Geopolítica Energética

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DELTA22
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Re: Geopolítica Energética

#241 Mensagem por DELTA22 » Qui Fev 03, 2011 4:38 pm

minfisto escreveu:Assuntos: Belo Monte e Ventos de Guerra

Terrorismo contra Belo Monte

No nosso País a força das águas é responsável por mais de 70% do suprimento de energia elétrica. A França usa energia nuclear, Estados Unidos gastam sua riqueza para queimar petróleo e a China usa o poluente carvão, mas as ONGs estrangeiras querem impedir o Brasil de usar a água para mover as pás das turbinas.

Estamos construindo, para tristeza dos ecoxiitas, as usinas de Jirau, Santo Antonio e Belo Monte, que ampliarão o uso hídrico na matriz energética brasileira, mas está preparado outro ataque: o documentário Um outro mundo é possível - Luta pela Amazônia, do alemão Martin Kebler. contra a construção de Belo Monte. O diretor falou com pescadores, com a índios, ONGs e com o Fórum Social Mundial. Já é tempo de nos livrarmos desse complexo de culpa quanto ao ambiente, e de pararmos de nos subordinar ás instituições estrangeiras, como Greenpeace e WWF.

(...)

Gelio Fregapani
Seja bem vindo ao FDB, minfisto! [100]

Um bom texto, uma obrigatória leitura, ressalvando e concordando com o Franco sobre a parte do MST.

[]'s.




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Francoorp
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Re: Geopolítica Energética

#242 Mensagem por Francoorp » Qui Fev 03, 2011 5:05 pm

Novinha acabou de chegar no meu e-mail:

Belo Monte: faltam 5 dias!

Luis Morago - Avaaz.org

Incrível, mais de 416.260 pessoas assinaram a petição para parar Belo Monte e proteger a Amazônia. A petição será entregue para o governo em Brasília dentro de 5 dias. Clique abaixo para assinar e depois encaminhe este email para todo mundo - vamos conseguir 500.000:

http://www.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl

Caros amigos,


O governo já emitiu a licença inicial para Belo Monte e as empreiteiras podem começar a derrubada das árvores a qualquer momento! A nossa petição urgente para parar esta barragem será entregue em Brasília dentro de 5 dias, assine agora:

Assine a petição!



Chegou a hora de uma ação urgente, o governo já liberou a derrubada de árvores para abrir o canteiro de obras da usina hidrelétrica de Belo Monte.

A mega usina de Belo Monte iria cavar um buraco maior que o Canal do Panamá no coração da Amazônia, alagando uma área imensa de floresta e expulsando milhares de indígenas da região. As empresas que irão lucrar com a barragem estão tentando atropelar as leis ambientais para começar as obras em poucas semanas.

A Amazônia é um tesouro incalculável, por isto precisamos gerar uma indignação imediata. Nos últimos dias centenas de brasileiros inundaram o gabinete da Presidente Dilma com telefonemas, e mais de 416.260 pessoas já assinaram a petição. Agora, vamos aumentar a pressão. Assine a petição de emergência para a Dilma parar Belo Monte e proteger a Amazônia -- ela será entregue de forma espetacular com os parceiros indígenas da Avaaz em Brasília na semana que vem:

http://www.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl

A Eletronorte, quem mais irá lucrar com Belo Monte, está demandando que a licença para iniciar as obras seja liberada mesmo antes do projeto cumprir as normas ambientais.

Especialistas que estudaram o projeto concordam que a usina é uma catástrofe ambiental. Três semanas atrás o ex-Presidente do IBAMA se demitiu ao se recusar a ceder a pressão política para assinar a licença de Belo Monte. Mas o governo federal rapidamente apontou Américo Ribeiro Tunes, um substituto leal que caladamente assinou a licença pouco depois de assumir o cargo.

A hidrelétrica iria inundar pelo menos 400.000 hectares da floresta, impactar centenas de quilômetros do Rio Xingu e expulsar mais de 40.000 pessoas, incluindo comunidades indígenas de várias etnias que dependem do Xingu para sua sobrevivência. O projeto de R$30 bilhões é tão economicamente arriscado que o governo precisou usar fundos de pensão e financiamento público para pagar a maior parte do investimento. Apesar de ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, ela seria a menos produtiva, gerando apenas 10% da sua capacidade no período da seca, de julho a outubro.

Os defensores da barragem justificam o projeto dizendo que ele irá suprir as demandas de energia do Brasil. Porém, uma fonte de energia muito maior, mais ecológica e barata está disponível: a eficiência energética. Um estudo do WWF demonstra que somente a eficiência poderia economizar o equivalente a 14 Belo Montes até 2020. Todos se beneficiariam de um planejamento genuinamente verde, ao invés de poucas empresas e empreiteiras. Porém, são as empreiteiras que contratam lobistas e tem força política – a não ser claro, que um número suficiente de nós da sociedade, nos dispormos a erguer nossas vozes e nos mobilizar.

A construção de Belo Monte pode começar ainda em fevereiro.O Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, diz que a próxima licença será aprovada em breve, portanto temos pouco tempo para parar Belo Monte antes que as escavadeiras comecem a trabalhar. Vamos desafiar a Dilma no seu primeiro mês na presidência, com um chamado ensurdecedor para ela fazer a coisa certa: parar Belo Monte, assine agora:

http://www.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl

Acreditamos em um Brasil do futuro, que trará progresso nas negociações climáticas e que irá unir países do norte e do sul, se tornando um mediador de bom senso e esperança na política global. Agora, esta esperança será depositada na Presidente Dilma. Vamos desafiá-la a rejeitar Belo Monte e buscar um caminho melhor. Nós a convidamos a honrar esta oportunidade, criando um futuro para todos nos, desde as tribos do Xingu às crianças dos centros urbanos, o qual todos nós podemos ter orgulho.

Com esperança

Ben, Graziela, Alice, Ricken, Rewan e toda a equipe da Avaaz
Atençao, nao assinar a petiçao!!




As Nossas vidas não são nada, A Nossa Pátria é tudo !!!

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Re: Geopolítica Energética

#243 Mensagem por marcelo l. » Qui Fev 03, 2011 7:34 pm

DELTA22 escreveu:Energia é investimento. Se adiar, todo o país perde, seja quem seja do contra ou a favor.

Sobre impactos ambientais, bem, qualquer intervenção humana gera impactos (de vários tipos), varia-se o grau destes. Uma obra hidrelétrica, até PCHs, geram impactos, não tem jeito. É o meio que se tem de sustentar a sociedade que temos. Se não investimos em Belo Monte e nas usinas do Rio Madeira o Brasil para em 2015/2016. Não dá para adiar o inevitável.

[]'s.
Não vejo muito como, se o governado quer cortar o orçamento algumas obras de grande impacto vão ter que ser deixadas para trás, só se for necessário, Belo Monte poderia ser com duas hidrelétricas menores no mesmo rio, os projetos já estão feitos e tudo...e no futuro elas mesmo viabilizariam um custo menor para Belo Monte.

Energia solar é inviável, melhora de eficiência energética já existe o programa só ler o A3P, tem manual de consumo etc. Fica como alternativa pequenas usinas nucleares que dependendo dos gastos das Linhas ficaria mais barato e eólica que está caindo mesmo o preço do KW. Além disso se for verdade dos campos de gás naquelas regiões há possibilidade de usinas termoelétricas a gás com valor atraente.

Não é bem adiar o inevitável, é fazer ele ser feito da melhor forma, menor custo e atingir melhor seus efeitos com menor impacto ao ambiente e a população local. Os ambientalistas politizaram no começo, o governo neste momento, e isso não é a melhor forma de se fazer uma escolha. As fontes possíveis de recursos financeiros devem ser em favor de programas inovadores estruturantes e de alta visibilidade, como coloca a Agenda 21, er Belo Monte não é.


Na prática,temos wur a Agenda 21 que exige nas políticas públicas do país e em suas prioridades regionais e locais, os valores e princípios do desenvolvimento sustentável, como meta a ser atingida no mais breve tempo possível.

Fui le-la de novo só a parte de energia que é o objetivo 4: Energia renovável e a biomassa. O texto começa informando que a energia é o fator essencial de promoção do desenvolvimento. E que Não resta dúvida de que precisamos construir urgentemente alternativas ao uso do petróleo. Caminhamos para um modelo energético diversificado, mais limpo e renovável. O Brasil tem uma matriz energética eminentemente limpa, no que diz respeito à eletricidade:
mais de 95% dela provém de fontes hídricas.
É preciso considerar que a participação das fontes renováveis na oferta interna de energia, embora decrescente, ainda permanece alta, tendo passado de 62%, em 1990, para 58% em 2000.

.
Ações e recomendações que o governo aceitou são:

- Tratar como prioridade o incentivo ao uso eficiente e à conservação de energia, que podem apresentar resultados mais rápidos, mais baratos e mais racionais que o aumento da oferta. O racionamento imposto pela escassez de chuvas no ano de 2001 mostrou que a sociedade e as empresas estão dispostas a cooperar.
- Retomar a função de planejamento de curto, médio e longo prazos, para o setor energético, por meio de um debate amplo, permanente e transparente sobre os planos de expansão para o futuro, inclusive introduzindo nas discussões a busca de alternativas sustentáveis à atual estratégia de consumo e uso de energia.
- Desenvolver e incorporar tecnologias de fontes renováveis de energia, considerando sempre as disponibilidades e as necessidades regionais.
- Reestruturar o Pró-Álcool e desvinculá-lo dos interesses do velho setor
sucro-alcooleiro, propiciando sua reconversão.
- Prover recursos financeiros e humanos para a pesquisa e desenvolvimento de opções para produção de energia renovável.
- Priorizar o uso de fontes alternativas renováveis, notadamente no meio rural e nas localidades urbanas isoladas, promovendo a universalização do acesso ao uso de energia elétrica.




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Re: Geopolítica Energética

#244 Mensagem por ca_metal » Qui Fev 03, 2011 9:40 pm

Post duplo, me desculpem.




Editado pela última vez por ca_metal em Qui Fev 03, 2011 9:45 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Geopolítica Energética

#245 Mensagem por ca_metal » Qui Fev 03, 2011 9:43 pm

Francoorp escreveu:Novinha acabou de chegar no meu e-mail:

Atençao, nao assinar a petiçao!!

Também recebí, e prontamente deletei. 8-] 8-] 8-]
É incrível como se insiste em atacar a solução. O "problema" é a alta do consumo, se não for construída, vai faltar energia.




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Re: Geopolítica Energética

#246 Mensagem por Boss » Qui Fev 03, 2011 11:48 pm

Mandei limparem com a petição 8-]




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Re: Geopolítica Energética

#247 Mensagem por Wolfgang » Sex Fev 04, 2011 2:51 pm

Pode o Obama ficar em frente ao trator que o Brasil não para Belo Monte. É a obra número 1 em infraestrutura. Sem energia, sem trem bala, sem Copa, sem Olimpíada, sem Gripen elétrico, etc...




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Re: Geopolítica Energética

#248 Mensagem por irlan » Sex Fev 04, 2011 7:26 pm

Qual foi a causa do apagão na Bahia?se uma dessas usinas estivessem funcionando teria evitado isso?




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Geopolítica Energética

#249 Mensagem por DELTA22 » Sex Fev 04, 2011 7:35 pm

irlan escreveu:Qual foi a causa do apagão na Bahia?se uma dessas usinas estivessem funcionando teria evitado isso?
Olá Irlan.

Não. Foi falha técnica mesmo. O sistema de proteção de uma linha de transmissão atuou tirando ela do sistema (linha de transmissão importante, de 500kV) e uma subestação; quando houve tentativa de religamento uma segunda linha (também de 500kV) também saiu de operação, o sistema desestabilizou e ai foi desligando linha a linha num efeito cascata; usinas são desligadas; é uma "festa". Geralmente isso ocorre automaticamente para proteger o sistema.

[]'s.




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Re: Geopolítica Energética

#250 Mensagem por joao fernando » Sáb Fev 05, 2011 9:28 am

E ai se não for assim. Voltamos a epoca do Brasilk do Seculo 19, sem energia




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Geopolítica Energética

#251 Mensagem por Anton » Seg Fev 07, 2011 10:05 am

Brasil negocia venda de urânio enriquecido

http://economia.estadao.com.br/noticias ... 3914,0.htm

BRASÍLIA - O governo brasileiro já negocia a venda de combustível para usinas nucleares da China, da Coreia do Sul e da França. As negociações têm por base a perspectiva de aumento do número de usinas nucleares no mundo e o alto preço alcançado pelo combustível no mercado internacional. Apesar das negociações, ainda não há uma decisão oficial sobre a produção de urânio enriquecido para a exportação.

O Brasil tem uma das maiores reservas de urânio do mundo e domina a tecnologia de produção do combustível, ainda em pequena escala. Os contatos com autoridades e empresários da área de energia da China, Coreia do Sul e França aconteceram no final do mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo relatório de viagem a que o Estado teve acesso.

O país apresentou a proposta de venda de elementos combustíveis para as 30 novas usinas em construção na China e para os clientes da multinacional francesa Areva, maior produtora de urânio enriquecido do mundo e parceira na construção de Angra 3.

Os contatos coincidiram com a conclusão de estudo sobre a viabilidade do enriquecimento de urânio no Brasil, feito pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O estudo, ainda inédito, recomenda fortemente a produção de excedentes de urânio enriquecido para a exportação e estima que o país poderia faturar US$ 1,5 bilhão por ano nesse mercado, uma alternativa não admitida até aqui oficialmente pela cúpula do governo.

As conclusões apontam a oportunidade de aliar as grandes reservas brasileiras ao domínio da tecnologia de enriquecimento, de olho no mercado externo. "A queda de braço entre fornecedores de urânio natural e fornecedores de serviços de enriquecimento favorece o segundo grupo, mas beneficia ainda mais aqueles que puderem operar integrados", afirma o texto. O estudo defende pressa para que o país entre no mercado internacional em quatro anos.

O enriquecimento

O produto que o País quer exportar é para uso pacífico, não militar. A diferença está na concentração de urânio U-235, que ocorre quando o produto é enriquecido.

O urânio pouco enriquecido, com 2% a 4% de U-235, é suficiente para mover usinas nucleares. Nestes tipos de geradores, a energia criada pela fissão dos átomos é usada para ferver água. O vapor move as turbinas da usina , gerando eletricidade. Esse mesmo nível de enriquecimento de urânio, entre 2% e 4%, também é usado para mover porta-aviões e submarinos que usam reatores nucleares

Já o metal altamente enriquecido tem entre 90% e 99% de U-235. Como essa concentração é muito grande, o produto gera uma energia absurda em frações de segundo. Esse é o urânio enriquecido usado na fabricação de bombas atômicas.




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Re: Geopolítica Energética

#252 Mensagem por tenso » Seg Fev 07, 2011 2:54 pm

Índios do Xingu protestam contra a construção de Belo Monte em evento na UnB

"A questão indígena vem sendo negligenciada desde o início e, a partir do momento que o governo federal libera as obras a situação se torna mais grave", afirma o antropólogo e assessor político do INESC, Ricardo Verdum. "Um abaixo-assinado foi feito e mais de meio milhões de pessoas assinaram, nós queremos entregar para a presidenta Dilma Rousseff", disse o Cacique Raoni Metyktire.

http://www.inesc.org.br/noticias/notici ... m-brasilia




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Re: Geopolítica Energética

#253 Mensagem por ca_metal » Seg Fev 07, 2011 4:46 pm

tenso escreveu:Índios do Xingu protestam contra a construção de Belo Monte em evento na UnB

"A questão indígena vem sendo negligenciada desde o início e, a partir do momento que o governo federal libera as obras a situação se torna mais grave", afirma o antropólogo e assessor político do INESC, Ricardo Verdum. "Um abaixo-assinado foi feito e mais de meio milhões de pessoas assinaram, nós queremos entregar para a presidenta Dilma Rousseff", disse o Cacique Raoni Metyktire.

http://www.inesc.org.br/noticias/notici ... m-brasilia
Em vez de espalharem esses abaixo-assinados, por que não apresentam uma alternativa?
Apontar o "problema" e não apresentar uma alternativa é fácil demais.
O país está crescendo, com tendência de continuidade e aceleração, ai querem barrar uma obra necessária !?




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Re: Geopolítica Energética

#254 Mensagem por marcelo l. » Seg Fev 07, 2011 5:28 pm

ca_metal escreveu:
tenso escreveu:Índios do Xingu protestam contra a construção de Belo Monte em evento na UnB

"A questão indígena vem sendo negligenciada desde o início e, a partir do momento que o governo federal libera as obras a situação se torna mais grave", afirma o antropólogo e assessor político do INESC, Ricardo Verdum. "Um abaixo-assinado foi feito e mais de meio milhões de pessoas assinaram, nós queremos entregar para a presidenta Dilma Rousseff", disse o Cacique Raoni Metyktire.

http://www.inesc.org.br/noticias/notici ... m-brasilia
Em vez de espalharem esses abaixo-assinados, por que não apresentam uma alternativa?
Apontar o "problema" e não apresentar uma alternativa é fácil demais.
O país está crescendo, com tendência de continuidade e aceleração, ai querem barrar uma obra necessária !?
Apontar se fez...agora o problema é que um lado discute só o valor de produção e outro de demanda...é um diálogo de surdos. A fortes razões para adiar e construir as duas hidrelétricas menores nesse momento, o "governo" prefere agora por que sabe que daqui a 5 anos pode ser inviável a construção de grandes hidrelétricas.




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Re: Geopolítica Energética

#255 Mensagem por jumentodonordeste » Seg Fev 07, 2011 6:01 pm

Dá dinheiro pros indiozinhos...

GRANA É A PALAVRA, SERÃO OS MAIORES DEFENSORES DA USINA.
Cobiça não é uma exclusividade Euro-Descendente. Pode até ser que nem todos aceitem, mas boa parte ficará sedenta, podemos dividir o movimento com uma taxa de atrito gigantesca. Dividir para conquistar.




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