Ano passado um soldado deu um tiro no rosto de sgt nesse mesmo quartelrodrigo escreveu:Favor atentar para a nova nomenclatura:
Exército bloqueia quartel em Curitiba em busca de fuzil desaparecido
Um fuzil 762 M964 – conhecido como “FAO” – está desaparecido do 5o. Grupo de Artilharia de Campanha Auto-Propulsionado, no quartel do Boqueirão, em Curitiba. Segundo o chefe da Comunicação Social da 5a. Região Militar (PR/SC), coronel Ariel Mário Okaopny Junior, a ausência foi notada às 7h desta quinta-feira (10), durante a troca da guarda. O armamento é conferido duas vezes por dia.
http://g1.globo.com/parana/noticia/2011 ... ecido.html
Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: Novo Fuzil para o EB
Não era melhor botar esses menino com arma de pressão, pro prejuizo ser menor ou antes que eles matem alguém, se é que já não mataram
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Re: Novo Fuzil para o EB
Não era melhor ter, apenas, profissionais voluntários dentro dos quartéis, para o prejuízo ser menor, ou antes que eles matem alguém, se é que já não mataram?FCarvalho escreveu:Não era melhor botar esses menino com arma de pressão, pro prejuizo ser menor ou antes que eles matem alguém, se é que já não mataram
Cada cartucho que um recruta de serviço militar obrigatório dispara em treinamento, é um cartucho jogado fora, sem importância alguma para a defesa do Brasil. E um cartucho que poderia ter sido disparado por um praça profissional, ao longo de seus anos (e não uns poucos meses) de adestramento para o combate.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Clermont escreveu:Não era melhor ter, apenas, profissionais voluntários dentro dos quartéis, para o prejuízo ser menor, ou antes que eles matem alguém, se é que já não mataram?FCarvalho escreveu:Não era melhor botar esses menino com arma de pressão, pro prejuizo ser menor ou antes que eles matem alguém, se é que já não mataram
Cada cartucho que um recruta de serviço militar obrigatório dispara em treinamento, é um cartucho jogado fora, sem importância alguma para a defesa do Brasil. E um cartucho que poderia ter sido disparado por um praça profissional, ao longo de seus anos (e não uns poucos meses) de adestramento para o combate.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Esse lance de custo de munição nos leva a todos ao encontro das teses do nosso Mestre de Todos os Vinagres: há kits baratos e simples para fazer um Fz 5,56mm disparar munição .22LR, baratíssima...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Por isso sou a favor de que os recrutas da leva obrigatória tenham um quartel especializado nisso, em serviço mínimo obrigatório, com instrutores especializados no serviço obrigatório... um quartel longe dos soldados profissionais voluntários e concursados, como os Fuzileiros Navais.Clermont escreveu:Não era melhor ter, apenas, profissionais voluntários dentro dos quartéis, para o prejuízo ser menor, ou antes que eles matem alguém, se é que já não mataram?FCarvalho escreveu:Não era melhor botar esses menino com arma de pressão, pro prejuizo ser menor ou antes que eles matem alguém, se é que já não mataram
Cada cartucho que um recruta de serviço militar obrigatório dispara em treinamento, é um cartucho jogado fora, sem importância alguma para a defesa do Brasil. E um cartucho que poderia ter sido disparado por um praça profissional, ao longo de seus anos (e não uns poucos meses) de adestramento para o combate.
Seria uma espécie de "Escola Militar" para todas levas obrigatórias, isso ajudaria a evitar problemas e transtornos deste gênero. Usando armas velhas, munições preparadas especialmente para o serviço obrigatório, para reduzir os custos, o recruta de leva aprenderia o básico para aprender a dispara, marchar, bases da vida militar, montar e desmontar equipamentos velhos e variados, algumas técnicas mínimas de combate urbano e de campanha etc...
Os Militares profissionais viriam para passar algumas instruções, mas no geral, os profissionais usariam armas modernas, munições validas e treinamento superior... e aos recrutas de leva seriam abertas alguma vagas para o serviço profissional... bom, assim ficamos com os dois sistemas, que em caso de guerra mesmo seriam complementares, os profissionais não perderia tempo em adestrar do zero uma parte da população chama as armas, pois o mínimo ja teria sido ensinado na leva obrigatória, o que se faria para manda-lo para o campo de batalha seria atualizações.
Mas como sempre falta €€€€€€€, $$$$$$$, R$R$R$R$R$R$, Y$Y$Y$Y$Y$, £££££££££, e um pouco de vergonha dos governantes também seria bom!!!
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Re: Novo Fuzil para o EB
Na Espanha, na época que lá tinha o SMO, era assim. Meu pai, por exemplo, quando foi "hacer la mili", passou os primeiros meses em um centro de instrução e mobilização, e só depois foi fazer um ano de serviço no 43o Regimento de Infantaria em Barbastro, sendo que o pessoal que passou pelo CIMOV com ele, foram distribuidos entre varias unidades da região. Acho que poderia ser um sistema interessante, tipo um Centro de Instrução e Mobilização por cada RM, poderiam ser concentrados os recursos de instrução em um só lugar, será que dessa forma não seria mais eficiente, tanto em qualidade do treinamento, quanto nos custos?Francoorp escreveu:Por isso sou a favor de que os recrutas da leva obrigatória tenham um quartel especializado nisso, em serviço mínimo obrigatório, com instrutores especializados no serviço obrigatório... um quartel longe dos soldados profissionais voluntários e concursados, como os Fuzileiros Navais.Clermont escreveu: Não era melhor ter, apenas, profissionais voluntários dentro dos quartéis, para o prejuízo ser menor, ou antes que eles matem alguém, se é que já não mataram?
Cada cartucho que um recruta de serviço militar obrigatório dispara em treinamento, é um cartucho jogado fora, sem importância alguma para a defesa do Brasil. E um cartucho que poderia ter sido disparado por um praça profissional, ao longo de seus anos (e não uns poucos meses) de adestramento para o combate.
Seria uma espécie de "Escola Militar" para todas levas obrigatórias, isso ajudaria a evitar problemas e transtornos deste gênero. Usando armas velhas, munições preparadas especialmente para o serviço obrigatório, para reduzir os custos, o recruta de leva aprenderia o básico para aprender a dispara, marchar, bases da vida militar, montar e desmontar equipamentos velhos e variados, algumas técnicas mínimas de combate urbano e de campanha etc...
Os Militares profissionais viriam para passar algumas instruções, mas no geral, os profissionais usariam armas modernas, munições validas e treinamento superior... e aos recrutas de leva seriam abertas alguma vagas para o serviço profissional... bom, assim ficamos com os dois sistemas, que em caso de guerra mesmo seriam complementares, os profissionais não perderia tempo em adestrar do zero uma parte da população chama as armas, pois o mínimo ja teria sido ensinado na leva obrigatória, o que se faria para manda-lo para o campo de batalha seria atualizações.
Mas como sempre falta €€€€€€€, $$$$$$$, R$R$R$R$R$R$, Y$Y$Y$Y$Y$, £££££££££, e um pouco de vergonha dos governantes também seria bom!!!
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Re: Novo Fuzil para o EB
O CFN faz a mesma coisa para os fuzileiros.Don Pascual escreveu:
Na Espanha, na época que lá tinha o SMO, era assim. Meu pai, por exemplo, quando foi "hacer la mili", passou os primeiros meses em um centro de instrução e mobilização, e só depois foi fazer um ano de serviço no 43o Regimento de Infantaria em Barbastro, sendo que o pessoal que passou pelo CIMOV com ele, foram distribuidos entre varias unidades da região. Acho que poderia ser um sistema interessante, tipo um Centro de Instrução e Mobilização por cada RM, poderiam ser concentrados os recursos de instrução em um só lugar, será que dessa forma não seria mais eficiente, tanto em qualidade do treinamento, quanto nos custos?
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Na única vez em que o Brasil teve, mesmo, de usar soldados oriundos do serviço militar obrigatório, na Segunda Guerra Mundial, a avaliação dos resultados por alguns oficiais combatentes de linha de frente, foi de que esta teoria não se sustentava.Francoorp escreveu: (...) os profissionais não perderia tempo em adestrar do zero uma parte da população chama as armas, pois o mínimo ja teria sido ensinado na leva obrigatória, o que se faria para manda-lo para o campo de batalha seria atualizações.
Passados alguns anos da estada nos quartéis, o ex-recruta, ao ser chamado de volta à farda, era somente, um homem que, certa vez, havia passado pelo quartel. Ele tinha de voltar a aprender, tudo do zero e não, simples "atualizações", exatamente, como se faria com um civil alistado, que jamais houvesse sido soldado.
E isso foi a setenta anos atrás. Eu tenho as mais sérias dúvidas se, um recruta do serviço militar obrigatório, de 20 anos de idade, que vai sair do quartel, este ano de 2011, caso seja chamado, lá por volta de 2016, para rechaçar a invasão da Amazônia, irá conseguir ter um bom desempenho, somente com "atualizações", do que foi ensinado no seu ano de serviço militar. Independente de quem tenham sido os instrutores e quais tenham sido os métodos de instrução.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Acaba virando offtopic, mas:
Claro que uma força mais enxuta e profissional é o que almejamos.
E sob essa ótica vejo alguns pontos:
1- O quão enxuta seria essa tropa em relação ao tamanho do país.
2- Em se tratando da cada vez maior necessidade de conscritos mais preparados e talentosos, é preciso que a força pense que esse conscrito teria suas potencialidades prontamente empregadas no mercado civil e o mesmo poderia vislumbrar um carreira. Ou seja, antes mesmo do parâmetro salarial, é preciso que entendamos que o rapaz ou a moça que entre aos 18, 19 anos no EB, por exemplo, antes mesmo da questao salarial, ele pensa se ele vai poder estar alí depois d 10 anos ou se será descartado. Assim...o que a força fará com o praça 10 anos depois? Com 30 anos, retornar à vida civil é phodas.
Assim, penso que uma boa solução seria por exemplo, a possibilidade de um soldado antigo, com digamos 3, 4 anos anos na força, um tipo específico de cabo, sei lá... com os devidos predicados analisados numa espécie de PISM, tivesse ingresso automático numa ESA - Como no caso das escolas de oficiais de carreira, que possuem as preparatórias. Essas ESAs teriam vagas destinadas aos civis, mas a porta de entrada maior, seria via SMO.
Resultado: O grosso dos soldados teriam motivação para o estudo e o desenvolvimento, e tempo para serem melhor escolhidos a ficarem na força.
Tão aí meus dois cents
Claro que uma força mais enxuta e profissional é o que almejamos.
E sob essa ótica vejo alguns pontos:
1- O quão enxuta seria essa tropa em relação ao tamanho do país.
2- Em se tratando da cada vez maior necessidade de conscritos mais preparados e talentosos, é preciso que a força pense que esse conscrito teria suas potencialidades prontamente empregadas no mercado civil e o mesmo poderia vislumbrar um carreira. Ou seja, antes mesmo do parâmetro salarial, é preciso que entendamos que o rapaz ou a moça que entre aos 18, 19 anos no EB, por exemplo, antes mesmo da questao salarial, ele pensa se ele vai poder estar alí depois d 10 anos ou se será descartado. Assim...o que a força fará com o praça 10 anos depois? Com 30 anos, retornar à vida civil é phodas.
Assim, penso que uma boa solução seria por exemplo, a possibilidade de um soldado antigo, com digamos 3, 4 anos anos na força, um tipo específico de cabo, sei lá... com os devidos predicados analisados numa espécie de PISM, tivesse ingresso automático numa ESA - Como no caso das escolas de oficiais de carreira, que possuem as preparatórias. Essas ESAs teriam vagas destinadas aos civis, mas a porta de entrada maior, seria via SMO.
Resultado: O grosso dos soldados teriam motivação para o estudo e o desenvolvimento, e tempo para serem melhor escolhidos a ficarem na força.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Clermont escreveu:Na única vez em que o Brasil teve, mesmo, de usar soldados oriundos do serviço militar obrigatório, na Segunda Guerra Mundial, a avaliação dos resultados por alguns oficiais combatentes de linha de frente, foi de que esta teoria não se sustentava.Francoorp escreveu: (...) os profissionais não perderia tempo em adestrar do zero uma parte da população chama as armas, pois o mínimo ja teria sido ensinado na leva obrigatória, o que se faria para manda-lo para o campo de batalha seria atualizações.
Passados alguns anos da estada nos quartéis, o ex-recruta, ao ser chamado de volta à farda, era somente, um homem que, certa vez, havia passado pelo quartel. Ele tinha de voltar a aprender, tudo do zero e não, simples "atualizações", exatamente, como se faria com um civil alistado, que jamais houvesse sido soldado.
E isso foi a setenta anos atrás. Eu tenho as mais sérias dúvidas se, um recruta do serviço militar obrigatório, de 20 anos de idade, que vai sair do quartel, este ano de 2011, caso seja chamado, lá por volta de 2016, para rechaçar a invasão da Amazônia, irá conseguir ter um bom desempenho, somente com "atualizações", do que foi ensinado no seu ano de serviço militar. Independente de quem tenham sido os instrutores e quais tenham sido os métodos de instrução.
Verdade, pode acontecer isso mesmo... então voltemos à Suíça, todos os anos os Recrutas devem retornar para fazer as atualizações, poderíamos fazer isso aqui também, pois assim o tempo não apagaria as recordações...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Seus dois cents de dólar. Aqui vai meu um centavo de real (que aliás, já deixou de circular no país...)gribel escreveu:Assim, penso que uma boa solução seria por exemplo, a possibilidade de um soldado antigo, com digamos 3, 4 anos anos na força, um tipo específico de cabo, sei lá... com os devidos predicados analisados numa espécie de ENEM, tivesse ingresso automático numa ESA - Como no caso das escolas de oficiais de carreira, que possuem as preparatórias. Essas ESAs teriam vagas destinadas aos civis, mas a porta de entrada maior, seria via SMO.
Resultado: O grosso dos soldados teriam motivação para o estudo e o desenvolvimento, e tempo para serem melhor escolhidos a ficarem na força.
Nenhum civil deveria ser admitido em escolas de formação de sargentos. Exceto, os especialistas técnicos em funções não-combatentes. Todos os sargentos de combate teriam, anteriormente, de ter entrado no Exército como soldados. Aliás, como ocorre no CFN brasileiro.
Deveriam ser criados mais postos de sargentos, como existem nos Estados Unidos.
E os estatutos internos do Exército deveriam ser alterados, permitindo que, pelo menos, um pelotão em cada companhia de fuzileiros fosse comandado por um sargento superior. E a mesma proporção em todas as outras armas e serviços.
Desta forma, suponho eu, se criaria o ambiente propício ao estabelecimento de uma força profissional, e ancorada num forte e coeso corpo de sargentos. Que, segundo a gente lê, aqui e acolá, é a marca-registrada de uma autêntica força de coimbate que pretenda ter a mínima chance de ser vitoriosa no campo de batalha.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Clermont escreveu:Seus dois cents de dólar. Aqui vai meu um centavo de real (que aliás, já deixou de circular no país...)gribel escreveu:Assim, penso que uma boa solução seria por exemplo, a possibilidade de um soldado antigo, com digamos 3, 4 anos anos na força, um tipo específico de cabo, sei lá... com os devidos predicados analisados numa espécie de ENEM, tivesse ingresso automático numa ESA - Como no caso das escolas de oficiais de carreira, que possuem as preparatórias. Essas ESAs teriam vagas destinadas aos civis, mas a porta de entrada maior, seria via SMO.
Resultado: O grosso dos soldados teriam motivação para o estudo e o desenvolvimento, e tempo para serem melhor escolhidos a ficarem na força.
Nenhum civil deveria ser admitido em escolas de formação de sargentos. Exceto, os especialistas técnicos em funções não-combatentes. Todos os sargentos de combate teriam, anteriormente, de ter entrado no Exército como soldados. Aliás, como ocorre no CFN brasileiro.
Deveriam ser criados mais postos de sargentos, como existem nos Estados Unidos.
E os estatutos internos do Exército deveriam ser alterados, permitindo que, pelo menos, um pelotão em cada companhia de fuzileiros fosse comandado por um sargento superior. E a mesma proporção em todas as outras armas e serviços.
Desta forma, suponho eu, se criaria o ambiente propício ao estabelecimento de uma força profissional, e ancorada num forte e coeso corpo de sargentos. Que, segundo a gente lê, aqui e acolá, é a marca-registrada de uma autêntica força de coimbate que pretenda ter a mínima chance de ser vitoriosa no campo de batalha.
Mas serviriam muitos sargentos de primeira classe, ou 1° sargentos assim... muitos mesmo, e os méritos próprios como ficam... ou promoveríamos quem conseguisse a "Nota Mínima" pra virar 1° Sargento ou suboficial se fosse o caso???
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Re: Novo Fuzil para o EB
Eu já acho que civis não deveriam ir diretamente a ESA. Sou um mero paisano cuja experiencia militar não passou de 3 dias internados numa OM fazendo seleção pro SMO, mas acho que seria essencial (ou, ao menos, muito valiosa) que o sargento tivesse alguma experiencia de tropa antes da ESA. Por isso, acho que somente praças com X anos de tropa poderiam concorrer a promoção pra sargento e curso an ESA, mais ou menos como é no CFN hoje. Para quem é civil e quiser ser militar de carreira, poderia existir o recrutamente militar voluntário.gribel escreveu:Acaba virando offtopic, mas:
Claro que uma força mais enxuta e profissional é o que almejamos.
E sob essa ótica vejo alguns pontos:
1- O quão enxuta seria essa tropa em relação ao tamanho do país.
2- Em se tratando da cada vez maior necessidade de conscritos mais preparados e talentosos, é preciso que a força pense que esse conscrito teria suas potencialidades prontamente empregadas no mercado civil e o mesmo poderia vislumbrar um carreira. Ou seja, antes mesmo do parâmetro salarial, é preciso que entendamos que o rapaz ou a moça que entre aos 18, 19 anos no EB, por exemplo, antes mesmo da questao salarial, ele pensa se ele vai poder estar alí depois d 10 anos ou se será descartado. Assim...o que a força fará com o praça 10 anos depois? Com 30 anos, retornar à vida civil é phodas.
Assim, penso que uma boa solução seria por exemplo, a possibilidade de um soldado antigo, com digamos 3, 4 anos anos na força, um tipo específico de cabo, sei lá... com os devidos predicados analisados numa espécie de PISM, tivesse ingresso automático numa ESA - Como no caso das escolas de oficiais de carreira, que possuem as preparatórias. Essas ESAs teriam vagas destinadas aos civis, mas a porta de entrada maior, seria via SMO.
Resultado: O grosso dos soldados teriam motivação para o estudo e o desenvolvimento, e tempo para serem melhor escolhidos a ficarem na força.
Tão aí meus dois cents
Re: Novo Fuzil para o EB
Tenho uma idéia melhor, só é soldado quem quiser, partindo do princípio que a pessoa sendo dona do próprio corpo tem o direito de decidir no que trabalhar.Francoorp escreveu:Por isso sou a favor de que os recrutas da leva obrigatória tenham um quartel especializado nisso, em serviço mínimo obrigatório, com instrutores especializados no serviço obrigatório... um quartel longe dos soldados profissionais voluntários e concursados, como os Fuzileiros Navais.Clermont escreveu: Não era melhor ter, apenas, profissionais voluntários dentro dos quartéis, para o prejuízo ser menor, ou antes que eles matem alguém, se é que já não mataram?
Cada cartucho que um recruta de serviço militar obrigatório dispara em treinamento, é um cartucho jogado fora, sem importância alguma para a defesa do Brasil. E um cartucho que poderia ter sido disparado por um praça profissional, ao longo de seus anos (e não uns poucos meses) de adestramento para o combate.
Seria uma espécie de "Escola Militar" para todas levas obrigatórias, isso ajudaria a evitar problemas e transtornos deste gênero. Usando armas velhas, munições preparadas especialmente para o serviço obrigatório, para reduzir os custos, o recruta de leva aprenderia o básico para aprender a dispara, marchar, bases da vida militar, montar e desmontar equipamentos velhos e variados, algumas técnicas mínimas de combate urbano e de campanha etc...
Os Militares profissionais viriam para passar algumas instruções, mas no geral, os profissionais usariam armas modernas, munições validas e treinamento superior... e aos recrutas de leva seriam abertas alguma vagas para o serviço profissional... bom, assim ficamos com os dois sistemas, que em caso de guerra mesmo seriam complementares, os profissionais não perderia tempo em adestrar do zero uma parte da população chama as armas, pois o mínimo ja teria sido ensinado na leva obrigatória, o que se faria para manda-lo para o campo de batalha seria atualizações.
Mas como sempre falta €€€€€€€, $$$$$$$, R$R$R$R$R$R$, Y$Y$Y$Y$Y$, £££££££££, e um pouco de vergonha dos governantes também seria bom!!!
E claro seria um documento a menos para se ter e ser cobrado. Mas a combinação de argumento lógico com diminuição de burocracia é totalmente incompatível com o estado.
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?