Bolívia

[RobertoRS]

Vai sonhando...

Vai torcendo...

Se depender dos latifundiários e das empresas estrangeiras, vai acontecer isto. Mas disso eles já se lavaram...

O lítio é o FX da Bolívia, assim como nós exigimos que transfiram tecnologia pra cá, que invistam aqui etc, para extrair o lítio, eles querem que o lítio seja extraído por bolivianos, que os profissionais sejam bolivianos (mesmo que tenham de qualificá-los) e que seja criado todo um ciclo industrial (e não de forma colonial, apenas levando tudo embora, como alguns quiseram e eles obviamente negaram) fabricando também as baterias.
A isso damos o nome de ter colhões e defender o interesse do povo em sua maioria (e não na minoria), coisa que anda meio em baixa por aqui. Temos muito o que aprender nesta matéria.

Mesmo que saia o Evo, estarão criadas as bases para a evolução e desenvolvimento próspero àquela nação, e contando ainda agora com um povo esclarecido sobre o que é seu. Coisa que nós também não temos.


abraços]

É até possível, depois da derrocada da experiência bolivariana naquelas bandas.

[Brasileiro]

É até possível, depois da derrocada da experiência bolivariana naquelas bandas.

Visões apocalípticas a parte, por enquanto ela tem sido muito útil aos bolivianos. O apocalipse tem sido terrível a muita gente interesseira por lá. Depois eu não sei, mas em time que ganha não se muda.
Temos muitas páginas das lições de coragem e solidariedade para aprender.



abraços]

[Francoorp]

Vai sonhando...

Vai torcendo...

Se depender dos latifundiários e das empresas estrangeiras, vai acontecer isto. Mas disso eles já se lavaram...

O lítio é o FX da Bolívia, assim como nós exigimos que transfiram tecnologia pra cá, que invistam aqui etc, para extrair o lítio, eles querem que o lítio seja extraído por bolivianos, que os profissionais sejam bolivianos (mesmo que tenham de qualificá-los) e que seja criado todo um ciclo industrial (e não de forma colonial, apenas levando tudo embora, como alguns quiseram e eles obviamente negaram) fabricando também as baterias.
A isso damos o nome de ter colhões e defender o interesse do povo em sua maioria (e não na minoria), coisa que anda meio em baixa por aqui. Temos muito o que aprender nesta matéria.

Mesmo que saia o Evo, estarão criadas as bases para a evolução e desenvolvimento próspero àquela nação, e contando ainda agora com um povo esclarecido sobre o que é seu. Coisa que nós também não temos.


abraços]

Verdade, esse Lítio todo é uma riqueza imensa, pecado que sou mais pessimista, acho que os grandes capitalistas mais uma vez vão pegar tudo e levar embora, deixando o povo na miséria e na fome como sempre fazem e fizram antes, a Bolívia ainda não é capaz de dizer "NAO"... mas que poderíamos fazer alguma coisa como eles querem assim pra garantir um pouco este Lítio todo para nós bem que podemos fazer né... mesmo que tenhamos que treinar mão de obra e fabricar baterias no país, e dai, o importante é ter acesso irrestrito a m pouco deste Lítio, que é o furo da industria, principalmente da automotiva, com seus carros elétricos, ou a energia solar e a hidrogénio, em todos os casos as baterias ao Lítio são usadas!

[suntsé]

a Bolívia ainda não é capaz de dizer "NAO"... mas que poderíamos fazer alguma coisa como eles querem assim pra garantir um pouco este Lítio todo para nós bem que podemos fazer né... mesmo que tenhamos que treinar mão de obra e fabricar baterias no país, e dai, o importante é ter acesso irrestrito a m pouco deste Lítio, que é o furo da industria, principalmente da automotiva, com seus carros elétricos, ou a energia solar e a hidrogénio, em todos os casos as baterias ao Lítio são usadas!

Eu acho que depende muita mais da competência Boliviana que negociar e conseguir vantagens das empresas que se proporem a explorar as riquezas deles.

[Brasileiro]

Eu acho que depende muita mais da competência Boliviana que negociar e conseguir vantagens das empresas que se proporem a explorar as riquezas deles.

As negociações estão sendo feitas e a Bolívia exige que não haja meramente exploração, mas fabricação das baterias, com mão de obra boliviana.
Parece que já se associaram a companhias Sul Coreanas e Iranianas de exploração e energia.


abraços]

[Brasileiro]

Bolívia e os avanços econômico-sociais
23 OUTUBRO 2010
CLASSIFICADO EM AMÉRICA LATINA - BOLÍVIA

Crédito: Brasilautogestionario.org
Hedelberto López Blanch

Ainda que o governo boliviano se classifique entre os primeiros países do continente em superar a crise econômica mundial e levar adiante planos de desenvolvimento em benefício de sua população, é difícil os meios de comunicação capitalistas publicarem notícias que reflitam a realidade da nação andina.

Desde que, em 2005, quando Evo Morales alcançou a Presidência da República com o apoio popular, essa nação experimentou uma série de transformações econômicas e sociais que retiraram da miséria, da ignorância e da discriminação a maioria da sua população.

Nos primeiros seis meses de 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,64% em relação a 2009, devido ao desenvolvimento da construção (10,82%), mineração (9,90%), transportes (6,2) e do setor de serviços de eletricidade, gás e água (6,7), segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Mesmo assim, os bancos tiveram um aumento de 5,04%, o comércio de 4,2%, a indústria manufatureira de 4% e as comunicações de 3,21%.

Em 2009, a Bolívia teve um crescimento de 4% e a inflação não superou 2%, sendo que em 2008 o crescimento do PIB foi de 6,15%, o qual se traduziu em novos empregos, maior produção e superávit na balança comercial. Para 2010 se estima que o PIB alcançará um crescimento de 4,5%.

Este contínuo desenvolvimento dos últimos anos é reflexo da seriedade, honestidade e austeridade do governo de Evo Morales para dirigir a economia do país.

Até dois organismos financeiros como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial (BM), que ao longo de sua história se caracterizaram por instaurar medidas neoliberais que impulsionaram crescimentos econômicos desiguais em detrimento de políticas de apoio social, reconheceram os recentes avanços econômicos da Bolívia.

Ressaltando que desde 2006 o governo de Morales dirigiu sua economia de forma independente, desligada da assessoria e pressão de ambos os organismo, delegações do FMI e do BM visitaram recentemente a Bolívia e reconheceram o caminho seguido pela nação andina.

O subdiretor para o Hemisfério Ocidental do FMI, Gilbert Terrier, reconheceu “a baixa exposição do país às correntes financeiras mundiais e a política macroeconômica do governo, que suavizaram o impacto da crise internacional”.

O FMI apresentou pela primeira vez em La Paz um informe anual, onde relatou que “a política social do governo boliviano é algo positivo e importante para a sustentabilidade do modelo econômico”.

Por sua vez, o diretor do Banco Mundial para os países andinos, Felipe Jaramillo, disse que “observamos um processo notório no país, um progresso notório na economia, nas cifras de pobreza e nas cifras sociais, um gerenciamento macroeconômico saudável e estável e nesta nova estratégia de apoio do Banco Mundial vamos poder oferecer à Bolívia serviços financeiros de forma normal como os países de renda mediana”.

O Banco Mundial aproveitou para anunciar que a Bolívia passou a ser avaliado de um país de renda baixa para um país de renda mediana, o que permitirá acender a mesmas linhas de crédito que recebem Argentina, Brasil, Colômbia e Peru, entre outros.

Dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) indicam que a pobreza extrema diminuiu na Bolívia de 68,2% em 2003 para 28% em 2010 e La Paz trabalha para eliminar as desigualdades que ainda persistem há décadas de saque praticado por empresas estadunidenses com a conivência de governos bolivianos corruptos.

Um desses exemplos foi a primeira administração de Gonzalo Sánchez de Lozada (1993-1997), que propiciou a instalação de um neoliberalismo feroz com a privatização das empresas estatais.

Nesse período, companhias transnacionais se apoderaram das empresas nacionais de serviços ferroviários, aviação, água, eletricidade, telefone, educação e de recursos naturais (como ouro petróleo e gás natural).

Lozada reduziu os impostos em 50% para contratos de 40 anos de prospecçao e companhias como Total Fina ELF, British Gas, Repsol, Enron e Petrobras, entre outras, só pagavam um imposto de 18%, um dos mais baixos do mundo. As riquezas saiam do país por meio das transnacionais enquanto deixavam fome e miséria para o povo.

Para completar, Sánchez de Lozada chegou novamente ao poder em 2002 e, em fevereiro do ano seguinte, uma comissão do FMI, que visitou o país, o obrigou a adotar outras medidas neoliberais. O governo decretou impostos exorbitantes aos já muito baixos salários, provocando revoltas massivas com saldo de 32 mortos e centenas de feridos.

Em agosto de 2003, as manifestações se intensificaram e Sánchez de Lozada fugiu para os Estados Unidos.

Evo Morales, com moderação, determinação e superação venceu os obstáculos impostos pela oposição de direita, revertendo o panorama do país, que era resultado de governos anteriores pró-imperialistas.

O Estado boliviano está sendo recuperado, para benefício nacional, importantes setores e recursos naturais que haviam sido privatizados como o petróleo, o gás, a madeira, o ouro, a aviação, as telecomunicações, a eletricidade, a telefonia, o transporte público etc.

Foram instaladas novas fábricas; o governo apóia financeira e comercialmente pequenos produtores industriais e trabalha no desenvolvimento geral da agricultura.

Todo esse programa, além de gerar empregos, está ligado ao desenvolvimento dos programas sociais, para os quais o governo destinou este ano 2.200 milhões de dólares, o maior para um aparato estatal que, até o ano de 2005, investia em torno de 500 milhões de dólares.

Essa cifra se destina à construção de estradas, escolas, centros de saúde, dotação de serviços básicos de água potável e esgoto e apoio técnico a pequenos produtores agrícolas.

Destas conquistas e avanços não falam os meios de comunicação capitalistas porque, obviamente, estão em contradição com a política neoliberal, de livre comércio e de privatizações que eles apóiam.


Traduzido por Dario da Silva

Fonte original: Rebelión - http://www.rebelion.org/noticia.php?id=115063

Para que dia que estava marcada a desintegração da Bolívia mesmo?


abraços]

[RobertoRS]

É até possível, depois da derrocada da experiência bolivariana naquelas bandas.

Visões apocalípticas a parte, por enquanto ela tem sido muito útil aos bolivianos. O apocalipse tem sido terrível a muita gente interesseira por lá. Depois eu não sei, mas em time que ganha não se muda.
Temos muitas páginas das lições de coragem e solidariedade para aprender.



abraços]

Não acho que o time do Evo esteja ganhando, menos no futebol, onde ele baixa a lenha nos adversários, hehe.

O governo populista e bolivariano dele cobrará um pesado tributo do futuro dos bolivianos.

[delmar]

Para que dia que estava marcada a desintegração da Bolívia mesmo?

Fiquei curioso com o otimismo do companheiro, que pinta bolivia como um país em gloriosa marcha ruma ao radiante futuro. Fui consultar a fonte de tanta alegria revolucionária, o http://www.rebelion.org/ . Quanto vigor revolucionário ele contém. Nada a ver com a realidade mas um estímulo aos lutadores bolivarianos. Cuba, Venezuela, Bolivia, verdadeiros paraisos socialistas cá na terra, em luta contra os malvados imperialistas e vencendo.
Estamos perdendo tempo precioso, o MST é o nosso futuro. Adelante hermanos.

[marcelo l.]

Para que dia que estava marcada a desintegração da Bolívia mesmo?

Fiquei curioso com o otimismo do companheiro, que pinta bolivia como um país em gloriosa marcha ruma ao radiante futuro. Fui consultar a fonte de tanta alegria revolucionária, o http://www.rebelion.org/ . Quanto vigor revolucionário ele contém. Nada a ver com a realidade mas um estímulo aos lutadores bolivarianos. Cuba, Venezuela, Bolivia, verdadeiros paraisos socialistas cá na terra, em luta contra os malvados imperialistas e vencendo.
Estamos perdendo tempo precioso, o MST é o nosso futuro. Adelante hermanos.

Olha, o FMI em suas últimas analises foi otimista quanto a Bolivia em termos de crescimento, acho que colocar Cuba e Venezuela no mesmo barco em termos de ajustes é bem diferente, a Bolívia utiliza o mesmo discurso, mas as práticas administrativas não são as mesmas.

[Francoorp]

Fiquei curioso com o otimismo do companheiro, que pinta bolivia como um país em gloriosa marcha ruma ao radiante futuro. Fui consultar a fonte de tanta alegria revolucionária, o http://www.rebelion.org/ . Quanto vigor revolucionário ele contém. Nada a ver com a realidade mas um estímulo aos lutadores bolivarianos. Cuba, Venezuela, Bolivia, verdadeiros paraisos socialistas cá na terra, em luta contra os malvados imperialistas e vencendo.
Estamos perdendo tempo precioso, o MST é o nosso futuro. Adelante hermanos.

Olha, o FMI em suas últimas analises foi otimista quanto a Bolivia em termos de crescimento, acho que colocar Cuba e Venezuela no mesmo barco em termos de ajustes é bem diferente, a Bolívia utiliza o mesmo discurso, mas as práticas administrativas não são as mesmas.

Deixa que vivam do passado, o Peru e a Bolivia estao bombando!!

Mas mesmo assim sou pessimista quanto à Bolivia, os Capitalistas vao sugar tudo e deixar eles secos e famelicos se nao se impuserem!!

[Brasileiro]

Estamos perdendo tempo precioso, o MST é o nosso futuro. Adelante hermanos.

Não... O agronegócio (veneno + desemprego no campo + não planta alimento) e a fraude fundiária são o nosso triste destino.


abraços]

[Túlio]

Eu fico aqui pensando é como esse pessoal sonha alto mesmo e são PACIENTES: ao invés de irem de uma vez para os PARAÍSOS PROLETAS lá deles ficam insistindo em compartilhá-lo conosco. E ainda querem ser ATEUS, tão bondosos assim vão acabar indo pro Céu À FORÇA!

[delmar]

A esperança da Bolivia em ficar rica com o Litio é a mesma que todos nós temos de ficar ricos com a Megasena Acumulada. Ou seja, pegar uma grana sem ter que trabalhar, ficar rico sem suar no batente. Nem o Litio eles vão tirar, isto será feito pelas empresas contratadas. Os bolivianos somente vão olhar e gritar "Viva la pátria, ariba Bolivia" enquanto os gringos, talvez até brasileiros, vão suar na picareta e na pá . No fim do mês só passar no caixa e pegar a parte do leão. E todos bolivianos serão milionários e a Bolivia um país riquissimo.
De minha parte acho que é muita ingenuidade pensar que vão criar todo um sistema de carros elétricos, milhões de veículos, baseado numa matéria prima que existe apenas na Bolivia. Podem acreditar, em pouco tempo vamos ter baterias com diversos materiais substituindo o Litio, isto antes do carro elétrico ser popularizado. Portanto a idéia de milhões de carros, todos usando baterias de litio, não passa de um sonho de verão dos bolivianos.

[Francoorp]

Existem muitos outros campos de aplicaçào, mas no futuro proximo e por muito tempo onde tiver que armazenar eletricidade vai-se utilizar o Litio, isso nenhum cientista descorda!

[Brasileiro]

A esperança da Bolivia em ficar rica com o Litio é a mesma que todos nós temos de ficar ricos com a Megasena Acumulada. Ou seja, pegar uma grana sem ter que trabalhar, ficar rico sem suar no batente.

A exploração do lítio na Bolívia ocorrerá em forma de parceria. Inicialmente, a industrialização em baixa escala está sendo feita de forma exclusivamente estatal. Logo mais será aberta uma licitação para escolher o parceiro, que deverá investir na industrialização do carbonato de lítio em solo boliviano e com mão de obra boliviana.

Isto é bem diferente de esperar ganhar na mega-sena. Note que a idéia é que os Bolivianos trabalhem nisso, que eles façam as baterias. É bem diferente também de ficar olhando trens de 300 vagões cruzarem o país levando o minério bruto para outras nações, como nós vemos nos Carajás e em Minas Gerais. Eles não aceitarão esta cena. Querem que a industrialização (fabricação das baterias) seja feita por lá.

Por fim, o melhor que há até hoje em termos de armazenamento de energia elétrica são as baterias de lítio. E assim será por mais algumas décadas, tempo suficiente para se ganhar muitos frutos com a exportação do lítio INDUSTRIALIZADO. Expandir a industrialização, saúde, universidades, infra-estrutura, etc. O lítio é o pré-sal da Bolívia.
Como o que eu disse algumas vezes, temos o que aprender com eles.


abraços]