GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: GEOPOLÍTICA

#3391 Mensagem por Marino » Sáb Jan 08, 2011 2:45 pm

Percebe-se sim. Com o Samuel. Obrigado por reconhecer.
Roberto, responda uma simples pergunta: pq até mesmo o FHC não assinou esta rendição incondicional, que faria o Brasil voltar a ser colônia?
Se o ranço era com o Samuel, por qual motivo o FHC não assinou?




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Re: GEOPOLÍTICA

#3392 Mensagem por Sterrius » Dom Jan 09, 2011 1:04 am

Que reformas seriam estas?


Reforma tributaria,
Simplificação da burocracia como um todo.
SImplificação do codigo trabalhista para diminuir o custo de cada empregado (Onde por pouco nao batemos os franceses que trabalham menos).

Por exemplo!

Nao ler simplificação como eliminação de direitos.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3393 Mensagem por Marino » Dom Jan 09, 2011 10:26 am

Por que o Brasil será a 4ª potência do planeta
De emergentes a donos do mundo
Até 2020, sete países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, serão maiores do que as atuais potências
juntas. Em quatro décadas, a economia brasileira se tornará a quarta principal do planeta
Vicente Nunes
Luciano Pires
Os olhos das montadoras já não brilham mais por Estados Unidos, Alemanha e Japão. Agora, quando
querem bater recordes de vendas de carros, as multinacionais despejam primeiro nas prateleiras do Brasil, da
China, da Índia as suas principais apostas. Com os bancos ocorre a mesma coisa. Ao longo das próximas
décadas, os gigantes financeiros acreditam que a maior parte de seus lucros jorrará dos que se denomina hoje
países emergentes. O que as empresas e as instituições financeiras vislumbram em seus planos estratégicos é
um pequeno resumo da mutação pela qual passa a ordem global.
Acostumado a lidar com um único protagonista, os Estados Unidos, e poucos coadjuvantes de peso, o
mundo, daqui por diante, terá de conviver com um multilateralismo sem precedentes — a última vez que o
planeta se viu nessa condição foi no início do século passado, quando a Inglaterra definhou e a França,
Alemanha, Japão e Alemanha ganharam relevância, mas o resultado foi a Primeira Guerra Mundial. As peças
dominantes do xadrez global serão muitas e estarão espalhadas pelos quatro cantos do planeta. Velhos ímãs
hegemônicos do capital e da mão de obra, os países ricos já não são vistos mais como eldorados. O sonho de
se fazer riqueza está, principalmente, abaixo da Linha do Equador.
A crise econômica de 2008 e 2009 acelerou o processo de inversão de papéis. O apetite insaciável de
mercados domésticos efervescentes, aliado ao enorme fôlego importador e exportador, transformou em adversários de peso do mundo industrializado os países em desenvolvimento. Profetas como Nouriel Roubini,
apelidado de Dr. Apocalipse por ter adivinhado o estouro da bolha imobiliária norte-americana, e Paul Krugman,
prêmio Nobel de Economia, avaliam que o movimento é irreversível e que seus reflexos serão tão nítidos daqui
por diante quanto a supremacia dos países centrais foi no passado.
A nova ordem global terá o seu auge antes de 2020. Levantamento da PricewaterhouseCoopers (PwC)
prevê que as sete atuais candidatas à potência (China, Índia, Brasil, Rússia, México, Indonésia e Turquia)
serão, de fato, locomotivas e deixarão para trás o G-7 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França,
Itália e Canadá) em tamanho do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2050, as riquezas do primeiro grupo, hoje na
segunda divisão mundial, serão o dobro do grupo que hoje predomina nas decisões econômicas e políticas. No
futuro, China (US$ 59,4 trilhões) e Índia (US$ 43,1 trilhões) estarão no topo do ranking dos países mais ricos, à
frente dos Estados Unidos (US$ 37,8 trilhões).
No caso brasileiro, as mudanças projetadas para 2050 são significativas. O país ocupará a quarta
posição (US$ 9,7 trilhões) entre aqueles com maior poderio econômico, superando Japão (US$ 7,6 trilhões),
Rússia (US$ 7,5 trilhões), México (US$ 6,6 trilhões), Indonésia (US$ 6,2 trilhões), Alemanha (US$ 5,7 trilhões) e
Reino Unido (US$ 5,6 trilhões). Se as indicações levantadas pela PwC se confirmarem, a renda per capita no
Brasil passará de US$ 10 mil por ano para US$ 40 mil nas próximas quatro décadas. Atualmente, o PIB
nacional está estimado em US$ 2 trilhões.
Protagonismo
Para Marcos Troyjo, cientista político e professor visitante da Universidade de Sorbonne, na França,
qualquer que seja o parâmetro para definir uma potência, os atuais países emergentes estarão na linha de
frente. Do ponto de vista militar, o domínio da tecnologia nuclear está disseminado — o clube inclui o Brasil. Do
lado econômico, a taxa de crescimento das nações em desenvolvimento é o dobro da média mundial e o
ingresso de novos consumidores no mercado é gigantesco. Em termos de valores, os emergentes não ficam
atrás: China e Índia, principalmente, lideram o processo de acúmulo de conhecimento e de investimentos em
novas tecnologias.
Ele ressalta, porém, que os Estados Unidos ainda terão papel relevante no contexto mundial, não apenas
por causa de seu poderio militar, mas por ser uma economia dinâmica. Mas terão que aprender a dividir os
holofotes, assim como os países da Europa Ocidental. O novo mapa do poder se refletirá, inclusive, no
Conselho de Segurança das Organizações das Nações Unidas (ONU), no qual a resistência à mudanças ainda
é enorme.
Para o economista Carlos Eduardo de Freitas, ex-diretor da Área Externa do Banco Central, se os EUA e
a Europa mantêm intocável o poder na ONU, é nítida a perda de relevância na Organização Mundial do
Comércio (OMC). “Nas disputas comerciais não prevalece mais a política do ‘sim, senhor’. Agora, é a do olho
no olho. E os emergentes têm conseguido vitórias importantes”, destaca. No seu entender, a hegemonia norteamericana
ruiu, sobretudo, a partir do momento em que a China construiu um EUA como contraponto — já são
mais de 300 milhões de chineses com renda de Primeiro Mundo.
Sílvio Campos Neto, economista do Banco Schahin, reconhece que a densidade demográfica fará a
diferença a favor dos emergentes. Juntos, esses países concentram cerca de 60% da população do planeta.
Projeções da ONU indicam que os atuais 6,8 bilhões de habitantes da Terra serão 9 bilhões nas próximas
quatro décadas. Esse salto será marcado por fluxos migratórios inéditos — as oportunidades de trabalho não
estarão mais no que se convencionou chamar de economias desenvolvidas — e pela corrida desesperada para
se garantir vida digna à população. “Aquele cenário favorável dos primeiros anos do século 21 mudou
radicalmente. E isso afeta o Brasil e aos demais emergentes, tanto em termos de crescimento interno quanto no
comércio internacional”, resume o economista Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda.
Riquezas naturais
Não à toa, a missão da presidente Dilma Rousseff se agigantou. As condições estão dadas para o
crescimento a taxas anuais de 5% ou 6%. É um objetivo perfeitamente factível pelos próximos 15 e 20 anos. E
trunfos não faltam ao país. Ao contrário dos concorrentes diretos na corrida pelo topo do mundo, o Brasil dispõe
de qualidades quase que imbatíveis, tanto para quem quer consolidar crescimento econômico de longo prazo
com distribuição de renda, quanto para quem almeja ser visto como parceiro do meio ambiente e ter voz ativa
nos fóruns internacionais.
Há água em abundância, a maior área agricultável do mundo, uma matriz energética limpa e ainda longe
do esgotamento. O mercado consumidor brasileiro, que a cada seis anos produz uma Espanha disposta a
comprar, também é uma carta na manga. Isso sem falar no pré-sal, terceira maior reserva de petróleo do
mundo, o que coloca o Brasil entre os 10 principais produtores globais. Ou seja, como resume o economistachefe
do Bradesco, Octavio de Barros, para se chegar à vitória, bastará seguir à risca a lição de casa. Sem
estripulias.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3394 Mensagem por Penguin » Dom Jan 09, 2011 12:39 pm

Marino escreveu:Por que o Brasil será a 4ª potência do planeta
De emergentes a donos do mundo
Até 2020, sete países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, serão maiores do que as atuais potências
juntas. Em quatro décadas, a economia brasileira se tornará a quarta principal do planeta
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querem bater recordes de vendas de carros, as multinacionais despejam primeiro nas prateleiras do Brasil, da
China, da Índia as suas principais apostas. Com os bancos ocorre a mesma coisa. Ao longo das próximas
décadas, os gigantes financeiros acreditam que a maior parte de seus lucros jorrará dos que se denomina hoje
países emergentes. O que as empresas e as instituições financeiras vislumbram em seus planos estratégicos é
um pequeno resumo da mutação pela qual passa a ordem global.
Acostumado a lidar com um único protagonista, os Estados Unidos, e poucos coadjuvantes de peso, o
mundo, daqui por diante, terá de conviver com um multilateralismo sem precedentes — a última vez que o
planeta se viu nessa condição foi no início do século passado, quando a Inglaterra definhou e a França,
Alemanha, Japão e Alemanha ganharam relevância, mas o resultado foi a Primeira Guerra Mundial. As peças
dominantes do xadrez global serão muitas e estarão espalhadas pelos quatro cantos do planeta. Velhos ímãs
hegemônicos do capital e da mão de obra, os países ricos já não são vistos mais como eldorados. O sonho de
se fazer riqueza está, principalmente, abaixo da Linha do Equador.
A crise econômica de 2008 e 2009 acelerou o processo de inversão de papéis. O apetite insaciável de
mercados domésticos efervescentes, aliado ao enorme fôlego importador e exportador, transformou em adversários de peso do mundo industrializado os países em desenvolvimento. Profetas como Nouriel Roubini,
apelidado de Dr. Apocalipse por ter adivinhado o estouro da bolha imobiliária norte-americana, e Paul Krugman,
prêmio Nobel de Economia, avaliam que o movimento é irreversível e que seus reflexos serão tão nítidos daqui
por diante quanto a supremacia dos países centrais foi no passado.
A nova ordem global terá o seu auge antes de 2020. Levantamento da PricewaterhouseCoopers (PwC)
prevê que as sete atuais candidatas à potência (China, Índia, Brasil, Rússia, México, Indonésia e Turquia)
serão, de fato, locomotivas e deixarão para trás o G-7 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França,
Itália e Canadá) em tamanho do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2050, as riquezas do primeiro grupo, hoje na
segunda divisão mundial, serão o dobro do grupo que hoje predomina nas decisões econômicas e políticas. No
futuro, China (US$ 59,4 trilhões) e Índia (US$ 43,1 trilhões) estarão no topo do ranking dos países mais ricos, à
frente dos Estados Unidos (US$ 37,8 trilhões).
No caso brasileiro, as mudanças projetadas para 2050 são significativas. O país ocupará a quarta
posição (US$ 9,7 trilhões) entre aqueles com maior poderio econômico, superando Japão (US$ 7,6 trilhões),
Rússia (US$ 7,5 trilhões), México (US$ 6,6 trilhões), Indonésia (US$ 6,2 trilhões), Alemanha (US$ 5,7 trilhões) e
Reino Unido (US$ 5,6 trilhões). Se as indicações levantadas pela PwC se confirmarem, a renda per capita no
Brasil passará de US$ 10 mil por ano para US$ 40 mil nas próximas quatro décadas. Atualmente, o PIB
nacional está estimado em US$ 2 trilhões.
Protagonismo
Para Marcos Troyjo, cientista político e professor visitante da Universidade de Sorbonne, na França,
qualquer que seja o parâmetro para definir uma potência, os atuais países emergentes estarão na linha de
frente. Do ponto de vista militar, o domínio da tecnologia nuclear está disseminado — o clube inclui o Brasil. Do
lado econômico, a taxa de crescimento das nações em desenvolvimento é o dobro da média mundial e o
ingresso de novos consumidores no mercado é gigantesco. Em termos de valores, os emergentes não ficam
atrás: China e Índia, principalmente, lideram o processo de acúmulo de conhecimento e de investimentos em
novas tecnologias.
Ele ressalta, porém, que os Estados Unidos ainda terão papel relevante no contexto mundial, não apenas
por causa de seu poderio militar, mas por ser uma economia dinâmica. Mas terão que aprender a dividir os
holofotes, assim como os países da Europa Ocidental. O novo mapa do poder se refletirá, inclusive, no
Conselho de Segurança das Organizações das Nações Unidas (ONU), no qual a resistência à mudanças ainda
é enorme.
Para o economista Carlos Eduardo de Freitas, ex-diretor da Área Externa do Banco Central, se os EUA e
a Europa mantêm intocável o poder na ONU, é nítida a perda de relevância na Organização Mundial do
Comércio (OMC). “Nas disputas comerciais não prevalece mais a política do ‘sim, senhor’. Agora, é a do olho
no olho. E os emergentes têm conseguido vitórias importantes”, destaca. No seu entender, a hegemonia norteamericana
ruiu, sobretudo, a partir do momento em que a China construiu um EUA como contraponto — já são
mais de 300 milhões de chineses com renda de Primeiro Mundo.
Sílvio Campos Neto, economista do Banco Schahin, reconhece que a densidade demográfica fará a
diferença a favor dos emergentes. Juntos, esses países concentram cerca de 60% da população do planeta.
Projeções da ONU indicam que os atuais 6,8 bilhões de habitantes da Terra serão 9 bilhões nas próximas
quatro décadas. Esse salto será marcado por fluxos migratórios inéditos — as oportunidades de trabalho não
estarão mais no que se convencionou chamar de economias desenvolvidas — e pela corrida desesperada para
se garantir vida digna à população. “Aquele cenário favorável dos primeiros anos do século 21 mudou
radicalmente. E isso afeta o Brasil e aos demais emergentes, tanto em termos de crescimento interno quanto no
comércio internacional”, resume o economista Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda.
Riquezas naturais
Não à toa, a missão da presidente Dilma Rousseff se agigantou. As condições estão dadas para o
crescimento a taxas anuais de 5% ou 6%. É um objetivo perfeitamente factível pelos próximos 15 e 20 anos. E
trunfos não faltam ao país. Ao contrário dos concorrentes diretos na corrida pelo topo do mundo, o Brasil dispõe
de qualidades quase que imbatíveis, tanto para quem quer consolidar crescimento econômico de longo prazo
com distribuição de renda, quanto para quem almeja ser visto como parceiro do meio ambiente e ter voz ativa
nos fóruns internacionais.
Há água em abundância, a maior área agricultável do mundo, uma matriz energética limpa e ainda longe
do esgotamento. O mercado consumidor brasileiro, que a cada seis anos produz uma Espanha disposta a
comprar, também é uma carta na manga. Isso sem falar no pré-sal, terceira maior reserva de petróleo do
mundo, o que coloca o Brasil entre os 10 principais produtores globais. Ou seja, como resume o economistachefe
do Bradesco, Octavio de Barros, para se chegar à vitória, bastará seguir à risca a lição de casa. Sem
estripulias.

O estudo que deu origem ao artigo acima (by PricewaterhouseCoopers):

TheWorld in 2050
The accelerating shift of global
economic power: challenges and
opportunities

January 2011

http://www.pwc.com/gx/en/world-2050/index.jhtml
http://www.pwc.com/en_GX/gx/world-2050/ ... n-2011.pdf
6.Conclusions and implications for business
The first important point to note from our analysis is that there is no single right way to measure the relative
size of emerging economies such as China and India as compared to the G7 economies. Depending on the
purpose of the exercise, GDP at either market exchange rates (MERs) or purchasing power parities (PPPs) may
be the most appropriate measure. In general, GDP at PPPs is a better indicator of average living standards or
volumes of outputs or inputs, while GDP at MERs is a better measure of the current value of markets from a
shorter term business perspective. In the long run, however, it is important that business planners take into
account the likely rise in real market exchange rates in emerging economies towards their PPP rates, although
our modelling suggests that, for countries such as China and India, this exchange rate adjustment may still not
be fully complete even by 2050.

Secondly, in our base case projections, the E7 economies will by 2050 be around 64% larger than the current G7
when measured in dollar terms at projected MERs, or around twice as large in PPP terms. In contrast, total E7
GDP is currently only around 36% of the size of total G7 GDP at market exchange rates and around 72% of its
size in PPP terms.

Thirdly, there are likely to be notable shifts in relative growth rates within the E7, driven by demographic
trends. In particular, both China and Russia are expected to experience significant declines in their working age
populations over the next 40 years. In contrast, countries like India, Indonesia, Brazil, Turkey and Mexico
(being relatively younger) should on average show higher positive growth over the next 40 years. However, they
too will have begun to see the effects of ageing by the middle of the century.

Fourth, India has the potential to be the fastest growing large economy in the world over the period to 2050,
with a projected GDP at the end of this period close to 83% of that of the US at MER, or 14% larger than the US
in PPP terms. China, despite its projected marked growth slowdown, is projected to be around 35% larger than
the US at MERs by 2050, or around 57% larger in PPP terms. China could overtake the US as the world’s largest
economy as early as 2018 based on GDP at PPPs, or around 2032 based on GDP at MERs.

Fifth, while the G7 economies will almost inevitably see their relative GDP shares decline (although their
average per capita incomes will remain well above those in emerging markets), the rise of the E7 economies
should boost average G7 income levels in absolute terms through creating major new market opportunities.
This larger global market should allow businesses in G7 economies to specialise more closely in their areas of
comparative advantage, both at home and overseas, while G7 consumers continue to benefit from low cost
imports from the E7 and other emerging economies.

Sixth, trade between the E7 and the G7 should therefore be seen as a mutually beneficial process for economies
and businesses: a win-win proposition, not a zero sum competitive game. This is certainly true for UK
businesses, which should see this as an opportunity to rely less on trading with the US and the EU and more
with the emerging economies. At the same time, there will clearly be new competitive challenges from rising
multinationals based in the E7 economies, so those UK or European companies that continue to rely only on
their domestic markets could see their market share progressively eroded by emerging economy rivals.
Finally, there will also be challenges arising from the rapid rise of China, India and other emerging economies
in terms of pressure on natural resources such as energy and water, as well as implications for climate change.
Commodity prices will tend to remain high, so boosting exporters of these products (e.g. Brazil, Russia,
Indonesia, the Middle East) and increasing input costs for natural resource importers.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: GEOPOLÍTICA

#3395 Mensagem por Penguin » Dom Jan 09, 2011 12:56 pm

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Re: GEOPOLÍTICA

#3396 Mensagem por Francoorp » Dom Jan 09, 2011 2:05 pm

Realmente a Europa acabou, sua cultura, suas tradiçoes e tudo mais foram para o ralo... normal, se nao nascem crianças o bastante para manter as culturas, tradiçoes, qualidade como sao hoje em dia tudo acaba, mas a Europa nao ficara vazia, seram o imigrantes a popular-la com seus filhos culturas e tradiçoes, misturas raciais e etnicas.

Talvez seja a entrada definiva da europa nas regioes multi-etnicas do mundo, como sao as Américas. Se isso é melhor ou pior nao se sabe, mas que os muçulmanos podem pegar o controle na Europa podem, e isso assusta a nos ocidentais... pra dizer a verdade eu gostaria mesmo que ficasse cada um no seu quadrado, mas os jovens europeus com seu egoismo em nao querer filhos, mas uma nova auto, uma roupinha na moda e viagens pelo mundo no periodo de férias jogaram sua cultura e tradiçao no colapso, e parece que isso é irreversivel... e aqui começamos a fazer o mesmo, os jovens pensam somente na carreira e nos bens materiais, deixando de lado a reproduçao e a transmissao da propria civilizaaçao de lado para compensar ao proprio ego-centrismo!

Parabéns aos jovens europeus de hoje, um bride ao fim da civilizaçao europeia e suas tradiçoes regionais, nada mais justo que isso para responder ao individualismo, e que fiquem agora alienados como todos os outros povos ocidentais pensando que na vida somente o materialismo de consumo é a verdade e a razao pela luta de ser humano, tradiçoes e culturas sao antiquadas, coisas do passado, o consumo é a via, o consumo de bens e serviços é a nova tradiçao do mundo moderno Stardartizado, o resto que a humanidade teve é velho e ultrapassado... viva os novos valores... mas vemos que os velhos valores estao vencendo, pois a procriaçao no Oriente Médio e seus filhos emigrados estao colonizando a Europa sem guerras e sem espadas, e a vitoria ja se vislumbra no horizonte!!

Isso ai Europa, Adié !!! :wink:




As Nossas vidas não são nada, A Nossa Pátria é tudo !!!

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Re: GEOPOLÍTICA

#3397 Mensagem por RobertoRS » Dom Jan 09, 2011 8:32 pm

Marino escreveu:Leia com cuidado:
1) Agricultura: não aceitavam abrir seu mercado a concorrência brasileira;
2) Compras governamentais: obrigavam o Brasil a abrir mão de impor políticas keynesianas, como ocorreu na recente crise, em que o governo nacional não poderia privilegiar empresas nacionais, sendo obrigatória a compra por licitação internacional entre os países que compunham o tratado. Quem tinha/tem maior competitividade de sua indústria? Apesar de seu post anterior, lhe garanto que não era/é a indústria brasileira, que acabaria, gerando desemprego em massa;
3) Investimentos: se é união aduaneira, o que a política de investimentos governamental estava fazendo aqui?
4) Políticas de concorrência: mesma perguna acima.
5) Propriedade intelectual: mesma coisa, se o Brasil já fazia parte de tratados que regulavam isto?
6) Serviços: mesma pergunta.
Ainda, do outro link:
7) universo tarifário e não-tarifário; e
8) meio ambiente e questões trabalhistas.
Li e reli com cuidado o suficiente, e com algo que é ainda mais importante que a cautela: li sem ranço ideológico.

Todas as negociações OU inexistiram (caso de questões trabalhistas e de propriedade intelectual) OU foram abortadas sem qualquer avanço, caso das políticas agrícola e governamentais.

Lembro ainda ao colega que as políticas de investimento e de concorrência segue rigorosamente os protocolos da OMC, onde se bem me recordo o Brasil têm vencido uma batalha atrás da outra contra os States. O sr. não se recorda disso?

Reitero, por conta de ranços ideológicos o Brasil se recusou à negociar a Alca. Uma lástima.

No entanto, nossos políticos/dirigentes acham-se na confortável situação de declarar a China economia de mercado (sem reciprocidade ALGUMA para o Brasil) e de celebrar acordos comerciais com a Venezuela.




Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
pra ser gaúcho de novo
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Re: GEOPOLÍTICA

#3398 Mensagem por RobertoRS » Dom Jan 09, 2011 8:33 pm

GustavoB escreveu:
RobertoRS escreveu:Mercado Cativo para seus produtos? A indústria americana está perdendo mais e mais espaço para produtos do mundo inteiro, e isso é uma característica real das economias maduras.

Quem mais tinha à perder com a ALCA eram justamente os EUA, por não terem uma economia dinâmica que pudesse realmente competir com a nossa.
E não falemos somente em EUA, estamos falando num acordo potencialmente continental.

Enfim, nosso quase-vizinho, o Chile, negocio dezenas, talvez centenas, de acordos de livre comércio e está muito bem, obrigado. Detalhe: não sendo um país altamente industrializado.
A citação grifada encerra por si o assunto. Aqui entramos no campo do surreal.
A discussão com o sr. já foi encerrada à um certo tempo, haja vista a tua incapacidade de compreender o óbvio: economias maduras têm menos dinamismo do que economias emergentes.




Se não houver campo aberto
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Re: GEOPOLÍTICA

#3399 Mensagem por RobertoRS » Dom Jan 09, 2011 8:36 pm

Marino escreveu:
Percebe-se sim. Com o Samuel. Obrigado por reconhecer.
Roberto, responda uma simples pergunta: pq até mesmo o FHC não assinou esta rendição incondicional, que faria o Brasil voltar a ser colônia?
Se o ranço era com o Samuel, por qual motivo o FHC não assinou?
Aí a melhor coisa à se fazer era perguntar para o próprio FHC. Podemos apenas conjecturar os motivos.

Mas, ainda vivemos numa democracia representativa em que os partidos políticos dão o tom das políticas governamentais.

Presidente não faz nada sozinho, é preciso haver consenso.




Se não houver campo aberto
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Re: GEOPOLÍTICA

#3400 Mensagem por Marino » Dom Jan 09, 2011 11:07 pm

RobertoRS escreveu:
Marino escreveu:Leia com cuidado:
1) Agricultura: não aceitavam abrir seu mercado a concorrência brasileira;
2) Compras governamentais: obrigavam o Brasil a abrir mão de impor políticas keynesianas, como ocorreu na recente crise, em que o governo nacional não poderia privilegiar empresas nacionais, sendo obrigatória a compra por licitação internacional entre os países que compunham o tratado. Quem tinha/tem maior competitividade de sua indústria? Apesar de seu post anterior, lhe garanto que não era/é a indústria brasileira, que acabaria, gerando desemprego em massa;
3) Investimentos: se é união aduaneira, o que a política de investimentos governamental estava fazendo aqui?
4) Políticas de concorrência: mesma perguna acima.
5) Propriedade intelectual: mesma coisa, se o Brasil já fazia parte de tratados que regulavam isto?
6) Serviços: mesma pergunta.
Ainda, do outro link:
7) universo tarifário e não-tarifário; e
8) meio ambiente e questões trabalhistas.
Li e reli com cuidado o suficiente, e com algo que é ainda mais importante que a cautela: li sem ranço ideológico.

Todas as negociações OU inexistiram (caso de questões trabalhistas e de propriedade intelectual) OU foram abortadas sem qualquer avanço, caso das políticas agrícola e governamentais.

Lembro ainda ao colega que as políticas de investimento e de concorrência segue rigorosamente os protocolos da OMC, onde se bem me recordo o Brasil têm vencido uma batalha atrás da outra contra os States. O sr. não se recorda disso?

Reitero, por conta de ranços ideológicos o Brasil se recusou à negociar a Alca. Uma lástima.

No entanto, nossos políticos/dirigentes acham-se na confortável situação de declarar a China economia de mercado (sem reciprocidade ALGUMA para o Brasil) e de celebrar acordos comerciais com a Venezuela.
Roberto, a questão não é ranço ideológico, absolutamente.
Não sou esquerdista, não sou direitista, me considero nacionalista.
Esta questão de esquerda e direita é como espinha, coisa de adolescente.
Veja que foram criados diversos grupos de trabalho:
"O Comitê de Negociações Comerciais da ALCA é responsável pela supervisão dos diversos grupos de negociações cujas áreas de estudos são: a) Acesso a Mercados (GNAM); b) Agricultura (GNAG); c) Compras Governamentais (GNCSP); d) Investimentos (GNIN); e) Políticas de Concorrências (GNPC); f) Direitos de Propriedade Intelectual (GNPI); g) Serviços (GNSV); h) Solução de Controvérsias (GNSC); e i) Subsídios, Antidumping e Medidas Compensatórias (GNSADC)."
Então, como mostrar que não existiram negociações?
Vc falou de união aduaneira.
Mostre, com argumentos, que todos estes ítens, mais universo tarifário e não-tarifário e meio ambiente e questões trabalhistas fazem parte de um acordo deste tipo.
Eu me lembro de ler nos jornais, de novo pergunto sua idade, sobre barreiras não tarifárias que os legisladores americanos já queriam impor ao Brasil.
Mostre, p. ex, que a política de compras governamentais dos países faz parte do tratado do Mercosul.
Graças a Deus o Brasil não assinou a Alca, ou voltaríamos ao tempo de colônia.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3401 Mensagem por Marino » Dom Jan 09, 2011 11:09 pm

RobertoRS escreveu:
Marino escreveu: Roberto, responda uma simples pergunta: pq até mesmo o FHC não assinou esta rendição incondicional, que faria o Brasil voltar a ser colônia?
Se o ranço era com o Samuel, por qual motivo o FHC não assinou?
Aí a melhor coisa à se fazer era perguntar para o próprio FHC. Podemos apenas conjecturar os motivos.

Mas, ainda vivemos numa democracia representativa em que os partidos políticos dão o tom das políticas governamentais.

Presidente não faz nada sozinho, é preciso haver consenso.
Nem ele, um neoliberal que seguia a receita do Consenso de Washington, assinou um tratado lesa-pátria.
Nem ele teve coragem para tanto.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3402 Mensagem por Francoorp » Dom Jan 09, 2011 11:43 pm

Dizer que os USA perderiam com a ALCA explica muito...




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Re: GEOPOLÍTICA

#3403 Mensagem por Slotrop » Seg Jan 10, 2011 10:11 am

E o loop continua.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3404 Mensagem por FOXTROT » Seg Jan 10, 2011 1:37 pm

terra.com.br

Índia denuncia incursão do exército chinês em seu território
10 de janeiro de 2011

A Índia afirmou nesta segunda-feira que soldados chineses ameaçaram operários indianos em uma região do Himalaia reivindicada pelos dois países, em um novo episódio que revela as tensões recorrentes de fronteira na região.
O general em chefe do exército indiano, V.K. Singh, declarou à imprensa que os operários que trabalhavam na construção ilegal de um abrigo em Demchok, na região de Ladakh, na Caxemira indiana, foram ameaçados há alguns meses por uma patrulha do exército chinês.

Desde a breve guerra entre Índia e China em 1962, suas fronteiras foram objeto de 14 rodadas de negociações infrutíferas.

Segundo a agência Press Trust of India (PTI), os soldados chineses exigiram aos operários que interrompessem imediatamente seus trabalhos e os insultaram.

"Infelizmente, as pessoas pressionaram para que construíssem nesta região, em benefício prórpio", disse Singh, rejeitando informações da PTI de que a construção do abrigo foi autorizada pela Índia.

A Índia afirma que a China ocupa ilegalmente 38.000 km² de seu território no noroeste, enquanto a China reivindica uma superfície de 90.000 km² no Estado de Arunachal Pradesh, no nordeste da Índia.




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: GEOPOLÍTICA

#3405 Mensagem por Marino » Seg Jan 10, 2011 1:41 pm

Para la compra de nuevo armamento
Bolivia pide a Rusia créditos a largo plazo y bajo interés
evoyputin
10/01/2011

(Infodefensa.com) La Paz - El Presidente de Bolivia, Evo Morales, ha declarado que espera que Rusia le ofrezca "créditos concesionales", es decir de largo plazo y bajos intereses, para poder cerrar un trato de compra de aviones, helicópteros y equipo militar. El mandatario habló del asunto en una rueda de prensa al ser consultado por declaraciones del Embajador ruso, Leonid Golubev, que pidió a Bolivia definir de una vez "sus prioridades en armas nuevas y de alta tecnología" para avanzar en la negociación.

"Buscamos que Rusia nos pueda dar créditos concesionales. Había acuerdo político, pero no hay acuerdo técnico, ni jurídico. Por eso está parada la compra de helicópteros y algunos equipos para las Fuerzas Armadas", dijo el mandatario boliviano, quien enfatizó que la prioridad de su Gobierno es la compra de helicópteros y aviones para la lucha contra el narcotráfico y la atención de damnificados por desastres naturales.

En abril de este año, Morales habló sobre el crédito con el primer Ministro ruso, Vladimir Putin, en Caracas, y en 2009 también analizó el tema en una visita a su homólogo, Dimitri Medvédev. El crédito del que hablan ambos países es de 250 millones de dólares para la compra de aviones, helicópteros y equipo para modernizar las Fuerzas Armadas bolivianas.

Según el mandatario, los créditos que se ofrecen hoy a Bolivia tienen condiciones comerciales debido a su estabilidad económica, a diferencia de lo que sucedía antes cuando podía conseguir fácilmente créditos blandos en intereses y plazos. El embajador ruso ratificó, además, que tienen "un gran interés" en cooperar con Bolivia para la instalación de una planta nuclear, al mostrar su sorpresa por los convenios que en esa área discute el gobierno de Morales con Irán, según informa el diario La Razón.




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