BRASIL LE PROHIBIO EL INGRESO A UN BUQUE DE GUERRA BRITANICO

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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soultrain
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Re: BRASIL LE PROHIBIO EL INGRESO A UN BUQUE DE GUERRA BRITANICO

#106 Mensagem por soultrain » Ter Jan 18, 2011 10:15 am

alcluiz,

É preciso muito cuidado com certas verdades universais que giram nestes meandros.

Uma delas foi uma verdade inabalável em todos os foruns de defesa da América do Sul, os tais saquinhos de silica que eram necessários para operar os vossos Puma em ambientes amazónicos.

Haviam pessoas que juravam a pés juntos, militares propagavam o boato. Qualquer pessoa com bom censo, saberia que por um saco de sílica num ambiente saturado de humidade é o mesmo que por um saco de açúcar, ou seja nada.

Mas mesmo assim perguntei a pessoal ligado aos nossos e rendeu uma boa risada, assim como muitas outras coisas que são escritas aqui.

Foi necessário um piloto vosso vir a publico aqui e desmentir categoricamente, para alguns acreditarem que era mentira, mesmo assim muitos continuam a acreditar.

Como essas há outras, como a troca de modelo à ultima hora, etc...Por isso sentido critico a tudo o que se lê seja de quem for.

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Re: BRASIL LE PROHIBIO EL INGRESO A UN BUQUE DE GUERRA BRITANICO

#107 Mensagem por PRick » Ter Jan 18, 2011 11:00 am

soultrain escreveu:alcluiz,

É preciso muito cuidado com certas verdades universais que giram nestes meandros.

Uma delas foi uma verdade inabalável em todos os foruns de defesa da América do Sul, os tais saquinhos de silica que eram necessários para operar os vossos Puma em ambientes amazónicos.

Haviam pessoas que juravam a pés juntos, militares propagavam o boato. Qualquer pessoa com bom censo, saberia que por um saco de sílica num ambiente saturado de humidade é o mesmo que por um saco de açúcar, ou seja nada.

Mas mesmo assim perguntei a pessoal ligado aos nossos e rendeu uma boa risada, assim como muitas outras coisas que são escritas aqui.

Foi necessário um piloto vosso vir a publico aqui e desmentir categoricamente, para alguns acreditarem que era mentira, mesmo assim muitos continuam a acreditar.

Como essas há outras, como a troca de modelo à ultima hora, etc...Por isso sentido critico a tudo o que se lê seja de quem for.

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Soultrain,

Para esse pessoal não existe realidade, mas ele baseiam suas ideologia azulada, quer dizer são as mesmas pessoas que rezam na Casa Branca, acham legal os EUA terem enviado professores em torturas para o Brasil pós-1964, defendem F-5, e outros lixos made in USA.

Nas aéreas adoram colocar notícias fabricadas ou qualquer outra coisa para que possa melar o processo do FX-2. Falam mal porque foram alijados do poder, principalmente, suas ideologias de rabo preso. Eles gostam de material usado, sucata made in USA, logo que as vêem começam a abanar o rabo. Infelizmente, essa é a dura realidade.

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Re: BRASIL LE PROHIBIO EL INGRESO A UN BUQUE DE GUERRA BRITANICO

#108 Mensagem por WalterGaudério » Ter Jan 18, 2011 11:06 am

PRick escreveu:
soultrain escreveu:alcluiz,

É preciso muito cuidado com certas verdades universais que giram nestes meandros.

Uma delas foi uma verdade inabalável em todos os foruns de defesa da América do Sul, os tais saquinhos de silica que eram necessários para operar os vossos Puma em ambientes amazónicos.

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Mas mesmo assim perguntei a pessoal ligado aos nossos e rendeu uma boa risada, assim como muitas outras coisas que são escritas aqui.

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Soultrain,

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Re: BRASIL LE PROHIBIO EL INGRESO A UN BUQUE DE GUERRA BRITANICO

#109 Mensagem por PRick » Ter Jan 18, 2011 11:50 am

WalterGaudério escreveu:
PRick escreveu: Soultrain,

Para esse pessoal não existe realidade, mas ele baseiam suas ideologia azulada, quer dizer são as mesmas pessoas que rezam na Casa Branca, acham legal os EUA terem enviado professores em torturas para o Brasil pós-1964, defendem F-5, e outros lixos made in USA.

Nas aéreas adoram colocar notícias fabricadas ou qualquer outra coisa para que possa melar o processo do FX-2. Falam mal porque foram alijados do poder, principalmente, suas ideologias de rabo preso. Eles gostam de material usado, sucata made in USA, logo que as vêem começam a abanar o rabo. Infelizmente, essa é a dura realidade.

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Re: BRASIL LE PROHIBIO EL INGRESO A UN BUQUE DE GUERRA BRITANICO

#110 Mensagem por Andre Correa » Ter Jan 18, 2011 12:08 pm

É, vão ter que pensar em novas maneiras de menosprezar os realistas, pois parece que o governo do vermelhinho está a pender para os azuis e brancos horizontais, e não verticais... e isso magoa o ego de muita gente... agora, é como pegar peixe na pirapora...
É triste ver que a tão sonhada coleira de couro, marca Prada ou Louis Vuitton, etc, não vai poder ser fechada nos pescocinhos dos pilotos da FAB...
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Re: BRASIL LE PROHIBIO EL INGRESO A UN BUQUE DE GUERRA BRITANICO

#111 Mensagem por JL » Ter Jan 18, 2011 12:44 pm

Caro soultrain, vejo que você se irritou com o que escrevi. Permita esclarecer, nada contra a Europa, o que me irrita é o endeusamento da França por parte do amigo forista Prick. Como disse não falo pejorativamente dos produtos franceses ou de sua tecnologia.

Quanto a Europa, talvez para o seu espanto, eu sou luso descendente direto de pai e mãe, inclusive tenho cidadania portuguesa. Agora acho que isso não tem nada haver, porque não é sobre o relacionamento do Brasil com outros países europeus como: Espanha, Itália, Alemanha ou Inglaterra, que estou reclamando. Estou criticando a postura de dizerem que apenas os franceses vão ser bonzinhos com o Brasil, em que pese bilhões de euros em troca e vão ajudar os pobres e atrasados brasileiros a serem uma potência mundial.

Quanto Israel, diria que eles fazem guerra e atrocidades porque tem um monte de inimigos. Se não houvesse tanta ira contra o estado judaico não haveria tantos conflitos e pelo que ouço pessoalmente de alguns libaneses aqui no Brasil, que recentemente estiveram no Líbano, o conflito de 2006, deu a crença de que eles podem vencer uma próxima guerra, que para mim esta próxima.

Voltando a França, citei o acordo França x Israel, como o maior exemplo de parceria dos franceses com o terceiro mundo, muito intima, a França construiu a máquina militar israelense, sabendo muito bem de tudo e quando os judeus foram a guerra, romperam os seus acordos. O tema é polêmico. Mas será que interessa ao Brasil ter um acordo intimo com um país, , que poderá ser rompido caso o governo brasileiro futuro tome alguma atitude que desagrede os franceses. (Recentemente o Brasil tomou atitudes contrariando interesses da Itália e da Grã Bretanha). O meu questionamento é simples a França é parceira ou somente vendedora interessada em euros.

Quanto aos judeus e Bonaparte desconhecia os fatos. Quanto aos EUA na Ditadura Brasileira, tempos de guerra fria e de outra conjectura política. Também não sou pró Estados Unidos. Defendo parcerias com países como Africa do Sul e India. Sinceramente não espero nada dos EUA, bem como do Mercado Comum Europeu em termos de transferência de tecnologia. Para mim eles somente tem interesses.




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Re: BRASIL LE PROHIBIO EL INGRESO A UN BUQUE DE GUERRA BRITANICO

#112 Mensagem por soultrain » Ter Jan 18, 2011 1:19 pm

JL,

Todos têm interesses $$$$, ou acha sinceramente que gostam muito do Brasil? Estados não têm amigos, têm interesses.

Índia e África do Sul terão os seus, no "mercado internacional" todos tentam acomodar os seus. Quem tem poder impõe, quem não tem negoceia, essa negociação pode ser mais exequível pela comunicação facilitada (partilha de valores), interesses comuns etc.

Ninguem vai ser bonzinho, mas há posições negociais mais fortes ou mais frágeis e é ai que se ganham vantagens.

Israel tem um monte de inimigos porque não negoceia, e quando negoceia não é um parceiro sério.

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Re: BRASIL LE PROHIBIO EL INGRESO A UN BUQUE DE GUERRA BRITANICO

#113 Mensagem por soultrain » Ter Jan 18, 2011 1:25 pm

JL,

Na verdade em relação à guerra fria, fui injusto, não foram só os brasileiros os enganados/iludidos, mas 99,99% da população mundial, por ambos os lados.

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Re: BRASIL LE PROHIBIO EL INGRESO A UN BUQUE DE GUERRA BRITANICO

#114 Mensagem por JL » Ter Jan 18, 2011 9:24 pm

Prick e outros colegas, vocês me surpreendem. Prick por que tanto ódio dos EUA? Por que essa paixão por tudo que é françês? O Brasil não poderia obter bons acordos com os russos? Ou até com os chineses? Veja aí o caça J10. Só com a França Prick.
Veja o caso dos helicópteros o Brasil comprou franceses, muito bons, independente do preço. Comprou Mi35 da Rússia e comprou BlackHawk e Seahawk dos EUA. Já a Marinha por razões óbvias optou pela tecnologia francesa submarina, com bons argumentos. Agora tudo tem que ser francês na sua opinião. Deveriamos comprar o Tiger, o Leclec, as Frem, os Rafale, os Mica etc.

Agora com relação a esta delicada questão "torturadores". Primeiro lugar tortura não é privilégio de nenhum povo, existem torturadores em todos os países. Os franceses não estão isentos desta mazela. Portugal torturou na Africa e na ditadura de Salazar, o governo D'Gaulle torturou muito na Argélia, a polícia francesa tortura nos subúrbios parasienses. Os EUA torturam e os brasileiros também torturam. É uma desgraça internacional. Não é sensato imputar a qualquer país esta insanidade.

Assunto F5, para mim já deu o que tinha que dá, sou inclusive de opinião contrária a FAB ter modernizado estes caças. Se o Brasil tivesse adquirido versões mais modernas da linha Dassault não precisaria ter feito up-grade.

Não sou fã de sucata norte americana jamais teria adquirido os velhos P3 Orion dos desertos americanos. Talvez até seja fã de sucata francesa, pois penso que a Marinha Brasileira deveria ter adquirido os Alizé para operar no São Paulo, ao invés de comprar Tracker do deserto americano.

Ideologia, graça a Deus, sou um democrata e humanista, longe dos extremos de esquerda e direita. Meu ideal é pelo progresso do homem e da sociedade. Utópico até pode ser, mas prefiro ser utópico do que ficar distorcendo a realidade em pró das minhas convicções.

Agora para o camarada Walter, deixarei de ser favelado, quando acabarem as favelas no meu país. Hoje mesmo estive na periferia do município de São Vicente e pude ver com os meus próprios olhos. Vocês já andaram dentro de favelas, já entraram em barracos. Eu já muitas vezes. Você convivem com o povo. Eu sim. Eu tiro o Brasil pelo real, pelo cais do porto, pelas favelas pelas escolas, pelos trabalhadores, pela gente simples que compra a prazo etc. Não fico vendo o Brasil pela punjantes estatísticas econômicas publicadas nos periódicos semanais.

Claramente, nós hoje somos uma potência econômica, mas por motivos torpe ou ignorados isto não se reflete, pelo menos não totalmente no nosso tecido social. Por isso meu caro Walter sou um favelado moral. E considero nossas forças armadas ainda faveladas moralmente. Espero que deixem de ser em breve.

Quanto as estórias ou histórias sobre os produtos franceses. Digo toda a máquina possui qualidades e defeitos inerentes ao seu projeto e operação. O que falei sobre o Mirage 2000 de Anapólis tem como única fonte este Fórum, nunca estive em Anapólis ou sequer vi este caça de perto ou de longe. O problema é que a FAB "favelada" tem dificuldade para voar caças mais sofisticados. Certamente o mesmo caça não apresentaria o mesmo resultado na França. Com verba suficiente.

Realmente tenho ficado P...., P...., porque aqui neste Forum, muitas vezes a discussão toma rumos passionais demais. Vive la France. Abaixo a América. Sei lá o que dizer mais. Fui.




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Re: BRASIL LE PROHIBIO EL INGRESO A UN BUQUE DE GUERRA BRITANICO

#115 Mensagem por soultrain » Ter Jan 18, 2011 9:33 pm

Concordo JL, excepto nos P3 e nos Tracker, na minha opinião foram boas opções.





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Re: BRASIL LE PROHIBIO EL INGRESO A UN BUQUE DE GUERRA BRITANICO

#116 Mensagem por knigh7 » Ter Jan 18, 2011 9:49 pm

soultrain escreveu:
knigh7 escreveu:
Olá, Soutrain.
Isso é fácil.

Relato do Comandante da FAB, o Bueno, antecessor do Saito, na Comissão de Relacões Exteriores e Defesa Nacional, em outubro de 2003:

Quanto aos franceses, temos o caso do Super Puma, cujas TOs também vêm com conhecimento limitado, ou seja, a partir de um determinado ponto exige-se a TO tal, que só existe na França. Para reparos, temos de mandar o equipamento para a França, pois não temos esse conhecimento nos nossos parques, onde fazemos a recuperação da nossa frota. Agora, passo a relatar um caso de abuso econômico

Tínhamos 108 equipamentos, reparáveis, na França, em Paris, para serem remetidos para a indústria deles, e soubemos que os reparos poderiam ser feitos por um terço do valor na África do Sul, que já nos tinha comprovado sua capacidade —aliás, reconhecida pelos próprios franceses. Assim, transferimos o material de Paris para Pretória, mas imediatamente eles receberam uma carta dos franceses proibindo que fizessem qualquer reparo para o Brasil; podiam fazer apenas para a África do Sul. E embora os franceses nos tivessem dado uma vantagem — o preço foi reduzido à metade do que antes haviam pedido —, mesmo assim ainda nos cobraram um terço a mais do que teríamos pago na África do Sul.



fonte: http://www.defesanet.com.br/trans/camar ... /bueno.htm

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Outro caso:

Relato do Brigadeiro Teomar Fonseca Quírico

Novamente falando, todos os comentários a seguir eu os faço irresponsavelmente a partir da experiência acumulada ao longo da carreira, uma vez que não tive acesso a qualquer informação pertinente à disputa, além daquelas que se tornaram públicas pelos meios da imprensa. Minha experiência com os franceses é a pior possível, vem de longa data, desde o início da minha carreira como piloto de caça, e a não ser que de alguma forma nossos amigos gauleses tenham mudado radicalmente e expressado isso nos documentos apresentados (o que também não garante nada!), minha opinião é de nem levá-los em consideração ab initio!

Ela se inicia com a comparação das publicações técnicas vindas com o Mirage III com aquelas que trouxemos junto com os nossos F-5. Basta pegar as TO-1 de ambas as aeronaves e se verá a pobreza das informações contidas na TO do Mirage em comparação com aquelas existentes na do F-5. Tradicionalmente as publicações técnicas francesas pouco informam de importante, em comparação com o nível de informações contidas nas publicações americanas, por exemplo. Gráficos de desempenho, gráficos de combate... basta comparar e ver a diferença entre elas!

Além disso, minha experiência com eles passa pela definição do canhão que equiparia a série das nossas aeronaves AMX. Poucos sabem, mas nossos protótipos de A-1 foram ensaiados com o canhão DEFA 554, uma versão melhorada daqueles canhões que equipavam nossos Mirage III. Pois bem, depois de toda uma campanha de ensaios feita com o DEFA 554, na hora em que fomos colocar nosso pedido de compra para a série, nossos amigos franceses colocaram tanta dificuldade e tanto sobrepreço que, a despeito de todo o gasto que teríamos para ensaiar um novo canhão, saiu mais barato e conveniente trocarmos de armamento e começarmos tudo de novo, com um novo canhão de um outro país que poderia, inclusive, ser produzido no Brasil! Essa experiência ruim continua com a gestão do contrato da troca dos helicópteros “Puminha” pelo Super-Puma onde, a despeito de contratualmente constar a implantação de um banco de provas do motor, para evitar o tremendo gasto das revisões gerais feitas na França, tivemos que suar várias camisas para convencer nossos amigos gauleses a simplesmente cumprirem as cláusulas previstas contratualmente com que eles haviam concordado e assinado! E saí da logística sem saber se eles efetivamente cumpriram o contrato ou se estamos até hoje mandando nossas turbinas para fazerem revisão geral na França! E falando em logística, só quem trabalhou nessa área para saber o elevadíssimo custo de manutenção dos produtos franceses, quase que inviabilizando, economicamente, a operação desses equipamentos.

Quanto à transferência de tecnologia, bem, basta alguém procurar saber hoje, passadas algumas dezenas de anos, qual é o índice de nacionalização dos nossos helicópteros Esquilos montados em Itajubá para se ter uma idéia da filosofia francesa em relação ao assunto. Um companheiro antigo da Força costuma dizer que a diferença entre o americano e o francês é que o americano pouco ou nada entrega, mas aquilo que ele se comprometeu a entregar ele o faz; já o francês, promete que vai entregar mundos e fundos e, ao final, apesar de compromissado e assinado, pouco ou nada entrega!


fonte:
http://www.abra-pc.com.br/


---------------------------------------------------------------------

Há mais relatos também, como na revista Veja de janeiro de 1999, na Revista Época em 2001....

O equipamento francês é avancado tecnologicamente, mas esse é um ponto desfavorável a eles.

Abracos
Olhe,

A experiência que nós e outros operadores temos do mesmo material é diversa. A única coisa diferente é o operador,se esse operador tem problemas, de quem é o problema? Então vocês não queriam ter o custo de bancadas de teste e queriam passar a perna no fabricante, mandando para outro operador, o belo jeitinho, acha normal?

Pelo que leio aqui, apontaria o problema para a empresa brasileira intermediária. E embora já não seja, as pessoas são as mesmas...

Esse 2º texto é real? Sabe quem é e o que fez o Brigadeiro Teomar Fonseca Quírico? Há outros brigadeiros, em primeira pessoa, não com carta escritas para sites a dizer o contrário e a culpar a
vossa logística dos problemas.

Agora digo-lhe, não acredito na veracidade da carta, um Brigadeiro que escreva isso em publico demonstra muita coisa, demonstra o que aconteceu no SIVAM por exemplo.

:lol: :lol:

Vc pediu, e eu demonstrei. Fiz questão de utilizar o depoimento do Comandante da FAB no Congresso.

Foi uma das demonstracões que a Franca exerce o sobre preco para o Brasil. Quanto a outros países, eu não acompanho o que ocorre com as outras Forcas Aéreas, portanto não posso demonstrar que a Franca exerce pou não esse tipo de procedimento. E acho que vc também não. :wink:
Caso discorde, faca como eu: coloque aqui a trancricão de alguma alta autoridade, como eu fiz.

quanto ao Brigadeiro Quirico,o relato foi feito para o Site da Associacão Brasileira dos Pilotos de Caca. (pôxa, não ser ele quem escreveu...).
soultrain escreveu: Uma delas foi uma verdade inabalável em todos os foruns de defesa da América do Sul, os tais saquinhos de silica que eram necessários para operar os vossos Puma em ambientes amazónicos.

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Pôxa, vc está querendo tracar paralelo do caso dos saquinhos de silica gel com o relato do Comandante da FABsobre o sobre preco dos franceses no Congresso Nacional!!!!!!

Outro ponto: eu posso colocar declaracões em revistas, como aquelas que eu citei. Mas se vc tenta fazer um contorcionismo no afã de defender os franceses a respeito da declaracão do Comandante da FAB no Congresso, eu não vou é fazer mais nada. Perda de tempo.



Até mais!!!




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Re: BRASIL LE PROHIBIO EL INGRESO A UN BUQUE DE GUERRA BRITANICO

#117 Mensagem por soultrain » Ter Jan 18, 2011 11:11 pm

Knight,

Estive a ler o texto todo, a opinião dele é infinitamente mais credível que a minha.

No entanto acho que ele tem razões bem concretas para a ter e o caso SIVAM não me sai da cabeça em cada linha que leio.

A minha opinião até pode ser uma afronta à opinião dele, mas eu não respeito a dele. Ainda por cima quando ele tenta desclassificar ou qualificar países com coisas que não são totalmente assim. Eu erro muito, tenho muito pouco conhecimento sobre o assunto comparado com ele, mas tenho uma opinião que vale o que cada um der por ela, ou seja muito pouco.

Por ele, simplesmente nem aceitava o Rafale na corrida, porque o Brasil comprou MIII (um caça desenvolvido dez anos após a França ser destruída) e os manuais são muito inferiores aos do F-5 desenvolvido pela maior potência do planeta anos depois com recursos quase ilimitados. Sem ter em conta que o F-5 sempre foi e é um dos caças mais limitados em operação, e que quem os vendeu não ofereceu nada melhor.

Louva oferecerem agora um caça de 1ª linha, quando os de 1ª linha nem foram oferecidos(F-35 e F-22), deja-vu? Diz que o SH é operado por diversos países, quando toda a gente sabe que o é actualmente, só pelos EUA e só no futuro Austrália. Ele estaria a referir o legacy Hornet...

Louva os Suecos (nossos amigos...?!), porque uma empresa Ericsson, teve uma excelente experiência no Brasil a integrar um radar, louva pelas várias inovações aeronáuticas, e as inovações dos EUA e da França? e os sucessos Franceses no Brasil antes do SIVAM?

Curiosamente no caso do AMX culpa a capacidade do Brasil, no resto é culpa do fornecedor se este for Francês. As turbinas do AMX que comprou a licença de fabrico, ferramentais etc, são mantidas fora a um custo exorbitante, culpa do Brasil. As mesmas turbinas são Francesas culpa da França, repare a culpa é de países, nem sequer de x fornecedor...

Algumas coisas eu concordo:
Eu sempre desconversei, no sentido de não tumultuar mais ainda um processo já por demais tumultuado, dentro da filosofia popular que diz que “peru de fora não se manifesta”! Um dia nós ainda vamos aprender a fazer como a Marinha, que compra 5 submarinos, um deles nuclear, troca de portaviões, compra aviões de caça, tudo com muito pouco ou quase nenhum ruído na mídia!
Ou quando ele chama os caçadores de indisciplinados, ele é um exemplo. Nunca um Almirante na reserva escreveria o que ele escreveu, há dignidade e espírito de corpo, em todas as Marinhas que conheço.

Uma amostra do que se passa lá dentro?
Esqueçamos nossas diferenças, nossos conceitos, nossas concepções, etc. Não podemos fazer como alguns ainda hoje fazem ao se manifestarem contra determinados projetos, décadas depois de eles terem sido implantados na Força. O que fazer com eles – jogar fora?
Lamentável...

Admira-me que ele não refira uma unica vez a experiência que ele teve no SIVAM com os Americanos e antes com os Franceses.

Todo o texto tem um propósito, historicamente foi escrito antes do anuncio do Rafale, é até um pouco esquizofrénico bate na escolha, mas conclui que todos a devem aceitar sem fazer barulho, o que ele mesmo se encarrega de fazer, soa a vingança.





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Re: BRASIL LE PROHIBIO EL INGRESO A UN BUQUE DE GUERRA BRITANICO

#118 Mensagem por soultrain » Qua Jan 19, 2011 12:14 am

Brutal,

Só agora reparei, leiam o texto original, copia e faz paste, aparece uma palavra nova que não estava lá, experimentem:

Apesar disso, do nosso apurado espírito crítico, conclamo a todos a nos unirmos em torno de nosso comandante da Força Aérea e adotarmos como nossa a decisão que ele entender ser a melhor para a FAB. Rafale


Rafale está escondido no texto...Háháhá bom truque...

em 21 de outubro de 2009





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Re: BRASIL LE PROHIBIO EL INGRESO A UN BUQUE DE GUERRA BRITANICO

#119 Mensagem por candido » Qua Jan 19, 2011 4:15 pm

Prezado Soultrain:

Entendi em linhas gerais sua argumentação quanto ao meu post. E se volto ao tema é porque percebo também seu interesse na questão, uma vez que está a debater com vários foristas neste tópico.

No seu ponto de vista "a proposta de Lisboa não é geopoliticamente despropositada, nem ofende quaisquer interesses ou brios brasileiros. Permite uma eventual parceria que seria útil a ambos os países e oferecia-lhes uma posição reforçada, para quando os EUA quisessem unilateralmente e fora do âmbito da Nato, instalar um comando qualquer que lhes permita operar no Atlântico Sul e em África."

Ora, o que depreende-se como pressuposto de sua proposição é que:

a) A OTAN (ora sob coordenação e/ou direção administrativa portuguesa) viabiliza um reforço eventual (eventual?!) à posição brasileira;

b) O Atlântico Sul é "terra de ninguém", posto que há "águas internacionais";

c) Os EUA podem unilateralmente e fora do âmbito da OTAN instalar comandos que lhes permitam operar no Atlântico Sul.

Em minha humilde opinião (e peço de de modo nenhum tome isso como um confronto negativo), o que está em jogo pode-se resumir nesses três aspectos, a seguir, que talvez contrastem com sua ótica:

a) Aceitar qualquer tutela da OTAN necessariamente enfraquece a posição brasileira (e aqui cabe um adendo a alguns foristas que reduzem a percepção da questão do "Buque Britanico" à soberania das Malvinas, pois o que o Brasil está fazendo é reafirmar a próprio soberania brazuca sobre seus mares);

b) Se as águas internacionais são terra de ninguém, o que dizer do petróleo que está abaixo? É de ninguém também? (A questão da lagosta nos anos sessenta, em tese, alude ao mesmo princípio);

c) E se os EUA quiserem intervir? Se estiverem dentro do âmbito da OTAN estarão, então, legitimados?

Pois é, se não houvesse a tal da reativação da quarta frota, e a transformação do Haiti em porta aviões estadunidense, esta nossa conversa poderia até ser considerada como mero despropósito. Mas...

Frateno abraço,

Cândido




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soultrain
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Re: BRASIL LE PROHIBIO EL INGRESO A UN BUQUE DE GUERRA BRITANICO

#120 Mensagem por soultrain » Qua Jan 19, 2011 6:02 pm

Não é um confronto negativo, longe disso.

Muitas vezes por de trás do teclado é difícil passar as emoções.

Eu entendo a posição do Brasil expressada pelo vosso MD e concordo, como já o aqui referi inúmeras vezes. Além disso admiro este vosso novo acordar, o acordar do bom gigante, já era hora! Além disso admiro a pessoa publica NJ, embora não tenha o prazer de o conhecer pessoalmente. Não entendo até, como alguns aqui no fórum o atacam ferozmente. Ele é um homem de Estado, um verdadeiro pensador, estratega e patriota. Quem me dera o ter como nosso MD.


Por outro lado, há a posição Portuguesa, que apesar de ter duvidas (não concordar é muito forte) compreendo também.

A verdade nua e crua é que se fosse do outro lado, ou seja, se o Brasil fizesse um comando e designa-se uma poderosa frota para águas internacionais ao largo de Nova York e Washington, "caia o Carmo e a Trindade".

Esse é um papel pouco compreendido pelos Americanos, olhar o lado do outro, é um defeito deles só olhar para o seu umbigo. Não estou a falar de serem bonzinhos e tal, mas com essa compreensão de acção reacção não teriam os problemas que têm hoje e terão no futuro.

Na verdade nós vamos perder um comando muito importante além do CincIBERLAND, e com isso perder influência na NATO, o Joint Command Lisbon, um dos três NATO Allied Command Operations no mundo inteiro, dentro desse comando está um dos quatro NACCIS (North Atlantic Command and Control Information System), existe em Norfolk (SACLANT), Lisboa (CincIBERLAND), Northwood (CincEASLANT) e Napoles (CincNAVSOUTH), estes comandos funcionam com Oficiais de ligação de todos os países integrantes.

Nós vamos fazer falta na estrutura da OTAN e o comando vai-nos fazer falta também, acredito que faltou capacidade nossa de dialogo convosco, porque o nosso MDN pôs-se a jeito e o NJ arrasou. Houve também aqui falta de compreensão dos nossos políticos da importância deste comando.

Esta era a nossa aspiração, manter o comando com ajuda do Brasil. Não é a minha posição ou opinião, é a minha leitura dos factos.

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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
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