Extradição ou não de Cesare Battisti

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Túlio
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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

#376 Mensagem por Túlio » Seg Jan 03, 2011 10:51 am

E para ficar melhor ainda, bastaria NÓS, independente do que acontecer em Haia, cancelarmos unilateralmente o acordo com os Italianos e buscarmos o que queremos em outro País, tipo França, Inglaterra, Coréia, etc. Aí sim, seria não apenas uma Vitória mas um duríssimo ATO DE AUTOAFIRMAÇÃO, inédito ao sul do equador. O País que diz NÃO! Vislumbra-se investimentos da faixa de centenas de bilhões em vinte anos e a Itália estaria antecipadamente FORA do bolo. Seria LINDO ver o Berlusconi e seus belicosos ministros explicando isso aos Italianos, jogar essa montanha de ouro e seus correspondentes empregos fora por causa de um terrorista de josta e por não entenderem que os tempos são bem OUTROS, o mais legal é que dificilmente outro País se meteria a brincar conosco outra vez... 8-]




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Sterrius
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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

#377 Mensagem por Sterrius » Seg Jan 03, 2011 11:00 am

eu estava antes na posição de indiferente.

Sinceramente um cara desse podia ir pra italia e eu nao daria a minima, ficar no brasil tb sinceramente nao me influenciaria.

agora eu quero mais que fique.




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Penguin
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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

#378 Mensagem por Penguin » Seg Jan 03, 2011 11:26 am

Lula abriga o criminoso
03 de janeiro de 2011 | 0h 00

- O Estado de S.Paulo
Ao deixar para o último dia de seu mandato a decisão de não extraditar o criminoso italiano Cesare Battisti, imaginando que as inevitáveis reações negativas de todos os países que repudiam o terrorismo fossem neutralizadas pelo clima de confraternização das festas de fim de ano, o ex-presidente Lula agravou um problema jurídico, institucional e diplomático que começou há dois anos, por causa de uma desastrada iniciativa do então ministro da Justiça, Tarso Genro. E legou uma crise a Dilma Rousseff.

Condenado à prisão perpétua pela Justiça italiana como delinquente comum, por ter assassinado quatro pessoas, Battisti alegou que as mortes teriam motivação ideológica e se apresentou como ativista político. E, depois de se esconder na França, tendo sido julgado à revelia, fugiu para o Brasil, o que levou o governo italiano a pedir sua extradição. Embora o pedido tenha sido negado pelo Comitê Nacional para os Refugiados, órgão do Ministério da Justiça, e a Procuradoria-Geral da República tenha emitido um parecer taxativo, recomendando a extradição do criminoso italiano, Genro comprou a tese de que ele era militante político, prometeu conceder o status de refugiado e, numa atitude sem precedentes, ainda criticou a Justiça italiana.

Classificando a iniciativa de Genro como "grave e ofensiva", o Ministério de Assuntos Estrangeiros da Itália divulgou nota manifestando a "indignação de todas as forças políticas parlamentares, assim como da opinião pública italiana e dos familiares das vítimas dos crimes praticados por Battisti". Além de convocar o embaixador brasileiro em Roma, o governo italiano entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF). Genro alegou que Battisti "pode não ter tido direito à própria defesa, já que foi condenado à revelia" - o que foi refutado pela chancelaria italiana. Ela lembrou que a Itália vive uma plena democracia desde o fim da 2.ª Guerra Mundial e acusou o Brasil de contrariar acordos internacionais de cooperação no combate ao terror.

As tensões aumentaram durante o julgamento do recurso do governo italiano, pelo STF. Em novembro de 2009, a Corte decidiu - por 5 votos contra 4 - que Battisti deveria ser extraditado. Mas, ao julgar uma questão de ordem, ela entendeu que a palavra final caberia ao presidente da República, que poderia extraditá-lo ou mantê-lo no Brasil. Alegando que a decisão era confusa, os advogados do governo italiano entraram com pedido de esclarecimento, perguntando ao STF se Lula teria liberdade total para decidir ou se seria obrigado a levar em conta o tratado de extradição firmado pelo Brasil com a Itália, em 1989.

Como em momento algum esse tratado fora invocado durante o julgamento, o "esclarecimento" acabou abrindo brechas para que os advogados do governo italiano entrem com novos recursos. Por isso, Lula adiou ao máximo o anúncio de uma decisão há muito tomada. Para não desautorizar Genro, desde o início ele deixou claro que concederia asilo a Battisti. Mas, para evitar desgastes políticos e preocupado com os recursos que o governo italiano pode impetrar no STF, pediu um parecer à Advocacia-Geral da União (AGU) e adiou o anúncio da decisão até o último momento.

Isso deixou a AGU numa posição difícil, uma vez que - como advertem os especialistas em direito constitucional, penal e internacional -, do ponto de vista jurídico, o presidente da República não pode, neste caso, tomar uma decisão que contrarie acordos internacionais. E, se a decisão for fundada apenas em razões políticas, o STF poderá anulá-la - como admitiu o ministro Cezar Peluso, em recente entrevista ao Estado. Como era de esperar, a AGU preparou um parecer político com roupagem jurídica, dando a Lula a justificativa "técnica" de que precisava para decidir em favor de Battisti.

O problema, no entanto, continua sem solução. Como do ponto de vista formal a libertação do criminoso italiano depende de um alvará do STF, vários ministros da Corte teriam pedido a Peluso que não o expeça e que submeta a decisão presidencial a exame do plenário. Como o STF só irá se reunir em fevereiro, Lula assistirá ao desfecho do caso a distância. Caberá a Dilma Rousseff enfrentar um imbróglio jurídico, institucional e diplomático cujo desfecho é imprevisível e que lhe pode acarretar enorme custo político no início de seu mandato.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

#379 Mensagem por wagnerm25 » Seg Jan 03, 2011 1:06 pm

Jornais italianos de esquerda condenam não-extradição de Cesare Battisti

http://www.portugues.rfi.fr/node/46925

Paula Schmitt, correspondente da RFI em Roma

O ministro das relações exteriores, Franco Fratini, chegou a sugerir um possível rompimento das relações diplomáticas com o Brasil. Mesmo os interesses comerciais do país estão sendo relegados a segundo plano: alguns representantes de associações comerciais pedem que o premiê Silvio Berlusconi ameace o país de retaliações econômicas. De acordo com a imprensa brasileira, o Parlamento italiano pode também não aprovar um acordo de cooperação militar com o Brasil para a construção de navios e fragatas.

Na Itália, até os jornais de esquerda estão condenando a não-extradição de Battisti. O jornal Il Fatto Quotidiano, famoso pelas críticas ao governo de Berlusconi, classifica Battisti de "terrorista, homicida assumido, e jamais arrependido." Para o jornal, a decisão de Lula é um erro grave. Já o Corriere della Siera ressalta que a decisão do governo brasileiro de não extraditar Battisti surpreendeu a Itália. O jornal também fala do passado de Dilma Rousseff como guerrilheira, e de seu tempo na cadeia durante a ditadura militar.O título do jornal italiano La Stampa também dá destaque ao assunto, dizendo que o governo brasileiro insiste que a decisão de Lula é justa.

Ao contrário de outros guerrilheiros de esquerda, Battisti foi condenado pelo assassinato de pessoas que não tinham nada a ver com o governo, ou com as empresas ligadas ao governo. É difícil encontrar um italiano que considere Battisti inocente. Uma das supostas vítimas do grupo Proletários Armados pelo Comunismo, do qual Battisti fazia parte, foi um joalheiro assassinado na frente da família. O crime foi premeditado. Semanas antes, a vítima havia reagido a tiros contra um assalto a mão armada, matando um dos assaltantes. O filho do joalheiro também foi atingido e sobreviveu, mas vive em uma cadeira de rodas. Ele está organizando agora, manifestações que devem acontecer essa semana na frente da embaixada brasileira em Roma.

A decisão de Lula pode ser publicada ainda nesta segunda-feira pelo Diário Oficial da União. Neste domingo, o novo ministro brasileiro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu a posição de Lula. "Após ler o parecer da Advocacia-Geral da União, não tenho a menor dúvida de que a decisão do presidente Lula foi correta. Nem sempre quando um país adota decisões soberanas, você tem a aceitação de todos. O presidente decidiu em estrita consonância com o nosso direito e com o que o Supremo Tribunal Federal (STF) tinha manifestado", disse Cardozo à Agência Brasil.

O embaixador italiano no Brasil, Gherardo La Francesca, convocado para consulta pelo governo italiano, adiou a viagem e assistiu à cerimônia da posse de Dilma neste sábado. Neste domingo, o novo chanceler brasileiro, Antonio Patriota, minimizou a crise, dizendo que a presença do embaixador era uma demonstração do desejo de ambos os países de darem continuidade às parcerias em diversos setores.




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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

#380 Mensagem por Francoorp » Seg Jan 03, 2011 4:25 pm

Na Itália, até os jornais de esquerda estão condenando a não-extradição de Battisti. O jornal Il Fatto Quotidiano, famoso pelas críticas ao governo de Berlusconi, classifica Battisti de "terrorista, homicida assumido, e jamais arrependido." Para o jornal, a decisão de Lula é um erro grave. Já o Corriere della Siera ressalta que a decisão do governo brasileiro de não extraditar Battisti surpreendeu a Itália. O jornal também fala do passado de Dilma Rousseff como guerrilheira, e de seu tempo na cadeia durante a ditadura militar.O título do jornal italiano La Stampa também dá destaque ao assunto, dizendo que o governo brasileiro insiste que a decisão de Lula é justa.


Interessante é que este mesmo jornal Il Fatto Quotidiano foi o que publicou as matérias que postei antes, falando que este foi um fracasso do Berluscone, e que a Itália não conta nada no mundo diplomático... mas a PIG gosta é de desinformar mesmo!!

Só pra melhorar um pouco a informação mais algumas matérias.... do mesmo jornal!

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Tutti gli smacchi al governo del Cucù

Dall'ex terrorista Cesare Battista, fino al flop nell'Unione europea. Ecco tutti i fallimenti internazionali che il governo Berlusconi ha collezionato negli ultimi trenta mesi


Il no del Brasile all’estradizione di Cesare Battisti, terrorista e omicida conclamato e mai pentito, è una decisione grave e profondamente sbagliata ed è l’ultimo di una serie di smacchi subiti dall’Italia sulla scena internazionale negli ultimi trenta mesi, al di là delle rodomontate del Cavaliere che – dice lui – frenò la guerra tra Russia e Georgia, contribuì al “reset” delle relazioni tra Washington e Mosca, convinse la Turchia ad accettare l’ex premier danese Anders Fogh Rasmussen a capo della Nato e via vantando. In realtà, di concreto, la politica estera italiana ha poco da esibire dal 2008 a oggi, a parte qualche bella foto di Mr B con i Grandi della Terra “rubata” nei tempi morti di qualche Vertice: il premier, questo gli va riconosciuto, è abilissimo a inserirsi nel crocchio giusto al momento dello scatto che conta, al G8 o al G20 o in qualsiasi altro consesso internazionale; così com’è recidivo nel giungere fuori tempo massimo a un Vertice, bloccato sulla soglia da una telefonata irrinunciabile (da ultimo gli accadde a metà novembre, a Lisbona, quando l’ira neppur troppo funesta di Mara Carfagna lo fece arrivare in ritardo alla riunione dei leader dell’Alleanza atlantica).

Lasciamo da parte gli imbarazzi di Wikileaks, almeno quelli “stile gossip”, perché lì Berlusconi sta in solida e larga compagnia. E tiriamo pure una croce sopra la litania di baci e abbracci a oligarchi e dittatori, dal russo Vladimir Putin al libico Muhammar Gheddafi, passando per i pre e post-sovietici – che pari sono – Aleksander Lukashenko, bielorusso, e Nursultan Nazarbayev, kazako (ma non c’è un pizzico di contraddizione a fare l’elogio democratico di quei due puri prodotti stalinisti, quando in patria si colpiscono con l’anatema ‘comunisti’ oppositori che possono al massimo vantare come esperienza di sinistra l’infanzia all’oratorio?).

Il problema non è quanto poco l’Italia conti non nel Mondo, che, in fondo, ci può anche stare: non siamo un grande Paese in termini demografici e non siamo fra i primissimi in termini di ricchezza né assoluta né pro capite; non sediamo in modo stabile nel Consiglio di Sicurezza dell’Onu e non abbiamo – è storia vecchia – un record immacolato, in termini di credibilità internazionale, anche se non siamo mai venuti meno finora alla lealtà atlantica ed europea. La misura della mancanza di peso dell’Italia la dà proprio l’Ue, dove pure avremmo tutti i motivi per sentir-ci grandi: le dimensioni, l’economia, l’essere nel nucleo fondatore. E, invece, nelle corse ai posti che contano dell’Unione del Trattato di Lisbona, l’Italia non ce l’ha mai fatta. Puntava alla presidenza del Parlamento europeo, che – si badi – non ha mai avuto da quando l’Assemblea è eletta a suffragio universale, cioè dal 1979, 31 anni e 13 presidenti fa, perché ce ne sono due a legislatura; ma il gruppo del Ppe, proprio quello di cui fa parte il Pdl del premier, ha preferito il polacco Jerzy Bozek al degnissimo candidato italiano Mario Mauro.

Ha poi provato, con scarsa convinzione e molta goffaggine, a ottenere per Massimo D’Alema il posto di ministro degli Esteri europeo, subendo il gioco dai socialisti, cui il posto spettava e che avevano un altro candidato. E, infine, è stata esclusa da tutti i posti che contano della nuova diplomazia europea gestita da Lady Ashton, che non ha nessun italiano nel suo ‘inner circle’ e che ha mandato ambasciatori italiani in Albania, dove non avevamo certo bisogno di contare di più di quel che già contiamo, e in Uganda, dove, comunque, non conteremo nulla. E quando, recentemente, un italiano ha ottenuto un incarico di prestigio – Giovanni Kessler è stato nominato alla guida dell’agenzia europea anti-corruzione decisione è parsa quasi rispondere alla legge del contrappasso: mettere la lotta alla corruzione in mano a un italiano, proprio nei giorni in cui la fiducia al governo, a Roma, ruotava intorno alla compravendita di una manciata di voti.

La poca credibilità dell’Italia berlusconiana nuoce ai candidati migliori. Il governatore di BankItalia Mario Draghi ha le carte in regola per ambire alla guida della Banca centrale europea, ma non è affatto sicuro di riuscire a succedere a Jean-Claude Trichet (e non solo perché la Germania vuole quel posto). E non è solo questione di poltrone: la vicenda del brevetto europeo, dove l’Italia s’è fatta sbattere dietro la lavagna della classe di europeismo, beffata persino dalla Gran Bretagna, dimostra un’imbarazzante incapacità di costruire alleanze e di cucire rapporti. La prossima volta che vede Sarkozy, o la Merkel, Mr B, invece di raccontargli barzellette o di farle cucù, provi a condividere con loro una strategia e degli obiettivi.

da Il Fatto quotidiano del 2 gennaio 2011

http://www.ilfattoquotidiano.it/2011/01 ... ucu/84590/

Comentario de um Italiano :

marco48 scrive:
3 gennaio 2011 alle 19:06 mi meraviglio della vostra meraviglia. premesso che battisti è un assassino ma perchè uno stato sovrano deve estradare un suo prigioniero verso un paese che:
il potere politico quotidianamente spara sulla magistratura, paga un paese di dubbia democrazia che gli faccia il lavoro sporco di internare uomini che fuggono da i loro paesi natali, accetta sindacalmente di ritornare ai padroni delle ferriere, dove la popolazione carceraria è più del doppio dei posti, dove scioperano polizia, contrabbandieri, le prostitute no perchè hanno un binario privilegiato, ha rapporti privilegiati con i due dittatori ancora in sella nell’area europea, si permette di aumentare il proprio consenso comprando parlamentari e non se ne vergogna , ogni sera costringe al pubblico televisivo a subire i suoi “bravi” che lo difendono sempre e comunque, che il primo ministro interviene presso una questura per liberare una sua preferita, ha al potere un partito che non nasconde le proprie idee di secessione, abbiamo ministri feroci che non vorremmo vicini di casa, un governo che è fermo a leggi a personam per impedire di portare in tribunale il b.
dopo tutto questo siamo un popolo che possiamo garantire la giustizia?
-------------------------------------------------------------------------------------------------------

Sera que a PG fala somente o que lhe interessa, ou fala a verdade do que dizem também??? Hum, parece que falam somente o que é de seu interesse, e distorcendo tudo como sempre!!




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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

#381 Mensagem por Sd Young Guns 2 » Seg Jan 03, 2011 5:26 pm

Tulio na verdade é a italia que ficaria numa posicao boa, nao iria correr o risco dos enormes atrasos de pagamento que o Brasil é campeao de praticar.

Você acha mesmo, que a não compra afetaria alguma coisa na Italia?
Isso se sair mesmo algumas dessas tão faladas compras... Na verdade o Brasil ainda vai ter criar jerusa para a Italia ou Alemanha ser afetado pelo Brasil...

Nunca o Brasil vai chegar num nivel tecnologico, social e financeiro igual da Italia . Antes disso tem que ter uma industrialização nacional de verdade e nao depender dos de industrias estrangeiras e seu dinheiro, tanto que qualquer mudança nossa bolsa .... Assim explicado, desculpa marino mas não somos de segundo mundo e sim terceiro-mundista.

Antes que queiram me punir, amo esse pais mais que tudo mas seu povo... So no terceiro mundo para achar que abrigar um terrorista é marcar posição. Apoia o iran quer mais o que!!!




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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

#382 Mensagem por Sd Young Guns 2 » Seg Jan 03, 2011 5:27 pm

Tulio na verdade é a italia que ficaria numa posicao boa, nao iria correr o risco dos enormes atrasos de pagamento que o Brasil é campeao de praticar.

Você acha mesmo, que a não compra afetaria alguma coisa na Italia?
Isso se sair mesmo algumas dessas tão faladas compras... Na verdade o Brasil ainda vai ter criar jerusa para a Italia ou Alemanha ser afetado pelo Brasil...

Nunca o Brasil vai chegar num nivel tecnologico, social e financeiro igual da Italia . Antes disso tem que ter uma industrialização nacional de verdade e nao depender dos de industrias estrangeiras e seu dinheiro, tanto que qualquer mudança nossa bolsa .... Assim explicado, desculpa marino mas não somos de segundo mundo e sim terceiro-mundista.

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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

#383 Mensagem por Clermont » Seg Jan 03, 2011 5:48 pm

Sd Young Guns 2 escreveu:So no terceiro mundo para achar que abrigar um terrorista é marcar posição.
Perfeito.

Uma época trágica esta em que a defesa da soberania do Brasil; a defesa da honra do Brasil; a defesa do patriotismo do Brasil, tudo isto, agora, repousa na defesa da impunidade de um assassino terrorista comunista italiano.

O tempora! o mores!




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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

#384 Mensagem por soultrain » Seg Jan 03, 2011 5:57 pm

Olhem, as coisas não são assim tão preto e branco.

Um resumo da história, a ler com sentido critico é certo, mas que todos devem ler, antes de ter uma opinião tão contundente:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cesare_Battisti_%281954%29


[[]]'s





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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

#385 Mensagem por Pasquale Catozzo » Seg Jan 03, 2011 6:51 pm

Sd Young Guns 2 escreveu:Tulio na verdade é a italia que ficaria numa posicao boa, nao iria correr o risco dos enormes atrasos de pagamento que o Brasil é campeao de praticar.

Você acha mesmo, que a não compra afetaria alguma coisa na Italia?
Isso se sair mesmo algumas dessas tão faladas compras... Na verdade o Brasil ainda vai ter criar jerusa para a Italia ou Alemanha ser afetado pelo Brasil...

Nunca o Brasil vai chegar num nivel tecnologico, social e financeiro igual da Italia . Antes disso tem que ter uma industrialização nacional de verdade e nao depender dos de industrias estrangeiras e seu dinheiro, tanto que qualquer mudança nossa bolsa .... Assim explicado, desculpa marino mas não somos de segundo mundo e sim terceiro-mundista.

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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

#386 Mensagem por RobertoRS » Seg Jan 03, 2011 6:56 pm

Túlio escreveu:Eu já diria que talvez seja apenas um ATO DE AUTOAFIRMAÇÃO: não baixamos mais a cabeça e fim! Em outros tempos era a Europa chiar e já arriávamos as calças, hoje está meio diferente, diria. Creio que o terrorista assassino foi apenas um mero peão em um jogo muito maior... 8-]
Coisa de pelado com baixa auto-estima. Podíamos ter escolhido oportunidade mais interessante...




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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

#387 Mensagem por RobertoRS » Seg Jan 03, 2011 6:57 pm

Paisano escreveu:Os governantes italianos falaram um monte de besteiras, além de fazerem inúmeras ameaças, antes e depois da decisão do STF.

Se tivessem ficado calados, hoje, esse terrorista estaria viajando para uma cela na Itália.

Ou seja, governantes italianos falaram demais e o governo brasileiro não teve alternativa, a não ser dar o asilo, sob pena de ver questionada a soberania nacional.
Resultado da incapacidade do governo em lidar com circunstâncias ideológicas e mandar o cidadão pra Itália MUITO antes...




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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

#388 Mensagem por suntsé » Seg Jan 03, 2011 6:58 pm

A nossa auto-afirmação deveria ser exercida escolhendo logo o caça do FX@ e pararem logo com enrolação.




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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

#389 Mensagem por RobertoRS » Seg Jan 03, 2011 7:05 pm

suntsé escreveu:A nossa auto-afirmação deveria ser exercida escolhendo logo o caça do FX@ e pararem logo com enrolação.
Concordo! Em MUITAS situações. Só que ninguém vai me convencer da coerência e correção de se "auto afirmar" com uma atitude equivocada!




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Re: Extradição ou não de Cesare Battisti

#390 Mensagem por Bourne » Seg Jan 03, 2011 7:08 pm

Como diriam os nortistas da Europa "na Itália que a África começa" ou que ouvi de um inglês "a Itália é o único país sulamericano que fica na Europa". Desculpe os Italianos e descentes (a qual me incluo), mas a Itália não é parâmetro de desenvolvimento tecnológico, econômico e social nem industrial. Tem um bom nível e se destaca em alguns setores, mas está longe de ser top ou tão distante do Brasil. :roll: :lol:

Em um passado não muito distante a França abrigou muitos terroristas italianos.

Voltando ao caso atual. A Itália fala em retaliar economicamente o Brasil que entre as áreas afetas o setor de defesa e as empresas italianas que atuam aqui. O problema é que o Brasil não é a Coréia do Norte e nem Irã. Se fechar a porta os outros abrem, inclusive os parceiros da OTAN e UE. No fim não vai dar em nada.




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