GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3511 Mensagem por Marino » Dom Jan 30, 2011 9:56 am

Terras raras e brasileiras
País quer explorar substâncias usadas em iPod e mísseis, num mercado de US$9 bi
ARMAZENAMENTO de terras raras em unidade da INB, em São Francisco de Itabapoana (RJ): em 2010,
tonelada saltou de US$5 mil para US$50 mil com restrições chinesas
Danielle Nogueira
O Brasil está disposto a entrar em um mercado bilionário dominado pela China e que é fundamental para
a produção de aparelhos de alta tecnologia, como laptops, iPods e até mísseis. Técnicos do governo avaliam o
potencial do país para explorar as chamadas terras raras, conjunto de 17 elementos químicos encontrados em
jazidas minerais e que há até pouco tempo não passavam de siglas na tabela periódica. A ideia é consolidar um
programa de pesquisa e desenvolvimento para minerais estratégicos, entre eles terras raras, além de traçar
uma radiografia dos consumidores nacionais e identificar potenciais produtores. Assim, o governo pretende
retomar a atividade - que hoje não representa sequer 1% da produção mundial - num segmento em que o país
já foi líder global. Hoje, os chineses respondem por 97% da produção internacional, com 120 mil toneladas por
ano.
Paralelamente, as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) estão negociando com a Universidade Federal
Fluminense (UFF) a realização de pesquisas no oceano com o objetivo de identificar novos depósitos de terras
raras no país. A INB assumiu a exploração de terras raras no Brasil nos anos 90, após a extinção da Nuclemon,
estatal que estava à frente da atividade até então. Umas das razões que fizeram a Nuclemon sair de cena foi a
entrada com força da China nesse mercado, que jogou os preços para baixo, tornando a produção pouco
lucrativa. Ironicamente, é a China que poderá levar o Brasil a ampliar sua atuação no segmento. Após
restrições impostas por Pequim às exportações de terras raras, em setembro de 2010, o preço da tonelada saiu
de US$5 mil para US$50 mil.
Tecnologia e meio ambiente: desafios
Com esse salto, os técnicos do governo avaliam que está na hora de o Brasil voltar a ter destaque nesse
nicho. Em 2010, o mercado mundial de terras raras movimentou US$2 bilhões. Se os preços se mantiverem no
patamar atual e a demanda continuar a crescer - estudo do Congresso americano aponta para uma demanda
de 180 mil toneladas em 2012, ante as 134 mil em 2010 -, o mercado potencial para o próximo ano é de US$9
bilhões. Com produção residual, de apenas 650 toneladas de terras raras em 2009, segundo últimos dados
disponíveis, o Brasil estaria praticamente fora desse boom, apesar de ostentar o título de terceiro maior
produtor mundial. O segundo colocado é a Índia (2.700 toneladas).
Relatório feito por um grupo de trabalho do Ministério de Minas e Energia (MME) e o Ministério de Ciência
e Tecnologia (MCT), entregue às autoridades no fim de 2010, aponta que entre os desafios brasileiros está o
desenvolvimento de novas tecnologias para aproveitamento desses elementos. Há ainda a questão ambiental.
Na produção de terras raras, produz-se também elementos radioativos, que exigem armazenamento especial.
- Os problemas associados à produção das terras raras a partir da monazita (um dos minerais em que
esses elementos são encontrados no Brasil) são de natureza ambiental, notadamente o destino a ser dado aos
rejeitos contendo urânio e tório - diz o diretor de Recursos Minerais da INB, Otto Bitencourt.
Para Ronaldo Luiz Santos, pesquisador do Centro de Tecnologia Mineral, órgão ligado ao MCT, que
integrou o grupo de trabalho interministerial, o essencial é que a iniciativa privada abrace a ideia do governo de
retomar a produção de terras raras.
- As terras raras são uma questão de soberania nacional, pela multiplicidade de seus usos, inclusive na
área de defesa e na indústria petrolífera. Precisamos de uma política estratégica de fomento à sua produção e
arrojo empresarial para promover o aproveitamento das jazidas.
Gadolínio, cério e túlio são alguns desses elementos ditos raros. Apesar dos nomes esquisitos, o
brasileiro já se acostumou com eles mesmo sem saber. Eles estão nas telas das TVs em cores, nos celulares e
até nos motores elétricos. Também são usados na indústria bélica, para a fabricação de sistemas de orientação
de mísseis, por exemplo, e são importantes insumos da indústria de energia renovável, por serem empregados
na produção de painéis solares e turbinas eólicas. São usados ainda no processo de refino do petróleo. Apesar
de batizados de raros, muitos são mais abundantes na natureza que outros metais, como cobre e ouro. Mas,
por serem encontrados em pequenas concentrações, seu processo de produção é difícil e caro, o que os torna
pouco viáveis economicamente. Daí sua raridade.
Depósitos em Goiás, Amazonas e Rio
No Brasil, sabe-se de depósitos de terras raras em Catalão (GO), Pitinga (AM) e São Francisco do
Itabapoana (RJ). É neste último que as terras raras são encontradas na chamada monazita. De acordo com a
INB, há estoques de 20 mil toneladas de monazita em suas dependências. A estatal chegou a elaborar um
projeto para beneficiamento do mineral nos anos 90, mas acabou abandonando o projeto:
- O aumento da oferta, à época, de compostos de terras oriundos da China tornaram o projeto pouco
atraente, e a operação foi suspensa. Agora, a INB está negociando com a UFF a realização de uma prospecção
na plataforma continental (fundo do mar) adjacente aos depósitos terrestres buscando identificar novos
depósitos para manutenção de suas atividades produtivas - diz Bitencourt.
Enquanto isso, outros países estão se mexendo para reduzir sua dependência da China. Em setembro
passado, a Câmara de Representantes dos EUA aprovou projeto de lei para a criação de um programa de
incentivo à exploração de terras raras, com recursos de US$70 milhões até 2015. A proposta ainda tem de ser
apreciada pelo Senado. Já a Comissão Europeia quer estimular a reciclagem de terras raras por seus paísesmembros,
além de assistir países africanos nessa atividade.
===================
Exportação estratégica: 'O nióbio é nosso'
Se a China é uma rival para o Brasil no mercado de terras raras, pode se tornar aliada na exploração de
outro mineral estratégico, o nióbio. O mineral ganhou notoriedade em 2010, quando documentos do governo
americano vazados pelo Wikileaks incluíram as minas de Araxá (MG) e Catalão (GO) no mapa de áreas
estratégicas para os EUA, o que vem levando internautas a organizar o movimento "o nióbio é nosso", a
exemplo do que foi feito com o petróleo no passado. Isso porque o Brasil é o maior produtor do mineral, com
96% da produção mundial, e daqui partem 80% do nióbio importado pelos EUA.
Mas é no mercado asiático que estão as chances de expansão das exportações. Por suas propriedades -
suporta baixas temperaturas e alta pressão -, o nióbio otimiza o uso do aço, sendo empregado na indústria de
aviação, petrolífera e automobilística. Em países desenvolvidos, são usados de 80 gramas a cem gramas de
nióbio por tonelada de aço. Isso deixa o carro mais leve e econômico, por exemplo. Na China, são usadas
apenas 25 gramas em média de nióbio por tonelada.
- Na China, está boa parte do potencial de expansão de nossas exportações - disse o diretor de assuntos
minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Marcelo Ribeiro Tunes.
Em 2010, a receita com vendas externas de nióbio foi de US$1,5 bilhão. Foi o terceiro item da pauta de
exportações minerais, atrás de minério de ferro e ouro. As duas empresas que atuam no setor no Brasil são a
Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, do grupo Moreira Sales e dona da mina de Araxá, e a Anglo
American, proprietária da mina de Catalão. (Danielle Nogueira)




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3512 Mensagem por Marino » Dom Jan 30, 2011 10:04 am

A Otan no rumo do Atlântico Sul
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, "vê com reservas" iciaitivas que procurem associar o norte do
Altântico ao Atlântico Sul- sendo o sul área geogeestratégica de interesse vital para o Brasil. "As questões de
segurança das duas metades desse oceano são distintas", defende Jobim. As declarações se referem à
proposta para que a Organização do Atlântico Norte (Otan) estenda sua área de atuação para o sul.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3513 Mensagem por Marino » Dom Jan 30, 2011 10:06 am

Nova guerra do Paraguai
Depois de pressionar o Palácio do Planalto para uma revisão do preço da energia de Itaipu, o país
vizinho agora oferece eletricidade farta e barata às indústrias brasileiras. A meta é atrair para o outro
lado da fronteira empresas insatisfeitas com a salgada tarifa nacional
Sílvio Ribas
Após ganhar do Palácio do Planalto a promessa de triplicar o preço da energia que vende
obrigatoriamente ao Brasil, o Paraguai recorre à mesma cota de 50% da geração de Itaipu para seduzir os
maiores consumidores brasileiros de eletricidade. As indústrias eletrointensivas, que concentram até 37% do
seu custo final em energia, estão sendo convidadas a transferir, total ou parcialmente, sua produção para o país
vizinho. São siderúrgicas e cimenteiras responsáveis por fatias expressivas do mercado doméstico e pelo
fornecimento de matérias-primas a várias cadeias produtivas.
A larga disponibilidade de energia — 95% da sua parte na hidrelétrica binacional — e a reduzida carga
tributária sobre a tarifa são os atrativos oferecidos pelo governo paraguaio para atrair investimentos no outro
lado da fronteira. Especialistas calculam que tributos e encargos somam 51,6% da arrecadação das
distribuidoras brasileiras de eletricidade. No Paraguai, o consumidor industrial teria 50% de alívio nos impostos
da conta de luz.
Antes de buscar eletrointensivos, que respondem por 30% da demanda brasileira, o Paraguai criou as
condições para isso. O plano paraguaio de industrialização definiu a construção, até 2012, de uma linha de
transmissão de 500 quilômetros entre a hidrelétrica e Villa Hayes, a 30 quilômetros de Assunção. Esse reforço
absorverá US$ 400 milhões, dos quais US$ 150 milhões serão aportados pela própria Itaipu. O restante virá do
Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul (Focem). O país vizinho se
compromete ainda a investir US$ 150 milhões numa subestação que atingirá potência de 1,25 mil megawatts
(MW) até meados de 2013.
O desejo das autoridades paraguaias de conquistar eletrointensivos brasileiros foi formalizado em
novembro pela diretoria da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), em reuniões e seminários. À frente
da empreitada, estavam engenheiros paraguaios de Itaipu e da autarquia Administracíon Nacional de
Eletricidade (Ande). “Num quadro de crescente aperto tarifário, ignorado pelo governo, o Paraguai surge como
alternativa, tendo na mão metade da energia de Itaipu”, explica Carlos Cavalcanti, diretor de Infraestrutura da
Fiesp.
==================
Acordo nas mãos dos parlamentares
Reajuste de 200% no valor pago aos paraguaios depende da Câmara e do Senado, mas a presidente
Dilma mandou dizer ao colega Lugo que a base aliada ratificará a promessa
Sílvio Ribas
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, está confiante na ratificação da nova revisão do Tratado de
Itaipu (1973) pelo Congresso Nacional neste semestre, confirmando assim acerto feito com o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva em setembro de 2009. Poucos dias após a posse da presidente Dilma Rousseff,
representantes dos dois governos se reuniram em Assunção para discutir o reajuste reivindicado há três anos.
O chanceler brasileiro Antonio Patriota assegurou ao próprio Lugo que o governo dará “alta prioridade” à
ratificação do acordo, lembrando que a nova composição do Legislativo, mais governista, deverá facilitar a
aprovação dos novos valores.
O Brasil paga US$ 43,8 pelo megawatt/hora (MWh) de Itaipu, somados ainda aos US$ 3,17 destinados à
energia que o Paraguai não consome. O valor da taxa paga pelo excedente será de US$ 9,51 tão logo o acordo
seja aprovado pelo parlamento brasileiro. Com isso, o pagamento do Brasil pela energia excedente do Paraguai
subiria dos atuais US$ 120 milhões anuais, na média, para US$ 360 milhões — um reajuste de 200%. Estudo
do Instituto Acende Brasil afirma que as concessões brasileiras em contratos de Itaipu já resultaram em perdas
de pouco mais de US$ 1 bilhão desde 2003. Até 2023, fim do tratado, o prejuízo deve chegar a US$ 7 bilhões
— será puxado, especialmente, pela renúncia brasileira à correção da inflação na parte paraguaia da dívida.
Patriota disse que Dilma cumprirá uma “agenda ambiciosa” no país vizinho em visita marcada para 26
março. Lugo torce para que o Congresso aprove a nova tarifa de cessão (paga pela energia excedente) até lá.
Os paraguaios cobram há três anos a mudança, que chegou às mãos dos congressistas brasileiros em 2010.
A oposição promete dificultar a tramitação do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.600/10, que está agora
na mesa da Câmara. Se for aprovado pelos deputados no plenário, seguirá imediatamente ao Senado. Ao
receber de Lula no fim de 2010, Lugo afirmou que o Paraguai dará ênfase à superação das assimetrias do
bloco, buscando medidas que diversifiquem a economia paraguaia. “Não queremos ser eternos exportadores de
commodities e de mão de obra”, discursou.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3514 Mensagem por marcelo l. » Dom Jan 30, 2011 1:31 pm

Acredito que fica bem aqui...só fico pensando como vão equilibrar essas posições...

http://noticiasumsm.blogspot.com/2011/0 ... l-con.html

Em um discurso aplaudido de pé no Rio Grande do Sul, para os sobreviventes do Holocausto,
Dilma Rousseff, o presidente brasileiro surpreendeu noite de quinta-feira por sua forte defesa dos direitos humanos por seu país no mundo: "Meu governo será um incansável defensor da igualdade e dos direitos humanos em qualquer parte do mundo" afirmou. "Nós não somos um hater pessoas, nem um povo que respeita o ódio, porque o Brasil tem uma posição histórica do que se orgulhar."

O discurso do Presidente para a influente Confederação Israelita do Brasil (Conibo), foi interpretado como uma clara mudança da política externa brasileira em relação ao Irão após os fortes laços forjados pelo ex-presidente Lula, especialmente durante seu segundo mandato, o presidente Mahmoud Ahmadinejad. O regime de Teerã executa homossexuais e mulheres condenados à morte por adultério, como é o caso Sakineh-Ashtiani, e também nega o Holocausto.

Talvez seja por isso, durante a cerimônia, o presidente do oftalmologista Claudio Lottenberg Conibo, disse que a mudança na política brasileira em relação ao Irã. Mesmo ataques distinguir a Israel são o presidente e não o povo iraniano como um todo, Lottenberg foi feliz ao saber que o presidente Dilma Rousseff tem hoje uma posição diferente daquela realizada pelo presidente Lula no passado. " Na primeira entrevista que ele deu Rousseff depois de tomar posse em 1 de Janeiro para um americano médio, neste caso, o The Washington Post, o presidente já revelou uma mudança de posição em relação ao Irão.

Para Dilma, o povo do Brasil "é composto de valores que respeita dois princípios:. Paz e reconciliação" Falando na cerimónia do Dia Internacional em memória das vítimas do Holocausto, Dilma Rousseff lembrou que o mundo ignorado no momento da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) assinala o avanço da barbárie antes da ascensão do nazismo " e que o Holocausto foi inaugurado uma era de violência "industrial" e "científica tortura". Na presença de sobreviventes do Holocausto Max e Sara Schanzer Perelmuter, 87, Dilma Rousseff lembrou que durante séculos o povo judeu manteve sua pátria através de seus intelectuais, livros, cultura, religião e vida em família para conquistar sua pátria natural . "Um certo", disse ele, "não pode ser negado a nenhum povo".




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
alexmabastos
Sênior
Sênior
Mensagens: 809
Registrado em: Qua Out 18, 2006 10:59 am
Agradeceu: 4 vezes
Agradeceram: 7 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3515 Mensagem por alexmabastos » Seg Jan 31, 2011 5:38 pm

Marino escreveu:A Otan no rumo do Atlântico Sul
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, "vê com reservas" iciaitivas que procurem associar o norte do
Altântico ao Atlântico Sul- sendo o sul área geogeestratégica de interesse vital para o Brasil. "As questões de
segurança das duas metades desse oceano são distintas", defende Jobim. As declarações se referem à
proposta para que a Organização do Atlântico Norte (Otan) estenda sua área de atuação para o sul.
Querem ocupar um espaço que até hoje fomos incapazes de ocupar. Vemos hoje China, Russia, Irã...expandirem suas influências por aqui, nesse mar e terras de riquezas...e ainda esperamos que os EUA e a NATO aceitem isso...

Só há uma solução. END.

Abs




Avatar do usuário
FOXTROT
Sênior
Sênior
Mensagens: 7723
Registrado em: Ter Set 16, 2008 1:53 pm
Localização: Caçapava do Sul/RS.
Agradeceu: 267 vezes
Agradeceram: 108 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3516 Mensagem por FOXTROT » Seg Jan 31, 2011 5:53 pm

terra.com.br

UE impõe sanções a Belarus, que reage com medidas 'proporcionais'
31 de janeiro de 2011

Bruxelas, 31 Jan 2011 (AFP) -A União Europeia (UE) decidiu, nesta segunda-feira, congelar os bens e proibir a concessão de vistos ao presidente de Belarus, Alexandre Lukashenko, e a 157 de seus assessores, devido à repressão contra os opositores do regime bielo-russo.
Belarus reagiu pouco depois, anunciando que tomará medidas "adequadas" e "proporcionais" às sanções europeias, informou nesta segunda-feira o ministério das Relações Exteriores.

"Não fomos nós que decidimos esta contenda com a União Europeia. No entanto, a decisão da UE obriga Belarus a tomar medidas adequadas e proporcionais (...) com a finalidade de reforçar a soberania de Belarus e preservar a estabilidade" do país, acrescentou o ministério em um comunicado.

Os ministros das Relações Exteriores da UE, reunidos em Bruxelas, decidiram ainda sancionar dois dos filhos de Lukashenko, Viktor e Dimitri, assim como o ministro da Defesa, Yuri Zhadobin, e o chefe da KGB (polícia secreta) de Belarus, Vadim Zaytsev.

Estas sanções, já mencionadas no início do mês, estavam sujeitas a uma eventual libertação dos opositores, mas no lugar de transigir, Minsk preferiu ameaçar com represálias, lembrando implicitamente que uma parte do gás russo destinado à UE transita por suas fronteiras.

Belarus, que é frequentemente considerada a única ditadura da Europa, libertou dois dos candidatos da oposição que desafiaram Lukashenko durante as eleições presidenciais, mas três ainda continuam presos. E os que foram libertados ainda não gozam de todos os direitos.




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
kurgan
Sênior
Sênior
Mensagens: 1610
Registrado em: Ter Jun 17, 2008 7:10 pm

Re: GEOPOLÍTICA

#3517 Mensagem por kurgan » Seg Jan 31, 2011 10:11 pm

31/01/2011 - 22h00
Hillary Clinton convoca todos embaixadores dos Estados Unidos para reunião

(Atualiza com novos detalhes).

Washington, 31 jan (EFE).- A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, convocou todos os embaixadores e chefes de missão diplomática de seu país para uma reunião anual sem precedentes em Washington, informou nesta segunda-feira seu porta-voz, Philip Crowley.

O Departamento de Estado organiza esta semana a Conferência Global de Chefes de Missão de 2011, na qual se espera a participação dos máximos responsáveis das mais de 285 embaixadas e consulados que os EUA têm no mundo todo, no que será um encontro chamado por Crowley por reunir pela primeira vez todos ao mesmo tempo.

Será uma oportunidade para que os embaixadores americanos debatam a revisão da estratégia diplomática e de desenvolvimento para os próximos quatro anos do Governo de Barack Obama, e conversar sobre sua aplicação em seus respectivos destinos.

Ao mesmo tempo, o Governo quer escutar de seus embaixadores suas análises sobre os eventos nos diferentes países e os desafios que afrontam tanto eles como Washington e o Departamento de Estado concretamente, comentou o porta-voz.

Haverá sessões de trabalho sobre diferentes temas, como fomentar reformas e a justiça no mundo; prevenir riscos em países vulneráveis; criar alianças público-privadas; apoiar a diplomacia comercial, econômica e pública, assim como os contatos regionais, o planejamento e o orçamento; impulsionar os direitos humanos e a democracia; e promover o desenvolvimento sustentável. :mrgreen:

Os embaixadores também conversarão com o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, o almirante Mike Mullen, e com o novo conselheiro de Segurança Nacional, Tom Donilon.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... uniao.jhtm




WalterGaudério
Sênior
Sênior
Mensagens: 13539
Registrado em: Sáb Jun 18, 2005 10:26 pm
Agradeceu: 56 vezes
Agradeceram: 201 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3518 Mensagem por WalterGaudério » Ter Fev 01, 2011 8:04 pm

kurgan escreveu:31/01/2011 - 22h00
Hillary Clinton convoca todos embaixadores dos Estados Unidos para reunião

(Atualiza com novos detalhes).


Haverá sessões de trabalho sobre diferentes temas, como fomentar reformas e a justiça no mundo; prevenir riscos em países vulneráveis; criar alianças público-privadas; apoiar a diplomacia comercial, econômica e pública, assim como os contatos regionais, o planejamento e o orçamento; impulsionar os direitos humanos e a democracia; e promover o desenvolvimento sustentável. :mrgreen:


http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... uniao.jhtm
A reunião tb terá por objetivo apresentar a cura do cancer, a revisão da lei da gravidade e a extinção dos ursos polares... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
kurgan
Sênior
Sênior
Mensagens: 1610
Registrado em: Ter Jun 17, 2008 7:10 pm

Re: GEOPOLÍTICA

#3519 Mensagem por kurgan » Ter Fev 01, 2011 8:12 pm

WalterGaudério escreveu:
kurgan escreveu:31/01/2011 - 22h00
Hillary Clinton convoca todos embaixadores dos Estados Unidos para reunião

(Atualiza com novos detalhes).


Haverá sessões de trabalho sobre diferentes temas, como fomentar reformas e a justiça no mundo; prevenir riscos em países vulneráveis; criar alianças público-privadas; apoiar a diplomacia comercial, econômica e pública, assim como os contatos regionais, o planejamento e o orçamento; impulsionar os direitos humanos e a democracia; e promover o desenvolvimento sustentável. :mrgreen:


http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... uniao.jhtm
A reunião tb terá por objetivo apresentar a cura do cancer, a revisão da lei da gravidade e a extinção dos ursos polares... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
:lol: :lol: :lol:




Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3520 Mensagem por marcelo l. » Qua Fev 02, 2011 8:25 am

http://www.foreignpolicy.com/articles/2 ... ing_allies

Manter boas relações com os autocratas é um componente necessário, mas muitas vezes infeliz do delicado equilíbrio que é política externa dos EUA. Mas, como Washington aprendeu mais uma vez esta semana, um forte apoio em prol da estabilidade pode apresentar riscos de seus próprios. Aqui estão oito alianças mais que poderiam ser constrangedoras.


ARÁBIA SAUDITA

Líder: rei Abdullah

Recorde: O rei decidiu Arábia Saudita desde 2005. Como governante de um país sem eleições, o parlamento ou os partidos políticos, Abdullah e sua desmarcada exercer o poder familiar dentro do reino, e - graças a seu controle de um quinto das reservas mundiais de petróleo e de dois lugares mais sagrados do Islã - bastante um pouco de influência para além das suas fronteiras também. Abdullah surpreendeu a muitos pela empresa em algumas pequenas reformas de escritório do país, a criação em 2009, embora isso possa ter tido mais a ver com o desejo de consolidar seu poder do que qualquer pluralista impulsos iluminado. Os anos 86 rei tem sofrido problemas de saúde nos últimos anos, levando à especulação sobre qual dos seus parentes vão sucedê-lo.

O reino continua sendo um dos países mais repressivos do planeta , particularmente para os seus 9 milhões de cidadãos do sexo feminino, que estão impedidos de ocupar muitos postos de trabalho ou carta de condução e são considerados por lei a estar legalmente obrigado a seus maridos. Praticar qualquer outra religião que não o Islão é proibida. Tortura e detenção sem julgamento são comuns. Cerca de 2.000 pessoas foram presas só em 2009 sob a acusação política.

apoio dos EUA: Se eles estão se beijando e de mãos dadas ou se curvar , os presidentes americanos dos dois partidos pode ser contabilizado para mostrar sua afeição para a Casa de Saud, uma tradição que remonta ao governo de Franklin Roosevelt. Como o único país no mundo com "capacidade de produção" - azeite extra suficiente para que eles podem afetar os preços globais de energia à vontade - a cooperação saudita é crucial para manter a economia crescendo EUA.

Desde 11/09, os sauditas também prestou ajuda e inteligência para a guerra liderada EUA sobre terrorismo e reprimiu a extremistas violentos no reino e na fronteira com o Iêmen. No entanto, permanecem dúvidas quanto ao grau em que os membros da família real saudita ainda fornecer assistência financeira à Al Qaeda . Os EUA também depende da estabilização influência da Arábia Saudita no Médio Oriente como um contrapeso ao Irã e como um mediador com a Autoridade Palestiniana. Em 2010, a relação foi ainda mais cimentada por um bilhão de armas causam 60 dólares , incluindo caças, helicópteros e mísseis.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3521 Mensagem por marcelo l. » Qua Fev 02, 2011 8:27 am

IÊMEN

Líder: Ali Abdullah Saleh

Record: Saleh chegou ao poder no norte do Iêmen, em um golpe militar em 1978 e governou o país inteiro desde a unificação em 1991. Os partidos da oposição são marginalizadas, as eleições parlamentares foram adiadas indefinidamente, e civis são frequentemente envolvidos em ataques militares no sul do país sem lei.

O Iêmen é tanto um do mundo , pelo menos os países estáveis , com uma revolta em curso por rebeldes xiitas no país sul, e um dos mais repressivos : a detenção arbitrária e tortura são penetrantes e "assassinatos de honra" de mulheres por membros da família com freqüência ficam impunes. Inspirado pelos eventos na Tunísia e no Egito, manifestantes tomaram as ruas da capital Sanaa para diária protestos perto desde meados de janeiro, exigindo a remoção Saleh como presidente.

O apoio dos EUA: Saleh pode parecer um pouco provável aliado dos EUA. Além de seu estilo autocrático e tolerância da corrupção oficial, ele era um aliado próximo de Saddam Hussein, do Iraque e apoiou a invasão do Kuwait em 1990 . Mas contraterrorismo faz para estranhos companheiros: Os grupos extremistas dentro do Iêmen têm sido fonte de inúmeros anti-americano de ataques terroristas, a partir do bombardeio USS Cole em 2000 para o 2009 bomba parcela no dia de Natal para 2010 atentado impressora . É também supostamente a casa do famoso terrorista Anwar Al-Awlaki ea Al-Qaeda na Península Arábica. Dados os perigos provenientes do Iêmen, os EUA decidiram que Saleh esforços para restaurar a ordem no país são a melhor aposta para evitar novos ataques, e ajuda militar ao país mais que dobraram desde o enredo de Natal. Ajuda militar dos EUA para o Iêmen, provavelmente, chegar a 250 milhões dólares em 2011, além de um aumento substancial na ajuda ao desenvolvimento.

JORDÂNIA

Líder: Rei Abdullah II

Record: Quando o educado Abdullah ocidental assumiu o trono em 1999, as esperanças eram grandes reformas políticas que viriam a seguir. O governo levantou 20 anos de lei marcial em 1989, restaurando o parlamento do país. Mas a democracia aberta, não seguiu: o país de eleição O sistema permanece profundamente falho , desvirtuados para apoiar os candidatos tribais e leais ao governo. país o maior partido de oposição, O, a Irmandade Muçulmana filiados Frente de Ação Islâmica, boicotou as duas últimas eleições parlamentares alegando fraude generalizada e, de compra de votos. O governo citou o sucesso eleitoral do Hamas nos territórios palestinos nas proximidades para justificar a lentidão das reformas políticas no país.

reformas económicas, Abdullah produziram crescimento constante do PIB, mas como o Egito, isto não se traduziu em melhoria da qualidade de vida para os cidadãos mais pobres do país. O desemprego pode ser tão alta quanto 30 por cento no reino, ea taxa de pobreza é de cerca de 25 por cento. Milhares protestaram contra políticas econômicas do governo com um sit-in fora do parlamento em 16 de janeiro.

Update: Em 01 de fevereiro, é o primeiro-ministro da Jordânia, Samir al-Rifai renunciou em meio a protestos generalizados sobre políticas econômicas do governo. O rei Abdullah rapidamente chamado Marouf Bakhit como seu substituto.

O apoio dos EUA: Os EUA se baseia em Jordão de assistência contraterrorismo bem como o seu papel construtivo, muitas vezes no processo de paz palestino-israelense. Sob a família real hachemita, a Jordânia tem prosseguido uma das consistentemente pró-americano estrangeiros a maioria das políticas no Oriente Médio. Foi recompensado com mais de $ 6 bilhões em ajuda ao desenvolvimento desde 1952, é o maior beneficiário da segunda ajuda externa dos EUA em uma base per capita. Em 2010, os EUA ea Jordânia assinaram um desenvolvimento de negócio no valor de $ 360 milhões. Os EUA também prestou ajuda significativa para as forças armadas da Jordânia, incluindo uma nova frota de caças F-16 em 2007

ETIÓPIA
Improve translation

Líder: Meles Zenawi
Improve translation

Record: A eleição de 2010, em que o ministro Meles Zenawi, partido do primeiro-ganhou um por cento 99,6 notável dos votos, foi o culminar de que a Human Rights Watch chamado "governo de cinco anos a estratégia de sistematicamente fechando o espaço para a dissidência política e crítica independente. " Isso incluiu ataques e detenções de figuras proeminentes da oposição, o fechamento de jornais e agressões a jornalistas críticos do governo, e distribuindo ajuda alimentar internacional como um incentivo para começar etíopes pobres a aderir ao partido no poder.
Improve translation

Além de ataques à mídia nacional e ONGs, o governo também preso por transmissões da Voz da América, a Deutsche Welle, em vésperas das eleições. Os EUA ONG Freedom House rebaixado para a Etiópia "não livres" pela primeira vez em sua liberdade na pesquisa anual World este ano.
Improve translation

O apoio dos EUA: Ladeada pelo Sudão e na Somália, Etiópia benefícios de ser um, pelo menos, pró-americano do governo nominalmente em um bairro muito perigoso. Em 1998, o presidente dos EUA Bill Clinton descreveu Zenawi como o líder de um "Renascimento Africano". forte apoio de Washington para Addis Abeba continuou no governo do presidente George W. Bush, que viu o governo de Zenawi principalmente cristã como um baluarte contra o extremismo islâmico na África Oriental, e despejou milhões de dólares em ajuda militar. Bush se opôs à legislação a vinculação da ajuda militar para a Etiópia para os direitos humanos e deram apoio tácito para o país de 2007 a invasão da Somália .
Improve translation

A retórica é um pouco menos entusiasmado, sob a administração Obama - o Departamento de Estado s trongly criticou a eleição de 2010 , por exemplo - mas os EUA continuarão a financiar a Etiópia, no montante de 583,5 milhões dólares este ano, apesar das evidências de que o governo está diretamente com esta ajuda para suprimir a dissidência.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3522 Mensagem por marcelo l. » Qua Fev 02, 2011 8:29 am

UGANDA


Líder: Yoweri Museveni


Record: Museveni fala de um jogo importante na democracia, desenvolvimento econômico e de esforços anti-corrupção, e para ser justo ele fez instituto de uma série de reformas promissoras no início de sua presidência, incentivando o desenvolvimento da liberdade de imprensa e eleições após décadas de regime forte. Mas o presidente tem, ultimamente, começou a se aproximar de seus antecessores, abolindo os limites do mandato, depois de quase três décadas de carreira, lançando ataques legais de jornalistas independentes, o assédio aos partidos da oposição e voar um 50 milhões de jacto privado $ enquanto que mais de um terço de sua população vive com menos de 1 dólar por dia, tendo anteriormente criticou outros líderes Africano para desfrutar dos benefícios semelhantes. ONGs também documentou vários casos de detenção ilegal e tortura por parte do país Comum Anti-Terrorism Task Force.


Uganda passou a ser condenado internacionalmente em 2010, para uma proposta de lei, ainda pendentes, que pune a homossexualidade com penas severas, incluindo a pena de morte. Museveni inicialmente apoiou a lei, mas depois voltou atrás depois de vários países da Europa ameaçado suspender a ajuda externa. O país mais proeminente activista dos direitos gays, David Kato, foi espancado até a morte em 27 de janeiro, poucas semanas depois de um tablóide popular publicou sua foto junto com a legenda, "Hang Them".
Improve translation

O apoio dos EUA: estável governo de Uganda, o crescimento econômico ea eficácia da resposta ao VIH / SIDA ter feito algo de uma criança do poster para o desenvolvimento Africano, e é um dos principais beneficiários de ajuda dos EUA em África. Além disso, Museveni ajudou seus amigos em Washington, contribuindo com quase 3.000 soldados para a missão internacional na Somália e realizou uma grande ofensiva militar contra o Lord's Resistance Army, um dos grupos mais famosos de África rebelde.
Improve translation

Obama apareceu pela primeira vez a relutância de agradar a Museveni, negando várias tentativas pelo líder do Uganda para garantir um encontro na Casa Branca e de ter criticado publicamente o projeto de lei anti-gay. Mas o governo dos EUA foi praticamente silenciosa após Museveni usado do Mundo de 2010 bombardeio Copa cometidos pela Al Shabaab de militantes da Somália, em Kampala como um pretexto para restringir ainda mais a cobertura e partidos da oposição da mídia, provavelmente equilíbrio à democracia com a necessidade de continuação do apoio do Uganda na Somália. EUA Secretário de Estado Adjunto para Assuntos Africano Johnnie Carson mesmo disse aos jornalistas que tinha conduzido Uganda "eleições livres e justas, em 2006, contrariando seus próprios relatórios do Departamento de Estado, que cita inúmeras irregularidades.

UZBEQUISTÃO
Improve translation

Líder: Islam Karimov
Improve translation

Record: Karimov, Uzbequistão e só o primeiro presidente pós-independência, tem rotineiramente sufocada dissidentes políticos no Uzbequistão, a proibição de grupos de oposição - particularmente os islâmicos - sufocar a imprensa ea prisão de milhares de pessoas. Seu país é habitualmente citado como um dos piores torturadores do mundo , com punições, incluindo espancamentos, estupro e até mesmo a ferver dispensado nas suas prisões superlotadas. Uzbequistão enfrentou condenação internacional em 2005, após centenas de manifestantes desarmados se manifestam em favor de um grupo de presos empresários locais foram baleados pelas forças de segurança na cidade de Andijan. Karimov foi sucessivamente prorrogado o seu mandato para além do próprio limite constitucionalmente dois mandatos e os observadores internacionais julgado eleições do país como fronhas.


O apoio dos EUA: Uzbequistão encerrar uma base aérea dos EUA no país em 2005, após críticas dos EUA sobre os acontecimentos em Andijan. A base continua fechada, mas as relações estão melhorando. O general David Petraeus fez uma visita de perfil alto para o país em 2009, para discutir um possível papel do Usbequistão na guerra conduzida pelos EUA, no Afeganistão. Em abril desse ano, os dois países assinaram um acordo para permitir que suprimentos para o esforço da OTAN para viajar através do Usbequistão. Em novembro de 2010, comandante da CENTCOM general James Mattis visitou o Uzbequistão para assinar um pacto de cooperação de segurança, incluindo a formação militar.


A administração continuou a empurrar o Uzbequistão para melhorar o seu historial de direitos humanos, mas é real estate o país - e da proximidade com a guerra no Afeganistão - é, evidentemente, muito valioso para ser cortado totalmente.

CAZAQUISTÃO

Líder: Nursultan Nazarbayev

Record: Nazarbayev, ex-líder do Partido Comunista do Cazaquistão, tem governado o país sem qualquer político sério desafio desde a independência em 1991. leis eleitorais restritivas tornam quase impossível aos partidos da oposição para ser executado, o governo anti-jornais são rotineiramente molestados e desligado, e corrupção - especialmente relacionados com os do país no sector da energia - está supostamente difundida em todo o estado.

Em janeiro, o Parlamento cazaque conforme solicitado Nazarbayev de convocar um referendo que estende seu mandato até 2020, saltando o planeado 2012 e 2017 as eleições inteiramente. A polícia reprimiu duramente os protestos da oposição contra a medida. Após a condenação internacional do plano, Nazarbayev desfeito dela e pediu snap presidencial eleições a serem realizadas quase dois anos antes do previsto.

apoio dos EUA: o Cazaquistão e os Estados Unidos têm uma estreita colaboração desde 1996 em um projeto para proteger e eliminar país soviético da era do material nuclear. O Cazaquistão tem também previstas as rotas de trânsito para o esforço de guerra levou-EUA no Afeganistão. O país é estimado em 85 trilhões de pés cúbicos de gás natural também o tornam um atrativo regional parceiro altamente.

Para ser justo, o Cazaquistão não é tão repressiva como vizinhos da Ásia Central, tem sido muito mais eficaz na promoção do crescimento económico, e é - juntamente com a Ucrânia - uma das grandes histórias de sucesso não-proliferação, desde o fim da Guerra Fria . Mas EUA elogios ao regime, que nunca realizou uma controvertida eleição verdadeiramente, tem sido ridiculamente efusivos às vezes. Em uma reunião de 2006 entre Bush e Nazarbayev, o presidente dos EUA Cazaquistão descrito como uma "nação livre", com um "compromisso com as instituições que permitam a liberdade florescer."




Editado pela última vez por marcelo l. em Qua Fev 02, 2011 8:35 am, em um total de 1 vez.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3523 Mensagem por marcelo l. » Qua Fev 02, 2011 8:30 am

VIETNÃ

Líder: Nguyen Tan Dung

Recorde: O Partido Comunista do Vietname é o único partido permitido por lei e nomeia líderes do país a partir de dentro de suas próprias fileiras - Nguyen Tan Dung foi reconduzido para um segundo mandato em 26 de janeiro. Segundo a Human Rights Watch, o Vietnã tem intensificado a repressão dos direitos humanos durante o ano passado, aprisionando Defensores dos direitos humanos, blogueiros e ativistas da campanha anti-corrupção. Os grupos religiosos, cristãos e budistas, enfrentaram o assédio repetido. A brutalidade policial e mortes sob custódia da polícia são comuns.

Como China, Vietnã filtros da Internet no país, bloqueando sites censuráveis e exigirem dos prestadores de serviço e cafés de Internet para instalar software de monitoramento para rastrear usuários.

O apoio dos EUA: Trinta e cinco anos após o fim da Guerra do Vietnã e 15 depois que as relações diplomáticas foram restauradas, a relação EUA-Vietnã nunca foi tão perto. Os dois países assinaram um acordo de livre comércio em 2006, movendo-se do Vietnã um passo para a adesão à OMC. Com um olho para a ascensão da China, os dois países também se aprofundou a cooperação de defesa , incluindo exercícios militares e um potencial acordo nuclear civil . Em 2010, a secretária de Estado Hillary Clinton disse que apesar da "profundas divergências" sobre os direitos humanos, já era hora de os países a tomar a sua relação com o "próximo nível".

Esses dois impulsos pode ser mais difícil conciliar a Clinton esperava: Em janeiro de 2011, os Estados Unidos registrou um protesto com o governo vietnamita depois que um diplomata dos EUA foi lutou até o chão e depois detido pela polícia ao tentar visitar a casa de um dissidente vietnamita proeminente.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#3524 Mensagem por marcelo l. » Qui Fev 03, 2011 12:00 am

:shock: Nunca concordei tanto com analises como essa das globo...sobre o Hubo Chaves a 8 minutos do segundo blocoRicardo Sennes, professor da PUC-SP; fez uma analise sobre o Chaves que fala da sua ascensão :shock:


http://globonews.globo.com/Jornalismo/G ... 12,00.html




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
DELTA22
Sênior
Sênior
Mensagens: 5726
Registrado em: Qui Jun 26, 2008 8:49 pm

Re: GEOPOLÍTICA

#3525 Mensagem por DELTA22 » Sex Fev 04, 2011 12:03 pm

Da FSP: 04/02/2011

O presente de Obama

Patrícia Campos Melllo

Em sua visita ao Brasil em março, o presidente americano Barack Obama deveria trazer na bagagem um belo presente para os anfitriões: o apoio às ambições brasileiras a um assento permanente em um novo Conselho de Segurança da ONU. Essa seria uma boa maneira de coroar o 'reset' nas relações entre Brasil e Estados Unidos, que ficaram muito estremecidas nos últimos dois anos e agora mostram sinais de recomeço.

O Itamaraty espera esse gesto dos Estados Unidos.

O presidente Obama, quando foi à Índia com pompa e circunstância em novembro, fez do apoio à entrada dos indianos no Conselho de Segurança a cereja do bolo. 'Eu espero ver uma reforma do Conselho de Segurança da ONU, que inclua a Índia como membro permanente', disse Obama em Déli.

Os EUA já haviam anunciado apoio às pretensões do Japão. Não importa que o anúncio tenha poucos efeitos práticos, já que dificilmente a reforma do Conselho de Segurança --que permitiria ampliar o número de membros permanentes de cinco para 10, refletindo melhor a nova ordem mundial - vá ocorrer no curto prazo.
Mas o efeito simbólico é enorme.

Na época do anúncio do apoio americano a Déli, o governo brasileiro reagiu de forma positiva. 'Por que a Índia e não Brasil?' Em vez de polemizar, os diplomatas disseram apenas que o apoio de Obama a Déli era bem-vindo, porque significava o empenho dos EUA na reforma do Conselho de Segurança - e o Brasil seria um candidato natural a um assento permanente em um CS expandido.

Houve também as explicações de cunho estratégico. O apoio à Índia faz sentido geopoliticamente, porque os EUA apostam na Índia como contrapeso à expansão do poder da China na Ásia.E a Índia, diferentemente do Brasil, tem a bomba nuclear.

Mas agora que a visita de Obama finalmente vai sair do papel, ficou claro que Brasília conta com esse gesto do presidente americano para selar a nova fase entre EUA e Brasil, uma fase pós-Lula, pós-namoro-com-Ahmadinejad, pós-atritos-hondurenhos.

David Rothkopf, colunista da Foreign Policy que foi integrante do governo Clinton e é próximo do chanceler Antonio Patriota, comentou em seu blog mês passado: 'Um diplomata sênior brasileiro me disse recentemente que, se o presidente Obama for ao Brasil e não oferecer a mesma coisa que ofereceu à Índia, ele não precisa nem ir.

O ex-chanceler Celso Amorim, com a franqueza que caracteriza as fatídicas entrevistas de fim de governo, afirmou no ano passado. 'Se o presidente Obama vier pra cá, depois de ter ido à Índia, será normal ele dizer a mesma coisa do Brasil'

No cálculo diplomático, os EUA teriam pouco a perder ao declarar apoio ao Brasil. Obama fortalece suas credenciais multilateralistas, ao dar apoio a uma representação mais democrática nas instituições internacionais. Está certo, a Argentina poderia ficar um pouco irritada, e o México também. Mas Obama já demonstrou estar pouco preocupado com as sensibilidades dos nossos vizinhos do sul ao pular Buenos Aires em seu giro hemisférico - ele só vai a El Salvador, Chile e Brasil. Já em relação ao México, a saia poderia ser mais justa. Mas, até aí, para apoiar a Índia no CS, Obama topou irritar até o Paquistão, parceiro essencial dos EUA no combate à Al Qaeda.




"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Responder