Sobre o KC-390

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Sobre o KC-390

#1951 Mensagem por tflash » Sex Jan 07, 2011 9:42 am

Penguin escreveu:KC-390: Portugal participará do projeto, mas compra ainda não foi decidida
6 de janeiro de 2011, em Aviação de Transporte, Noticiário Internacional, Tecnologia, Transporte, por Guilherme Poggio
http://www.aereo.jor.br/

O ministro da Defesa [de Portugal] anunciou hoje que até ao final do mês será formalizada a participação da indústria portuguesa na construção do novo avião de transporte militar da Embraer, o KC-390, mas evitou dizer se comprará o aparelho.

A participação portuguesa no projecto, reiterou o ministro, será feito em duas vertentes: estruturas metálicas e software.

“Será feito nos moldes previstos desde o início. A participação portuguesa far-se-á em duas grandes áreas: A primeira é a de engenharia de estruturas em que ficará na indústria portuguesa o fabrico de parte da fuselagem do KC-390 (avião militar de transporte de pessoal e equipamento). O segundo domínio é de engenharia de software e de sistemas de comunicações”, explicou o ministro.

Augusto Santos Silva recordou que “as empresas tecnológicas portuguesas públicas e privadas que trabalham também para a área da defesa têm capacidades muito importantes” neste segundo domínio do software.

Já sobre se a participação portuguesa no consórcio do KC-390 pressupõe a aquisição de aparelhos deste tipo à Embraer para substituir os C-130 que utilizamos, Augusto Santos Silva foi menos claro.

“Portugal considerará [o KC-390] na substituição dos C-130, quando esta se colocar – estamos neste momento a modernizar o nosso avião de transporte estratégico que vai chegar ao fim do seu ciclo de vida dentro de uma década”, disse o ministro.

Para Augusto Santos Silva, “é preciso planear com tempo a substituição dos C-130 e nesse processo de planeamento é evidente que a nova aeronave – em cuja produção participa a indústria portuguesa – será um candidato óbvio”, sublinhou.

Para além da aeronáutica, o ministro da Defesa salientou como outra prioridade para a dinamização da economia nesta área, a construção naval.

Santos Silva garantiu que os estaleiros de Viana do Castelo têm capacidade para construir navios para serem vendidos a outros países.

FONTE: Renascença

NOTA DO BLOG: pelas indicações do ministro, dos países que colaborarão no programa do KC-390, Portugal será um dos últimos a adquiri-lo, se realmente o fizer.
Com as compras militares canceladas, era muito mau anunciar a compra.

Eu sou mais optimista. Como é que um futuro ministro da defesa justifica não comparar um avião que é produzido em Portugal, em parte por uma empresa que tem duas fábricas aqui e é mais barato que o concorrente americano?




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Re: Sobre o KC-390

#1952 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jan 07, 2011 9:52 am

Eu penso o mesmo, a modernização dos C-130 é uma medida provisória, o futuro está no KC-390.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: Sobre o KC-390

#1953 Mensagem por Marino » Sex Jan 07, 2011 10:28 am

A questão é simples: como ser um parceiro de risco do projeto, lucrar com cada avião produzido, e não adquirir para sua Força Aérea?
A Embraer deixou claro para todos os outros participantes que sem aquisição, sem parceria.




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Re: Sobre o KC-390

#1954 Mensagem por Penguin » Sex Jan 07, 2011 10:40 am

Marino escreveu:A questão é simples: como ser um parceiro de risco do projeto, lucrar com cada avião produzido, e não adquirir para sua Força Aérea?
A Embraer deixou claro para todos os outros participantes que sem aquisição, sem parceria.
Pode sim. Há empresas que são parceiros de risco, investem (desenvolvem e fornecem componentes e partes) no programa e são remuneradas apenas se e quando a aeronave é vendida.

3.3. A cadeia produtiva da Embraer

(...)
Os parceiros de risco participam do desenvolvimento do produto, com investimento
financeiro e em engenharia, ferramental, equipamentos para a fabricação de protótipos
e processo de certificação.
O prazo para o desenvolvimento, testes e certificação é de
aproximadamente cinco anos, sendo que a remuneração deles é vinculada ao sucesso
de venda das aeronaves e o faturamento às respectivas datas de entrega.
Segundo Bernardes, os parceiros de risco são aqueles que assumem riscos financeiros
nos projetos.
Neste nível, encontram-se as grandes empresas multinacionais que participam do
processo de co-design e agregam valor tecnológico pelo desenvolvimento de itens
ou partes do projeto que são de suas responsabilidades contratuais.
(...) O conceito
de eficiência coletiva neste nível deve ser compreendida pela busca de ação
cooperativa e conjunta através de uma lógica global, onde os fatores locais não
foram determinantes para o desenvolvimento integrado do design, mas passaram a
serem variáveis logísticas importantes para o fornecimento de pacotes tecnológicos.
[Bernardes (2001)].
Nessa modalidade de parceria, os riscos do sucesso (ou fracasso) da aeronave são
compartilhados com a Embraer.
Os custos do desenvolvimento da aeronave são
chamados de custos não recorrentes, e são repassados no preço das primeiras “n”
aeronaves (em geral 400). Caso as vendas sejam menores do que esperado (n), o
parceiro não irá recuperar todo o investimento feito. Por outro lado, essa empresa é
praticamente sócia da Embraer naquela aeronave específica, garantindo sua
exclusividade no fornecimento daquele equipamento/sistema.
No projeto ERJ 145 a Embraer teve 4 parceiros de risco: Gamesa (Espanha), Sonaca
(Bélgica), C&D (EUA) e ENAER (Chile). Já no projeto 170/190, esse modelo de gestão
foi aprofundado, totalizando 11 parceiros (Tabela 1).

TABELA 1
PARCEIROS DE RISCO – FAMÍLIA 170/190
Empresas País de Origem Fornecimento

Parker Aerospace EUA Controle de Vôo, Sistema de combustível e Sistema
Hidráulico

Hamilton Sundstrand EUA Sistema de Geração Elétrica / Sistema de
Gerenciamento de Ar / APU / Cone de Cauda

General Electric Aircraft
Engines
EUA Motor/Nacelle

Latecoère França Fuselagem Central I / Fuselagem Central III / Portas

Gamesa Aeronáutica Espanha Fuselagem Traseira e Empenagem

Liebherr Alemanha Trem de pouso

Sobraer S.A. (Sonaca) Bélgica Slat / Fuselagem Central II

C&D Aerospace EUA Interior

Kawasaki Heavy Industries Japão Asa (bordo de ataque fixo, bordo de fuga fixo, stub,
pilone, superfícies de controle

Honeywell EUA Aviônica

Goodrich EUA Anemométrico

Fonte: Embraer


O segundo grupo, dos fornecedores, é constituído em sua maioria por empresas
estrangeiras. Essas empresas não participam do desenvolvimento da aeronave, mas
possuem recursos e capacitação técnica para fornecer matérias-primas, químicos e
lubrificantes, peças, partes, serviços e também subsistemas que atendam às
especificações requisitadas pela Embraer. Neste caso, o prazo para o pagamento aos
fornecedores é contado a partir da entrega do item e não da venda da aeronave.

A política atual da Embraer visa reduzir o número de fornecedores, que são 350 para a
família 145 e apenas 22 para a família 170/190. Algumas empresas que eram
fornecedores da Embraer para a família ERJ-145 tornaram-se parceiros de risco para o
170/190.


Os sub-contratados são pequenas e médias empresas nacionais que prestam serviços
aeronáuticos.
Em sua maioria, trata-se de empresas cujos proprietários
são exfuncionários da Embraer, para quem fornecem peças usinadas, estampadas e de
material composto. A relação da Embraer com seus sub-contratados possui
características peculiares que assemelham-se a empregados terceirizados, pois são
empresas e indivíduos que recebem a matéria-prima e o desenho da Embraer,
vendendo à empresa serviços por homem-hora ou por máquina-hora. Ela fornece os
insumos (alumínio aeronáutico, material composto etc) e moldes, especificações e
desenhos para as empresas sub-contratadas, as quais, por sua vez, prestam serviços
(usinagem, estamparia, compostos, montagem), cujas etapas finais de tratamento de
superfície e montagem de subsistemas são realizadas posteriormente pela própria
Embraer. Os sub-contratados possuem relação de alta dependência, pois
aproximadamente 90% de sua receita vem da prestação de serviços para esta empresa.

(...)
http://www.fflch.usp.br/sociologia/nady ... autica.pdf




Editado pela última vez por Penguin em Sex Jan 07, 2011 11:03 am, em um total de 2 vezes.
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Re: Sobre o KC-390

#1955 Mensagem por Marino » Sex Jan 07, 2011 10:43 am

Tá bom então.




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Re: Sobre o KC-390

#1956 Mensagem por tflash » Sex Jan 07, 2011 10:47 am

Por isso é que eu acho que há jogada debaixo da mesa (no bom sentido) O MD português deve ter garantido confidencialmente que quando comprar, é o KC 390.

A posse da maior empresa de manutenção e construção aeronáutica portuguesa pela Embraer, duas fábricas em território nacional com participação de empresas portuguesas na construção de todos os aparelhos fazem com que a compra de outro avião que não seja o KC 390 seja contra o interesse nacional. Dava pelo menos um escândalo com o ministro a ser chamado ao parlamento.

Acredito que a compra seja anunciada a seguir ao primeiro voo.




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Re: Sobre o KC-390

#1957 Mensagem por Penguin » Sex Jan 07, 2011 11:02 am

tflash escreveu:Por isso é que eu acho que há jogada debaixo da mesa (no bom sentido) O MD português deve ter garantido confidencialmente que quando comprar, é o KC 390.

A posse da maior empresa de manutenção e construção aeronáutica portuguesa pela Embraer, duas fábricas em território nacional com participação de empresas portuguesas na construção de todos os aparelhos fazem com que a compra de outro avião que não seja o KC 390 seja contra o interesse nacional. Dava pelo menos um escândalo com o ministro a ser chamado ao parlamento.

Acredito que a compra seja anunciada a seguir ao primeiro voo.
O fato de empresas se tornarem parceiros de risco do programa, em certos casos, aumenta muito as possibilidades de que as intenções de compra se concretizem.

[]s




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Re: Sobre o KC-390

#1958 Mensagem por soultrain » Sex Jan 07, 2011 11:04 am

Faz todo o sentido comprar o KC-390, mas simplesmente não temos dinheiro. Isto não é brincadeira ou dizer por dizer, nós não temos dinheiro mesmo.

Para perceberem, os nossos bancos e os espanhóis não conseguem financiamento desde Abril, o primeiro a conseguir foi o BBVA ontem.

[[]]'s





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
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Re: Sobre o KC-390

#1959 Mensagem por Penguin » Sex Jan 07, 2011 11:06 am

soultrain escreveu:Faz todo o sentido comprar o KC-390, mas simplesmente não temos dinheiro. Isto não é brincadeira ou dizer por dizer, nós não temos dinheiro mesmo.

Para perceberem, os nossos bancos e os espanhóis não conseguem financiamento desde Abril, o primeiro a conseguir foi o BBVA ontem.

[[]]'s
Daqui a 5-10 anos a situação pode ter mudado totalmente.
Os preços da cortiça, vinho do Porto, cerâmicas, moldes etc podem estourar :mrgreen:

[]s




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Re: Sobre o KC-390

#1960 Mensagem por Bender » Sex Jan 07, 2011 1:12 pm

kekosam escreveu:
Bender escreveu: Pois é pessoal,podem acrescentar a vontade só enriquece de penduricalhos meu pobre exemplo,mas minha intenção foi simplificar ao máximo o exemplo no intuito de provocar outra discussão muito mais importante a meu ver,que tem a ver justamente com a simplificação que eu fiz taxando a Embraer de integradora de itens não nacionais em seus projetos pela inexistência destes,e que nenhum de voces deu sequer uma opinião a respeito ou pitaquinho que seriam muito bem vindos, que é quanto ao cronograma que eu coloquei vislumbrando o futuro diante desta dificuldade,esqueçam essa coisa de defender a Embraer,pois que eu não à estou atacando :mrgreen:é uma brilhante empresa, e se foquem no cronograma:
Mas eu falei da Aeroeletrônica e da Selma. A questão do desenvolvimento tecnológico, devemos levar em consideração o seguinte: a quanto tempo estes países que são referência no ramo aeronáutico estão projetando/desenvolvendo/construindo aeronaves de alta performance? 100 anos, mais ou menos (os aviões de 1911 tinham alta performance para a época). E nós? Tudo bem, tem coisa pronta na qual se pode basear mas... todo mundo tem acesso a Coca Cola. Tá aí pra quem quiser comprar. Mas tenta fazer igual, mesmo tendo uma em mãos... Então, se não comprar a tecnologia, vai demorar 100 anos pra chegar no patamar que os outros estão hoje. Ah, mas os chineses já estão fabricando um 5G. Ok, mas tá todo mundo produzindo coisas lá, consequentemente transferindo pra lá a tecnologia. Acaba-se absorvendo por osmose.
Isso não dá para negar,realidade pura.

SDS>




PRick

Re: Sobre o KC-390

#1961 Mensagem por PRick » Sex Jan 07, 2011 2:00 pm

soultrain escreveu:Faz todo o sentido comprar o KC-390, mas simplesmente não temos dinheiro. Isto não é brincadeira ou dizer por dizer, nós não temos dinheiro mesmo.

Para perceberem, os nossos bancos e os espanhóis não conseguem financiamento desde Abril, o primeiro a conseguir foi o BBVA ontem.

[[]]'s

Oras, nós empresta! :mrgreen: :mrgreen: Estamos mesmo cheios dessa moeda fajuta(dólar), e nem temos mais como guardar nada. :twisted: :twisted:

[]´s




WalterGaudério
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Re: Sobre o KC-390

#1962 Mensagem por WalterGaudério » Ter Jan 11, 2011 10:33 pm

PRick escreveu:
soultrain escreveu:Faz todo o sentido comprar o KC-390, mas simplesmente não temos dinheiro. Isto não é brincadeira ou dizer por dizer, nós não temos dinheiro mesmo.

Para perceberem, os nossos bancos e os espanhóis não conseguem financiamento desde Abril, o primeiro a conseguir foi o BBVA ontem.

[[]]'s

Oras, nós empresta! :mrgreen: :mrgreen: Estamos mesmo cheios dessa moeda fajuta(dólar), e nem temos mais como guardar nada. :twisted: :twisted:

[]´s
A Vantagem da França ganhar o FX-2 é justamente sair um prêmiozinho para a EMBRAER na forma de pelo menos mais 12 KC 390, êta novelo que não desamarra sô!




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Sobre o KC-390

#1963 Mensagem por Penguin » Sex Jan 14, 2011 1:01 pm

Embora seja uma notícia referente a uma aeronave civil, é interessante como os fornecedores e prestadores de serviço no setor aeronáutico não variam muito:
A SuperJet International, “joint venture” entre a Alenia Aeronautica (51%) e Sukhoi Holding Company (49%), liberou as fotos do primeiro Sukhoi Superjet 100 de série, nas cores da Aeroflot.

O Superjet é um novo jato regional que vai disputar o mercado de aviões de 75-100 assentos, mesmo nicho dos E-jets da Embraer.

A SNECMA é parceira de risco no projeto,que desenvolveu a turbina SaM146 juntamente com a NPO Saturn. A Boeing atuou também como consultora no projeto.

Outros fornecedores de componentes Superjet 100:

Avionics – THALES
Control systems – LEIBHERR
Environmental control system – LEIBHERR
Landing gear – MESSIER DOWTY
Fuel System – INTERTECHNIQUE (ZODIAC)
Interior – B/E AEROSPACE
Fire protection system – AUTRONICS (CURTISS WRIGHT)
Oxygen system – B/E AEROSPACE
APU – HONEYWELL
Crew seats – IPECO
Hydraulic system – PARKER
Electrical system – HAMILTON SUNDSTRAND
Engine vibration sensors – VIBRO-METER
Wheels, brakes – GOODRICH


Leia mais (Read More): Poder Aéreo
http://www.aereo.jor.br/2011/01/13/sukh ... -aeroflot/




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Re: Sobre o KC-390

#1964 Mensagem por Cassio » Sex Jan 14, 2011 6:01 pm

Penguin escreveu:Embora seja uma notícia referente a uma aeronave civil, é interessante como os fornecedores e prestadores de serviço no setor aeronáutico não variam muito:
A SuperJet International, “joint venture” entre a Alenia Aeronautica (51%) e Sukhoi Holding Company (49%), liberou as fotos do primeiro Sukhoi Superjet 100 de série, nas cores da Aeroflot.

O Superjet é um novo jato regional que vai disputar o mercado de aviões de 75-100 assentos, mesmo nicho dos E-jets da Embraer.

A SNECMA é parceira de risco no projeto,que desenvolveu a turbina SaM146 juntamente com a NPO Saturn. A Boeing atuou também como consultora no projeto.

Outros fornecedores de componentes Superjet 100:

Avionics – THALES
Control systems – LEIBHERR
Environmental control system – LEIBHERR
Landing gear – MESSIER DOWTY
Fuel System – INTERTECHNIQUE (ZODIAC)
Interior – B/E AEROSPACE
Fire protection system – AUTRONICS (CURTISS WRIGHT)
Oxygen system – B/E AEROSPACE
APU – HONEYWELL
Crew seats – IPECO
Hydraulic system – PARKER
Electrical system – HAMILTON SUNDSTRAND
Engine vibration sensors – VIBRO-METER
Wheels, brakes – GOODRICH


Leia mais (Read More): Poder Aéreo
http://www.aereo.jor.br/2011/01/13/sukh ... -aeroflot/
Já vi muitas críticas sobre a Embraer usar em suas aeronaves equipamentos importados... e sempre bati na tecla que não se pode fugir muito disso em se tratando de jatos comerciais... e taí a prova do que eu digo.

Sds,
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Re: Sobre o KC-390

#1965 Mensagem por Super Flanker » Sex Jan 14, 2011 9:32 pm

Hoje teve uma palestra na minha faculdade com um engenheiro mecânico da Embraer, que está trabalhando diretamente no projeto do KC-390, ele disse que o Brasil está buscando parcerias com outros países. Foi a única coisa que falou sobre o projeto. :cry:




"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
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