Sobre o KC-390
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Re: Sobre o KC-390
Idem , idem eu fiz, esclarecendo.
Sem reprimendas ao conteúdo ou nada parecido, OK?
Sem reprimendas ao conteúdo ou nada parecido, OK?
Re: Sobre o KC-390
Boa Carlos!
Grande abraço a todos que fincaram a estaca,mas comentem o cronograma,o que acham? sequer ele acham possível?não?Como?
Pois é pessoal,podem acrescentar a vontade só enriquece de penduricalhos meu pobre exemplo,mas minha intenção foi simplificar ao máximo o exemplo no intuito de provocar outra discussão muito mais importante a meu ver,que tem a ver justamente com a simplificação que eu fiz taxando a Embraer de integradora de itens não nacionais em seus projetos pela inexistência destes,e que nenhum de voces deu sequer uma opinião a respeito ou pitaquinho que seriam muito bem vindos,que é quanto ao cronograma que eu coloquei vislumbrando o futuro diante desta dificuldade,esqueçam essa coisa de defender a Embraer,pois que eu não à estou atacando é uma brilhante empresa, e se foquem no cronograma:Os EUA podem, se quiserem, fazer um avião do bico ao rabo, sem precisar comprar nada, absolutamente nada fora.
E assim podem Rússia e França.
China? Quase lá.
Brasil?
Longa estrada pela frente, ma demos os primeiros passos de milhões por serem dados.
Interessante que eu fiz esse post com uma ponta de sacanagem para provocar o indio véio,que adora uma provocação sadia,e justo ele se escafedeu mas fica a lição de sempre falar da Embraer gera brotoejas.Na minha maneira de ver,o que se busca em um primeiro momento com este FX2, primeiro colocar a defesa aérea de pé! e outros objetivos simplórios que alvanquem a possibilidade de a Embraer fazer no futuro com qualidade o que a Saab faz hoje especifiamente em projetos de caça,o que me leva a acreditar que o sucedâneo do FX2 caso venha a existir será o segundo produto de uma sequência em que primeiro virá um caça básico de treinamento avançado projetado pela Embraer e CTA,com uma encomenda forte do GF como a do KC390,contando com uma turbina do caça excolhido no FX2 e uma evolução ou novo projeto de radar dos que serão utilizados nos Am1 e uma integração de sistemas sob o contrôle total da empresa e CTA,com a quase totalidade dos componentes críticos sendo adquiridos no mercado externo,mas que organizará, testará e formará a equipe que fará o sucedâneo.
O sucedâneo seria fruto de uma parceria multi-nacional em que todos os participantes dividem custos e desenvolvimento e detém todos conhecimentos e tecnologias dos equipamentos utilizados,sendo que cada país manufatura em seu território os que achar que suprem a sua necessidade de independência.
Não enxergo a possibilidade de um caça com todos os seus sistemas críticos projetados e fabricados localmente nos próximos 60 anos,assim como não enxergo o Brasil fabricando processadores do nível de excelência em tecnologia de Intel e AMD nos próximos 60 anos.
Grande abraço a todos que fincaram a estaca,mas comentem o cronograma,o que acham? sequer ele acham possível?não?Como?
- Cassio
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Re: Sobre o KC-390
Quanto ao tal cronograma... Não sei se é viável quanto a prazos (por aqui nunca se cumprem)... mas cabe a pergunta, isso é viável economicamente falando.
Veja bem, podemos nos capacitar para produzir tudo por aqui (do motor ao radar), mas teremos economia de escala? teremos produção. Imaginem se capacitar para produzir "apenas" 36 ou que sejam 50 unidades. OK, sei que é estratégico, mas vale a pena o governo bancar uma produção dessas a altíssimos custos?
Pensemos no caso do KC-390, só pra citar um avião que está em desenvolvimento. Um dos grandes atrativos dele é o seu preço (prometido) bem inferior ao C-130J. Agora se para ele tivéssemos de desenvolver novos componetes (de uso exclusivo), ao invés de itens de prateleira, seu custo seria muito maior. E então, teria mercado?
Tá, tudo bem, estamos falando de caças e xxx geração, ultra-power modernos e coisa e tal... mas o raciocínio segue pelo mesmo caminho. Se não tiver escala de produção teremos o repeteco do que já vimos... Empresas montadas e que absorveram muita tecnologia de ponto, investiram, formaram pessoal... para produzir de blindados, produzindo jipes para o
mercado civil, para produzir mísseis fabricando antenas para TV por satélite,... e por aí vai. Com o tempo a tecnologia e o conhecimento vão se perdendo.
Imagina capacitar toda uma indústria para produzir caças de última geração, se ficaremos 40 anos voando o mesmo caça, para depois ter que fazer tudo de novo, pois já perdemos o bonde de mais umas 3 ou 4 gerações.
Não estou criticando seu post, estou só dizendo que não adianta capacitação sem demanda. Estou olhando a questão por outro ângulo.
E não adianta tb forçar uma demanda, pois essa desaparece de uma hora para outra.
Enquanto formos um país onde as forças armadas são verdadeiros "cabides de emprego", onde a defesa da nação está em segundo plano... ficaremos na mesma.
Cassio
Veja bem, podemos nos capacitar para produzir tudo por aqui (do motor ao radar), mas teremos economia de escala? teremos produção. Imaginem se capacitar para produzir "apenas" 36 ou que sejam 50 unidades. OK, sei que é estratégico, mas vale a pena o governo bancar uma produção dessas a altíssimos custos?
Pensemos no caso do KC-390, só pra citar um avião que está em desenvolvimento. Um dos grandes atrativos dele é o seu preço (prometido) bem inferior ao C-130J. Agora se para ele tivéssemos de desenvolver novos componetes (de uso exclusivo), ao invés de itens de prateleira, seu custo seria muito maior. E então, teria mercado?
Tá, tudo bem, estamos falando de caças e xxx geração, ultra-power modernos e coisa e tal... mas o raciocínio segue pelo mesmo caminho. Se não tiver escala de produção teremos o repeteco do que já vimos... Empresas montadas e que absorveram muita tecnologia de ponto, investiram, formaram pessoal... para produzir de blindados, produzindo jipes para o
mercado civil, para produzir mísseis fabricando antenas para TV por satélite,... e por aí vai. Com o tempo a tecnologia e o conhecimento vão se perdendo.
Imagina capacitar toda uma indústria para produzir caças de última geração, se ficaremos 40 anos voando o mesmo caça, para depois ter que fazer tudo de novo, pois já perdemos o bonde de mais umas 3 ou 4 gerações.
Não estou criticando seu post, estou só dizendo que não adianta capacitação sem demanda. Estou olhando a questão por outro ângulo.
E não adianta tb forçar uma demanda, pois essa desaparece de uma hora para outra.
Enquanto formos um país onde as forças armadas são verdadeiros "cabides de emprego", onde a defesa da nação está em segundo plano... ficaremos na mesma.
Cassio
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Re: Sobre o KC-390
Valor, 06/01
Cargueiro KC-390 atrai interesse da Rockwell
Virgínia Silveira
São José dos Campos
A subsidiária brasileira da Rockwell Collins, empresa americana que atua no desenvolvimento, produção e suporte de sistemas de aviônica, comunicações e eletrônica de aviação, está expandindo seus negócios no Brasil e a parceria com a Embraer, para a qual desenvolveu um novo sistema de aviônica, que equipará os jatos executivos Legacy 450 e Legacy 500.
Para atender aos clientes como a Embraer, a empresa expandiu as atividades de suporte ao desenvolvimento do sistema aviônico que equipará os jatos Legacy 450 e 500. Os dois novos jatos da Embraer estão em fase final de desenvolvimento e têm o primeiro voo previsto para o segundo semestre deste ano.
A Rockwell, de acordo com o diretor-geral da empresa, Nelson Aquino, também espera participar do programa de desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390, que se encontra na fase de seleção dos fornecedores dos sistemas considerados mais críticos. A expectativa da Embraer é que esse processo de seleção esteja concluído antes do mês de maio, quando começará a fase de definições conjuntas do projeto, reunindo todos os seus parceiros e fornecedores.
"À medida que a Embraer seleciona seus fornecedores para o KC-390, acreditamos que temos várias soluções e capacidades que contribuiriam para que a empresa obtenha sucesso com essa plataforma nos mercados globais", comentou.
A parceria da Rockwell com a Embraer começou na década de 80, com o fornecimento dos sistemas aviônicos dos aviões turboélice EMB-120 Brasília e se extendeu para a família 170/190, os jatos executivos Phenom 100 e 300, Legacy 600 e 650 e Lineage 1000. O turboélice de treinamento avançado Super Tucano está equipado com rádios de comunicação e navegação da Rockwell.
A Embraer e a Helibras aparecem como clientes chaves da Rockwell na América Latina, mas segundo Aquino, a empresa também possui importantes contratos com as operadoras de linhas aéreas, como TAM, Gol, Varig, Webjet, Avianca, Trip, Azul, entre outras, na parte de suporte técnico e manutenção de componentes.
O centro de serviços e manutenção instalado em São José dos Campos , além de ser o único da Rockwell na América Latina, também é considerado um modelo de eficiência entre os 14 centros de serviços operados pela companhia no mundo.
O Brasil, segundo o executivo, oferece várias oportunidades para a expansão das atividades da empresa e as áreas com maior potencial de crescimento são a de sistemas integrados de comunicação para as Forças Armadas e Policiais, tecnologias de comando, controle e navegação para aeronaves não tripuladas, sistemas de entretenimento e gestão da cabine de passageiros para aeronaves executivas e programas de modernização de aeronaves civis e militares.
Fundada há 76 anos, a Rockwell Collins opera atualmente em 27 países, onde trabalham cerca de 20 mil empregados. O faturamento total da empresa em 2010 foi de US$ 4,7 bilhões, o que representou um crescimento de 4% sobre 2009. Os mercados militares e de defesa respondem por 60% da receita, enquanto que os segmentos de aviação civil e comercial foram responsáveis por 40% das vendas em 2010.
"Mesmo em períodos de crise, os investimentos da Rockwell em pesquisa e desenvolvimento foram mantidos e em 2010 representaram 18% da receita, algo em torno de US$ 860 milhões. Produtos inovadores como os que estamos oferecendo para os jatos da Embraer, são resultado desse esforço", finalizou.
Cargueiro KC-390 atrai interesse da Rockwell
Virgínia Silveira
São José dos Campos
A subsidiária brasileira da Rockwell Collins, empresa americana que atua no desenvolvimento, produção e suporte de sistemas de aviônica, comunicações e eletrônica de aviação, está expandindo seus negócios no Brasil e a parceria com a Embraer, para a qual desenvolveu um novo sistema de aviônica, que equipará os jatos executivos Legacy 450 e Legacy 500.
Para atender aos clientes como a Embraer, a empresa expandiu as atividades de suporte ao desenvolvimento do sistema aviônico que equipará os jatos Legacy 450 e 500. Os dois novos jatos da Embraer estão em fase final de desenvolvimento e têm o primeiro voo previsto para o segundo semestre deste ano.
A Rockwell, de acordo com o diretor-geral da empresa, Nelson Aquino, também espera participar do programa de desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390, que se encontra na fase de seleção dos fornecedores dos sistemas considerados mais críticos. A expectativa da Embraer é que esse processo de seleção esteja concluído antes do mês de maio, quando começará a fase de definições conjuntas do projeto, reunindo todos os seus parceiros e fornecedores.
"À medida que a Embraer seleciona seus fornecedores para o KC-390, acreditamos que temos várias soluções e capacidades que contribuiriam para que a empresa obtenha sucesso com essa plataforma nos mercados globais", comentou.
A parceria da Rockwell com a Embraer começou na década de 80, com o fornecimento dos sistemas aviônicos dos aviões turboélice EMB-120 Brasília e se extendeu para a família 170/190, os jatos executivos Phenom 100 e 300, Legacy 600 e 650 e Lineage 1000. O turboélice de treinamento avançado Super Tucano está equipado com rádios de comunicação e navegação da Rockwell.
A Embraer e a Helibras aparecem como clientes chaves da Rockwell na América Latina, mas segundo Aquino, a empresa também possui importantes contratos com as operadoras de linhas aéreas, como TAM, Gol, Varig, Webjet, Avianca, Trip, Azul, entre outras, na parte de suporte técnico e manutenção de componentes.
O centro de serviços e manutenção instalado em São José dos Campos , além de ser o único da Rockwell na América Latina, também é considerado um modelo de eficiência entre os 14 centros de serviços operados pela companhia no mundo.
O Brasil, segundo o executivo, oferece várias oportunidades para a expansão das atividades da empresa e as áreas com maior potencial de crescimento são a de sistemas integrados de comunicação para as Forças Armadas e Policiais, tecnologias de comando, controle e navegação para aeronaves não tripuladas, sistemas de entretenimento e gestão da cabine de passageiros para aeronaves executivas e programas de modernização de aeronaves civis e militares.
Fundada há 76 anos, a Rockwell Collins opera atualmente em 27 países, onde trabalham cerca de 20 mil empregados. O faturamento total da empresa em 2010 foi de US$ 4,7 bilhões, o que representou um crescimento de 4% sobre 2009. Os mercados militares e de defesa respondem por 60% da receita, enquanto que os segmentos de aviação civil e comercial foram responsáveis por 40% das vendas em 2010.
"Mesmo em períodos de crise, os investimentos da Rockwell em pesquisa e desenvolvimento foram mantidos e em 2010 representaram 18% da receita, algo em torno de US$ 860 milhões. Produtos inovadores como os que estamos oferecendo para os jatos da Embraer, são resultado desse esforço", finalizou.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Sobre o KC-390
Carlos Mathias escreveu:Acho que a coisa vai andar mais rápido.
Mathias véio,eu acho que serão uns 100 em 15 anos,mas diante de tantos comentários sobre custos operacionais,cada vez mais penso que existirá a necessidade de virmos a ter uns 100 treinadores avançados que farão o grosso das horas voadas,e que como coloquei em meu post seriam o primeiro passo antes do projeto mais avançado,neste caso dos treinadores eu sinceramente não faria parceria alguma,forçaria um projeto desenvolvido aqui desde o berço,e aí pego o mote do Cassio:Chuto que vamos ter uns 200 FX .
PQP! tu tá otimista! Mas o que voce acha da idéia do treinador avançado made in Brasil? Algo um pouquinho só mais parrudo que o Yak e o projeto Italiano M346,não tenho as especificações de cabeça mas algo como o Kai t-50 com cerca de 12 a 13 T? Abriria caminho para uma versão naval aumentando ainda a demanda citada pelo Cassio,para umas 150 unidades.
Um projeto como o Kc390 nos moldes que está sendo tocado pode ser reproduzido com um treinador a jato,com ganhos,poderia vir a ser o primeiro treinador avançado com características 5G,no design,materiais? Porque não?.
Cassio
Não estou criticando seu post, estou só dizendo que não adianta capacitação sem demanda. Estou olhando a questão por outro ângulo.
E não adianta tb forçar uma demanda, pois essa desaparece de uma hora para outra.
Cassio, contraditório e acréscimos pra mim, nunca são encarados como crítica pode sempre que quiser aparar,cortar e fincar a estaca se for necessário ,mas reparou no cronograma e no meu comentário acima para o Carlos,em que o desenvolvimento de um treinador avançado usando motorização e outros sistemas a semelhança do FX2,que assim como no caso do STucano e Kc390,tivesse projeto específico e encomendas sólidas feitas pelo GF,este sim um produto mais viável economicamente para ser oferecido aos vizinhos e amigos,criaria uma demanda sufuciente para que neste intervá-lo se desenvolvesse o projeto sucedâneo?
Esta seria a meu vêr uma solução de segurança para a garantia de que a capacitação se formasse e se estendesse em direção ao projeto seguinte,agregando uma experiência riquíssima que seria usada no projeto seguinte,sem aventuras. Se a FAB vier a cotar compra de treinadores avançados no mercado acho que estará cometendo um equívoco.
Grande abraço aos dois!
- Cassio
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Re: Sobre o KC-390
Sim... reparei no seu comentário sobre o treinador... bem lúcido e muito bom senso por sinal. É um plano bem elaborado com certeza. Minha preocupação é que tínhamos 166 Xavante (uma demanda interessante), mas esta foi, em grande parte, coberta pelos A-29, e qual seriam as necessidades da FAB para um treinador avançado a jato (quantas unidades?).Bender escreveu:Carlos Mathias escreveu:Acho que a coisa vai andar mais rápido.Mathias véio,eu acho que serão uns 100 em 15 anos,mas diante de tantos comentários sobre custos operacionais,cada vez mais penso que existirá a necessidade de virmos a ter uns 100 treinadores avançados que farão o grosso das horas voadas,e que como coloquei em meu post seriam o primeiro passo antes do projeto mais avançado,neste caso dos treinadores eu sinceramente não faria parceria alguma,forçaria um projeto desenvolvido aqui desde o berço,e aí pego o mote do Cassio:Chuto que vamos ter uns 200 FX .
PQP! tu tá otimista! Mas o que voce acha da idéia do treinador avançado made in Brasil? Algo um pouquinho só mais parrudo que o Yak e o projeto Italiano M346,não tenho as especificações de cabeça mas algo como o Kai t-50 com cerca de 12 a 13 T? Abriria caminho para uma versão naval aumentando ainda a demanda citada pelo Cassio,para umas 150 unidades.
Um projeto como o Kc390 nos moldes que está sendo tocado pode ser reproduzido com um treinador a jato,com ganhos,poderia vir a ser o primeiro treinador avançado com características 5G,no design,materiais? Porque não?.
CassioNão estou criticando seu post, estou só dizendo que não adianta capacitação sem demanda. Estou olhando a questão por outro ângulo.
E não adianta tb forçar uma demanda, pois essa desaparece de uma hora para outra.
Cassio, contraditório e acréscimos pra mim, nunca são encarados como crítica pode sempre que quiser aparar,cortar e fincar a estaca se for necessário ,mas reparou no cronograma e no meu comentário acima para o Carlos,em que o desenvolvimento de um treinador avançado usando motorização e outros sistemas a semelhança do FX2,que assim como no caso do STucano e Kc390,tivesse projeto específico e encomendas sólidas feitas pelo GF,este sim um produto mais viável economicamente para ser oferecido aos vizinhos e amigos,criaria uma demanda sufuciente para que neste intervá-lo se desenvolvesse o projeto sucedâneo?
Esta seria a meu vêr uma solução de segurança para a garantia de que a capacitação se formasse e se estendesse em direção ao projeto seguinte,agregando uma experiência riquíssima que seria usada no projeto seguinte,sem aventuras. Se a FAB vier a cotar compra de treinadores avançados no mercado acho que estará cometendo um equívoco.
Grande abraço aos dois!
Quanto a demanda para países da região, isso tb necessita de um apurado estudo, afinal somos cercados de vizinhos que tem problemas crônicos de orçamento, e que dificilmente compram em quantidades expressivas. Não que seja inviável (olha aí o A-29 como exemplo de que é possível), mas precisa de estudo.
E pelo que já ouvi falar... já anda cotando no exterior a compra de treinadores avançados.
Sds,
Cassio
- kekosam
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Re: Sobre o KC-390
Mas eu falei da Aeroeletrônica e da Selma. A questão do desenvolvimento tecnológico, devemos levar em consideração o seguinte: a quanto tempo estes países que são referência no ramo aeronáutico estão projetando/desenvolvendo/construindo aeronaves de alta performance? 100 anos, mais ou menos (os aviões de 1911 tinham alta performance para a época). E nós? Tudo bem, tem coisa pronta na qual se pode basear mas... todo mundo tem acesso a Coca Cola. Tá aí pra quem quiser comprar. Mas tenta fazer igual, mesmo tendo uma em mãos... Então, se não comprar a tecnologia, vai demorar 100 anos pra chegar no patamar que os outros estão hoje. Ah, mas os chineses já estão fabricando um 5G. Ok, mas tá todo mundo produzindo coisas lá, consequentemente transferindo pra lá a tecnologia. Acaba-se absorvendo por osmose.Bender escreveu: Pois é pessoal,podem acrescentar a vontade só enriquece de penduricalhos meu pobre exemplo,mas minha intenção foi simplificar ao máximo o exemplo no intuito de provocar outra discussão muito mais importante a meu ver,que tem a ver justamente com a simplificação que eu fiz taxando a Embraer de integradora de itens não nacionais em seus projetos pela inexistência destes,e que nenhum de voces deu sequer uma opinião a respeito ou pitaquinho que seriam muito bem vindos, que é quanto ao cronograma que eu coloquei vislumbrando o futuro diante desta dificuldade,esqueçam essa coisa de defender a Embraer,pois que eu não à estou atacando é uma brilhante empresa, e se foquem no cronograma:
Assinatura? Estou vendo com meu advogado...
- Marcos Sanchez
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Re: Sobre o KC-390
A aeroeletrônica também está interessada no KC 390 inclusive já tem um desenho do cockpit pronto, e pode entregar antes do prazo previsto pela embraer. E tratando-se da FAB acredito que para ter a mesma logistica e CLS vai optar por um produto nacional, como fez com o C95M
- faterra
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Re: Sobre o KC-390
Vocês tiveram um natal e uma passagem de ano felizes? Bem tranqüila, na santa paz do Senhor - tá certo, bêbados que nem gambá ou um perú na véspera do natal! - Junto à suas famílias, familiares, namoradas, amantes, ou... enfim...?
Prá quê este terror todo destilado nos posts destes últimos dias?
Já estou com os nós dos dedos todos calejados de tanto bater na madeira com suas premonições!
Feliz 2011 para todos! Inclusive para o Brasil!
Prá quê este terror todo destilado nos posts destes últimos dias?
Já estou com os nós dos dedos todos calejados de tanto bater na madeira com suas premonições!
Feliz 2011 para todos! Inclusive para o Brasil!
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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Re: Sobre o KC-390
Os Israelenses querem participar do programa KC-390 através da IAI, aceitar a participação dessa empresa não fecha o mercado árabe? Temos algum árabe interessado?
Saudações
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Re: Sobre o KC-390
KC-390: Portugal participará do projeto, mas compra ainda não foi decidida
6 de janeiro de 2011, em Aviação de Transporte, Noticiário Internacional, Tecnologia, Transporte, por Guilherme Poggio
http://www.aereo.jor.br/
O ministro da Defesa [de Portugal] anunciou hoje que até ao final do mês será formalizada a participação da indústria portuguesa na construção do novo avião de transporte militar da Embraer, o KC-390, mas evitou dizer se comprará o aparelho.
A participação portuguesa no projecto, reiterou o ministro, será feito em duas vertentes: estruturas metálicas e software.
“Será feito nos moldes previstos desde o início. A participação portuguesa far-se-á em duas grandes áreas: A primeira é a de engenharia de estruturas em que ficará na indústria portuguesa o fabrico de parte da fuselagem do KC-390 (avião militar de transporte de pessoal e equipamento). O segundo domínio é de engenharia de software e de sistemas de comunicações”, explicou o ministro.
Augusto Santos Silva recordou que “as empresas tecnológicas portuguesas públicas e privadas que trabalham também para a área da defesa têm capacidades muito importantes” neste segundo domínio do software.
Já sobre se a participação portuguesa no consórcio do KC-390 pressupõe a aquisição de aparelhos deste tipo à Embraer para substituir os C-130 que utilizamos, Augusto Santos Silva foi menos claro.
“Portugal considerará [o KC-390] na substituição dos C-130, quando esta se colocar – estamos neste momento a modernizar o nosso avião de transporte estratégico que vai chegar ao fim do seu ciclo de vida dentro de uma década”, disse o ministro.
Para Augusto Santos Silva, “é preciso planear com tempo a substituição dos C-130 e nesse processo de planeamento é evidente que a nova aeronave – em cuja produção participa a indústria portuguesa – será um candidato óbvio”, sublinhou.
Para além da aeronáutica, o ministro da Defesa salientou como outra prioridade para a dinamização da economia nesta área, a construção naval.
Santos Silva garantiu que os estaleiros de Viana do Castelo têm capacidade para construir navios para serem vendidos a outros países.
FONTE: Renascença
NOTA DO BLOG: pelas indicações do ministro, dos países que colaborarão no programa do KC-390, Portugal será um dos últimos a adquiri-lo, se realmente o fizer.
6 de janeiro de 2011, em Aviação de Transporte, Noticiário Internacional, Tecnologia, Transporte, por Guilherme Poggio
http://www.aereo.jor.br/
O ministro da Defesa [de Portugal] anunciou hoje que até ao final do mês será formalizada a participação da indústria portuguesa na construção do novo avião de transporte militar da Embraer, o KC-390, mas evitou dizer se comprará o aparelho.
A participação portuguesa no projecto, reiterou o ministro, será feito em duas vertentes: estruturas metálicas e software.
“Será feito nos moldes previstos desde o início. A participação portuguesa far-se-á em duas grandes áreas: A primeira é a de engenharia de estruturas em que ficará na indústria portuguesa o fabrico de parte da fuselagem do KC-390 (avião militar de transporte de pessoal e equipamento). O segundo domínio é de engenharia de software e de sistemas de comunicações”, explicou o ministro.
Augusto Santos Silva recordou que “as empresas tecnológicas portuguesas públicas e privadas que trabalham também para a área da defesa têm capacidades muito importantes” neste segundo domínio do software.
Já sobre se a participação portuguesa no consórcio do KC-390 pressupõe a aquisição de aparelhos deste tipo à Embraer para substituir os C-130 que utilizamos, Augusto Santos Silva foi menos claro.
“Portugal considerará [o KC-390] na substituição dos C-130, quando esta se colocar – estamos neste momento a modernizar o nosso avião de transporte estratégico que vai chegar ao fim do seu ciclo de vida dentro de uma década”, disse o ministro.
Para Augusto Santos Silva, “é preciso planear com tempo a substituição dos C-130 e nesse processo de planeamento é evidente que a nova aeronave – em cuja produção participa a indústria portuguesa – será um candidato óbvio”, sublinhou.
Para além da aeronáutica, o ministro da Defesa salientou como outra prioridade para a dinamização da economia nesta área, a construção naval.
Santos Silva garantiu que os estaleiros de Viana do Castelo têm capacidade para construir navios para serem vendidos a outros países.
FONTE: Renascença
NOTA DO BLOG: pelas indicações do ministro, dos países que colaborarão no programa do KC-390, Portugal será um dos últimos a adquiri-lo, se realmente o fizer.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Sobre o KC-390
Nada que eu já não tenha dito, a não ser que queiram levar calote.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Sobre o KC-390
Cássio, as necessidades em termos de aeronaves LIFT (Lead In Fighter Trainer), que são bem mais do que treinadores avançados, são da ordem de 24-32 unidades.Cassio escreveu:
Sim... reparei no seu comentário sobre o treinador... bem lúcido e muito bom senso por sinal. É um plano bem elaborado com certeza. Minha preocupação é que tínhamos 166 Xavante (uma demanda interessante), mas esta foi, em grande parte, coberta pelos A-29, e qual seriam as necessidades da FAB para um treinador avançado a jato (quantas unidades?).
Quanto a demanda para países da região, isso tb necessita de um apurado estudo, afinal somos cercados de vizinhos que tem problemas crônicos de orçamento, e que dificilmente compram em quantidades expressivas. Não que seja inviável (olha aí o A-29 como exemplo de que é possível), mas precisa de estudo.
E pelo que já ouvi falar... já anda cotando no exterior a compra de treinadores avançados.
Sds,
Cassio
Não vale a pena desenvolver a aeronave no Brasil. E adianto que a decisão está entre o M346 Master italiano e o KAI T-50 Golden Eagle coreano.
Mapinguari