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GENEBRA - O aumento nos preços agrícolas deixa Brasil e Europa em lados opostos e já provoca uma polêmica dentro do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo). Dados divulgados ontem indicam que a alta levou o Brasil a bater recordes sucessivos nas exportações. Segundo os números da Organização Mundial do Comércio (OMC), o Brasil voltou a apresentar a maior expansão nas exportações entre as 70 maiores economias do mundo nos últimos três meses de 2010. As exportações brasileiras cresceram 31% em outubro, 40% em novembro e 45% em dezembro. Na China, as exportações tiveram alta de 23% em outubro, 35% em novembro e 18% em dezembro.
Os dados brasileiros são mais de duas vezes superiores à média mundial. Em outubro, a alta das exportações no mundo havia atingindo apenas 15%, ante 18% em novembro. Grande parte da explicação para a expansão brasileira está nos preços internacionais das commodities agrícolas. Entre novembro de 2009 e dezembro de 2010, a alta superou a marca de 35%, superior ao crescimento do preço de energia.
Para a França, que neste ano preside o G-20, está na hora de tratar de uma estabilização dos preços agrícolas a todo custo. A União Europeia vive uma crise profunda e alguns países nem saíram da recessão. Mas, mesmo assim, a renda obtida pelo Brasil com as exportações agrícolas para o mercado europeu surpreendeu até os diplomatas brasileiros em Bruxelas.
No caso do açúcar, as vendas nacionais ao mercado europeu triplicaram em valor entre 2009 e 2010, atingindo US$ 514 milhões. As exportações de milho para a Europa cresceram seis vezes, passando de US$ 50 milhões em 2009 para US$ 319 milhões em 2010. As vendas de soja para a Europa também deram um salto, passando de US$ 1,4 bilhão em 2009 para US$ 2,3 bilhões no ano passado. O mesmo ocorreu com o café, com uma alta de 40%, atingindo US$ 2,8 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
GEOPOLÍTICA
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- delmar
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Re: GEOPOLÍTICA
Na medida em que o Brasil for crescendo começará a incomodar outros países. Para quem pensa na aliança fraterna entre nós e a França vejam a notícia.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- FoxTroop
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Re: GEOPOLÍTICA
Existem laços, isso é clarissimo. Existe interesse do Irão em colocar pressão no "quintal" dos USA, óbvio. A Venezuela agarra o que pode para sair da situação onde se colocou e os iranianos esticam o croque para o Chavez agarrar, verdade. Mas passar dessas actividades para a instalação de Sahaab3, seria uma suicidio e é por mais óbvio que o Irão tem sabido gerir e esticar a corda o melhor possivel. Dar um pretexto de graça para ser atacado não me parece que seja politica em Teerão nem em Caracas. Vão "apalpando o pulso" e colocando alguma pressão de modo a sinalizarem que podem causar bagunça ali, justo na porta dos fundos. Com o Golfo Pérsico em chamas, qualquer destabilização na AL seria catastrófico.WalterGaudério escreveu: Foxtroop, as evidências são para lá de PLAUSÍVEIS. Não há nenhum delírio. Veja, o Irão sabe que os EUA/Israel, tem um plano de ataque em andamento(tem mesmo), a idéia de plantar células terroristas na américa latina voltada para os EUA(leia-se, venezuela) é mais do que viável e compreensível, dentro da lógica de oferecer atrito na casa do inimigo, caso se chegue as vias de fato. e todos nós sabemos, que é apenas uma questão de(pouco) tempo para isso acontecer.
Os mísseis, se forem do tipo, cópia do CLUB-S, seriam lógicos para a Marinha venezuelana, que afirma querer comprar os subs kilo(tb usados pelo Irã), o Sahaab3 poderia ser mais uma fonte de pressão contra a Colômbia... e... advinha contra quem...????
Aliás, dúvido muito que mão russa e/ou chinesa não esteja por trás a "ajudar" na festa.
Quanto a um ataque ao Irão, vejo-o mais provável em caso de agudização da crise económica. E a atender aos últimos resultados, parece que este ano a coisa não vai ficar nada melhor.
- Sterrius
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Re: GEOPOLÍTICA
Um aumento desordenado nos preços dos alimentos não beneficia ninguem. Até mesmo paises exportadores de comida sofrem os efeitos da alta de demanda.Para a França, que neste ano preside o G-20, está na hora de tratar de uma estabilização dos preços agrícolas a todo custo.
O Brasil so ta sofrendo menos pq o salario minimo e a renda das familias tb ta crescendo, mas não significa que comprar comida aqui no brasil não esteja ficando mais caro e pesado no bolso.
Obviamente o outro extremo tb nao ajuda, ja que preços muito baixos levam a queda na produção ou mesmo o fim do produto como economicamente viavel.
- delmar
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Re: GEOPOLÍTICA
A UE paga altos subsidios para seus agricultores e coloca altas taxas nos produtos importados. Com toda alta de preços o produto agrícola importado ainda continua muito menor que o pago aos agricultores europeus. A idéia dos europeus é comprar produtos agrícolas importados bem baratos e mescla-los com aqueles produzido localmente, que são caros, obtendo um preço médio razoavel. A questão dos subsidios agrícolas e tarifas de importação é a principal questão entre o Mercosul e a UE. A taxação dos produtos importados ajuda a subsidiar os agricultores europeus, especialmente franceses. Agora se o preço dos produtos importados subirem muito, como taxa-los? A questão é bem complexa.Sterrius escreveu:Um aumento desordenado nos preços dos alimentos não beneficia ninguem. Até mesmo paises exportadores de comida sofrem os efeitos da alta de demanda.Para a França, que neste ano preside o G-20, está na hora de tratar de uma estabilização dos preços agrícolas a todo custo.
O Brasil so ta sofrendo menos pq o salario minimo e a renda das familias tb ta crescendo, mas não significa que comprar comida aqui no brasil não esteja ficando mais caro e pesado no bolso.
Obviamente o outro extremo tb nao ajuda, ja que preços muito baixos levam a queda na produção ou mesmo o fim do produto como economicamente viavel.
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- LeandroGCard
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Re: GEOPOLÍTICA
Sem mencionar que a alta dos alimentos impactou a inflação local, e só com este PRIMEIRO aumento da Selic em 0,5% visando combatê-la o Brasil vai gastar mais 7,5 bilhões de reais nos próximos 12 meses só de juros, dinheiro este que vai sair da conta dos investimentos em infra-estrutura, saúde, educação,... e defesa .Sterrius escreveu:Um aumento desordenado nos preços dos alimentos não beneficia ninguem. Até mesmo paises exportadores de comida sofrem os efeitos da alta de demanda.Para a França, que neste ano preside o G-20, está na hora de tratar de uma estabilização dos preços agrícolas a todo custo.
O Brasil so ta sofrendo menos pq o salario minimo e a renda das familias tb ta crescendo, mas não significa que comprar comida aqui no brasil não esteja ficando mais caro e pesado no bolso.
Obviamente o outro extremo tb nao ajuda, ja que preços muito baixos levam a queda na produção ou mesmo o fim do produto como economicamente viavel.
Leandro G. Card
- suntsé
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Re: GEOPOLÍTICA
LeandroGCard escreveu:Sem mencionar que a alta dos alimentos impactou a inflação local, e só com este PRIMEIRO aumento da Selic em 0,5% visando combatê-la o Brasil vai gastar mais 7,5 bilhões de reais nos próximos 12 meses só de juros, dinheiro este que vai sair da conta dos investimentos em infra-estrutura, saúde, educação,... e defesa .
Leandro G. Card
Será que não existem outras formas de combater a inflação?
Porque isto é uma loucura!
- Sterrius
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Re: GEOPOLÍTICA
A questão Delmar é que vc nao está levando em conta a queda de produção da Russia, Australia e a falta de crescimento do Brasil esse ano.
Hoje os alimentos ja estão bem mais caros que na crise alimenticia de 2009, a coisa so nao esta critica pq os paises pobres nao tiveram problemas como naquele ano.
O trecho que peguei provavelmente fala deste problema. O Problema dos subsidios é outro problema que deve ser resolvido tb, mas a parte.
Hoje os alimentos ja estão bem mais caros que na crise alimenticia de 2009, a coisa so nao esta critica pq os paises pobres nao tiveram problemas como naquele ano.
O trecho que peguei provavelmente fala deste problema. O Problema dos subsidios é outro problema que deve ser resolvido tb, mas a parte.
- delmar
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Re: GEOPOLÍTICA
Outra nota sobre a França. A crise econômica com os crescentes índices de desemprego, vai levar toda a Europa mais para a direita, com um crescente protecionismo industrial. Os políticos franceses vão, como ocorre em todo lugar, procurar atender a demanda do eleitor médio.
O AVANÇO DA EXTREMA DIREITA NA FRANÇA
LÚCIA MÜZELL
Direto de Paris
Uma sombra paira no ar na política francesa, na medida em que a corrida presidencial para as eleições de 2012 se acelera. E se, 10 anos depois do fatídico embate Jacques Chirac x Jean Marie Le Pen, a extrema-direita fosse capaz de conquistar mais uma vez uma vaga no segundo turno? Na mesma semana em que Le Pen passou a presidência do partido para a filha, Marine, duas pesquisas eleitorais revelaram o impensável: a Frente Nacional (FN), agora sob o comando da herdeira do fundador da sigla, conta com confortáveis 17-18% de intenções de voto - praticamente o mesmo escore que levou a FN ao segundo turno em 2002.
O mais impressionante das pesquisas dos institutos CSA e BVA foi o fato que a Frente Nacional se manteve estável nos 17-18%, quaisquer que fossem os adversários, e apenas seis pontos atrás da presidente do Partido Socialista, Martine Aubry. Uma terceira pesquisa, encomendada pelo jornal Libération, concluiu que 52% dos entrevistados consideram a candidatura de Marine mais "credível" que a de seu pai, e 48% a acham menos controversa. Nada mal para uma candidata que concorre pela primeira vez à presidência. Péssimo se essa candidata encarna uma política radical de intolerância religiosa, expulsão de estrangeiros e abolição de tratados como a União Europeia.
Com uma embalagem mais carismática que o pai e um discurso carregado em populismo, a loira de olhos azuis, 42 anos, está decidida a conquistar o eleitorado de direita nascido na classe média baixa, com pouca instrução e que vem sentindo os efeitos da crise econômica e financeira estourada em 2008.
Calma e sorridente, a filha de Le Pen encarna com perfeição a estratégia de tentar humanizar o partido, desvinculando-o da tradicional imagem ríspida dos líderes de extrema-direita. Sem abandonar argumentos caros à sigla, como atribuir à imigração as taxas crescentes de desemprego na França, Marine cuida de cada palavra que sai de sua boca para maquiar as convicções xenofóbicas que marcam a cartilha do partido do início ao fim. Defende com cada vez mais ardor dos valores da República francesa - liberdade, igualdade, fraternidade - e a laicidade, mesmo que uma forma um tanto deturpada. A rejeição aos estrangeiros agora se confunde cada vez mais com a noção de "islamização da França", no intuito nacionalista de reforçar a luta pela identidade dos chamados franceses "de raiz".
"O discurso em relação à imigração mudou muito de 2007 para cá, não apenas na extrema-direita francesa, como também na Suíça, com o UDC e a interdição dos minaretes, ou na Holanda, com o Partido da Liberdade, ou ainda o FPO, na Áustria. Agora, todos eles visam o Islã com todas as forças e sustentam que o multiculturalismo não é nem possível, nem desejável", estima Jean-Yves Camus, um dos maiores especialistas em extrema-direita da França. Na visão dele, o islamismo ocupou o espaço deixado pelo comunismo no imaginário dos radicais de direita. "O Islã aparece como uma cultura, e não como uma religião, intrinsecamente incompatível com o desenvolvimento no solo francês. Não importa se o muçulmano é praticante ou não."
No plano econômico, Marine propõe um retorno radical do protecionismo, que inclui a saída da União Europeia, a readoção da moeda franco - "o euro é o causador do empobrecimento do nosso país" - e o desestímulo às importações. Suas propostas, não à toa, também se aproximam da extrema-esquerda: a futura candidata é contra a globalização e defende a proteção social e o aumento das políticas de emprego e moradia - apenas para os franceses, é claro. "É absurdo continuarmos deixando entrar centenas de milhares de estrangeiros no nosso país ao mesmo tempo que temos cinco milhões de desempregados", disse, durante a posse na presidência do partido.
Para Camus, ainda é muito cedo para se tirar qualquer conclusão sobre qual vai ser o peso de Marine nas próximas eleições. O pesquisador do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas (IRIS) acha que o resultado das pesquisas divulgadas nesta semana podem ser apenas reflexo da superexposição dela na mídia, após ter assumido o comando da Frente Nacional, no domingo.
Seja como for, o temor de um segundo turno entre Nicolas Sarkozy e Marine Le Pen já faz as lideranças da esquerda começarem a evocar uma candidatura única. Resta convencer os partidos menores, como o Partido Verde e o Comunista, a se esconderem atrás de uma única liderança socialista, o maior partido de oposição da França.
E não é somente à esquerda que a candidata da Frente Nacional preocupa: no partido de Sarkozy, UMP, os dirigentes não são ingênuos de pensar que uma nova figura, representando sem pudores os interesses dos franceses e apenas dos franceses, passaria despercebida no caminho do atual presidente à reeleição. "Sarkozy está enfraquecido politicamente, e neste momento devem estar ocorrendo discussões internas no partido para decidir se o UMP vai abrir o diálogo com a Frente Nacional para 2012, ou se vai preferir enfrentá-la", disse Camus.
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Re: GEOPOLÍTICA
A questão do preço dos alimentos é apenas uma das muitas. Ano que vem tem eleição na França e o Sarkozi precisa provar aos eleitores que ele é um forte defensor dos interesses franceses, acima de todo o resto. Não é uma boa época para fazer acordos com os franceses.Sterrius escreveu:A questão Delmar é que vc nao está levando em conta a queda de produção da Russia, Australia e a falta de crescimento do Brasil esse ano.
Hoje os alimentos ja estão bem mais caros que na crise alimenticia de 2009, a coisa so nao esta critica pq os paises pobres nao tiveram problemas como naquele ano.
O trecho que peguei provavelmente fala deste problema. O Problema dos subsidios é outro problema que deve ser resolvido tb, mas a parte.
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Re: GEOPOLÍTICA
A França sempre teve grande tradição de esquerda.
Com a crise do capital, as elites tenderão a tirar os olhos das pessoas e passarão a olhar para o capital.
Em pouco tempo, na humanidade, os homens perderão força, já não decidirão mais nada, a variável decisiva agora é o capital.
E GRAÇAS A DEUS eu não estarei vivo para ver a crise dessa nova socidade, dessa vez, para que o ser humano volte a ser o centro da própria humanidade.
abraços]
Com a crise do capital, as elites tenderão a tirar os olhos das pessoas e passarão a olhar para o capital.
Em pouco tempo, na humanidade, os homens perderão força, já não decidirão mais nada, a variável decisiva agora é o capital.
E GRAÇAS A DEUS eu não estarei vivo para ver a crise dessa nova socidade, dessa vez, para que o ser humano volte a ser o centro da própria humanidade.
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Re: GEOPOLÍTICA
Quem manda na extrema-direita é a filha do Le Pen.
O Sarkozy está em queda livre.
A esquerda está fraturada.
Se eventualmente a extrema direita for para o segundo turno, o seu oponente a derrotará. Não descarto a retomada do poder pelo PS, que tem fortes vínculos com o PT.
Neste caso, não vejo mudanças na posição protecionista da França, tampouco no apoio ao complexo militar francês, ainda que os políticos de direita deixem transparecer um entusiasmo público muito maior que o pessoal do PS.
amplexos.
O Sarkozy está em queda livre.
A esquerda está fraturada.
Se eventualmente a extrema direita for para o segundo turno, o seu oponente a derrotará. Não descarto a retomada do poder pelo PS, que tem fortes vínculos com o PT.
Neste caso, não vejo mudanças na posição protecionista da França, tampouco no apoio ao complexo militar francês, ainda que os políticos de direita deixem transparecer um entusiasmo público muito maior que o pessoal do PS.
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"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: GEOPOLÍTICA
JB, 24/01
HISTÓRIA
O passado que não queremos ver
Livro mostra, com documentos, que judeus em fuga do nazismo eram indesejados no Brasil
Com a Agência USP
Entre 1933 e 1948, o governo brasileiro emitiu dezenas de circulares secretas com o objetivo de
dificultar, ou até mesmo impedir, a entrada de judeus que fugiam do nazismo e do fascismo que
dominavam a Europa. O mito do “Brasil cordial” pode ser confrontado agora com o lançamento de
Cidadão do mundo – o Brasil diante do holocausto e dos judeus refugiados do nazifascismo – 1933-1948
(Editora Perspectiva, 476 páginas, R$ 75). A obra, da historiadora Maria Luiza Tucci Carneiro, analisa o
contexto do chamado cidadão do mundo: o judeu que começou a ser perseguido na Europa, a partir de
1933, com a ascensão do nazismo na Alemanha.
– À medida que os nazistas invadiram outros países, surgiram novos fluxos migratórios de judeus
alemães, que se somaram às novas nacionalidades de judeus refugiados da guerra, como austríacos e
poloneses – observa Maria Luiza. Com a perda da identidade jurídica decorrente da perseguição nazista,
os judeus fugiram de seu país de origem e começaram a buscar rotas de fuga – muitas delas incluindo o
Brasil.
– Mas, aqui, eles encontraram receptividade apenas dentro da comunidade judaica – revela a
historiadora. – A posição oficial do governo brasileiro era de descaso, ou até mesmo de omissão. As
circulares secretas mostram que a orientação dada aos diplomatas brasileiros era de dificultar ou
simplesmente negar a emissão de vistos para os refugiados judeus.
Governo negou ajuda a dez mil crianças órfãs
A historiadora explica que o fluxo migratório dos judeus era visto como uma ameaça à
composição da “raça brasileira” e também à segurança nacional. O perigo morava no fato de o judeu ser
associado ao comunismo, ao parasitismo e à ideia de raça inferior. Em seu livro, Maria Luiza demonstra
que, de fato, muitos desses imigrantes tinham posturas políticas liberais e que, entre 1940 e 1945,
fortaleceram no Brasil os movimentos antifascistas.
Heróis invisíveis
Segundo a historiadora, uma minoria de diplomatas se mostrou sensibilizada com a situação dos
refugiados, e raros foram os que se ofereceram para ajudar. Entre os diplomatas brasileiros que
assumiram uma postura humanitária, ela cita Luiz Martins de Souza Dantas, embaixador do Brasil na
França de 1922 a 1944, e que concedeu cerca de 500 vistos, desobedecendo às imposições
antissemitas do governo Vargas, expressas através das circulares secretas. Por suas ações
salvacionistas, Souza Dantas é considerado pelo Instituto Yad Vashem, em Israel, como um dos
personagens “Justos entre as Nações”. Outro exemplo é o diplomata Aracy Moebius de Carvalho, que
ajudou a salvar centenas de refugiados judeus favorecendo a emissão de vistos pelo Consulado Geral do
Brasil de Hamburgo, onde trabalhava ao lado do diplomata e escritor Guimarães Rosa, então cônsulgeral.
Pós-guerra
Mesmo no pós-guerra, a emissão de circulares secretas seguiu. Segundo a autora, em 1947,
durante o período de criação da Organização das Nações Unidas (ONU), Oswaldo Aranha, ex-ministro
das Relações Exteriores na Era Vargas, produziu um relatório, atendendo ao pedido do ministro Raul
Fernandes, então chanceler do presidente Dutra.
Neste documento, Aranha avalia alguns dos assuntos que seriam debatidos na primeira reunião
da ONU: a discussão sobre genocídio, instigada pelas imagens da catástrofe sobre o Holocausto; o
controle do uso de armas atômicas, pensando- se no que ocorrera em Hiroshima e Nagasaki, no Japão;
e, por fim, a divisão do território palestino para a criação do Estado de Israel.
– No final do relatório, Oswaldo Aranha apontava que, se realmente fosse votada a partilha da
Palestina, o Brasil poderia ficar tranquilo, pois os judeus teriam, a partir de então, um território próprio
específico, e o país não precisaria mais se preocupar em recebê-los – acrescenta Maria Luiza.
Um ponto marcante do livro versa sobre o pedido do Comitê Internacional para Refugiados
Políticos, para que dezenas de países ajudassem a salvar cerca de 10 mil crianças judias órfãs,
retirando-as da França e da Hungria ocupadas. Segundo a professora, um conjunto de documentos
pesquisados junto ao Itamaraty revela a morosidade e a insensibilidade do governo brasileiro em assumir
qualquer tipo de responsabilidade sobre a situação que exigia rápidas ações humanitárias.
– O governo de Vargas impôs condições para aceitar 500 crianças – diz a autora. – Exigia,
dentre outras coisas, que elas fossem educadas por pais católicos, anulando sua identidade judaica; não
poderiam ter contato com a família de origem e não deveriam ter mais de 10 anos de idade
HISTÓRIA
O passado que não queremos ver
Livro mostra, com documentos, que judeus em fuga do nazismo eram indesejados no Brasil
Com a Agência USP
Entre 1933 e 1948, o governo brasileiro emitiu dezenas de circulares secretas com o objetivo de
dificultar, ou até mesmo impedir, a entrada de judeus que fugiam do nazismo e do fascismo que
dominavam a Europa. O mito do “Brasil cordial” pode ser confrontado agora com o lançamento de
Cidadão do mundo – o Brasil diante do holocausto e dos judeus refugiados do nazifascismo – 1933-1948
(Editora Perspectiva, 476 páginas, R$ 75). A obra, da historiadora Maria Luiza Tucci Carneiro, analisa o
contexto do chamado cidadão do mundo: o judeu que começou a ser perseguido na Europa, a partir de
1933, com a ascensão do nazismo na Alemanha.
– À medida que os nazistas invadiram outros países, surgiram novos fluxos migratórios de judeus
alemães, que se somaram às novas nacionalidades de judeus refugiados da guerra, como austríacos e
poloneses – observa Maria Luiza. Com a perda da identidade jurídica decorrente da perseguição nazista,
os judeus fugiram de seu país de origem e começaram a buscar rotas de fuga – muitas delas incluindo o
Brasil.
– Mas, aqui, eles encontraram receptividade apenas dentro da comunidade judaica – revela a
historiadora. – A posição oficial do governo brasileiro era de descaso, ou até mesmo de omissão. As
circulares secretas mostram que a orientação dada aos diplomatas brasileiros era de dificultar ou
simplesmente negar a emissão de vistos para os refugiados judeus.
Governo negou ajuda a dez mil crianças órfãs
A historiadora explica que o fluxo migratório dos judeus era visto como uma ameaça à
composição da “raça brasileira” e também à segurança nacional. O perigo morava no fato de o judeu ser
associado ao comunismo, ao parasitismo e à ideia de raça inferior. Em seu livro, Maria Luiza demonstra
que, de fato, muitos desses imigrantes tinham posturas políticas liberais e que, entre 1940 e 1945,
fortaleceram no Brasil os movimentos antifascistas.
Heróis invisíveis
Segundo a historiadora, uma minoria de diplomatas se mostrou sensibilizada com a situação dos
refugiados, e raros foram os que se ofereceram para ajudar. Entre os diplomatas brasileiros que
assumiram uma postura humanitária, ela cita Luiz Martins de Souza Dantas, embaixador do Brasil na
França de 1922 a 1944, e que concedeu cerca de 500 vistos, desobedecendo às imposições
antissemitas do governo Vargas, expressas através das circulares secretas. Por suas ações
salvacionistas, Souza Dantas é considerado pelo Instituto Yad Vashem, em Israel, como um dos
personagens “Justos entre as Nações”. Outro exemplo é o diplomata Aracy Moebius de Carvalho, que
ajudou a salvar centenas de refugiados judeus favorecendo a emissão de vistos pelo Consulado Geral do
Brasil de Hamburgo, onde trabalhava ao lado do diplomata e escritor Guimarães Rosa, então cônsulgeral.
Pós-guerra
Mesmo no pós-guerra, a emissão de circulares secretas seguiu. Segundo a autora, em 1947,
durante o período de criação da Organização das Nações Unidas (ONU), Oswaldo Aranha, ex-ministro
das Relações Exteriores na Era Vargas, produziu um relatório, atendendo ao pedido do ministro Raul
Fernandes, então chanceler do presidente Dutra.
Neste documento, Aranha avalia alguns dos assuntos que seriam debatidos na primeira reunião
da ONU: a discussão sobre genocídio, instigada pelas imagens da catástrofe sobre o Holocausto; o
controle do uso de armas atômicas, pensando- se no que ocorrera em Hiroshima e Nagasaki, no Japão;
e, por fim, a divisão do território palestino para a criação do Estado de Israel.
– No final do relatório, Oswaldo Aranha apontava que, se realmente fosse votada a partilha da
Palestina, o Brasil poderia ficar tranquilo, pois os judeus teriam, a partir de então, um território próprio
específico, e o país não precisaria mais se preocupar em recebê-los – acrescenta Maria Luiza.
Um ponto marcante do livro versa sobre o pedido do Comitê Internacional para Refugiados
Políticos, para que dezenas de países ajudassem a salvar cerca de 10 mil crianças judias órfãs,
retirando-as da França e da Hungria ocupadas. Segundo a professora, um conjunto de documentos
pesquisados junto ao Itamaraty revela a morosidade e a insensibilidade do governo brasileiro em assumir
qualquer tipo de responsabilidade sobre a situação que exigia rápidas ações humanitárias.
– O governo de Vargas impôs condições para aceitar 500 crianças – diz a autora. – Exigia,
dentre outras coisas, que elas fossem educadas por pais católicos, anulando sua identidade judaica; não
poderiam ter contato com a família de origem e não deveriam ter mais de 10 anos de idade
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: GEOPOLÍTICA
Tucci...bem, por razões óbvias só coloca como perseguição aos judeus etc...na pesquisa dela nunca entra que em Vargas, os simbolos católicos são permitidos em espaços públicos e começa a não se aceitar outros credos...Se fossem muçulmanas seria a mesma coisa, o que faz o regime Vargas é mais uma intolerância católica do que anti-semita.Penguin escreveu:JB, 24/01
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Entre 1933 e 1948, o governo brasileiro emitiu dezenas de circulares secretas com o objetivo de
dificultar, ou até mesmo impedir, a entrada de judeus que fugiam do nazismo e do fascismo que
dominavam a Europa. O mito do “Brasil cordial” pode ser confrontado agora com o lançamento de
Cidadão do mundo – o Brasil diante do holocausto e dos judeus refugiados do nazifascismo – 1933-1948
(Editora Perspectiva, 476 páginas, R$ 75). A obra, da historiadora Maria Luiza Tucci Carneiro, analisa o
contexto do chamado cidadão do mundo: o judeu que começou a ser perseguido na Europa, a partir de
1933, com a ascensão do nazismo na Alemanha.
– À medida que os nazistas invadiram outros países, surgiram novos fluxos migratórios de judeus
alemães, que se somaram às novas nacionalidades de judeus refugiados da guerra, como austríacos e
poloneses – observa Maria Luiza. Com a perda da identidade jurídica decorrente da perseguição nazista,
os judeus fugiram de seu país de origem e começaram a buscar rotas de fuga – muitas delas incluindo o
Brasil.
– Mas, aqui, eles encontraram receptividade apenas dentro da comunidade judaica – revela a
historiadora. – A posição oficial do governo brasileiro era de descaso, ou até mesmo de omissão. As
circulares secretas mostram que a orientação dada aos diplomatas brasileiros era de dificultar ou
simplesmente negar a emissão de vistos para os refugiados judeus.
Governo negou ajuda a dez mil crianças órfãs
A historiadora explica que o fluxo migratório dos judeus era visto como uma ameaça à
composição da “raça brasileira” e também à segurança nacional. O perigo morava no fato de o judeu ser
associado ao comunismo, ao parasitismo e à ideia de raça inferior. Em seu livro, Maria Luiza demonstra
que, de fato, muitos desses imigrantes tinham posturas políticas liberais e que, entre 1940 e 1945,
fortaleceram no Brasil os movimentos antifascistas.
Heróis invisíveis
Segundo a historiadora, uma minoria de diplomatas se mostrou sensibilizada com a situação dos
refugiados, e raros foram os que se ofereceram para ajudar. Entre os diplomatas brasileiros que
assumiram uma postura humanitária, ela cita Luiz Martins de Souza Dantas, embaixador do Brasil na
França de 1922 a 1944, e que concedeu cerca de 500 vistos, desobedecendo às imposições
antissemitas do governo Vargas, expressas através das circulares secretas. Por suas ações
salvacionistas, Souza Dantas é considerado pelo Instituto Yad Vashem, em Israel, como um dos
personagens “Justos entre as Nações”. Outro exemplo é o diplomata Aracy Moebius de Carvalho, que
ajudou a salvar centenas de refugiados judeus favorecendo a emissão de vistos pelo Consulado Geral do
Brasil de Hamburgo, onde trabalhava ao lado do diplomata e escritor Guimarães Rosa, então cônsulgeral.
Pós-guerra
Mesmo no pós-guerra, a emissão de circulares secretas seguiu. Segundo a autora, em 1947,
durante o período de criação da Organização das Nações Unidas (ONU), Oswaldo Aranha, ex-ministro
das Relações Exteriores na Era Vargas, produziu um relatório, atendendo ao pedido do ministro Raul
Fernandes, então chanceler do presidente Dutra.
Neste documento, Aranha avalia alguns dos assuntos que seriam debatidos na primeira reunião
da ONU: a discussão sobre genocídio, instigada pelas imagens da catástrofe sobre o Holocausto; o
controle do uso de armas atômicas, pensando- se no que ocorrera em Hiroshima e Nagasaki, no Japão;
e, por fim, a divisão do território palestino para a criação do Estado de Israel.
– No final do relatório, Oswaldo Aranha apontava que, se realmente fosse votada a partilha da
Palestina, o Brasil poderia ficar tranquilo, pois os judeus teriam, a partir de então, um território próprio
específico, e o país não precisaria mais se preocupar em recebê-los – acrescenta Maria Luiza.
Um ponto marcante do livro versa sobre o pedido do Comitê Internacional para Refugiados
Políticos, para que dezenas de países ajudassem a salvar cerca de 10 mil crianças judias órfãs,
retirando-as da França e da Hungria ocupadas. Segundo a professora, um conjunto de documentos
pesquisados junto ao Itamaraty revela a morosidade e a insensibilidade do governo brasileiro em assumir
qualquer tipo de responsabilidade sobre a situação que exigia rápidas ações humanitárias.
– O governo de Vargas impôs condições para aceitar 500 crianças – diz a autora. – Exigia,
dentre outras coisas, que elas fossem educadas por pais católicos, anulando sua identidade judaica; não
poderiam ter contato com a família de origem e não deveriam ter mais de 10 anos de idade
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- Marino
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Re: GEOPOLÍTICA
Geopolítica?????????????????????????
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
Re: GEOPOLÍTICA
Nicolas Sarkozy apresenta agenda do G20 com foco em commodities
Publicada em 24/01/2011 às 10h15m
Reuters/Brasil Online
PARIS (Reuters) - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse nesta segunda-feira, em discurso sobre as metas do G20, que as maiores economias do mundo precisam combinar novas medidas para conter a volatilidade nos mercados de commodities ou correr o risco de revoltas populares contra os preços de alimentos.
Falando a cerca de 300 diplomatas e jornalistas no Palácio do Eliseu, Sarkozy também expressou apoio a um imposto sobre transações financeiras, chamando tal medida de uma "questão moral", mas admitindo que a ideia tem muitos inimigos.
- Nós queremos regulação dos mercados financeiros primários de commodities - disse Sarkozy, que tem a presidência rotativa do G20 em 2011. - Como você pode explicar que nós regulamos o capital e não as commodities?
- Se nós não fizermos nada, corremos o risco de revoltas por alimentos nos países mais pobres e de um efeito desfavorável sobre o crescimento econômico global - disse ele.
Sarkozy tem um programa de três pontos para a presidência do G20, incluindo combate à volatilidade dos preços de commodities, explorar mudanças ao sistema monetário mundial e reformar a governança econômica global.
Porém, o presidente parece ter conseguido um apoio insuficiente aos planos de tirar a economia mundial da dependência do dólar e estabelecer um "novo Bretton Woods".
- A França não deseja questionar o papel do dólar - disse Sarkozy, em um reconhecimento da forte resistência de Washington.
As sugestões de Sarkozy para criar uma estrutura institucional permanente para o G20, em paralelo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, também não ganharam muitos incentivos, transferindo o foco de sua liderança no G20 para as commodities - tema que também deve ser popular nas eleições presidenciais da França em 2012.
Leia mais: Obama quer maior abertura comercial a produtos dos EUA para impulsionar mercado de trabalho
Leia também: OMC pede alternativas a barreiras à exportação de alimentos
A popularidade de Sarkozy se aproxima de mínimas recordes, por volta de 30%, e ele precisa conseguir resultados na presidência do G20 para convencer o eleitorado de que merece outro mandato de cinco anos.
http://oglobo.globo.com/economia/mat/20 ... 590516.asp
F-X2: Alguns se preocupam com a presença de componentes americanos, eu me preocupo com a ausência de componentes brasileiros.