GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
Sobre a ALCA, o México que o diga.
Sobre a China, pimenta nos olhos dos outros é colírio. Que tal se os chinos tivessem frotas no Caribe, Atlântico Norte e na costa oeste da América Central? Que tal se eles resolvessem também fazer exercícios militares a algumas centenas de Km da costa dos EUA? Realmente, a conquista começa nos corações e mentes.
Sobre a China, pimenta nos olhos dos outros é colírio. Que tal se os chinos tivessem frotas no Caribe, Atlântico Norte e na costa oeste da América Central? Que tal se eles resolvessem também fazer exercícios militares a algumas centenas de Km da costa dos EUA? Realmente, a conquista começa nos corações e mentes.
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Re: GEOPOLÍTICA
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UE rejeita oferta do Irã para visita a instalações nucleares
07 de janeiro de 2011
A União Europeia recusará uma oferta do Irã para que suas instalações nucleares sejam visitadas, disse nesta sexta-feira a encarregada da política externa da UE, Catherine Ashton.
"O que eu direi é que o papel das inspeções de instalações nucleares cabe à AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e eu espero que o Irã garanta que a AIEA consiga ir e seguir realizando seu trabalho", disse ela à Reuters depois de reunião com o ministro de Relações Exteriores da Hungria, Janos Martonyi.
A Hungria, que está na presidência da UE pelos próximos seis meses, tinha sido convidada pelo Irã em sua posição de liderança europeia a visitar algumas instalações nucleares nas próximas semanas.
Grã-Bretanha, França e Alemanha, três das seis potências envolvidas nas negociações com o Irã sobre seu polêmico programa de enriquecimento de urânio, não foram convidadas, nem os Estados Unidos. No entanto, o Irã convidou a Rússia e a China.
Ashton disse que havia consultado Rússia e China antes de tomar a decisão de que o convite deveria ser rejeitado.
"Obviamente, eu coordenei com os outros membros do E3+3 (três nações europeias mais três outras) que foram convidados. Minha visão é que apesar de ser um convite que não vejo de forma negativa, este não é nosso trabalho, e visitar esses locais e estabelecer o que são requer especialização", disse Ashton, referindo-se à agência de fiscalização nuclear da ONU.
UE rejeita oferta do Irã para visita a instalações nucleares
07 de janeiro de 2011
A União Europeia recusará uma oferta do Irã para que suas instalações nucleares sejam visitadas, disse nesta sexta-feira a encarregada da política externa da UE, Catherine Ashton.
"O que eu direi é que o papel das inspeções de instalações nucleares cabe à AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e eu espero que o Irã garanta que a AIEA consiga ir e seguir realizando seu trabalho", disse ela à Reuters depois de reunião com o ministro de Relações Exteriores da Hungria, Janos Martonyi.
A Hungria, que está na presidência da UE pelos próximos seis meses, tinha sido convidada pelo Irã em sua posição de liderança europeia a visitar algumas instalações nucleares nas próximas semanas.
Grã-Bretanha, França e Alemanha, três das seis potências envolvidas nas negociações com o Irã sobre seu polêmico programa de enriquecimento de urânio, não foram convidadas, nem os Estados Unidos. No entanto, o Irã convidou a Rússia e a China.
Ashton disse que havia consultado Rússia e China antes de tomar a decisão de que o convite deveria ser rejeitado.
"Obviamente, eu coordenei com os outros membros do E3+3 (três nações europeias mais três outras) que foram convidados. Minha visão é que apesar de ser um convite que não vejo de forma negativa, este não é nosso trabalho, e visitar esses locais e estabelecer o que são requer especialização", disse Ashton, referindo-se à agência de fiscalização nuclear da ONU.
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Re: GEOPOLÍTICA
Documentos revelam críticas do Brasil à China
Fri, 07 Jan 2011 07:45:05 -0200
Cônsul brasileiro em Xangai teria dito a americanos que chineses não entendem as leis brasileiras
Jamil Chade - O Estado de S.Paulo
Telegramas da diplomacia americana divulgados ontem pelo WikiLeaks revelam um pouco conhecido mal-estar entre Brasil e China. Um documento de 15 de abril de 2009 enviado pelo consulado americano em Xangai detalha como o Brasil estaria insatisfeito com os chineses e preocupado com o avanço de Pequim em áreas como a mineração e o petróleo no País.
Os temores sobre a presença da China na América Latina também são registrados em conversas com diplomatas argentinos e mexicanos. No caso do Brasil, as reclamações foram feitas pelo cônsul brasileiro em Xangai, Marcos Caramuru de Paiva. "Os chineses não entendem e não tentam entender as regulações e o mercado brasileiro", afirmou o cônsul. "Investidores chineses acham que a América Latina e a África são a mesmas coisa."
"A estratégia da China é muito clara: está fazendo todo o possível para controlar o abastecimento de commodities", disse Caramuru, lembrando do acordo entre China e Petrobrás no valor de US$ 10 bilhões para a compra de petróleo brasileiro.
O cônsul conta como o governo chinês está incentivando empresas locais a investirem no Brasil. Até 70% dessas operações iniciais receberiam financiamento direto do Estado. Mas, segundo Caramuru, essas empresas não entendem as leis, os impostos e a burocracia brasileira.
O interesse dos investimentos chineses em mineração e agricultura também é motivo de preocupação. Um dos problemas é que essas áreas já estariam, em grande parte, ocupadas por investimentos de empresas brasileiras. A outra questão, pelo menos em 2009, era o baixo valor dos minérios.
Caramuru mostra, como exemplo, o fato de a Vale e a Baosteel terem fracassado em chegar a um acordo de investimento para o fornecimento anual de 10 milhões de toneladas de aço do Brasil para a China.
O resultado desse avanço seria um "desequilíbrio cada vez maior" na relação bilateral, com a China exportado máquinas de alto valor agregado para o Brasil em troca de commodities. De fato, a Embraer pode fechar sua fábrica na China e as vendas nacionais têm sido cada vez mais direcionadas a recursos naturais.
Caramuru "não acredita que essa situação mudará tão cedo" e constatou que "é difícil competir com as manufaturas chinesas". Ele também critica o próprio governo brasileiro por não dar atenção suficiente à questão. "Paiva lamentou que o consulado brasileiro em Xangai tenha apenas dois funcionários, incluindo ele mesmo", relata o diplomata americano.
Vácuo dos EUA. Em outro telegrama, a diplomata brasileira Daniella Menezes tenta explicar aos americanos o avanço chinês. Parte do motivo seria o abandono da América Latina pelo governo do então presidente americano George W. Bush. "A China busca preencher a lacuna", disse.
Propina israelense
Grandes companhias dos EUA disseram a diplomatas americanos que eram obrigadas a pagar subornos altos para israelenses se quisessem levar mercadorias para a Faixa de Gaza
Fri, 07 Jan 2011 07:45:05 -0200
Cônsul brasileiro em Xangai teria dito a americanos que chineses não entendem as leis brasileiras
Jamil Chade - O Estado de S.Paulo
Telegramas da diplomacia americana divulgados ontem pelo WikiLeaks revelam um pouco conhecido mal-estar entre Brasil e China. Um documento de 15 de abril de 2009 enviado pelo consulado americano em Xangai detalha como o Brasil estaria insatisfeito com os chineses e preocupado com o avanço de Pequim em áreas como a mineração e o petróleo no País.
Os temores sobre a presença da China na América Latina também são registrados em conversas com diplomatas argentinos e mexicanos. No caso do Brasil, as reclamações foram feitas pelo cônsul brasileiro em Xangai, Marcos Caramuru de Paiva. "Os chineses não entendem e não tentam entender as regulações e o mercado brasileiro", afirmou o cônsul. "Investidores chineses acham que a América Latina e a África são a mesmas coisa."
"A estratégia da China é muito clara: está fazendo todo o possível para controlar o abastecimento de commodities", disse Caramuru, lembrando do acordo entre China e Petrobrás no valor de US$ 10 bilhões para a compra de petróleo brasileiro.
O cônsul conta como o governo chinês está incentivando empresas locais a investirem no Brasil. Até 70% dessas operações iniciais receberiam financiamento direto do Estado. Mas, segundo Caramuru, essas empresas não entendem as leis, os impostos e a burocracia brasileira.
O interesse dos investimentos chineses em mineração e agricultura também é motivo de preocupação. Um dos problemas é que essas áreas já estariam, em grande parte, ocupadas por investimentos de empresas brasileiras. A outra questão, pelo menos em 2009, era o baixo valor dos minérios.
Caramuru mostra, como exemplo, o fato de a Vale e a Baosteel terem fracassado em chegar a um acordo de investimento para o fornecimento anual de 10 milhões de toneladas de aço do Brasil para a China.
O resultado desse avanço seria um "desequilíbrio cada vez maior" na relação bilateral, com a China exportado máquinas de alto valor agregado para o Brasil em troca de commodities. De fato, a Embraer pode fechar sua fábrica na China e as vendas nacionais têm sido cada vez mais direcionadas a recursos naturais.
Caramuru "não acredita que essa situação mudará tão cedo" e constatou que "é difícil competir com as manufaturas chinesas". Ele também critica o próprio governo brasileiro por não dar atenção suficiente à questão. "Paiva lamentou que o consulado brasileiro em Xangai tenha apenas dois funcionários, incluindo ele mesmo", relata o diplomata americano.
Vácuo dos EUA. Em outro telegrama, a diplomata brasileira Daniella Menezes tenta explicar aos americanos o avanço chinês. Parte do motivo seria o abandono da América Latina pelo governo do então presidente americano George W. Bush. "A China busca preencher a lacuna", disse.
Propina israelense
Grandes companhias dos EUA disseram a diplomatas americanos que eram obrigadas a pagar subornos altos para israelenses se quisessem levar mercadorias para a Faixa de Gaza
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: GEOPOLÍTICA
07/01/2011 - 18h02
Chile reconhece a Palestina como Estado independente
Do UOL Notícias*
Em São Paulo
O governo do Chile reconheceu a Palestina como "Estado pleno, livre e soberano", anunciou nesta sexta-feira o chanceler Alfredo Moreno, somando-se a declarações semelhantes divulgadas recentemente por Brasil, Argentina, Bolívia e Equador.
*Com agências internacionais
=================================================
Parabéns ao Chile! Lembrando que este 'movimento' foi iniciado pelo Brasil.
[]'s a todos.
Chile reconhece a Palestina como Estado independente
Do UOL Notícias*
Em São Paulo
O governo do Chile reconheceu a Palestina como "Estado pleno, livre e soberano", anunciou nesta sexta-feira o chanceler Alfredo Moreno, somando-se a declarações semelhantes divulgadas recentemente por Brasil, Argentina, Bolívia e Equador.
*Com agências internacionais
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Parabéns ao Chile! Lembrando que este 'movimento' foi iniciado pelo Brasil.
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: GEOPOLÍTICA
Mais um... primeiro foi o Brasil a reconhecer, depois a Argentina, depois o Equador agora o CHile... e dizem que o Brasil num conta nada...
- Francoorp
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Re: GEOPOLÍTICA
COm o Tempo sera inevitavel, e seremos lembrados como os primeiros a fazer isso pelo povo Palestino, e quem sabe até pelos povos medio orientais...
Re: GEOPOLÍTICA
A Alca sempre foi do nosso interesse, porém não foi adiante por conta de ranços ideológicos de vocês sabem quem.Francoorp escreveu:Traiçao ir contra o interesse brasileiro, ir atras de naçao estrangeira pra entregar detalhes de nossa cupula... pois se ALCA fosse do interesse brasileiro teriamos entrado!!!
E Nem o FHC assinou, e teve tempo pra isso hein!!
Se fosse o contrario, alguns funcionarios Yankees arriscavam a cadeira eletrica da democracia!!
Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
pra ser gaúcho de novo
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Re: GEOPOLÍTICA
Não vamos comparar o Brasil, um país continental e industrializado, com o México, por favor...GustavoB escreveu:Sobre a ALCA, o México que o diga.
Sobre a China, pimenta nos olhos dos outros é colírio. Que tal se os chinos tivessem frotas no Caribe, Atlântico Norte e na costa oeste da América Central? Que tal se eles resolvessem também fazer exercícios militares a algumas centenas de Km da costa dos EUA? Realmente, a conquista começa nos corações e mentes.
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Re: GEOPOLÍTICA
Claro. Interesse em ter acesso ao maior mercado consumidor do mundo. Engraçado é ver um partido tocando pedra na Alca e propondo um acordo de livre comércio com a Zona do Euro.Carlos Mathias escreveu:
ALCA do nosso interesse?
Ranço ideológico?
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- Sterrius
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Re: GEOPOLÍTICA
A alca em tese era sim vantajosa pra gente, conforme as negociações avançaram e os EUA pisaram o pé não querendo negociar certas clausulas ela deixo de ser vantajosa.
Mas uma Alca nao seria ruim não com as regras certas e o país preparado para aguentar os impactos.
So que tanto cada um quer puxar a alca d+ pro seu lado como o Brasil não faz as reformas que fariam nossa industria disparar de vez.
Mas uma Alca nao seria ruim não com as regras certas e o país preparado para aguentar os impactos.
So que tanto cada um quer puxar a alca d+ pro seu lado como o Brasil não faz as reformas que fariam nossa industria disparar de vez.
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Re: GEOPOLÍTICA
Que reformas seriam estas?Sterrius escreveu:A alca em tese era sim vantajosa pra gente, conforme as negociações avançaram e os EUA pisaram o pé não querendo negociar certas clausulas ela deixo de ser vantajosa.
Mas uma Alca nao seria ruim não com as regras certas e o país preparado para aguentar os impactos.
So que tanto cada um quer puxar a alca d+ pro seu lado como o Brasil não faz as reformas que fariam nossa industria disparar de vez.
Re: GEOPOLÍTICA
Decerto a comparação só vale quando convém. Aqui e agora o Brasil é uma "potência".RobertoRS escreveu:Não vamos comparar o Brasil, um país continental e industrializado, com o México, por favor...GustavoB escreveu:Sobre a ALCA, o México que o diga.
Sobre a China, pimenta nos olhos dos outros é colírio. Que tal se os chinos tivessem frotas no Caribe, Atlântico Norte e na costa oeste da América Central? Que tal se eles resolvessem também fazer exercícios militares a algumas centenas de Km da costa dos EUA? Realmente, a conquista começa nos corações e mentes.
O México não é industrializado? Muitos aqui babam por carros fabricados lá. Sobre seu desenvolvimento industrial vale mesmo estudar mais sobre o que propunha a ALCA.
- Marino
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Re: GEOPOLÍTICA
Roberto, as exigências eram descabidas.RobertoRS escreveu:Claro. Interesse em ter acesso ao maior mercado consumidor do mundo. Engraçado é ver um partido tocando pedra na Alca e propondo um acordo de livre comércio com a Zona do Euro.Carlos Mathias escreveu:
ALCA do nosso interesse?
Ranço ideológico?
Quer um exemplo: acabar com a política de compras governamentais. Se aceitássemos, qualquer compra governamental não poderia ser feita diretamente na indústria nacional, como as plataformas de petróleo, mas sim abertas as companhias de todos os países da ALCA.
Qual o resultado? Não preciso dizer, não é?
A contrapartida não existia, como abertura do mercado agrícola para nós.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco