Corsário01 escreveu:Então creio que a MB terá que rever seu conceito de NAe de 50.000t.
Pq se é pra gastar, vamos gastar em algo capaz, sem restrições.
Mas aí eu te coloco o seguinte, vale gastar 02 bilhões de dólares num NAe de 60 a 70.000 toneladas, e colocar nele aeronaves importadas, sujeitas a embargos? Imaginem então 02 NAe´s, ou seja, pelo menos 04 bilhões em plataforma, sem nenhuma aeronave em cima. E depois deixar ela no porto, porque as aeronaves estão impedidas de voar.
E a conta dos custos, quando podemos ter 02 NAe´s de 50 mil toneladas com Rafale, ou 02 NAe´s de 65 mil toneladas com F-18E ou F-35. Depois o Rafale é caro de operar. A diferença na conta da operação da plataforma seria de tal monta, que pagaríamos os Rafales em dois anos.
Esse planejamento todo implica, a meu ver, a construção local de uma única aeronave, que tenha uma versão naval. Não vejo outra saída, caso contrário a MB não terá mais um NAe CTOL.
Não existe país no mundo, potência militar média que não fabrique seus caças. Estamos vendo exemplo triste da Inglaterra, que vai acabar voando Rafales e F-35C. Quer dizer depender dos outros para ter aviação naval. Esse exemplo serve para nós?
Então, a END não é só uma direção, mas uma necessidade clara para o futuro, só teremos FA´s de porte, se fabricarmos aqui boa parte de seus insumos, caso contrário, é melhor desistir agora, e poupar recursos.
[]´s