Prefiro esperar e ver a "formalização" da coisa.jumentodonordeste escreveu:Mas isso já é certo né?
Se for...
Tá Rox.
Até agora, é certíssimo.
Moderador: Conselho de Moderação
Prefiro esperar e ver a "formalização" da coisa.jumentodonordeste escreveu:Mas isso já é certo né?
Se for...
Tá Rox.
Marino escreveu:João, sou sim Oficial da MB, isto é público aqui no DB.Desculpa Marino, eu até leio bastante o DB(todo dia fico uma ou duas horas aqui), tinha certeza que haveria uma reação assim, não fui o primeiro aqui a criticar o SP. Eu já li algumas partes desse tópico que você sugeriu, entendo que o SP não tem a missão de nos tornar uma potência marítima mas sim permitir que mantenhamos a doutrina de operação de navios aeródromos até que algo novo venha. Já foi debatido à exaustão aqui se vale a pena ou não ter PAs( Subs X NAes ) e também se o SP, como navio, valeu a pena. EU também creio que na época não havia nada melhor para se comprar em termos de PA(haviam outros PAs no mundo "a venda" na época em que o SP foi comprado e que não fossem americanos?).Mas para um leigo(maior que eu), se você contar a história do SP na MB...este com certeza irá dar risada . Pelo que leio, você é um oficial da Marinha, então é difícil eu perguntar isso, mas tudo bem: Você concorda plenamente com a operação e manutenção do SP na MB? O dinheiro foi bem investido? A marinha ,com todas as suas outras prioridades, investiu seus parcos recursos no que havia de melhor para ela na época? Dizem que foram gastos 12 milhões de dólares para comprar o SP, mas na reforma do mesmo já vi números nas centenas de milhões.
Obrigado e desculpa se dei uma "trollada" não foi a intençao
João
Minha intenção não foi ser agressivo, me perdoe se assim pareceu.
Para entender a necessidade de PAs, de Subs, de NPOs, de Escoltas, de Anfíbios, etc, há que ter persistência e ler o tópico sobre Estratégia Naval.
Lá vc poderá tomar conhecimento sobre alguns tópicos que responderão a dúvidas de quem não tem contato com o tema: as Tarefas Básicas do Poder Naval, que meios são adequados para o cumprimento das mesmas, o que é uma Marinha Balanceada, etc.
Este é o primeiro passo para entender o tema.
O Mapi lhe respondeu acima.
Quando compramos o SP uma comissão da MB fez uma longa viagem nele, e sabíamos de todos os problemas.
Ele estava plenamente operacional e fez várias comissões na MB, qualificando uma nova geração de Oficiais e Praças, aviadores e da armada.
O que ocorreu foi o rompimento da tubulação de vapor da cozinha, não uma explosão, que infelizmente matou gente. Este fato fez com que a MB antecipasse o PMG (sabe o que é isso?) do navio e aproveitou para fazer as modernizações que estavam planejadas também.
O período de imobilização, PMG, é perfeitamente normal e acontece com todos os navios de todas as marinhas do mundo. Então, vc não vai achar um navio nas condições do SP em um ferro velho não, como escreveu.
Não havia nenhum outro PA no mundo a venda (fora os americanos), e se houvessem não seriam nos moldes que interessavam a MB, com catapulta e aparelho de parada.
Você realmente crê que vale a pena rir do SP? Sinceramente?
Veja o que diz a própria MB:
http://www.mar.mil.br/hotsites/sala_imp ... 010%20.pdf
O navio realizou 568 catapultagens, sendo a MB uma das 3 Marinhas do mundo a ter esta capacidade. A China nos pede ajuda, a França pede para usar enquanto o CdG estava em reparos (infelizmente nosso reparo não havia terminado), etc.
Lhe respondendo diretamente a sua última pergunta: EU, como Oficial da MB, concordo com a manutenção do SP, mais ainda, não vejo a MB sem PAs, o dinheiro foi mais que bem investido, e todas as contas da MB, como do EB/FAB, passam pelo TCU. Se vc ler o que sugeri no tópico Estratégia Naval, verá que a manutenção de um PA é uma das prioridades que não pode ser relegada. O custo de aquisição foi sim de US$ 12 milhões, e o PMG (de novo, sabe o que é isso?) e modernização sairam em torno de R$ 80 milhões (REAIS). Sabe quanto custa um PA novo? Pois é!!!!
O navio já voltou para o mar, está passando pelo período de inspeções que vai durar uns 3 meses, e vai voltar a operar com a Esquadra de maneira full, como nunca esteve antes.
Dentro em pouco os A-4M chegam, os COD/REVO, os SH-70, os AEW, os Super Puma. Quantas Marinhas do mundo terão a capacidade da MB?
Mais adiante, depois da FAB, chegam os aviões do FX para a MB, e um novo PA.
Este tema não é para leigos, ou as opiniões não passarão disso, opiniões, sem embasamento algum.
Por isso, mais uma vez, sugiro a leitura do tópico sobre Estratégia e o aprofundamento nos estudos sobre tão árida questão.
Comece pela primeira página deste tópico, e a visão da MB.joaoGui escreveu:Ok, obrigado vou ler
João
cvn73 escreveu:China acelera projeto para ter porta-aviões em 2011
Analistas dizem que a China deverá usar o equipamento para dar segurança ao transporte de petróleo no oceano Índico e nos arredores das disputadas ilhas Spratly
Benjamin Kang Lim, da Reuters
Pequim - A China pretende lançar ao mar seu primeiro porta-aviões em 2011, antecipando-se em um ano às previsões de analistas militares dos Estados Unidos, disseram fontes militares e políticas de Pequim na quinta-feira.
Analistas dizem que a China deverá usar o equipamento para dar segurança ao transporte de petróleo no oceano Índico e nos arredores das disputadas ilhas Spratly. Mas a operação com capacidade total ainda deve demorar alguns anos.
"O período em torno de 1o de julho do ano que vem, na celebração do aniversário do Partido (Comunista) é uma possibilidade (do lançamento)", disse à Reuters uma fonte próxima à liderança do país. O Ministério da Defesa não quis se pronunciar.
O Departamento de Inteligência Naval dos EUA estimava que o Varyag só seria lançado como plataforma de treinamento em 2012, e que a China terá um porta-aviões operacional, de construção própria, após 2015.
A China será o terceiro país asiático a ter um porta-aviões, depois da Índia e da Tailândia (sem contar a Rússia, que tem parte do território na Ásia). Pequim precisará adquirir equipamentos, softwares e treinamento para seus pilotos.
"A aquisição de um porta-aviões não equivale à aquisição de uma capacidade, a capacidade de usá-lo efetivamente, o que (...) pode levar décadas", disse Robert Karniol, veterano analista de defesa radicado no Canadá.
O Varyag, uma embarcação de mil pés (300 metros), está sendo reformado num estaleiro estatal em Dalian (nordeste da China), segundo fontes ouvidas pela Reuters.
Os pilotos chineses ainda precisam dominar o processo de pouso e decolagem nos porta-aviões. Vários deles estão sendo treinados, mas ainda contam com menos horas de voo do que seus pares norte-americanos.
jumentodonordeste escreveu:Marino escreveu:Quanto a questão de financiamento para os programas das FA, GRANDES novidades em breve. Vai ser um cala-boca tremendo nos "jisuis está olhando" da vida.
Basta esperar.
Tem alguma coisa com um líquido valioso que tem uma cor escura e nós temos de montão ?
Lord, se não me engano, o Variag utiliza rampa e não catapulta, correto? Sendo assim, o conhecimento adquirido é diferente daquele empregado por nós, claro, complexidades distintas...Lord Nauta escreveu:cvn73 escreveu:China acelera projeto para ter porta-aviões em 2011
Analistas dizem que a China deverá usar o equipamento para dar segurança ao transporte de petróleo no oceano Índico e nos arredores das disputadas ilhas Spratly
Benjamin Kang Lim, da Reuters
Pequim - A China pretende lançar ao mar seu primeiro porta-aviões em 2011, antecipando-se em um ano às previsões de analistas militares dos Estados Unidos, disseram fontes militares e políticas de Pequim na quinta-feira.
Analistas dizem que a China deverá usar o equipamento para dar segurança ao transporte de petróleo no oceano Índico e nos arredores das disputadas ilhas Spratly. Mas a operação com capacidade total ainda deve demorar alguns anos.
"O período em torno de 1o de julho do ano que vem, na celebração do aniversário do Partido (Comunista) é uma possibilidade (do lançamento)", disse à Reuters uma fonte próxima à liderança do país. O Ministério da Defesa não quis se pronunciar.
O Departamento de Inteligência Naval dos EUA estimava que o Varyag só seria lançado como plataforma de treinamento em 2012, e que a China terá um porta-aviões operacional, de construção própria, após 2015.
A China será o terceiro país asiático a ter um porta-aviões, depois da Índia e da Tailândia (sem contar a Rússia, que tem parte do território na Ásia). Pequim precisará adquirir equipamentos, softwares e treinamento para seus pilotos.
"A aquisição de um porta-aviões não equivale à aquisição de uma capacidade, a capacidade de usá-lo efetivamente, o que (...) pode levar décadas", disse Robert Karniol, veterano analista de defesa radicado no Canadá.
O Varyag, uma embarcação de mil pés (300 metros), está sendo reformado num estaleiro estatal em Dalian (nordeste da China), segundo fontes ouvidas pela Reuters.
Os pilotos chineses ainda precisam dominar o processo de pouso e decolagem nos porta-aviões. Vários deles estão sendo treinados, mas ainda contam com menos horas de voo do que seus pares norte-americanos.
Prezados Amigos,
A frase do Sr. Robert Karniol '' A aquisição de um...'' resume com muita lucidez o que significa a capacidade de operar um NAe CATOBAR, ela não acontece de um momento para outro, pelo contrario e um processo longo e complexo. Eu peço aos amigos que observem com muita atenção os videos dos NAes classicos em operação (Brasil, EUA e França) e verificarão o grau de sofisticação das operações aéreas com aeronaves de asa fixa. Esta capacidade hoje esta limitada ao conhecimento de apenas três Marinhas. Os inglêses terão que passar por um periodo importante de readaptação para retomar o conhecimento necessario para operações seguras com aviões CATOBAR. Por fim posso afirmar que não existe para nós que somos do mar visão mais vislumbrante do que um avião de caça sendo catapultado/enganchado por um NAe, em especial quando estas operações são realizadas por brasileiros.
Sds
Lord Nauta
A Royal Navy estará sem Porta-aviões até pelo menos o fim da década. Apenas o Prince of Wales será completado e colocado em serviço (o Queen Elizabeth estará em reserva). Até lá, por dez anos pelo menos, o Reino Unido não terá nenhuma capacidade aérea naval exceto asa rotativa.Marino escreveu:João, as seguintes Marinhas possuem PA:
EUA;
França;
UK (vai ficar sem por uns anos);
Brasil;
Itália;
Espanha;
Rússia;
Índia; e
Tailândia.
Destas, apenas a MB, a USN e a MN (França) atilizam PA CATOBAR. O UK deve voltar a usar PAs assim.