toa que a velha imprensa derrama-se em elogios à nova presidenta, tentando abrir entre Dilma e Lula uma “cunha”, como a dizer: Lula era o populismo “atrasado” e “irresponsável”, Dilma é a linha justa (discreta, moderada, a seguir a velha fórmula liberal de gestão).

Há alguns sinais – preocupantes, eu diria – de que Dilma estimula esse movimento de proximidade com os setores mais conservadores da velha imprensa. Mas voltarei a isso no texto seguinte, na segunda parte desse balanço…

Voltemos à economia: as centrais sindicais fazem grande barulho por conta do salário mínimo subir “apenas” para R$ 545. Acho positiva essa pressão. O movimento sindical pode – e deve – criar um espaço para mais autonomia em relação ao governo. E deve perguntar, sim: por que, na crise, o governo quebrou regras para favorecer as empresas (corte de impostos), e não pode quebrar a regra do reajuste do mínimo para dar um aumento maior? É preciso mesmo tensionar o governo, pela esquerda. Ok. Mas, modestamente, acho que a medida mais danosa adotada pela administração Dilma, nesse início, não é o freio no salário mínimo – até porque, pelas regras acertadas durante o governo Lula (o salário sobe sempre com base na inflação do ano anterior mais o PIB de dois anos antes), o mínimo deve ter em 2012 um crescimento robusto, passando dos R$ 610. O que preocupa mais é outra coisa: a alta dos juros.

Explico: o impacto de juros altos é devastador para a estrutura econômica brasileira. O aumento da taxa serve para frear um pouco a demanda (e, assim, segurar a inflação), mas tem o efeito colateral de atrair cada vez mais dólares para o Brasil. Isso é ruim? Em parte, é. Com os juros brasileiros em alta, investidores do mundo inteiro despejam aqui dinheiro que não vem pra investimento, mas pro cassino financeiro. E qual a consequência? O real fica cada vez mais forte em relação ao dólar. Já bate em R$ 1,65. Isso provoca um estrago sem precedentes na indústria nacional. Fica muito mais fácil importar do que produzir qualquer coisa aqui no Brasil.

Meses atrás, entrevistei na “Record News” o professor Marcio Pochmann, presidente do IPEA. Ele é uma das melhores cabeças do governo – cabeça que, aliás, corre riscos, porque o IPEA foi colocado sob a guarda (guarda?) de Moreira Franco, que já andou espalhando pela imprensa o desejo de demitir Pochmann. Hum… Seria mais um sinal negativo. Mas, por enquanto, não se confirmou.

Na entrevista, o presidente do IPEA dizia-me que, por causa da equação econômica que expus dois parágrafos acima, o Brasil corre o risco de se perder na fórmula fácil da “fa-ma”.

Não se trata do Big Brother Brasil. Mas de algo mais sério. A “fa-ma”, diz Pochmann, é a mistura de fazenda com indústrias maquiladoras (como as existentes no México).

Ou seja: com câmbio desfavorável (por causa dos juros altíssimos que inundam o país com dólares), o Brasil só conseguiria manter competitividade na agricultura, contentando-se com o papel de grande fazenda do mundo, a fornecer grãos e carne para chineses e europeus. Do lado da indústria, aconteceria algo parecido ao que ocorreu no México, depois de assinar o Nafta, tratado de livre comércio com EUA e Canadá. A indústria mexicana foi dizimada. Quase tudo vem pronto de fora, e o México mantem apenas “maquiladoras” para fazer a “montagem” final dos produtos (aproveita-se, pra isso, a mão-de-obra barata do país).

O Brasil tem um parque industrial sofisticado – construído a duras penas, desde a era Vargas. Nossa indústria parece ter resistido às ondas de abertura recentes. Mas tudo tem limite.

Em artigo na “CartaCapital”, o ex-ministro Delfim Netto – a quem se pode criticar por ter servido à ditadura, mas que nunca desistiu de pensar no futuro do Brasil – tratou desse assunto de forma incisiva:

“Não é preciso ser economista para entender uma coisa simples: cinco anos atrás, quando não se falava de desindustrialização, as condições importantes para o trabalho das indústrias eram as mesmas que são hoje. Qual é a única grande diferença entre o que tínhamos naqueles anos e o que temos hoje? É um câmbio extremamente valorizado por uma política monetária que mantém a taxa de juros brasileira no maior nível do mundo. O Brasil continua sendo aquele pernil com farofa à disposição do sistema financeiro internacional, mesmo fora da época das festas.

Todas aquelas discussões não levaram a nada: só agora os mais sabichões começam a entender que a questão-chave que o Brasil tem de resolver não é um problema de câmbio; o que resolve é construir uma política monetária que, num prazo suportável, leve a taxa de juros interna ao nível da taxa de juros externa.”


As primeiras medidas econômicas tomadas pela equipe de Dilma podem indicar um caminho perigoso, na direção da “fama” do Pochmann e do “pernil com farofa” do Delfim.

Lula e Palocci, dirão alguns, começaram do mesmo jeito em 2003, lançando os juros na estratosfera. A diferença é que o Brasil vinha de uma campanha eleitoral, em 2002, em que se tinha vendido para o mercado (ou pelo mercado) o “risco Lula”. Era preciso evitar o “risco”. Agora, Dilma encontrou o país crescendo, bem arrumado.

Os economistas de linha liberal diriam que, para baixar os juros e fugir do estigma da fama e do pernil, é preciso “primeiro” cortar os gastos públicos. É a velha lenga-lenga: “precisamos fazer a lição de casa”. Dilma fez exatamente isso, com o corte recente de 50 bilhões no Orçamento. E elevou os juros ao mesmo tempo. Eles cairão mais à frente?

Na época de Malan/FHC, a gestão liberal ficava sempre pelo meio do caminho: corte de gasto, seguido de… mais cortes de gastos. Fora as privatizações. E a hora de baixar os juros? Não chegava nunca.

Não era à toa. Juros altos garantiam o real equiparado ao dólar (“moeda forte”, lembram? Foi assim que FHC se reelegeu em 98; depois, desandou tudo).

Mais que isso: juros altos fazem a alegria dos banqueiros e daqueles que vivem de aplicar dinheiro a taxas estratosféricas, “ajudando” assim a financiar a dívida pública (sempre crescente, por causa dos juros!). Malan, depois de deixar o Ministério da Fazenda, foi trabalhar num banco. Palocci teve sua campanha a deputado, dizem, financiada por banqueiros…

Palocci, agora, está na Casa Civil.

Hum…


O governo Dilma vai significar um movimento em direção ao centro, com a gestão “técnica” da economia – que tanto encanta colunistas e economistas tucanos?

A presença de Mantega na Fazenda parece indicar que não… Ou que “nem tanto”.

Dilma chegou a afirmar em entrevistas que uma das metas de seu governo – além de eliminar a pobreza extrema – seria trazer os juros reais do Brasil para patamares “civilizados”. Pode ser que a meta seja essa, a médio prazo.

Mas o risco é perder-se no meio do caminho.

Cinquenta dias são muito pouco para qualquer leitura definitiva sobre as escolhas de Dilma.

Mas é bom olhar com atenção para essas escolhas – especialmente na economia. E torcer para que a nova gestão não se deixe encantar pela “fama”, e nem sirva o Brasil na mesa da banca internacional – como se fosse um suculento “pernil com farofa”.

*Por Rodrigo Vianna, do blog "O Escrevinhador"
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Re: Governo Dilma Rousseff

#334 Mensagem por Boss » Sáb Fev 19, 2011 12:54 pm

Belo começo a Dilma fez.


Se tiver uma guerra ela que mande a corja de políticos que temos aqui, equipados com o lixo que eles dão aos nossos soldados. Vamos ver quanto tempo dura a velharada.

Se morrer, será pelo BEM DA PÁTRIA.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Re: Governo Dilma Rousseff

#335 Mensagem por Rodrigoiano » Sáb Fev 19, 2011 3:08 pm

Sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011 às 14:09

O estreitamento do diálogo político entre o Brasil e os Estados Unidos

http://blog.planalto.gov.br/o-estreitam ... os-unidos/
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Re: Governo Dilma Rousseff

#336 Mensagem por GustavoB » Seg Fev 21, 2011 2:51 pm

21 de fevereiro de 2011 às 12:22
Burburinho: Serra acusa Dilma de estelionato eleitoral

Serra acusa governo de estelionato eleitoral

Sem poupar críticas, José Serra diz que governo não cumprirá projetos de campanha

[Dica do Stanley Burburinho]

Publicada em 21/02/2011 às 00h08m

O Globo

SÃO PAULO – Depois de um período sabático de quase três meses, o ex-governador e candidato derrotado do PSDB à Presidência da República, José Serra, começou há duas semanas a retornar, aos poucos, à cena política. Esteve na Câmara para uma reunião com a bancada tucana em meio à discussão sobre o reajuste do salário mínimo, apareceu em uma feira agropecuária no Paraná e, em seu escritório, em São Paulo, voltou à agenda de reuniões políticas.

Nesta primeira entrevista ao GLOBO, após a derrota eleitoral, concedida sob a condição de que fosse por e-mail, Serra diz que vê em marcha um “estelionato eleitoral” ao comentar o início do governo Dilma. É contundente ao negar eventual intenção de lançar um novo partido e fala da adaptação à vida “normal”. Dias depois da votação do salário mínimo, considera que oposição se “saiu bem”.

Apesar de as especulações sobre o seu futuro político, o ex-governador nega que haja um movimento em curso para levá-lo à presidência do PSDB. Afirma que não é hora de fazer essa discussão, mas não rechaça a possibilidade, como faz categoricamente quando perguntado se vai disputar eleições em 2012. Sobre a disputa presidencial de 2014, Serra considera o debate neste momento uma “perda de tempo”.

Como o PSDB se saiu na votação do salário mínimo na Câmara, primeiro teste da oposição na gestão Dilma Rousseff?

JOSÉ SERRA: O PSDB se saiu bem, e o mesmo vale para nossos aliados. A bancada caminhou unida e de maneira clara e firme. O partido defendeu com força e razões a proposta dos R$ 600. Há uma outra questão importante apontada pelo deputado Roberto Freire. O projeto que a maioria governamental aprovou na Câmara é inconstitucional, pois permite ao Executivo legislar sobre o salário mínimo por decreto nos próximos três anos.

Parte do PSDB, liderado pelo senador Aécio Neves, chegou a flertar com as centrais sindicais para apoiar um mínimo de R$ 560 e abandonar a proposta de R$ 600, bandeira da sua campanha. Como o senhor viu esse movimento?

JOSÉ SERRA: Ponto um: é evidente que o PSDB deve dialogar com os sindicatos, centrais sindicais, associações, universidades. Deve apoiar e ser apoiado quando há convergência de pontos de vista, em torno de ideias e propostas concretas. Ponto dois: no reajuste do salário mínimo, a Força Sindical defendia R$ 580, muito mais próximos da nossa proposta de R$ 600 que do decreto do governo, de R$ 545. Só nos últimos dias, diante do rolo compressor do governo, as centrais começaram a mencionar os R$ 560. Agora, qualquer conversa do PSDB com entidades da sociedade civil deve ter o interesse do país como bússola. Não o interesse partidário ou o da corporação.

Qual a sua avaliação sobre a postura do governo Dilma nesse primeiro teste da presidente no Congresso?

JOSÉ SERRA: Lamentável. Está à vista de todos: oferece cargos, loteia o governo, promove a troca de favores não republicanos em troca da submissão de parlamentares. O valor do mínimo está sendo usado para o governo evidenciar ao mercado um rigor fiscal que ele absolutamente não tem. O falso rigor esconde a falta de rigor. Por que não começam pelos cortes de cargos comissionados ou dos subsídios, como os que são entregues ao BNDES? São uns 3% do PIB, R$ 110 bilhões. O governo está inflando despesas de maneira enganosa ou vai falir o país em um ano. Dou um exemplo: as despesas de custeio foram de R$ 282 bilhões em 2010. O orçamento deste ano diz que o governo vai gastar R$ 404 bilhões: um aumento de 43%. Os restos a pagar do governo Lula se elevam só neste ano a R$ 129 bilhões. Quer apostar como vão cancelar muitos dos projetos, depois de servirem como instrumento para atrair votos na campanha?

Imagem
Tá tudo explicado

Leia a entrevista na íntegra no Globo Digital (Somente para assinantes)

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/0 ... 847117.asp

[Clique aqui para saber como, na Venezuela, Hugo Chávez pendurou FHC no pescoço do Serra]

[Veja aqui como O Globo "aliviou" quando cobriu a divulgação de telegrama do Wikileaks comprometedor para o candidato derrotado do PSDB]
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Re: Governo Dilma Rousseff

#337 Mensagem por DELTA22 » Seg Fev 21, 2011 4:33 pm

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Re: Governo Dilma Rousseff

#338 Mensagem por Guerra » Seg Fev 21, 2011 7:22 pm

Pode até ser, mas ele tem razão. Antes o pré-sal iria pagar tudo, e aprimeira coisa que fez foi a volta da CPMF, sem essa que foi os governadores que pediram. Para uma mulher que dá soco em mesa o minimo que eu espero é u pouco de coragem para ssumir as merdas que faz e que pelo jeito ainda vai fazer.
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Re: Governo Dilma Rousseff

#339 Mensagem por DELTA22 » Seg Fev 21, 2011 7:41 pm

"Pode ser", Guerra? Ok, tudo bem! 8-]

Mas sobre as palavras do baluarte da direita, que a menos de 100 dias de governo vem na imprensa falar no vácuo para ele mesmo e sua plateia, ela (a entrevista) sempre deve ser dada para não deixar apagar a lamparina-guia da direita... Entendo... ""Bolsonaro neles!"" :lol: :lol: :lol:

[]'s.
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Re: Governo Dilma Rousseff

#340 Mensagem por Guerra » Seg Fev 21, 2011 9:03 pm

DELTA22 escreveu:Mas sobre as palavras do baluarte da direita,
"Baluarte da direita" Ok, tudo bem! 8-] Teotonio Vilela só não revirou na cova porque já deu voltas demais.
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Re: Governo Dilma Rousseff

#341 Mensagem por DELTA22 » Seg Fev 21, 2011 9:15 pm

Ah, não é não, Guerra? Ok, tudo bem! 8-]
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Re: Governo Dilma Rousseff

#342 Mensagem por Guerra » Seg Fev 21, 2011 9:25 pm

DELTA22 escreveu:Ah, não é não, Guerra? Ok, tudo bem! 8-]
Não é não, cara. É só uma estrategia para satanizar o cara.
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Re: Governo Dilma Rousseff

#343 Mensagem por faterra » Seg Fev 21, 2011 9:27 pm

O que eu mais fico estarrecido é com a facilidade e desenvoltura que esta cambada de políticos têm em ofender a tudo e a todos! E os ofendidos ficam calados!
O Serra, não foi eleito a nada, não exerce cargo político nenhum e está por aí a falar pelos cotovelos, sem provar nada, sem denunciar ninguém à Justiça e muito menos ser cobrado pela língua solta. Este cara não tem direito a privilégio algum e se for pego e preso tem que ir para a cadeia comum. Se a Dilma e os outros acusados estiverem realmente inocentes destas acusações todas, já deveriam ter entrado com um processo no Supremo pedindo que ele prove tudo o que diz, sob pena de sair dali preso se não o fizer. Tem mais um, solto por aí, falando o que lhe dá na teia sem ser molestado.
Nossos ouvidos, inteligência e paciência viraram latrinas, daquelas que não se precisa nem assentar, para que eles fiquem despejando merdas sem nunca mostrarem uma única prova.
Se os ofendidos entrarem na Justiça solicitando provas, rapidinho acaba com esta palhaçada que se espalhou pelo país de ofender e ficar impune.
Mas, infelizmente, agem como se tivessem culpas no cartório.
O Antônio Carlos Magalhães certa vez se deu mal quando tentou ameaçar o Presidente Itamar Franco com uma famigerada "pasta rosa"! O Itamar o questionou, ou o ameaçou de questiná-lo, na Justiça e o "esperto" teve que enfiar a tal pasta no fiofó e sair de fininho! Deveria ter passado pela humilhação de pedir desculpas em público. Tá faltando atitudes como esta para moralizar os ataques gratuitos, com a mera e imbecil finalidade "política"!
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Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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Re: Governo Dilma Rousseff

#344 Mensagem por DELTA22 » Seg Fev 21, 2011 9:33 pm

Enquanto isso, assistam as "previsões" sobre a Crise de 2008 do "economista competente" (segundo a Folha de S. Paulo):

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Re: Governo Dilma Rousseff

#345 Mensagem por Guerra » Seg Fev 21, 2011 9:46 pm

faterra escreveu:
O Serra, não foi eleito a nada, não exerce cargo político nenhum e está por aí a falar pelos cotovelos, sem provar nada, sem denunciar ninguém à Justiça e muito menos ser cobrado pela língua solta.
Como o mundo gira. Antes de ser eleito a presidente, não ser eleito para nada e acusar sem prova era o resumo da carreira do Lula.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Trancado