CMVMProcesso contra PT volta a julgamento
Economia
Merkel quer moldar Europa à imagem da Alemanha. Porquê?
Os planos da chanceler que governa a maior economia europeia são bons ou maus?
* PorRedacção PGM
* 2011-02-04 15:37
A chanceler alemã Ângela Merkel quer moldar a Zona Euro à imagem da Alemanha, aproveitando a crise de dívida pública, que deixou a região mais fragilizada, escreve a Bloomberg.
A ideia é tornar as outras economias do euro, nomeadamente as que agora enfrentam maiores dificuldades (Portugal, Espanha, Grécia, Irlanda, etc.) mais saudáveis e, consequentemente, mais resistentes.
A intenção de Merkel, há muito conhecida, passa por impor condições, como limites ao défice e à dívida dos países, que quer ver inscritos na Constituição de cada um deles. E, para os que desrespeitarem os limites necessários à manutenção da boa saúde financeira, Merkel quer castigos pesados.
No plano económico, também há regras que Merkel quer ver implementadas na Europa como um todo: aumento da idade da reforma, para tornar os respectivos sistemas públicos de Segurança Social mais sustentáveis, e maior flexibilidade nas leis laborais, para que o mercado de trabalho seja ágil e as empresas mais competitivas.
Uma mão lava a outra
Estas são apenas algumas das condições que Merkel impõe para ajudar os parceiros. Aproveitando que o resto da Zona Euro precisa da Alemanha agora mais do que nunca ¿ a Alemanha é o maior contribuinte para o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) ¿ a chanceler alemã vai usar a força da maior economia da Europa para obrigar os outros países a cederem à sua visão.
Merkel e Sarkozy querem pacto europeu para a competitividade
Se querem que Merkel aceite reforçar o fundo europeu de resgate e flexibilizar a utilização desse dinheiro, os outros países terão que ceder ao que a chanceler quer.
Alargar e flexibilizar o fundo pode ser uma forma de acalmar definitivamente os mercados em relação à dívida pública dos países do euro, ao permitir aos mais frágeis aceder a ajuda dos parceiros a taxas de juro mais baixas.
A visão que Merkel tem para a Europa é boa: tornar todos os países do euro saudáveis a nível orçamental, e economicamente fulgurantes. A receita que funcionou com a própria Alemanha na recuperação do pós-guerra.
A Alemanha passou por um difícil processo de reestruturação, mas os frutos estão à vista: impulsionado pelas exportações, o país teve o período de maior crescimento económico das últimas duas décadas no ano passado, com o Produto Interno Bruto (PIB) a crescer 3,6%. O desemprego caiu para o valor mais baixo dos últimos 18 anos, nos 7,4% em Janeiro, o segundo mais baixo do G7, e a confiança empresarial atingiu um nível recorde.
O que a Alemanha espera agora é que os outros países façam o mesmo que ela fez.
O feitiço contra o feiticeiro?
O que Merkel não pode permitir é que tudo fique como está. Apesar de o Pacto de Estabilidade e Crescimento impor limites de défice orçamental para os membros do euro, a verdade é que não foi aplicada qualquer sanção a nenhum dos vários países que violaram essas regras. Nem mesmo à Grécia, que falseou as suas contas e que nunca até hoje, respeitou os limites.
Merkel não tem interesse em ver o euro fraquejar, pelo contrário. Mas tem de manter um delicado equilíbrio, porque o seu feitiço pode virar-se contra o feiticeiro. A chanceler arrisca-se a fazer subir o custo das obrigações alemãs e pode ainda perder o apoio dos seus próprios eleitores, que não gostam de ver o dinheiro dos seus impostos usados para apoiar outros que não souberam governar-se bem sozinhos.
A chanceler alemã está condicionada pelas eleições que a Alemanha enfrenta este ano: Merkel não pode desagradar aos alemães entregando o dinheiro dos seus impostos aos incumpridores parceiros europeus. Numa sondagem de Janeiro, 64% dos alemães manifestaram-se contra o apoio financeiro a outros países do euro, mais endividados. Cerca de metade já só querem ver o euro pelas costas e voltar ao marco.
GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
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Re: GEOPOLÍTICA
Não sei se já foi postado e lembrando que o Brasil começou a "onda" :
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24/01/2011 às 18h42
Peru reconhece Estado palestino independente
País andino segue decisões de Brasil, Argentina, Bolívia, Equador e Chile
AFP
O Peru decidiu reconhecer a Palestina "como Estado livre e soberano", disse nesta segunda-feira (24) o ministro das Relações Exteriores do país, José Antonio García Belaúnde. Nas últimas semanas, Brasil, Argentina, Bolívia, Equador e Chile anunciaram o reconhecimento.
Belaúnde disse que "o governou comunicou o embaixador da Palestina em Lima o reconhecimento que faz do do Estado Palestino como Estado livre e soberano".
O funcionário não informou as fronteiras que são reconhecidas e afirmou que os detalhes serão divulgados em um documento que será entregue mais tarde.
- Desde 1947, o Peru tem sustentado nas Nações Unidas que devem existir o Estado de Israel, com fronteiras seguras, e o Estado Palestino. Esta tem sido uma posição que o Peru tem mantido permanentemente, ao apoiar neste sentido todas as resoluções das Nações Unidas.
O reconhecimento peruano se segue ao feito nos últimos dois meses por Brasil, Argentina, Bolívia, Equador e Chile.
-------------------------------------------------------------------------------
Paraguai reconhece Estado palestino com fronteiras de 67
Em nota, Ministério das Relações Exteriores reiterou apoio e reconhecimento anunciados pelo Brasil em dezembro
iG São Paulo | 28/01/2011 16:33
O ParaguaI anunciou nesta sexta-feira, em um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, seu reconhecimento dos territórios palestinos como Estado "livre e independente" com as fronteiras de 1967.
"A República do Paraguai reitera expressamente o reconhecimento deste Estado como livre e independente com as fronteiras de 4 de junho de 1967", indica a nota da chancelaria paraguaia.
O governo indicou que o objetivo do reconhecimento é "reafirmar sua convicção de que as negociações entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina devem recomeçar para alcançar a paz e a segurança para as duas nações".
Na segunda-feira foi a vez de o governo do Peru reconhecer o Estado palestino nas fronteiras de 1967. As declarações ocorrem depois de o Brasil ter se pronunciado, através de carta do Itamaraty, em que o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falava sobre o reconhecimento, em resposta ao pedido do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
Seguem o movimento de reconhecimento também Chile, Argentina, Bolívia, Perú e Equador.
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24/01/2011 às 18h42
Peru reconhece Estado palestino independente
País andino segue decisões de Brasil, Argentina, Bolívia, Equador e Chile
AFP
O Peru decidiu reconhecer a Palestina "como Estado livre e soberano", disse nesta segunda-feira (24) o ministro das Relações Exteriores do país, José Antonio García Belaúnde. Nas últimas semanas, Brasil, Argentina, Bolívia, Equador e Chile anunciaram o reconhecimento.
Belaúnde disse que "o governou comunicou o embaixador da Palestina em Lima o reconhecimento que faz do do Estado Palestino como Estado livre e soberano".
O funcionário não informou as fronteiras que são reconhecidas e afirmou que os detalhes serão divulgados em um documento que será entregue mais tarde.
- Desde 1947, o Peru tem sustentado nas Nações Unidas que devem existir o Estado de Israel, com fronteiras seguras, e o Estado Palestino. Esta tem sido uma posição que o Peru tem mantido permanentemente, ao apoiar neste sentido todas as resoluções das Nações Unidas.
O reconhecimento peruano se segue ao feito nos últimos dois meses por Brasil, Argentina, Bolívia, Equador e Chile.
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Paraguai reconhece Estado palestino com fronteiras de 67
Em nota, Ministério das Relações Exteriores reiterou apoio e reconhecimento anunciados pelo Brasil em dezembro
iG São Paulo | 28/01/2011 16:33
O ParaguaI anunciou nesta sexta-feira, em um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, seu reconhecimento dos territórios palestinos como Estado "livre e independente" com as fronteiras de 1967.
"A República do Paraguai reitera expressamente o reconhecimento deste Estado como livre e independente com as fronteiras de 4 de junho de 1967", indica a nota da chancelaria paraguaia.
O governo indicou que o objetivo do reconhecimento é "reafirmar sua convicção de que as negociações entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina devem recomeçar para alcançar a paz e a segurança para as duas nações".
Na segunda-feira foi a vez de o governo do Peru reconhecer o Estado palestino nas fronteiras de 1967. As declarações ocorrem depois de o Brasil ter se pronunciado, através de carta do Itamaraty, em que o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falava sobre o reconhecimento, em resposta ao pedido do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
Seguem o movimento de reconhecimento também Chile, Argentina, Bolívia, Perú e Equador.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: GEOPOLÍTICA
Obama não quer Brasil no Conselho da ONU
Segundo diplomata americano, presidente é contra entrada do País como membro permanente e evitará falar sobre o tema em sua visita em março
06 de fevereiro de 2011 | 0h 00
Denise Chrispim Marin - O Estado de S.Paulo
O presidente dos EUA, Barack Obama, não deverá trazer seu apoio à entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU como membro permanente durante sua visita ao País, em março. A Casa Branca e a diplomacia americana trabalham para contornar inevitáveis e constrangedoras perguntas da imprensa e para não prejudicar seu projeto de relançar as relações bilaterais.
Larry Downing/Reuters
Recomeço. Obama pretende relançar relações com Brasil
Segundo uma fonte do Departamento de Estado, a mudança na posição de Washington é uma possibilidade remota. Seria um "milagre". Para o governo americano, o Brasil cometeu um "pecado mortal" ao votar contra a resolução do Conselho de Segurança sobre novas sanções ao Irã, em junho.
Posição brasileira. A iniciativa brasileira teria sido mais grave que a insistente busca pelo acordo nuclear com o Irã porque "comprometeu a própria credibilidade do sistema" e deu mostras da contaminação das decisões mais sensíveis de política exterior do País pela personalidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-chanceler Celso Amorim. "Foi uma burrada", disse a fonte.
Para o Departamento de Estado, ainda não está claro se o governo de Dilma Rousseff, como continuidade da administração Lula, preservará a mesma linha de ação na área externa.
Essa dúvida começará a ser dirimida no dia 23, quando o chanceler Antônio Patriota fará sua primeira visita à secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, em Washington.
Essa será a primeira oportunidade de diálogo entre EUA e Brasil sobre o passo anterior - a reforma do Conselho de Segurança, que permanece engavetada na ONU.
.....................................................................................................................................
EUA desejam reaproximação com o País
06 de fevereiro de 2011 | 0h 00
Denise Chrispim Marin - O Estado de S.Paulo
A atuação do governo Dilma Rousseff ainda será observada este mês, quando o Brasil preside o Conselho de Segurança da ONU, na condição de membro não permanente. No entanto, o governo americano dificilmente reverterá sua decisão com base em suas primeiras constatações.
Em visitas no ano passado, o presidente Barack Obama reiterou o apoio dos EUA ao Japão no CS e surpreendeu ao defender as pretensões da Índia, país emergente asiático de extrema relevância para as políticas externa e comercial da Casa Branca.
Durante sua visita ao Brasil, a Casa Branca espera disfarçar a ausência de igual apoio, que poderia ser confundido com um menosprezo de Washington pelo País. Os americanos pretendem costurar uma relação mais estreita e cooperativa com o governo de Dilma e superar o desgaste bilateral acentuado no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Esse projeto começa a ser desenhado na visita de amanhã do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, à presidente brasileira. Um dos meios de ressaltar a importância conferida pelos EUA a sua relação com o Brasil foi o anúncio da visita de Obama.
O esperado era a ida de Dilma a Washington em março. A decisão foi anunciada pelo próprio Obama no Estado da União, o discurso do presidente no Congresso no início de cada ano.
Segundo fontes, a ida de Obama ao Brasil teria mais impacto para formalizar a virada na relação bilateral do que a presença de Dilma na Casa Branca - o que deve ocorrer ao longo de 2011. "Se Dilma viesse primeiro a Washington, a pergunta mais insistente seria quando Obama iria ao Brasil. Revertemos essa ansiedade", disse o diplomata.
Os EUA têm no Brasil a fonte de seu maior superávit comercial - US$ 10,7 bilhões, em 2009. O País promove ainda a estabilidade na América do Sul e é um interlocutor relevante na discussão de temas globais.
A escolha do Brasil entre os latino-americanos a serem visitados por Obama - Chile e El Salvador também foram incluídos - seguiu o critério da importância. Outros países, como a Argentina, foram descartados porque têm eleições presidenciais neste ano. A Colômbia será visitada em paralelo à Cúpula das Américas, em 2012.
PARA LEMBRAR
No começo do mês, o Brasil assumiu a presidência do Conselho de Segurança da ONU, com uma agenda que prevê a discussão de temas como a partilha do Sudão e a condenação dos assentamentos israelenses na Cisjordânia. A presidência do CS dura apenas um mês e é aberta aos membros permanentes e rotativos. Todos os países eleitos para o órgão ocupam o posto pelo menos uma vez durante o mandato de dois anos
Segundo diplomata americano, presidente é contra entrada do País como membro permanente e evitará falar sobre o tema em sua visita em março
06 de fevereiro de 2011 | 0h 00
Denise Chrispim Marin - O Estado de S.Paulo
O presidente dos EUA, Barack Obama, não deverá trazer seu apoio à entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU como membro permanente durante sua visita ao País, em março. A Casa Branca e a diplomacia americana trabalham para contornar inevitáveis e constrangedoras perguntas da imprensa e para não prejudicar seu projeto de relançar as relações bilaterais.
Larry Downing/Reuters
Recomeço. Obama pretende relançar relações com Brasil
Segundo uma fonte do Departamento de Estado, a mudança na posição de Washington é uma possibilidade remota. Seria um "milagre". Para o governo americano, o Brasil cometeu um "pecado mortal" ao votar contra a resolução do Conselho de Segurança sobre novas sanções ao Irã, em junho.
Posição brasileira. A iniciativa brasileira teria sido mais grave que a insistente busca pelo acordo nuclear com o Irã porque "comprometeu a própria credibilidade do sistema" e deu mostras da contaminação das decisões mais sensíveis de política exterior do País pela personalidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-chanceler Celso Amorim. "Foi uma burrada", disse a fonte.
Para o Departamento de Estado, ainda não está claro se o governo de Dilma Rousseff, como continuidade da administração Lula, preservará a mesma linha de ação na área externa.
Essa dúvida começará a ser dirimida no dia 23, quando o chanceler Antônio Patriota fará sua primeira visita à secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, em Washington.
Essa será a primeira oportunidade de diálogo entre EUA e Brasil sobre o passo anterior - a reforma do Conselho de Segurança, que permanece engavetada na ONU.
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EUA desejam reaproximação com o País
06 de fevereiro de 2011 | 0h 00
Denise Chrispim Marin - O Estado de S.Paulo
A atuação do governo Dilma Rousseff ainda será observada este mês, quando o Brasil preside o Conselho de Segurança da ONU, na condição de membro não permanente. No entanto, o governo americano dificilmente reverterá sua decisão com base em suas primeiras constatações.
Em visitas no ano passado, o presidente Barack Obama reiterou o apoio dos EUA ao Japão no CS e surpreendeu ao defender as pretensões da Índia, país emergente asiático de extrema relevância para as políticas externa e comercial da Casa Branca.
Durante sua visita ao Brasil, a Casa Branca espera disfarçar a ausência de igual apoio, que poderia ser confundido com um menosprezo de Washington pelo País. Os americanos pretendem costurar uma relação mais estreita e cooperativa com o governo de Dilma e superar o desgaste bilateral acentuado no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Esse projeto começa a ser desenhado na visita de amanhã do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, à presidente brasileira. Um dos meios de ressaltar a importância conferida pelos EUA a sua relação com o Brasil foi o anúncio da visita de Obama.
O esperado era a ida de Dilma a Washington em março. A decisão foi anunciada pelo próprio Obama no Estado da União, o discurso do presidente no Congresso no início de cada ano.
Segundo fontes, a ida de Obama ao Brasil teria mais impacto para formalizar a virada na relação bilateral do que a presença de Dilma na Casa Branca - o que deve ocorrer ao longo de 2011. "Se Dilma viesse primeiro a Washington, a pergunta mais insistente seria quando Obama iria ao Brasil. Revertemos essa ansiedade", disse o diplomata.
Os EUA têm no Brasil a fonte de seu maior superávit comercial - US$ 10,7 bilhões, em 2009. O País promove ainda a estabilidade na América do Sul e é um interlocutor relevante na discussão de temas globais.
A escolha do Brasil entre os latino-americanos a serem visitados por Obama - Chile e El Salvador também foram incluídos - seguiu o critério da importância. Outros países, como a Argentina, foram descartados porque têm eleições presidenciais neste ano. A Colômbia será visitada em paralelo à Cúpula das Américas, em 2012.
PARA LEMBRAR
No começo do mês, o Brasil assumiu a presidência do Conselho de Segurança da ONU, com uma agenda que prevê a discussão de temas como a partilha do Sudão e a condenação dos assentamentos israelenses na Cisjordânia. A presidência do CS dura apenas um mês e é aberta aos membros permanentes e rotativos. Todos os países eleitos para o órgão ocupam o posto pelo menos uma vez durante o mandato de dois anos
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Re: GEOPOLÍTICA
Tá parecendo que o país tem que fazer algum vestibular para alcançar o nirvana!
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
Re: GEOPOLÍTICA
Se para sermos menbros permanentes do conselho devemos ser capasho e preferivel não sermos do conselho.
Essas foram as palavras do ex-ministro Celso amorim.
Com essa visão estou de acordo.
O que o pais ganhará de mais pertecendo ao conselho que não pode por meio economio politico e militar a nivel e influencia internacional?
Essas foram as palavras do ex-ministro Celso amorim.
Com essa visão estou de acordo.
O que o pais ganhará de mais pertecendo ao conselho que não pode por meio economio politico e militar a nivel e influencia internacional?
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Re: GEOPOLÍTICA
Dilma e EUA: como será a relação?
O Brasil precisa de uma linha direta com os americanos; a oportunidade de o País redefinir sua posição diante de Washington ocorre em março, durante visita de Obama
06 de fevereiro de 2011 | 0h 00
Matias Spektor - O Estado de S.Paulo
Quando o Barak Obama pousar no Brasil, em março, Dilma Rousseff o receberá com sorrisos e promessas de cooperação. Com uma bateria de projetos na manga, ela trabalhará para melhorar a atmosfera de sua relação com o presidente americano. Nos bastidores, porém, sentirá o peso de um problema estratégico que não provocou: como gerenciar as relações com os EUA agora que o Brasil está em ascensão? A pergunta não tem resposta fácil nem óbvia. O passado recente tampouco serve como guia.
Na década de 90, o Brasil manteve alguma distância dos EUA. Apesar da boa química entre Fernando Henrique e Bill Clinton, não houve cooperação intensa. À época, o Brasil era fraco demais para abraçar uma potência tão forte e não sair ferido.
Na década de 2000, Luiz Inácio Lula da Silva patrocinou iniciativas que Washington interpretou como ousadas, mas também promoveu contatos inéditos com o governo de George W. Bush. Durante um breve período, a relação entre os países viveu seu melhor momento em mais de 50 anos. Pouco depois, porém, rachaduras evidenciaram a distância.
Dilma e seus sucessores terão de escrever uma nova equação. O motivo é simples: a correlação de forças mudou. O Brasil de Dilma tem mais poder e influência do que o de Fernando Henrique ou o de Lula.
Nesse mundo novo, as premissas tradicionais devem cair por terra porque atrapalham. É um erro acreditar, por exemplo, que a crise americana atual levará ao declínio inexorável do país. Mais errado ainda é supor que o declínio dos EUA na política internacional possa ser bom para o Brasil. Ao contrário: novas fraquezas de Washington representam grandes riscos para Brasília.
Da mesma forma, equivoca-se quem acha que o Brasil ganha ao afastar os EUA da América do Sul. Hoje em dia, o Brasil é mais rico que todos seus vizinhos juntos. Ironicamente, porém, isso o fragiliza: qualquer calote ou crise num vizinho produzirá um efeito cascata cujos riscos não se pode ignorar.
Também é um erro acreditar que a cooperação intensa com os EUA terá impacto negativo nos negócios de Brasília. Ao contrário, o acesso a Washington ajuda a destravar problemas.
É errônea a crença de que os EUA querem frustrar a ascensão brasileira. Para muitos, os americanos gostariam de ver o Brasil atrelado para sempre à periferia do sistema internacional - uma ideia completamente fora de lugar. Nenhuma potência de primeira ordem hoje compartilha tantos interesses com o Brasil quanto os EUA. Nenhum país emergente tem tanto a oferecer ao governo americano quanto o Brasil.
Com a visita de Obama, Dilma terá a oportunidade para começar a definir um novo modelo para as relações com os EUA. Mais do que nunca, o Brasil precisa ter uma linha direta com Washington que seja livre de ruídos. Isso hoje não existe.
Matias Spektor
É COORDENADOR DO CENTRO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA FGV
O Brasil precisa de uma linha direta com os americanos; a oportunidade de o País redefinir sua posição diante de Washington ocorre em março, durante visita de Obama
06 de fevereiro de 2011 | 0h 00
Matias Spektor - O Estado de S.Paulo
Quando o Barak Obama pousar no Brasil, em março, Dilma Rousseff o receberá com sorrisos e promessas de cooperação. Com uma bateria de projetos na manga, ela trabalhará para melhorar a atmosfera de sua relação com o presidente americano. Nos bastidores, porém, sentirá o peso de um problema estratégico que não provocou: como gerenciar as relações com os EUA agora que o Brasil está em ascensão? A pergunta não tem resposta fácil nem óbvia. O passado recente tampouco serve como guia.
Na década de 90, o Brasil manteve alguma distância dos EUA. Apesar da boa química entre Fernando Henrique e Bill Clinton, não houve cooperação intensa. À época, o Brasil era fraco demais para abraçar uma potência tão forte e não sair ferido.
Na década de 2000, Luiz Inácio Lula da Silva patrocinou iniciativas que Washington interpretou como ousadas, mas também promoveu contatos inéditos com o governo de George W. Bush. Durante um breve período, a relação entre os países viveu seu melhor momento em mais de 50 anos. Pouco depois, porém, rachaduras evidenciaram a distância.
Dilma e seus sucessores terão de escrever uma nova equação. O motivo é simples: a correlação de forças mudou. O Brasil de Dilma tem mais poder e influência do que o de Fernando Henrique ou o de Lula.
Nesse mundo novo, as premissas tradicionais devem cair por terra porque atrapalham. É um erro acreditar, por exemplo, que a crise americana atual levará ao declínio inexorável do país. Mais errado ainda é supor que o declínio dos EUA na política internacional possa ser bom para o Brasil. Ao contrário: novas fraquezas de Washington representam grandes riscos para Brasília.
Da mesma forma, equivoca-se quem acha que o Brasil ganha ao afastar os EUA da América do Sul. Hoje em dia, o Brasil é mais rico que todos seus vizinhos juntos. Ironicamente, porém, isso o fragiliza: qualquer calote ou crise num vizinho produzirá um efeito cascata cujos riscos não se pode ignorar.
Também é um erro acreditar que a cooperação intensa com os EUA terá impacto negativo nos negócios de Brasília. Ao contrário, o acesso a Washington ajuda a destravar problemas.
É errônea a crença de que os EUA querem frustrar a ascensão brasileira. Para muitos, os americanos gostariam de ver o Brasil atrelado para sempre à periferia do sistema internacional - uma ideia completamente fora de lugar. Nenhuma potência de primeira ordem hoje compartilha tantos interesses com o Brasil quanto os EUA. Nenhum país emergente tem tanto a oferecer ao governo americano quanto o Brasil.
Com a visita de Obama, Dilma terá a oportunidade para começar a definir um novo modelo para as relações com os EUA. Mais do que nunca, o Brasil precisa ter uma linha direta com Washington que seja livre de ruídos. Isso hoje não existe.
Matias Spektor
É COORDENADOR DO CENTRO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA FGV
Editado pela última vez por Penguin em Dom Fev 06, 2011 6:12 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
Re: GEOPOLÍTICA
Nota-se uma campanha da mídia PIG em relação aos EUA e o Brasil.
Uma linha de notícias tenta fazer críticas ao Governo Lula, e culpar-nos porque os EUA não nos querem no CS. Já a outra mistura a política da venda, de continuarmos a ter o rabo preso, para que possamos ter supostas vantagens comercias e políticas com isso, mesmo que nossa história mostre ao contrário.
A verdade é que NÃO INTERESSA AOS EUA TER O BRASIL NO CS. Do mesmo modo não nos interessa sermos mais subordinados aos EUA e nem comprar mais armamento made in USA.
[]´s
Uma linha de notícias tenta fazer críticas ao Governo Lula, e culpar-nos porque os EUA não nos querem no CS. Já a outra mistura a política da venda, de continuarmos a ter o rabo preso, para que possamos ter supostas vantagens comercias e políticas com isso, mesmo que nossa história mostre ao contrário.
A verdade é que NÃO INTERESSA AOS EUA TER O BRASIL NO CS. Do mesmo modo não nos interessa sermos mais subordinados aos EUA e nem comprar mais armamento made in USA.
[]´s
- suntsé
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Re: GEOPOLÍTICA
Se o Brasil puxa-se o saco dos porcos da casa branca eleitos com apoio da criminosa AIPAC e fosse conivente com seus crimes, talves tivéssemos alguma chance.PRick escreveu:Nota-se uma campanha da mídia PIG em relação aos EUA e o Brasil.
Uma linha de notícias tenta fazer críticas ao Governo Lula, e culpar-nos porque os EUA não nos querem no CS. Já a outra mistura a política da venda, de continuarmos a ter o rabo preso, para que possamos ter supostas vantagens comercias e políticas com isso, mesmo que nossa história mostre ao contrário.
A verdade é que NÃO INTERESSA AOS EUA TER O BRASIL NO CS. Do mesmo modo não nos interessa sermos mais subordinados aos EUA e nem comprar mais armamento made in USA.
[]´s
Mas, não nos interessa ser cúmplices de criminosos. O império ira declinar, e todos os puxa-sacos que se esconderam debaixo de suas asas iram ficar em uma sinuca de bico.
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Re: GEOPOLÍTICA
É como ja dissemos várias vezes aqui, Muitos jornalistas (principalmente da FSP, OESP e Veja) deveriam se mudar para os EUA, pois o trabalho deles é denegrir a nossa imagem e reverenciar os Yankes.
O Brasil tem sim é que defender os seus interesses comerciais como fez no caso do Irã e não os de outros paises (e só lembrando, o proprio Obama pediu para o Brasil a tentar fazer o acordo e depois recuou).
Espero que a Dilma mantenha a nossa soberania em primeiro lugar nestas novas negociações e não abaixe a cabeça, pois o PIG vai continuar aí pra continuar a sabotar o bom andamento do país, pois não são criticas construtivas e sim destrutivas, ou seja, ao meu ver como ex-militar, são Traidores da patria.
Sds Coloradas.
O Brasil tem sim é que defender os seus interesses comerciais como fez no caso do Irã e não os de outros paises (e só lembrando, o proprio Obama pediu para o Brasil a tentar fazer o acordo e depois recuou).
Espero que a Dilma mantenha a nossa soberania em primeiro lugar nestas novas negociações e não abaixe a cabeça, pois o PIG vai continuar aí pra continuar a sabotar o bom andamento do país, pois não são criticas construtivas e sim destrutivas, ou seja, ao meu ver como ex-militar, são Traidores da patria.
Sds Coloradas.
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Re: GEOPOLÍTICA
terra.com.br
Rússia diz que jamais cederá soberania das Ilhas Kuril ao Japão
07 de fevereiro de 2011
A Rússia não cederá "nem hoj nem no futuro" sua soberania sobre as Ilhas Kuril reivindicadas pelo Japão, declarou nesta segunda-feira o conselheiro diplomático do Kremlin, Serguei Prijodko, citado pela agência Itar-Tass.
Rússia diz que jamais cederá soberania das Ilhas Kuril ao Japão
07 de fevereiro de 2011
A Rússia não cederá "nem hoj nem no futuro" sua soberania sobre as Ilhas Kuril reivindicadas pelo Japão, declarou nesta segunda-feira o conselheiro diplomático do Kremlin, Serguei Prijodko, citado pela agência Itar-Tass.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: GEOPOLÍTICA
Que dona Dilma ponha mão nas cadeiras e diga com todas as letras,
se para "incrementar" as relações bilaterais os "primos do norte"
trazem um torrão de açúcar na mão e o buçal na outra... Well...
We're not cucarachos Bwana, e não vamos arriar as calças.
Vamos enriquecer urânio para usinas e vender a quem nos interessa e vice-versa.
Vamos negociar as parcerias do pré-sal nos mesmos moldes.
Vai sobrar para a miopia de Bwana e sua tchurma o "yes we would..."
Assim espero. E Tenho Dito.
se para "incrementar" as relações bilaterais os "primos do norte"
trazem um torrão de açúcar na mão e o buçal na outra... Well...
We're not cucarachos Bwana, e não vamos arriar as calças.
Vamos enriquecer urânio para usinas e vender a quem nos interessa e vice-versa.
Vamos negociar as parcerias do pré-sal nos mesmos moldes.
Vai sobrar para a miopia de Bwana e sua tchurma o "yes we would..."
Assim espero. E Tenho Dito.
Santa é a guerra, e sagradas são as armas para aqueles que somente nelas podem confiar.
Tito Lívio.
Tito Lívio.
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Re: GEOPOLÍTICA
É engraçado e suspeito como a 'duplinha dinâmica' (Folha + Estadão = Estolha, Folhão?) sempre toma partido da opinião americana, e toma as dores de seus diplomatas.
Se um determinado deputado americano critica uma certa postura brasileira, ela coloca "Brasil ESTÁ ERRADO em ter a posição X", se o Obama acha que o Brasil deveria assumir a posição Y ela diz "O Brasil DEVE assumir a posição Y" e se eles acham que nós não podemos assumir o CS da ONU eles dizem "O Brasil NÃO MERECE assumir cadeira da ONU".
Assim fica difícil né. Ou eles estão sempre certos e nós sempre errados? Ou eles são embaixadores do interesse americano e não sabemos (sim, mas nós sabemos).
abraços]
Se um determinado deputado americano critica uma certa postura brasileira, ela coloca "Brasil ESTÁ ERRADO em ter a posição X", se o Obama acha que o Brasil deveria assumir a posição Y ela diz "O Brasil DEVE assumir a posição Y" e se eles acham que nós não podemos assumir o CS da ONU eles dizem "O Brasil NÃO MERECE assumir cadeira da ONU".
Assim fica difícil né. Ou eles estão sempre certos e nós sempre errados? Ou eles são embaixadores do interesse americano e não sabemos (sim, mas nós sabemos).
abraços]
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amor fati
amor fati
Re: GEOPOLÍTICA
Faltou mencionar os embaixadores e chanceleres (de pijamas!!) das Organizações Globo...
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."