CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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Israel busca frear reconhecimento internacional da Palestina
21 de dezembro de 2010
O Ministério de Assuntos Exteriores de Israel pediu a suas delegações no mundo que busquem frear uma campanha empreendida pelos palestinos para obter reconhecimento como Estado soberano perante a comunidade internacional.
A ordem do Ministério pede aos diplomatas israelenses que deem passos "urgentes" para conter essa onda, após saber sobre uma iniciativa da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) de persuadir alguns países da União Europeia (UE) para que elevem a categoria de suas delegações diplomáticas ante o Governo de Ramala.
Em um telegrama confidencial aos encarregados de missões, tal como descreve o diário Ha'aretz, Rafi Barak, diretor-geral do Ministério, pede uma campanha pública e imediata para se chegar aos chefes de Governo, ministros de Exteriores e Parlamentos de cada país.
O objetivo, segundo o Ha'aretz, é impedir uma resolução da ONU que reconheça uma eventual declaração unilateral de independência por parte dos palestinos e que pressione Israel a cessar a construção nos assentamentos judaicos em territórios palestinos ocupados.
Estima-se que, nos próximos dias, o Equador se some à Argentina, Brasil, Uruguai e Bolívia entre os países que recentemente reconheceram a Palestina de acordo com as fronteiras de antes de 1967 - quando Israel ocupou partes do território árabe na Guerra dos Seis Dias.
Israel busca frear reconhecimento internacional da Palestina
21 de dezembro de 2010
O Ministério de Assuntos Exteriores de Israel pediu a suas delegações no mundo que busquem frear uma campanha empreendida pelos palestinos para obter reconhecimento como Estado soberano perante a comunidade internacional.
A ordem do Ministério pede aos diplomatas israelenses que deem passos "urgentes" para conter essa onda, após saber sobre uma iniciativa da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) de persuadir alguns países da União Europeia (UE) para que elevem a categoria de suas delegações diplomáticas ante o Governo de Ramala.
Em um telegrama confidencial aos encarregados de missões, tal como descreve o diário Ha'aretz, Rafi Barak, diretor-geral do Ministério, pede uma campanha pública e imediata para se chegar aos chefes de Governo, ministros de Exteriores e Parlamentos de cada país.
O objetivo, segundo o Ha'aretz, é impedir uma resolução da ONU que reconheça uma eventual declaração unilateral de independência por parte dos palestinos e que pressione Israel a cessar a construção nos assentamentos judaicos em territórios palestinos ocupados.
Estima-se que, nos próximos dias, o Equador se some à Argentina, Brasil, Uruguai e Bolívia entre os países que recentemente reconheceram a Palestina de acordo com as fronteiras de antes de 1967 - quando Israel ocupou partes do território árabe na Guerra dos Seis Dias.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
25/12/2010 - 10:05 | Efe | Quito
Equador reconhece oficialmente existência de Estado palestino
O Equador reconheceu nesta sexta-feira (24/12) a Palestina como um Estado livre e independente, com as fronteiras de 1967, informou a Chancelaria de Quito em comunicado oficial.
O presidente equatoriano, Rafael Correa, assinou o "reconhecimento oficial do governo do Equador ao Estado palestino como livre e independente, com suas fronteiras de 1967", detalha o texto.
Correa efetivou o reconhecimento mediante um comunicado oficial dirigido ao presidente da (ANP) Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, assim como ao representante palestino na ONU (Organização das Nações Unidas).
"Infelizmente, o Oriente Médio continua enfrentando guerras e atos violentos que causaram a morte de muitas pessoas inocentes, situação que contrasta com a posição humanista e pacifista que estabelece a Constituição do Equador", acrescenta a nota oficial.
O reconhecimento "busca reivindicar o válido e legítimo anseio do povo palestino de contar com um Estado livre e independente", acrescenta o texto. Além disso, para o Executivo equatoriano, "será fundamental" o "diálogo e a negociação" para conquistar "a convivência pacífica entre os países da região".
http://operamundi.uol.com.br/noticias/E ... 8445.shtml
Equador reconhece oficialmente existência de Estado palestino
O Equador reconheceu nesta sexta-feira (24/12) a Palestina como um Estado livre e independente, com as fronteiras de 1967, informou a Chancelaria de Quito em comunicado oficial.
O presidente equatoriano, Rafael Correa, assinou o "reconhecimento oficial do governo do Equador ao Estado palestino como livre e independente, com suas fronteiras de 1967", detalha o texto.
Correa efetivou o reconhecimento mediante um comunicado oficial dirigido ao presidente da (ANP) Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, assim como ao representante palestino na ONU (Organização das Nações Unidas).
"Infelizmente, o Oriente Médio continua enfrentando guerras e atos violentos que causaram a morte de muitas pessoas inocentes, situação que contrasta com a posição humanista e pacifista que estabelece a Constituição do Equador", acrescenta a nota oficial.
O reconhecimento "busca reivindicar o válido e legítimo anseio do povo palestino de contar com um Estado livre e independente", acrescenta o texto. Além disso, para o Executivo equatoriano, "será fundamental" o "diálogo e a negociação" para conquistar "a convivência pacífica entre os países da região".
http://operamundi.uol.com.br/noticias/E ... 8445.shtml
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Primeiro o Brasil, depois a Argentina, agora o Equador... dentro pouco a Inteira A.L.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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Ministro israelense: sem diálogo, todos reconhecerão Palestina
26 de dezembro de 2010
O ministro de Indústria, Comércio e Trabalho israelense, Binyamin Ben-Eliezer, afirmou neste domingo que se não houver diálogo de paz, "o mundo inteiro", incluindo os EUA, reconhecerá o Estado palestino.
"Não me surpreenderia se dentro de um ano, o mundo inteiro reconhecesse o Estado palestino, incluindo os Estados Unidos", disse o ministro na reunião semanal do gabinete de governo.
Ben-Eliezer declarou que o reatamento das conversas de paz com os palestinos - paralisadas desde setembro - é um "assunto existencial" para Israel e o Oriente Médio. "Devemos fazer tudo o que esteja em nossas mãos para ir e falar com os palestinos, embora o preço seja uma moratória (à construção nos assentamentos judaicos na Cisjordânia) de alguns poucos meses", afirmou.
O ministro citou como exemplo da complexa situação diplomática na qual se encontra Israel, o recente reconhecimento por quatro países latino-americanos (Brasil, Argentina, Bolívia e Equador) do Estado palestino nas fronteiras prévias à Guerra dos Seis Dias de 1967
Ministro israelense: sem diálogo, todos reconhecerão Palestina
26 de dezembro de 2010
O ministro de Indústria, Comércio e Trabalho israelense, Binyamin Ben-Eliezer, afirmou neste domingo que se não houver diálogo de paz, "o mundo inteiro", incluindo os EUA, reconhecerá o Estado palestino.
"Não me surpreenderia se dentro de um ano, o mundo inteiro reconhecesse o Estado palestino, incluindo os Estados Unidos", disse o ministro na reunião semanal do gabinete de governo.
Ben-Eliezer declarou que o reatamento das conversas de paz com os palestinos - paralisadas desde setembro - é um "assunto existencial" para Israel e o Oriente Médio. "Devemos fazer tudo o que esteja em nossas mãos para ir e falar com os palestinos, embora o preço seja uma moratória (à construção nos assentamentos judaicos na Cisjordânia) de alguns poucos meses", afirmou.
O ministro citou como exemplo da complexa situação diplomática na qual se encontra Israel, o recente reconhecimento por quatro países latino-americanos (Brasil, Argentina, Bolívia e Equador) do Estado palestino nas fronteiras prévias à Guerra dos Seis Dias de 1967
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Dois anos após ofensiva, Gaza se mantém tensa
Escombros ainda se espalham por todas as partes, não há luz nas ruas e aviões e navios israelenses monitoram território controlado pelo Hamas
Dois anos após a ofensiva israelense, que deixou 1,4 mil palestinos mortos em 23 dias na Faixa de Gaza, os escombros ainda estão por toda a parte, não há luz nas ruas, a vida é monitorada à distância por aviões e navios militares e os confrontos voltaram a fazer parte da rotina.
Na última semana, campos de treinamentos do Hamas, túneis clandestinos na fronteira com o Egito e uma fábrica de armas foram bombardeados por aviões israelenses. Foram uma retaliação aos últimos 13 foguetes disparados contra Israel - 180 desde janeiro - por facções menores e mais radicais do que o Hamas, que controla o território, como o Exército do Islã. Mas o Hamas é responsabilizado por Israel por não controlar a situação.
Gabi Ashkenazi, comandante do Estado-Maior de Israel confirmou 60 mortes em mais de uma centena de embates com militantes em 2010. Em uma reunião do Comitê de Defesa e Relações Internacionais na Knesset, na terça-feira, Ashkenazi classificou a situação como "frágil, volátil e explosiva".
A população vive na iminência de uma nova guerra, sem ter conseguido se recuperar da outra. "Às vezes é impossível respirar. A poeira do concreto, o lixo sendo queimado na rua, o esgoto...", diz o farmacêutico Ayman Nimer. Ele entra pelas vielas estreitas e esburacadas do destruído cemitério Al-Sheikh Radwan, também bombardeado em 2008. "Quem eles esperavam matar no cemitério? Alá!?", diverte-se, com um típico humor palestino. Ayman aponta para as duas únicas oliveiras ainda em pé desde a guerra: "Olhe para essas árvores no meio dos escombros, tão empoeiradas, mas ainda respiram! São um sinal da resistência palestina."
Sob o nicab negro, tão empoeirado quanto as oliveiras, Om Saleh, de 60 anos, diz que os confrontos fazem parte da rotina nos arredores do Aeroporto Yasser Arafat, em ruínas. Há poucos dias, soldados do Hamas escondidos entre os escombros trocaram tiros com tropas israelenses e três tanques avançaram sobre a área onde passa os dias catando pedras, que vende com a ajuda dos dez filhos. Um carro de burro cheio vale por 20 shekels (cerca de R$ 9,50).
Ironicamente, um dos setores mais pulsantes da economia na Faixa de Gaza hoje vem do entulho deixado pelos bombardeios. Na principal via de acesso, a rua Al-Montar, crianças e jovens vasculham as ruínas do antigo distrito industrial em busca de ferro e pedras para vender às empresas de reciclagem, já que o bloqueio imposto por Israel proíbe a entrada de material de construção.
Com isso, a ajuda internacional ficou apenas no papel, o que inclui U$ 1 milhão do Brasil, com África do Sul e Índia, para a reconstrução do hospital do Crescente Vermelho. Somente em 17 de novembro a embaixada brasileira recebeu telegrama de Israel aprovando a iniciativa, mas o projeto e o material terão de passar pelo crivo do corpo militar. "O que temos é a palavra do governo israelense de que o hospital vai sair", diz um diplomata brasileiro em Tel-Aviv. Outros R$ 25 milhões, aprovados pelo Congresso Nacional em agosto de 2009, ainda aguardam os trâmites do governo israelense para chegar até Gaza.
A única central elétrica em Gaza, bombardeada em 2008, parou de funcionar. Os hospitais operam com geradores, mas é comum faltar combustível. E 70% da população não têm acesso a água potável, porque falta eletricidade ou os encanamentos estão destruídos. O número de autorizações concedidas para quem quer deixar Gaza representa apenas 1% do que era permitido há dez anos. A passagem para o Egito está aberta em teoria, mas visivelmente às moscas.
Escombros ainda se espalham por todas as partes, não há luz nas ruas e aviões e navios israelenses monitoram território controlado pelo Hamas
Dois anos após a ofensiva israelense, que deixou 1,4 mil palestinos mortos em 23 dias na Faixa de Gaza, os escombros ainda estão por toda a parte, não há luz nas ruas, a vida é monitorada à distância por aviões e navios militares e os confrontos voltaram a fazer parte da rotina.
Na última semana, campos de treinamentos do Hamas, túneis clandestinos na fronteira com o Egito e uma fábrica de armas foram bombardeados por aviões israelenses. Foram uma retaliação aos últimos 13 foguetes disparados contra Israel - 180 desde janeiro - por facções menores e mais radicais do que o Hamas, que controla o território, como o Exército do Islã. Mas o Hamas é responsabilizado por Israel por não controlar a situação.
Gabi Ashkenazi, comandante do Estado-Maior de Israel confirmou 60 mortes em mais de uma centena de embates com militantes em 2010. Em uma reunião do Comitê de Defesa e Relações Internacionais na Knesset, na terça-feira, Ashkenazi classificou a situação como "frágil, volátil e explosiva".
A população vive na iminência de uma nova guerra, sem ter conseguido se recuperar da outra. "Às vezes é impossível respirar. A poeira do concreto, o lixo sendo queimado na rua, o esgoto...", diz o farmacêutico Ayman Nimer. Ele entra pelas vielas estreitas e esburacadas do destruído cemitério Al-Sheikh Radwan, também bombardeado em 2008. "Quem eles esperavam matar no cemitério? Alá!?", diverte-se, com um típico humor palestino. Ayman aponta para as duas únicas oliveiras ainda em pé desde a guerra: "Olhe para essas árvores no meio dos escombros, tão empoeiradas, mas ainda respiram! São um sinal da resistência palestina."
Sob o nicab negro, tão empoeirado quanto as oliveiras, Om Saleh, de 60 anos, diz que os confrontos fazem parte da rotina nos arredores do Aeroporto Yasser Arafat, em ruínas. Há poucos dias, soldados do Hamas escondidos entre os escombros trocaram tiros com tropas israelenses e três tanques avançaram sobre a área onde passa os dias catando pedras, que vende com a ajuda dos dez filhos. Um carro de burro cheio vale por 20 shekels (cerca de R$ 9,50).
Ironicamente, um dos setores mais pulsantes da economia na Faixa de Gaza hoje vem do entulho deixado pelos bombardeios. Na principal via de acesso, a rua Al-Montar, crianças e jovens vasculham as ruínas do antigo distrito industrial em busca de ferro e pedras para vender às empresas de reciclagem, já que o bloqueio imposto por Israel proíbe a entrada de material de construção.
Com isso, a ajuda internacional ficou apenas no papel, o que inclui U$ 1 milhão do Brasil, com África do Sul e Índia, para a reconstrução do hospital do Crescente Vermelho. Somente em 17 de novembro a embaixada brasileira recebeu telegrama de Israel aprovando a iniciativa, mas o projeto e o material terão de passar pelo crivo do corpo militar. "O que temos é a palavra do governo israelense de que o hospital vai sair", diz um diplomata brasileiro em Tel-Aviv. Outros R$ 25 milhões, aprovados pelo Congresso Nacional em agosto de 2009, ainda aguardam os trâmites do governo israelense para chegar até Gaza.
A única central elétrica em Gaza, bombardeada em 2008, parou de funcionar. Os hospitais operam com geradores, mas é comum faltar combustível. E 70% da população não têm acesso a água potável, porque falta eletricidade ou os encanamentos estão destruídos. O número de autorizações concedidas para quem quer deixar Gaza representa apenas 1% do que era permitido há dez anos. A passagem para o Egito está aberta em teoria, mas visivelmente às moscas.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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Palestinos preparam fundação de seu Estado
31 de dezembro de 2010
JERUSALÉM, 31 dez 2010 (AFP) -Os dirigentes palestinos encaram 2011 decididos a proclamar seu Estado independente, analisando as possíveis alternativas às negociações de paz com Israel, que não avançaram.
Símbolo da mudança de rumo adotada a partir da reunião árabe na Líbia, em 8 de outubro passado, o presidente palestino, Mahmud Abbas, colocou nesta sexta-feira a pedra fundamental da embaixada palestina no Brasil, um dos pioneiros a reconhecer o Estado palestino baseado nas fronteiras anteriores a junho de 1967.
Desde então, Abbas aceita considerar todas as alternativas, que vão de iniciativas diplomáticas a decisões radicais, como a suspensão dos acordos com Israel e até a dissolução da Autoridade Palestina.
Os estrategistas palestinos visam a proclamação do Estado em setembro de 2011, aproveitando três circunstâncias: o fim do prazo fixado para negociações de paz diretas, o final do plano de dois anos estabelecido pelo premier Salam Fayyad para assentar as bases de um Estado e a realização da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Diante da reticência de Estados Unidos, padrinho das negociações de paz, os representantes palestinos pensam em solicitar ao Conselho de Segurança o reconhecimento de seu Estado com base nas fronteiras de 1967, assim que obtiverem o apoio da maioria dos países.
Se isto não for possível, os palestinos poderão tentar o mesmo na Assembleia Geral, contornando um eventual veto de um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança.
Nos próximos dias, o Conselho de Segurança analisará um projeto de resolução apresentado pelos palestinos e países árabes visando deter a colonização judaica, o que permitirá medir a determinação dos Estados Unidos de exercer seu direito de veto a favor de Israel.
Os israelenses estão alarmados com estes movimentos diplomáticos, que se traduzem pelo reconhecimento do Estado Hebreu por quatro países sul-americanos - Brasil, Argentina, Bolívia e Equador - e pelo auge das representações palestinas na Europa.
"Não me surpreenderia se no próximo ano o mundo inteiro, incluindo os Estados Unidos, reconhecesse um Estado palestino", admitiu em 26 de dezembro o ministro israelense Binyamin Ben Eliezer.
Se tais iniciativas não avançarem, os dirigentes palestinos preveem pedir a proteção da administração internacional, com a reativação do Conselho de Tutela da ONU ou um modelo semelhante ao de Kosovo.
A criação de uma administração internacional, no entanto, estaria ameaçada por um eventual veto dos EUA, admitem os responsáveis palestinos.
Palestinos preparam fundação de seu Estado
31 de dezembro de 2010
JERUSALÉM, 31 dez 2010 (AFP) -Os dirigentes palestinos encaram 2011 decididos a proclamar seu Estado independente, analisando as possíveis alternativas às negociações de paz com Israel, que não avançaram.
Símbolo da mudança de rumo adotada a partir da reunião árabe na Líbia, em 8 de outubro passado, o presidente palestino, Mahmud Abbas, colocou nesta sexta-feira a pedra fundamental da embaixada palestina no Brasil, um dos pioneiros a reconhecer o Estado palestino baseado nas fronteiras anteriores a junho de 1967.
Desde então, Abbas aceita considerar todas as alternativas, que vão de iniciativas diplomáticas a decisões radicais, como a suspensão dos acordos com Israel e até a dissolução da Autoridade Palestina.
Os estrategistas palestinos visam a proclamação do Estado em setembro de 2011, aproveitando três circunstâncias: o fim do prazo fixado para negociações de paz diretas, o final do plano de dois anos estabelecido pelo premier Salam Fayyad para assentar as bases de um Estado e a realização da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Diante da reticência de Estados Unidos, padrinho das negociações de paz, os representantes palestinos pensam em solicitar ao Conselho de Segurança o reconhecimento de seu Estado com base nas fronteiras de 1967, assim que obtiverem o apoio da maioria dos países.
Se isto não for possível, os palestinos poderão tentar o mesmo na Assembleia Geral, contornando um eventual veto de um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança.
Nos próximos dias, o Conselho de Segurança analisará um projeto de resolução apresentado pelos palestinos e países árabes visando deter a colonização judaica, o que permitirá medir a determinação dos Estados Unidos de exercer seu direito de veto a favor de Israel.
Os israelenses estão alarmados com estes movimentos diplomáticos, que se traduzem pelo reconhecimento do Estado Hebreu por quatro países sul-americanos - Brasil, Argentina, Bolívia e Equador - e pelo auge das representações palestinas na Europa.
"Não me surpreenderia se no próximo ano o mundo inteiro, incluindo os Estados Unidos, reconhecesse um Estado palestino", admitiu em 26 de dezembro o ministro israelense Binyamin Ben Eliezer.
Se tais iniciativas não avançarem, os dirigentes palestinos preveem pedir a proteção da administração internacional, com a reativação do Conselho de Tutela da ONU ou um modelo semelhante ao de Kosovo.
A criação de uma administração internacional, no entanto, estaria ameaçada por um eventual veto dos EUA, admitem os responsáveis palestinos.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
07/01/2011 - 18h07FOXTROT escreveu:terra.com.br
Israel busca frear reconhecimento internacional da Palestina
21 de dezembro de 2010
O Ministério de Assuntos Exteriores de Israel pediu a suas delegações no mundo que busquem frear uma campanha empreendida pelos palestinos para obter reconhecimento como Estado soberano perante a comunidade internacional.
A ordem do Ministério pede aos diplomatas israelenses que deem passos "urgentes" para conter essa onda, após saber sobre uma iniciativa da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) de persuadir alguns países da União Europeia (UE) para que elevem a categoria de suas delegações diplomáticas ante o Governo de Ramala.
Em um telegrama confidencial aos encarregados de missões, tal como descreve o diário Ha'aretz, Rafi Barak, diretor-geral do Ministério, pede uma campanha pública e imediata para se chegar aos chefes de Governo, ministros de Exteriores e Parlamentos de cada país.
O objetivo, segundo o Ha'aretz, é impedir uma resolução da ONU que reconheça uma eventual declaração unilateral de independência por parte dos palestinos e que pressione Israel a cessar a construção nos assentamentos judaicos em territórios palestinos ocupados.
Estima-se que, nos próximos dias, o Equador se some à Argentina, Brasil, Uruguai e Bolívia entre os países que recentemente reconheceram a Palestina de acordo com as fronteiras de antes de 1967 - quando Israel ocupou partes do território árabe na Guerra dos Seis Dias.
Chile reconhece a Palestina como Estado independente
Santiago do Chile, 7 jan (EFE).- O ministro das Relações Exteriores do Chile, Alfredo Moreno, anunciou nesta sexta-feira que seu país resolveu reconhecer a Palestina como Estado "livre, independente e soberano", tal como já o fizeram Brasil, Argentina, Bolívia e Equador.
"O Governo do Chile que permanentemente apoiou o direito do povo palestino a se constituir em Estado independente e coexistindo em paz com o Estado de Israel, adotou a resolução de outorgar seu reconhecimento à existência do Estado da Palestina como um Estado livre, independente e soberano", destacou o chefe da diplomacia chilena.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... dente.jhtm
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Acho que era o que faltava para a solução final dos Judeus perante a Palestina...
Agora sim, tem o motivo pra terminar de arrasar com os pobres coitados, que foram expulsos de sua terra
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Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Mais reconheceu depois que o Brasil abriu a estrada!
COntamos algo no mundinho por ai... hehe.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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Fogo amigo mata soldado israelense na fronteira com Gaza
07 de janeiro de 2011
JERUSALÉM, 7 Jan 2011 (AFP) -Um soldado israelense morreu e outros quatro ficaram feridos nesta sexta-feira por disparos do próprio Exército hebreu durante um confronto com palestinos armados na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, revelou um oficial.
Uma unidade israelense localizou três "terroristas" que estavam colocando algo junto à cerca que separa a Faixa de Gaza do território israelense. Os soldados dispararam contra o grupo mas por uma "razão desconhecida", um dos tiros de morteiro atingiu "por erro nossos homens".
Um militar morreu e outros quatro, incluindo um oficial, ficaram feridos, disse o porta-voz.
Em um primeiro momento, a imprensa israelense informou quatro militares feridos por disparos de armas automáticas e tiros de morteiro de palestinos a partir da Faixa de Gaza.
Fogo amigo mata soldado israelense na fronteira com Gaza
07 de janeiro de 2011
JERUSALÉM, 7 Jan 2011 (AFP) -Um soldado israelense morreu e outros quatro ficaram feridos nesta sexta-feira por disparos do próprio Exército hebreu durante um confronto com palestinos armados na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, revelou um oficial.
Uma unidade israelense localizou três "terroristas" que estavam colocando algo junto à cerca que separa a Faixa de Gaza do território israelense. Os soldados dispararam contra o grupo mas por uma "razão desconhecida", um dos tiros de morteiro atingiu "por erro nossos homens".
Um militar morreu e outros quatro, incluindo um oficial, ficaram feridos, disse o porta-voz.
Em um primeiro momento, a imprensa israelense informou quatro militares feridos por disparos de armas automáticas e tiros de morteiro de palestinos a partir da Faixa de Gaza.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Não sei se já colocaram esta imagem aqui, sobre os países que reconhecem a Palestina como Estado oficial. Todos os últimos passos tem levado a uma possível declaração unilateral de independência diante da ONU, com aprovação da maioria:
abraços]
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
EUA, OTAN e os bajuladores (Japão, C. Sul, Austrália e Geórgia) que ainda não reconheceram o Estado Palestino, dada as suas relações com o Estado de Israel, mas terão que aceitar como fato consumado o Estado Palestino.
Saudações
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
.. São os chamados capachos, as repúblicas-VIP-das-bananas-Split...
Resta saber qual o formato que terá esta nova nação... Falam sobre uma nação desmilitarizada, uma faixa de exclusão militar como a das Coréias, coisa do tipo.
abraços]
Resta saber qual o formato que terá esta nova nação... Falam sobre uma nação desmilitarizada, uma faixa de exclusão militar como a das Coréias, coisa do tipo.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Pois é, os palestinos não devem aceitar um país desmilitarizado, embora não creio que o Estado Palestino possa fazer frente a Israel mesmo militarizado.Brasileiro escreveu:.. São os chamados capachos, as repúblicas-VIP-das-bananas-Split...
Resta saber qual o formato que terá esta nova nação... Falam sobre uma nação desmilitarizada, uma faixa de exclusão militar como a das Coréias, coisa do tipo.
abraços]
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
A Principio, eu acho que deveria ter uma força multinacional de paz (ou Imposição da PAZ) para dar suporte ao governo palestino nos primeiros anos de independencia.FOXTROT escreveu:Pois é, os palestinos não devem aceitar um país desmilitarizado, embora não creio que o Estado Palestino possa fazer frente a Israel mesmo militarizado.Brasileiro escreveu:.. São os chamados capachos, as repúblicas-VIP-das-bananas-Split...
Resta saber qual o formato que terá esta nova nação... Falam sobre uma nação desmilitarizada, uma faixa de exclusão militar como a das Coréias, coisa do tipo.
abraços]
Saudações
Porque tem grupos ali que não são muito adeptos da democracia. E poderiam querer assumir o porder pela força.
O Hamas ja deu a suprema demonstração de irresponsabilidade assumindo o controle da faixa de gaza pela força. Forçando o estado de Israel e isolar a região.
Mas você tem razão, o unico meio dos Palestinos se defenderem, é reprimindo o extremismo islâmico em seu território e combatendo as mazelas sociais. Porque o Estado Palestino jamais terá forças armadas capazes de fazer frente a Israel. Eles não tem Economia para sequer pensar nisso.
O Libanês que é potencialmente mais rico que a Palestina, não tem dinheiro para defesa do país. Quem dirá a palestina.