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Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Naval
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Re: NOTÍCIAS

#4741 Mensagem por Naval » Dom Jan 09, 2011 12:58 am

Francoorp escreveu:CIGS – Projeto Búfalo

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Hiram Reis e Silva, Itacoatiara, AM, 31 de dezembro de 2010.

Colunista parceiro e colaborador do Plano Brasil


“A selva não pertence ao mais forte e sim ao mais habilidoso, ao mais resistente e ao mais sóbrio”


- Transporte de Material em ambiente de Selva

Baseado em publicações da Divisão de Doutrina e Pesquisa do CIGS

O Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) ,desde a sua criação, procurava solucionar a questão do transporte de armas, munição, água, rações e equipamentos por frações de tropa empenhadas em operações na selva. A procura de um meio de transporte eficiente e de baixo custo baseou suas pesquisas na utilização de bicicletas e animais de carga que pudessem ser adestrados para esse fim.

A primeira tentativa realizada, durante o Comando do Coronel Gélio Fregapani, pretendia utilizar uma anta treinada desde pequena para se adaptar às necessidades operacionais observadas pelas tropas na Amazônia. Foi adaptada uma cangalha especial fixada às costas do animal dentro da qual se colocavam pequenos pesos, mas o animal jamais se adaptou e corcoveava até se ver livre da carga, não se sujeitando ao adestramento.

Nos idos de 1983, foi desenvolvido um projeto utilizando-se muares. O animal foi conduzido para a Base de Instrução Número 1, localizada no quilômetro 55 da Rodovia AM 010. Depois de serem estabelecidas metas e um cronograma de trabalho, iniciou-se a fase prática. O primeiro teste avaliou o comportamento do muar sob uma carga de 60 quilos de suprimentos, montado sobre cangalhas confeccionadas com palha. O animal deveria realizar um deslocamento “através selva” de, aproximadamente, 2.000 metros. Ao chegar ao primeiro socavão, a cerca de 800 metros da base, onde existia um chavascal, o animal empacou e se negou a ir em frente. Como os muares apresentavam sérios problemas de natureza veterinária e limitações para vencerem obstáculos naturais bastante comuns na selva amazônica, o projeto foi abandonado pela inaptidão do animal para o ambiente de selva.

Mais recentemente, no ano de 2000, a Divisão de Doutrina e Pesquisa desenvolveu outro projeto empregando a bicicleta para o transporte de carga. Esta idéia surgiu a partir do estudo de técnicas especiais utilizadas pelos vietcongs na guerra contra os USA, no final da década de 60 e início dos anos 70. As resistentes bicicletas de fabricação soviética eram viáveis no Vietnã, onde a fisiografia da selva possibilitava a abertura de trilhas e o largo emprego da mão de obra farta e barata. Devido ao grande esforço físico despendido pelo homem para empurrar a bicicleta, ela não foi aprovada como sendo uma opção para a logística no interior da selva.

- Histórico do Projeto Búfalo

Com a continuidade dos estudos chegou-se finalmente ao búfalo, animal já adaptado com sucesso na Amazônia, rústico e com diversas características que foram ao encontro das necessidades militares para o emprego de animais. O chamado Projeto Búfalo nasceu em 2000, e tem demonstrado ser uma das soluções para as necessidades das tropas de selva brasileiras devido à resistência do animal, sua adaptação ao ambiente e, principalmente, à sua capacidade de transportar 400 kg ou mais de carga no lombo, ou até três vezes isso, quando tracionando carroças.

A primeira e única informação a respeito do emprego do búfalo, que não fosse para o consumo humano, foi baseada em uma foto de um cartão postal. Neste cartão retratava-se a utilização do animal para fins de patrulhamento pela 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (5ª CIPM ) na cidade de Soure, na ilha do Marajó- PA. Foram realizados alguns contatos preliminares para tentar viabilizar a doação e o transporte de um animal de Soure para o CIGS. Devido ao alto custo e a falta de um contato mais aproximado, optou-se por tentar conseguir um animal nas proximidades de Manaus. Foi doado um casal de búfalos com 4 meses de idade, da raça Mediterrâneo. Os animais foram transportados de Itacoatiara para o CIGS no dia 12 de junho de 2000 e, imediatamente, enviados para a Vila do Puraquequara e, de lá, em embarcação boiadeira, até a Base de Instrução Número 4. A Divisão de Doutrina e Pesquisa apresentou ao Comandante uma proposta de trabalho que permitiu dar os primeiros passos para o Projeto, único no mundo, empregando-se animais selvagens para o transporte de carga no interior da floresta.

Desde o início, foi observado que todos os militares envolvidos deviam possuir algumas características que viessem a facilitar o andamento dos trabalhos, tais como: paciência – para enfrentar a teimosia que os animais apresentavam para realizar determinadas atividades; rusticidade – para encarar as dificuldades do terreno por onde os animais se deslocavam; vigor físico – para empurrar, puxar, carregar o material, as carroças, os bolsos carregados com material, nadar com os animais nos igarapés etc. Além dessas características, deve demonstrar desprendimento e iniciativa – para enfrentar as reações adversas apresentadas pelos animais que eram inusitadas e, muitas vezes, com relativo risco para a integridade física do homem, cabendo a eles decidirem qual a melhor forma de se atingir o objetivo proposto. Com relação ao efetivo a ser empregado no Projeto, pode-se concluir que é necessário um homem para cada animal, na fase de adestramento, ou seja, desde os primeiros passos com a condução na corda, trabalho nas trilhas, nos igarapés, na alimentação dentre outras inúmeras atividades.

- Colete Tático Transportador

No início do Projeto, o objetivo primordial era domesticar os animais, passando para eles características que viessem a facilitar o cumprimento das metas estabelecidas na Proposta de Trabalho apresentada. Desde a fase inicial, foi buscado o desenvolvimento de um colete que pudesse acondicionar o material que iria ser carregado, ou seja, no primeiro momento era fundamental que o animal se acostumasse com algo sobre o seu lombo. Para tanto, foi desenvolvido um tipo de colete denominado pela equipe como “colete tático transportador”. Os coletes desenvolvidos permitiram que fossem administrados gradativos pesos sobre o lombo dos búfalos, acondicionados em bolsos de tamanhos variados – todos confeccionados em lona bastante resistente.

Imagem

Com o andamento dos trabalhos, houve a necessidade de aprimoramento destes materiais. A cada nova investida na selva, uma nova idéia surgia e era aplicada de imediato. Com o início dos trabalhos de tração, houve a necessidade de aquisição de carroças especificamente fabricadas para este fim. Procurando-se conhecer a viabilidade e a adequação dos animais para o transporte humano, foram adquiridas, da ilha de Soure -PA, duas celas especificamente fabricadas para este fim.

- Conclusão

A experiência de emprego de tropa de carregadores, durante a Operação Mura, realizada pelo 1º Batalhão de Infantaria de Selva no ano de 2000, utilizando-se militares do 12º Batalhão de Suprimentos para compor esta fração, mostrou que o homem não suportou, como se esperava, as adversidades do terreno. Após 10 dias de deslocamento com um peso médio de 30 Kg para ressuprir cachês em pontos locados dentro da área de combate, a tropa se encontrava estafada e sem condições de prosseguir na missão. Aliado a este fato, cabe ressaltar que além de ter que carregar o material a ser ressuprido, o carregador tem que levar o seu material individual (ração, munição, material de higiene, roupa de muda, dentre outros). Assim, os 30 Kg que serão ressupridos mais o material do homem, eleva-se para cerca de 41,5 kg. Verificou-se que a média de deslocamento de uma tropa a pé em terreno variado, que é de 1km/h, ficou reduzida a 0,6 km/h, tendendo a diminuir, à medida que parte da tropa apresentava sintomas de estafa, impondo-se a necessidade de se dividir o peso entre aqueles homens que ainda permaneciam na missão de carregadores.

Imagem

O emprego tático do búfalo em operações na selva tem por objetivo tê-lo como um colaborador, um facilitador, enfim um meio alternativo para o transporte das mais variadas cargas possíveis. Dessa forma, sua colaboração está em retirar o peso do homem, economizando esforços por parte da tropa empregada no ressuprimento, possibilitando a manutenção e o aumento do poder de combate, alongando a permanência do homem em condições de combater por mais tempo e em melhores condições. Poderá estar enquadrado em fração de qualquer nível ou com uma equipe de ressuprimento sem restrições quanto ao horário de emprego, bem como no terreno a ser percorrido, tendo em vista que o animal tem boa visão à noite e já é adaptado à vida aquática. Quanto à alimentação, não há necessidade de grandes preocupações da tropa em querer ressupri-lo, pois ele come de tudo e possui a capacidade de sintetizar proteínas de vegetais inferiores, precisando de pouco complemento alimentar, o qual ele mesmo poderá transportar.

Solicito Publicação

Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva

Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)

Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)

Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)

Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)

Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional


Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br

E–mail: hiramrs@terra.com.br

Fonte Plano Brasil.
Gostaria de saber se esses animais saem em debandada/estouro quando sob estresse de tiros.

Abraços.




"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
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Viktor Reznov
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Re: NOTÍCIAS

#4742 Mensagem por Viktor Reznov » Dom Jan 09, 2011 2:31 am

Naval escreveu:
Francoorp escreveu:CIGS – Projeto Búfalo

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Hiram Reis e Silva, Itacoatiara, AM, 31 de dezembro de 2010.

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“A selva não pertence ao mais forte e sim ao mais habilidoso, ao mais resistente e ao mais sóbrio”


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Baseado em publicações da Divisão de Doutrina e Pesquisa do CIGS

O Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) ,desde a sua criação, procurava solucionar a questão do transporte de armas, munição, água, rações e equipamentos por frações de tropa empenhadas em operações na selva. A procura de um meio de transporte eficiente e de baixo custo baseou suas pesquisas na utilização de bicicletas e animais de carga que pudessem ser adestrados para esse fim.

A primeira tentativa realizada, durante o Comando do Coronel Gélio Fregapani, pretendia utilizar uma anta treinada desde pequena para se adaptar às necessidades operacionais observadas pelas tropas na Amazônia. Foi adaptada uma cangalha especial fixada às costas do animal dentro da qual se colocavam pequenos pesos, mas o animal jamais se adaptou e corcoveava até se ver livre da carga, não se sujeitando ao adestramento.

Nos idos de 1983, foi desenvolvido um projeto utilizando-se muares. O animal foi conduzido para a Base de Instrução Número 1, localizada no quilômetro 55 da Rodovia AM 010. Depois de serem estabelecidas metas e um cronograma de trabalho, iniciou-se a fase prática. O primeiro teste avaliou o comportamento do muar sob uma carga de 60 quilos de suprimentos, montado sobre cangalhas confeccionadas com palha. O animal deveria realizar um deslocamento “através selva” de, aproximadamente, 2.000 metros. Ao chegar ao primeiro socavão, a cerca de 800 metros da base, onde existia um chavascal, o animal empacou e se negou a ir em frente. Como os muares apresentavam sérios problemas de natureza veterinária e limitações para vencerem obstáculos naturais bastante comuns na selva amazônica, o projeto foi abandonado pela inaptidão do animal para o ambiente de selva.

Mais recentemente, no ano de 2000, a Divisão de Doutrina e Pesquisa desenvolveu outro projeto empregando a bicicleta para o transporte de carga. Esta idéia surgiu a partir do estudo de técnicas especiais utilizadas pelos vietcongs na guerra contra os USA, no final da década de 60 e início dos anos 70. As resistentes bicicletas de fabricação soviética eram viáveis no Vietnã, onde a fisiografia da selva possibilitava a abertura de trilhas e o largo emprego da mão de obra farta e barata. Devido ao grande esforço físico despendido pelo homem para empurrar a bicicleta, ela não foi aprovada como sendo uma opção para a logística no interior da selva.

- Histórico do Projeto Búfalo

Com a continuidade dos estudos chegou-se finalmente ao búfalo, animal já adaptado com sucesso na Amazônia, rústico e com diversas características que foram ao encontro das necessidades militares para o emprego de animais. O chamado Projeto Búfalo nasceu em 2000, e tem demonstrado ser uma das soluções para as necessidades das tropas de selva brasileiras devido à resistência do animal, sua adaptação ao ambiente e, principalmente, à sua capacidade de transportar 400 kg ou mais de carga no lombo, ou até três vezes isso, quando tracionando carroças.

A primeira e única informação a respeito do emprego do búfalo, que não fosse para o consumo humano, foi baseada em uma foto de um cartão postal. Neste cartão retratava-se a utilização do animal para fins de patrulhamento pela 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (5ª CIPM ) na cidade de Soure, na ilha do Marajó- PA. Foram realizados alguns contatos preliminares para tentar viabilizar a doação e o transporte de um animal de Soure para o CIGS. Devido ao alto custo e a falta de um contato mais aproximado, optou-se por tentar conseguir um animal nas proximidades de Manaus. Foi doado um casal de búfalos com 4 meses de idade, da raça Mediterrâneo. Os animais foram transportados de Itacoatiara para o CIGS no dia 12 de junho de 2000 e, imediatamente, enviados para a Vila do Puraquequara e, de lá, em embarcação boiadeira, até a Base de Instrução Número 4. A Divisão de Doutrina e Pesquisa apresentou ao Comandante uma proposta de trabalho que permitiu dar os primeiros passos para o Projeto, único no mundo, empregando-se animais selvagens para o transporte de carga no interior da floresta.

Desde o início, foi observado que todos os militares envolvidos deviam possuir algumas características que viessem a facilitar o andamento dos trabalhos, tais como: paciência – para enfrentar a teimosia que os animais apresentavam para realizar determinadas atividades; rusticidade – para encarar as dificuldades do terreno por onde os animais se deslocavam; vigor físico – para empurrar, puxar, carregar o material, as carroças, os bolsos carregados com material, nadar com os animais nos igarapés etc. Além dessas características, deve demonstrar desprendimento e iniciativa – para enfrentar as reações adversas apresentadas pelos animais que eram inusitadas e, muitas vezes, com relativo risco para a integridade física do homem, cabendo a eles decidirem qual a melhor forma de se atingir o objetivo proposto. Com relação ao efetivo a ser empregado no Projeto, pode-se concluir que é necessário um homem para cada animal, na fase de adestramento, ou seja, desde os primeiros passos com a condução na corda, trabalho nas trilhas, nos igarapés, na alimentação dentre outras inúmeras atividades.

- Colete Tático Transportador

No início do Projeto, o objetivo primordial era domesticar os animais, passando para eles características que viessem a facilitar o cumprimento das metas estabelecidas na Proposta de Trabalho apresentada. Desde a fase inicial, foi buscado o desenvolvimento de um colete que pudesse acondicionar o material que iria ser carregado, ou seja, no primeiro momento era fundamental que o animal se acostumasse com algo sobre o seu lombo. Para tanto, foi desenvolvido um tipo de colete denominado pela equipe como “colete tático transportador”. Os coletes desenvolvidos permitiram que fossem administrados gradativos pesos sobre o lombo dos búfalos, acondicionados em bolsos de tamanhos variados – todos confeccionados em lona bastante resistente.

Imagem

Com o andamento dos trabalhos, houve a necessidade de aprimoramento destes materiais. A cada nova investida na selva, uma nova idéia surgia e era aplicada de imediato. Com o início dos trabalhos de tração, houve a necessidade de aquisição de carroças especificamente fabricadas para este fim. Procurando-se conhecer a viabilidade e a adequação dos animais para o transporte humano, foram adquiridas, da ilha de Soure -PA, duas celas especificamente fabricadas para este fim.

- Conclusão

A experiência de emprego de tropa de carregadores, durante a Operação Mura, realizada pelo 1º Batalhão de Infantaria de Selva no ano de 2000, utilizando-se militares do 12º Batalhão de Suprimentos para compor esta fração, mostrou que o homem não suportou, como se esperava, as adversidades do terreno. Após 10 dias de deslocamento com um peso médio de 30 Kg para ressuprir cachês em pontos locados dentro da área de combate, a tropa se encontrava estafada e sem condições de prosseguir na missão. Aliado a este fato, cabe ressaltar que além de ter que carregar o material a ser ressuprido, o carregador tem que levar o seu material individual (ração, munição, material de higiene, roupa de muda, dentre outros). Assim, os 30 Kg que serão ressupridos mais o material do homem, eleva-se para cerca de 41,5 kg. Verificou-se que a média de deslocamento de uma tropa a pé em terreno variado, que é de 1km/h, ficou reduzida a 0,6 km/h, tendendo a diminuir, à medida que parte da tropa apresentava sintomas de estafa, impondo-se a necessidade de se dividir o peso entre aqueles homens que ainda permaneciam na missão de carregadores.

Imagem

O emprego tático do búfalo em operações na selva tem por objetivo tê-lo como um colaborador, um facilitador, enfim um meio alternativo para o transporte das mais variadas cargas possíveis. Dessa forma, sua colaboração está em retirar o peso do homem, economizando esforços por parte da tropa empregada no ressuprimento, possibilitando a manutenção e o aumento do poder de combate, alongando a permanência do homem em condições de combater por mais tempo e em melhores condições. Poderá estar enquadrado em fração de qualquer nível ou com uma equipe de ressuprimento sem restrições quanto ao horário de emprego, bem como no terreno a ser percorrido, tendo em vista que o animal tem boa visão à noite e já é adaptado à vida aquática. Quanto à alimentação, não há necessidade de grandes preocupações da tropa em querer ressupri-lo, pois ele come de tudo e possui a capacidade de sintetizar proteínas de vegetais inferiores, precisando de pouco complemento alimentar, o qual ele mesmo poderá transportar.

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Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva

Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)

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Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)

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Fonte Plano Brasil.
Gostaria de saber se esses animais saem em debandada/estouro quando sob estresse de tiros.

Abraços.
Bom, os filmes de cowboy nos mostram que é possível manter cavalos calmos sob tiroteios durante as filmagens, e como cavalo é um dos animais mais assustados do mundo..




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Re: NOTÍCIAS

#4743 Mensagem por thelmo rodrigues » Dom Jan 09, 2011 9:11 am

Exército terá investimento bilionário nas fronteiras Sun, 09 Jan 2011 07:49:35 -0200

Ao custo de R$ 10 bilhões, força negocia moderno sistema de monitoramento

Governo espera obter financiamento externo para pacote em três etapas que deve ficar pronto apenas em 2019

ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA

Na Marinha, o submarino de propulsão nuclear. Na Aeronáutica, o projeto de uma nova frota de caças. Agora, vem a "contrapartida" do exército no processo de modernização das Forças Armadas: o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), orçado em US$ 6 bilhões (R$ 10 bilhões).
O Sisfron deve ser implantado em três etapas até estar concluído, em 2019, com custo de manutenção anual estimado em até 10% do total do investimento. A expectativa do governo é obter os recursos com financiamento externo de longo prazo.
O projeto original inclui radar de imagem, radares de comunicação de diferentes graus de sofisticação, vants (veículos aéreos não tripulados) e blindados para abranger a fronteira terrestre, com o foco na Amazônia.
A base operacional do projeto serão os Pelotões Especiais de Fronteira (PEF), que passarão gradualmente dos atuais 21 para 49. O custo médio de cada pelotão é de R$ 35 milhões, incluindo pista de pouso (que tem orçamento independente do Sisfron).
Na avaliação do governo, a porosidade das fronteiras (onde o exército tem poder de polícia desde 1999) é o problema número um de segurança do país. Com o monitoramento do espaço aéreo na região, iniciado com o Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia), o contrabando e o tráfico de armas migraram para as vias terrestres e fluviais e é por aí que chegam aos grandes centros, como as favelas do Rio de Janeiro.

CONCORRÊNCIA
No dia 17 de dezembro, Embraer e oito empresas internacionais da área de defesa enviaram representantes a Brasília para receberem informações sobre instalação, objetivos e equipamentos necessários para o projeto.
Foram elas as alemãs Rheinmetall e Rohde&Schwarz, as norte-americanas Harris e Rockwell Collins, a francesa Thales, a israelense Elbit Tadiran e a italiana Selex, além do consórcio europeu Cassidian (do grupo EADS). A espanhola Indra e a sueca Saab também receberam dados posteriormente.
Conforme a proposta apresentada, à qual a Folha teve acesso, há duas exigências. A primeira é o "domínio nacional sobre a tecnologia" desde a implantação.
A segunda é "a inclusão de mecanismos de compensação comercial, dando prioridade para mecanismos de transferência de tecnologia para a base industrial brasileira de defesa".
Por uma questão operacional, as fronteiras foram divididas em 14 zonas de monitoramento. A expectativa é que as empresas formem consórcios, já que nenhuma delas, sozinha, tem condições de fornecer os equipamentos para todas as zonas.
As propostas, que devem ser apresentadas até 31 de janeiro, serão analisadas pelo Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do exército (Ccomgex) e pela Atech, empresa especializada no desenvolvimento de programas de software, que fez o estudo inicial de viabilidade.
O próprio Ccomgex já desenvolveu e começou a produzir dois tipos de blindados que servirão de apoio a todo o sistema: um de comunicação e outro de rastreamento, ambos operados com computadores e com custo estimado em R$ 7 milhões a unidade -o correspondente estrangeiro custa o dobro.
O novo sistema será monitorado pelo Ccomgex, instalado em Sobradinho (DF) e subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia do exército, chefiado pelo ex-comandante militar da Amazônia Augusto Heleno.
O projeto prevê que o Sisfron será interligado a outros sistemas já consolidados, como o CenSipam (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), que acaba de migrar da Casa Civil para a pasta da Defesa.
Também será interligado, por exemplo, ao Sistema de Acompanhamento de Alvos Aéreos Baseado em Emissão de Radiofrequência. Haverá ainda conexão com objetivos civis, como monitoramento meteorológico e de preservação do meio ambiente.




"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: NOTÍCIAS

#4744 Mensagem por knigh7 » Dom Jan 09, 2011 10:17 am

O EB precisa colocar os projetos de armamento individual, Familia Guarani, Artilharia de Campanha e tudo o mais que puder para "defender a vulnerabilidade das fronteiras contra contrabando e tráfico de drogas".
Assim vai garantir as verbas...




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Re: NOTÍCIAS

#4745 Mensagem por gribel » Dom Jan 09, 2011 12:12 pm

...e apoio da imprensa...gerando interesse da opinião pública à importância da Defesa.
Tomara!




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Re: NOTÍCIAS

#4746 Mensagem por jumentodonordeste » Dom Jan 09, 2011 12:23 pm

Isso, infelizmente, nunca veremos.




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Re: NOTÍCIAS

#4747 Mensagem por gribel » Dom Jan 09, 2011 12:44 pm

Sei não....quando se fala em tráfico, contrabando e tals....o papo é outro. A própria Catanhede tá mais fofa na nota dela. Quando o benefício é concreto pro cidadão comum, o discurso é outro. Com isso, a defesa no todo aproveita a onda e sai ganhando. E Defesa é um assunto que não sai mais das pautas, e a pig sabe disso...é questão de tempo.




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Re: NOTÍCIAS

#4748 Mensagem por Túlio » Dom Jan 09, 2011 1:26 pm

Naval escreveu:
Gostaria de saber se esses animais saem em debandada/estouro quando sob estresse de tiros.

Abraços.

Não creio que animais de carga sejam levados diretamente até uma área de combate, ficando sob fogo. É possível que levem o que é preciso levar apenas até suas proximidades, sendo o resto do percurso feito apenas por Soldados, carregando o material necessário, retornando o animal para buscar nova carga. Seria ilógico conduzir um animal assim até o meio de um tiroteio, sem contar que não são FABRICADOS EM SÉRIE, são TREINADOS desde jovens para sua missão. Uma única baixa é um grande problema logístico... :wink: 8-]




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Re: NOTÍCIAS

#4749 Mensagem por agostinho » Seg Jan 10, 2011 2:52 pm

Robet Gates visita a China para acertar as relações militares bilaterais
(AFP) – Há 2 horas


PEQUIM — O secretário de Defesa americano Robert Gates e seu colega chinês Liang Guanglie tentarão nesta segunda-feira aparar as diferenças sobre as crescentes rivalidades militares entre as duas potências e defender um diálogo bilateral sobre segurança.
É a primeira visita de Gates à China desde 2007, quando ainda servia ao governo do presidente George W. Bush. O secretário deu início a sua agenda oficial nesta segunda, a apenas 10 dias antes da viagem do presidente chinês Hu Jintao aos EUA, com uma reunião de mais de duas horas com seu colega na qual se declararam a favor de reforçar o diálogo.
Mesmo assim não foi anunciado nenhum acordo importante e a China reiterou que a venda de armas americanas a Taiwan continuará sendo um tema delicado.
"A posição da China é clara e coerente. Nós nos opomos a esses contratos", enfatizou o general Liang, durante coletiva conjunta com Gates.
Estas vendas de armas "prejudicam gravemente os interesses vitais da China e não queremos que isso se repita", advertiu ainda.
Chineses e americanos estão empenhados em mostrar avanços nos laços militares, suspensos por Pequim em 2010 em represália à decisão dos Estados Unidos de vender bilhões de dólares em armas para Taiwan.
No avião que o levava a Pequim, Gates declarou que o aparente avanço da China no desenvolvimento de seu primeiro jato militar, em ritmo melhor que o esperado, e a potencial ameaça aos Estados Unidos representada por seus mísseis antinavios, aumentam a importância de construir um diálogo com o exército chinês.
"Eles claramente têm o potencial de colocar algumas de nossas capacidades militares em risco. E nós temos que prestar atenção a eles, temos que reagir apropriadamente com nossos próprios programas", afirmou.
"Minha esperança é que, através deste diálogo estratégico ao qual me refiro, talvez haja menos necessidade de manter estas capacidades militares".
O secretário americano, convidado pelo presidente Barack Obama a permanecer no cargo após o fim do governo Bush, disse que o momento escolhido para esta viagem não foi uma coincidência.
"Está claro que os chineses queriam que eu viesse antes que o presidente Hu visitasse Washington", estimou.
"Pessoalmente, acho que uma relação positiva, construtiva e abrangente entre os Estados Unidos e a China não é apenas do interesse mútuo dos dois países, é do interesse de todos na região e do mundo todo, eu diria", destacou Gates.
Segundo Gates, no encontro desta segunda também se falou da situação na península coreana, onde Washington considera necessário o apoio da China, único aliado da Coreia do Norte, para fazer diminuir a tensão.
Gates se reunirá nesta terça com o presidente Hu Jintao e, na quarta, visitará um centro atômico perto de Pequim. Depois viajará ao Japão e Coreia do Sul.




one shote one kill

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Re: NOTÍCIAS

#4750 Mensagem por Moccelin » Seg Jan 10, 2011 4:24 pm

Túlio escreveu:
Naval escreveu:
Gostaria de saber se esses animais saem em debandada/estouro quando sob estresse de tiros.

Abraços.

Não creio que animais de carga sejam levados diretamente até uma área de combate, ficando sob fogo. É possível que levem o que é preciso levar apenas até suas proximidades, sendo o resto do percurso feito apenas por Soldados, carregando o material necessário, retornando o animal para buscar nova carga. Seria ilógico conduzir um animal assim até o meio de um tiroteio, sem contar que não são FABRICADOS EM SÉRIE, são TREINADOS desde jovens para sua missão. Uma única baixa é um grande problema logístico... :wink: 8-]
Mesmo se lembrarmos que a guerra é barulhenta até de longe (num caso de ressuprimento de uma tropa em combate defendendo um ponto, por exemplo) é possível acostuma-los. Assim como as tropas de cavalaria do mundo todo produziram cavalos selecionados para a tarefa de combater, mantendo o controle do cavalariano numa carga sob fogo (e não só em filmes de cowboy, mas em séculos de guerras de verdade) existiria um treinamento e uma seleção para formar "búfalos militares".

É como a seleção de espécimes para a formação de qualquer raça de animal, como as dos cachorros, onde temos cães como os retrievers, que tem o instinto de trazer a caça inteira, sem estragar, e mantém isso hoje em dia como a capacidade inerente na hora de buscar bolinhas, tocos, ou qualquer coisa que joguemos pra eles e DEVOLVER pro dono (coisa mais difícil pra ensinar pra um cão como o pitbull, ou mesmo um pastor alemão). Ou gado... Temos gado de leite com imensa produtividade, gado de corte que alcança a maturidade cedo, gado de leite rústico, gado de corte pra criação extensiva em áreas alagadas, e por aí vai (não sei quais raças encaixam em cada situação).

O projeto todo se baseia nisso, selecionar, treinar, e criar doutrina! Quanto mais tempo passa melhor para o serviço os bichos vão ficando, e provavelmente vão se percebendo limitações ou capacidades que nem se sabia que o bicho tinha. A única coisa necessária é visão aberta e claro, liberdade para apresentar novidades e ser "à frente do seu tempo" o que é complicado no EB (experiências próprias, e não me o "disseram e me falaram").




The cake is a lie...
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Re: NOTÍCIAS

#4751 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jan 11, 2011 10:32 am

Porque é que os cavaleiros tauromáticos usam por norma os Cavalos da pura raça Lusitana?

É por ser um cavalo corajoso e que nunca se nega frente ao touro.



8-]




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: NOTÍCIAS

#4752 Mensagem por jauro » Ter Jan 11, 2011 1:20 pm

knigh7 escreveu:O EB precisa colocar os projetos de armamento individual, Familia Guarani, Artilharia de Campanha e tudo o mais que puder para "defender a vulnerabilidade das fronteiras contra contrabando e tráfico de drogas".
Assim vai garantir as verbas...

O Sisfron deve ser implantado em três etapas até estar concluído, em 2019, com custo de manutenção anual estimado em até 10% do total do investimento. A expectativa do governo é obter os recursos com financiamento externo de longo prazo.
O projeto original inclui radar de imagem, radares de comunicação de diferentes graus de sofisticação, vants (veículos aéreos não tripulados) e blindados para abranger a fronteira terrestre, com o foco na Amazônia.
A base operacional do projeto serão os Pelotões Especiais de Fronteira (PEF), que passarão gradualmente dos atuais 21 para 49. O custo médio de cada pelotão é de R$ 35 milhões, incluindo pista de pouso (que tem orçamento independente do Sisfron).
Em um projeto bilionário desse "naipe", consegue-se recursos e reestruturação para tudo que está na fronteira. É só saber desembrulhar o pacote e aplicar corretamente as verbas. O planejamento de um projeto dessa natureza envolve investimentos materiais do "alfinete ao foquete".




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: NOTÍCIAS

#4753 Mensagem por RECRUTA » Ter Jan 11, 2011 6:35 pm

Glauber

No ITA existe até bancos de dados dos alunos,que são financiados e monitorados por instituições financeiras, que ficam garimpando os celebros pensantes para direciona-los para os seus quadros e instituições em cargos chaves de nível de gestão operacional, oferecendo salários e vantagens muito acima do mercado.

A Bombardier, recruta sem a menor cerimônia, o pessoal da Embraer.

Em vez de ficarmos brigando por transferência de tecnologia, não seria mais vantajoso ir buscar celebros la fora e montar junto com o nosso pessoal um centro de T&D das FFAA em conjunto com as universidades e centro de pesquisas já existentes, importando e trabalhando em cima de engenharia reversa e aperfeiçoamentos tecnológicos em conjunto?
OBS:
Se seu pai estiver dando muito trabalho em casa, já fica convidado para montar uma chapa para concorrer as eleições no Circulo Militar como presidente !!!!!!!!!!!!!!!!




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Re: NOTÍCIAS

#4754 Mensagem por Matheus » Ter Jan 11, 2011 6:48 pm

ceLebro? :shock: tem haver com celebração?




Joao Tessari
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Re: NOTÍCIAS

#4755 Mensagem por Joao Tessari » Ter Jan 11, 2011 11:01 pm



nao eh o video q eu procurava....mas jah da pra ver o bufalo em um pequeno "stress"




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