MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
.17/12/2010 09h05 - Atualizado em 17/12/2010 10h59
Em novembro, desemprego fica em 5,7%, o menor desde 2002, diz IBGE
Esse é o quarto recorde seguido, segundo o IBGE. Salário médio caiu em relação a outubro, mas cresceu 5,7% sobre 2009.
Do G1, em São Paulo
A taxa de desemprego ficou em 5,7% em novembro, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a menor, considerando todos os meses, desde março de 2002, quando teve início a série histórica da Pesquisa Mensal do Emprego. Nesse período, o desemprego era de 12,9%.
Em outubro, a taxa já havia sido a mais baixa registrada, 6,1%. Considerando o mesmo período do ano passado, novembro, o desemprego ficara em 7,4%.
Segundo o instituto, o recorde visto em novembro é o quarto seguido. A sequência de baixas começou em agosto deste ano, quando a taxa ficara em 6,7%. Antes dessa, a menor registrada havia sido verificada em dezembro de 2009, 6,8% (veja o gráfico abaixo).
Evolução da taxa de desemprego nos últimos 12 meses. (Foto: Editoria de Arte/G1)O rendimento médio real dos trabalhadores em novembro, de R$ 1.516,70, caiu 0,8% em relação a outubro. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, cresceu 5,7%.
De acordo com o IBGE, a população desocupada, que atingiu 1,359 milhão em novembro, chegou ao menor número desde 2002, registrando queda de 5,9% na comparação com outubro. Em relação ao mesmo período do ano passado, foi registrada queda de 20,7%.
No conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre), a população ocupada (22,4 milhões) ficou estável em relação a outubro, em todas as áreas.
Já na comparação anual, houve crescimento, de 3,7%. Os maiores destaques de variações positivas foram registradas em comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (3,4%), serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (4,1%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (7,7%) e em outros serviços (6,7%). Já no setor de serviços domésticos, houve recuo, de 4,6%.
Carteira assinada
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, que chegou a 10,4 milhões em novembro, no conjunto das seis regiões, ficou estável em relação ao mês anterior e, na comparação anual, cresceu 8,7%.
Em novembro, desemprego fica em 5,7%, o menor desde 2002, diz IBGE
Esse é o quarto recorde seguido, segundo o IBGE. Salário médio caiu em relação a outubro, mas cresceu 5,7% sobre 2009.
Do G1, em São Paulo
A taxa de desemprego ficou em 5,7% em novembro, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a menor, considerando todos os meses, desde março de 2002, quando teve início a série histórica da Pesquisa Mensal do Emprego. Nesse período, o desemprego era de 12,9%.
Em outubro, a taxa já havia sido a mais baixa registrada, 6,1%. Considerando o mesmo período do ano passado, novembro, o desemprego ficara em 7,4%.
Segundo o instituto, o recorde visto em novembro é o quarto seguido. A sequência de baixas começou em agosto deste ano, quando a taxa ficara em 6,7%. Antes dessa, a menor registrada havia sido verificada em dezembro de 2009, 6,8% (veja o gráfico abaixo).
Evolução da taxa de desemprego nos últimos 12 meses. (Foto: Editoria de Arte/G1)O rendimento médio real dos trabalhadores em novembro, de R$ 1.516,70, caiu 0,8% em relação a outubro. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, cresceu 5,7%.
De acordo com o IBGE, a população desocupada, que atingiu 1,359 milhão em novembro, chegou ao menor número desde 2002, registrando queda de 5,9% na comparação com outubro. Em relação ao mesmo período do ano passado, foi registrada queda de 20,7%.
No conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre), a população ocupada (22,4 milhões) ficou estável em relação a outubro, em todas as áreas.
Já na comparação anual, houve crescimento, de 3,7%. Os maiores destaques de variações positivas foram registradas em comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (3,4%), serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (4,1%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (7,7%) e em outros serviços (6,7%). Já no setor de serviços domésticos, houve recuo, de 4,6%.
Carteira assinada
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, que chegou a 10,4 milhões em novembro, no conjunto das seis regiões, ficou estável em relação ao mês anterior e, na comparação anual, cresceu 8,7%.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
8/12/2010 - 07h53
Brasil é o emergente com mais carga fiscal
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MARCOS CÉZARI
DE SÃO PAULO
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/84 ... scal.shtml
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Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
8/12/2010 - 08h30
Salário de congressistas é maior que em países ricos
ÉRICA FRAGA
DE SÃO PAULO
Com o recente aumento de 62% em seus salários, os congressistas brasileiros passarão a ganhar mais do que seus pares em países desenvolvidos e em outros emergentes importantes.
A remuneração anual (incluindo o décimo terceiro salário) dos congressistas chegará a US$ 204 mil.
Esse valor é mais alto que o recebido pelos parlamentares da União Europeia e de 16 países pesquisados pela Folha, incluindo os do G8 (EUA, Japão, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Rússia).
A desigualdade entre a renda de deputados e senadores e a da média da população brasileira também será uma das maiores do mundo a partir de fevereiro, quando o novo salário, de R$ 26,7 mil por mês, passa a valer.
Deputados e senadores receberão valor quase 20 vezes maior que o PIB (Produto Interno Bruto) per capita do Brasil --de US$ 10,5 mil neste ano, segundo o FMI.
Essa desigualdade significativa entre a remuneração dos congressistas e a da média da população é bem maior do que a registrada em outros países onde os salários de parlamentares também são elevados.
Itália e Japão são conhecidos pela alta remuneração de seus Legislativos. Os salários anuais dos parlamentares desses países são de cerca de US$ 185 mil.
Esse valor é próximo dos US$ 204 mil que receberão os congressistas brasileiros. Mas na Itália os congressistas ganham 5,5 vezes mais que a renda per capita. No Japão a diferença é de 4,4.
Tanto no caso do Brasil como no dos outros países pesquisados pela Folha, essas remunerações representam apenas o salário dos congressistas e não incluem verbas extras e benefícios.
CUSTO EXTRA
Segundo matéria publicada ontem pela Folha, cada congressista brasileiro representará um custo médio de R$ 128 mil por mês, se computados outros benefícios além do salário, como passagens aéreas. O valor equivale a US$ 896 mil por ano.
De acordo com reportagem da publicação online "Money Zine" do Japão, cada parlamentar japonês recebe (incluindo bônus e verbas extras) US$ 497,4 mil anuais.
A comparação entre remuneração total de parlamentares de diferentes países é complicada porque há benefícios de difícil mensuração.
Para o cientista político Bruno Reis, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o salário (sem incluir benefícios) dos legisladores brasileiros "parecia baixo se comparado ao recebido por profissionais da classe média alta".
Mas ele ressalta que o hiato entre a nova remuneração de congressistas e o PIB per capita do Brasil é muito alto, reflexo da desigualdade de renda ainda elevada no país.
CORRUPÇÃO
Tanto Reis como Fabiano Santos, pesquisador e professor de ciência política da UERJ, afirmam que, pelo menos no campo teórico, a vantagem de ter legisladores bem remunerados é que o incentivo à corrupção diminui.
Diferentemente do que ocorrerá com os congressistas, a remuneração do presidente continuará mais baixa que a dos chefes de governo de países ricos.
Dilma Rousseff receberá o mesmo que os legisladores brasileiros, o que equivale à metade do salário anual de US$ 400 mil do presidente dos EUA, Barack Obama.
Os primeiros-ministros da Nova Zelândia e do Reino Unido ganham, respectivamente, US$ 290 mil e US$ 235 mil por ano.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/8477 ... icos.shtml
Salário de congressistas é maior que em países ricos
ÉRICA FRAGA
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Com o recente aumento de 62% em seus salários, os congressistas brasileiros passarão a ganhar mais do que seus pares em países desenvolvidos e em outros emergentes importantes.
A remuneração anual (incluindo o décimo terceiro salário) dos congressistas chegará a US$ 204 mil.
Esse valor é mais alto que o recebido pelos parlamentares da União Europeia e de 16 países pesquisados pela Folha, incluindo os do G8 (EUA, Japão, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Rússia).
A desigualdade entre a renda de deputados e senadores e a da média da população brasileira também será uma das maiores do mundo a partir de fevereiro, quando o novo salário, de R$ 26,7 mil por mês, passa a valer.
Deputados e senadores receberão valor quase 20 vezes maior que o PIB (Produto Interno Bruto) per capita do Brasil --de US$ 10,5 mil neste ano, segundo o FMI.
Essa desigualdade significativa entre a remuneração dos congressistas e a da média da população é bem maior do que a registrada em outros países onde os salários de parlamentares também são elevados.
Itália e Japão são conhecidos pela alta remuneração de seus Legislativos. Os salários anuais dos parlamentares desses países são de cerca de US$ 185 mil.
Esse valor é próximo dos US$ 204 mil que receberão os congressistas brasileiros. Mas na Itália os congressistas ganham 5,5 vezes mais que a renda per capita. No Japão a diferença é de 4,4.
Tanto no caso do Brasil como no dos outros países pesquisados pela Folha, essas remunerações representam apenas o salário dos congressistas e não incluem verbas extras e benefícios.
CUSTO EXTRA
Segundo matéria publicada ontem pela Folha, cada congressista brasileiro representará um custo médio de R$ 128 mil por mês, se computados outros benefícios além do salário, como passagens aéreas. O valor equivale a US$ 896 mil por ano.
De acordo com reportagem da publicação online "Money Zine" do Japão, cada parlamentar japonês recebe (incluindo bônus e verbas extras) US$ 497,4 mil anuais.
A comparação entre remuneração total de parlamentares de diferentes países é complicada porque há benefícios de difícil mensuração.
Para o cientista político Bruno Reis, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o salário (sem incluir benefícios) dos legisladores brasileiros "parecia baixo se comparado ao recebido por profissionais da classe média alta".
Mas ele ressalta que o hiato entre a nova remuneração de congressistas e o PIB per capita do Brasil é muito alto, reflexo da desigualdade de renda ainda elevada no país.
CORRUPÇÃO
Tanto Reis como Fabiano Santos, pesquisador e professor de ciência política da UERJ, afirmam que, pelo menos no campo teórico, a vantagem de ter legisladores bem remunerados é que o incentivo à corrupção diminui.
Diferentemente do que ocorrerá com os congressistas, a remuneração do presidente continuará mais baixa que a dos chefes de governo de países ricos.
Dilma Rousseff receberá o mesmo que os legisladores brasileiros, o que equivale à metade do salário anual de US$ 400 mil do presidente dos EUA, Barack Obama.
Os primeiros-ministros da Nova Zelândia e do Reino Unido ganham, respectivamente, US$ 290 mil e US$ 235 mil por ano.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/8477 ... icos.shtml
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Recomendo este excelente (fenomenal) artigo da Caros Amigos:Penguin escreveu:8/12/2010 - 07h53
Brasil é o emergente com mais carga fiscal
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http://www1.folha.uol.com.br/mercado/84 ... scal.shtml
http://carosamigos.terra.com.br/index_s ... uta&id=103
Lendo esse artigo a gente descobre que o maior problema da nossa carga tributária não é a intensidade dela (34%), mas que ela é injusta e é maior justamente para quem tem menos dinheiro.
Tem gente (lá do PSDB) que acha que a solução é só ir lá e fechar o registro e baixar a carga para uns 20 e poucos por cento e já resolveu o problema, sem pensar que os pobres vão continuar a pagar mais impostos, mesmo que a carga total seja reduzida.
Na nossa definição de Estado provedor (saúde pública para todos, educação pública para todos, serviço público para todos) não é possível de se trabalhar a taxas como a do Chile e México (menos de 20%).
Temos que lutar para que esta carga tributária seja eficiente, para que paguemos menos dinheiro para dívida, para que a dívida seja revisada (é diferente de dar calote), para que nos endividemos menos, para que o gasto do governo seja mais eficiente, que a corrupção e a sonegação seja dificultada e que a educação e ciência sejam priorizados e qualificados.
Apenas ir lá e fechar o regsitro dos impostos é fácil, e pode ser trágico e injusto.
abraços]
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
O problema da taxação não é só a diferença entre o que os ricos pagam e o que os pobres pagam mas também a diferença entre que produtos pagam mais ou menos, alguns produtos importantes para o desenvolvimento (ex: maquinas agrícolas) pagam impostos demais enquanto outros não pagam nada.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Sim, tem produtos cuja taxação também é ilógica, como os materiais de defesa nacional e a nossa indústria de defesa.
Mas a 'Foia' adora colocar essas matérias, falando que a carga é alta e que não sei o quê, como se esse fosse "O" problema da nossa economia, como se fosse só baixar lá e tudo bem.
Ela e o Estadão representa muito bem o interesse de gente rica, que poderia estar lucrando muito mais se os impostos fossem menores. Essas pessoas não precisam estudar em colégio público, nem vão a hospitais públicos, portanto não tem problema se faltar dinheiro pra isto. Pra essas pessoas também não faz a menor diferença o preço do leite, do arroz e do feijão, já que isso não tem o menor peso na renda de suas famílias, pouco importa pra elas a carga tributária em cima dos alimentos. O que elas querem é preço baixo para seus luxos e eletrônicos japoneses.
Pra essa gente, o problema é a carga tributária alta e só. Estariam já muito satisfeitos se baixassem do dia pra noite (bom pra todo mundo, não é? afinal a carga deve cair igual pra todo mundo e fica todo mundo feliz...). Aliás, era essa a proposta de um certo cidadão para os impostos.
abraços]
Mas a 'Foia' adora colocar essas matérias, falando que a carga é alta e que não sei o quê, como se esse fosse "O" problema da nossa economia, como se fosse só baixar lá e tudo bem.
Ela e o Estadão representa muito bem o interesse de gente rica, que poderia estar lucrando muito mais se os impostos fossem menores. Essas pessoas não precisam estudar em colégio público, nem vão a hospitais públicos, portanto não tem problema se faltar dinheiro pra isto. Pra essas pessoas também não faz a menor diferença o preço do leite, do arroz e do feijão, já que isso não tem o menor peso na renda de suas famílias, pouco importa pra elas a carga tributária em cima dos alimentos. O que elas querem é preço baixo para seus luxos e eletrônicos japoneses.
Pra essa gente, o problema é a carga tributária alta e só. Estariam já muito satisfeitos se baixassem do dia pra noite (bom pra todo mundo, não é? afinal a carga deve cair igual pra todo mundo e fica todo mundo feliz...). Aliás, era essa a proposta de um certo cidadão para os impostos.
abraços]
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amor fati
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Nunca na história deste país, nenhum governo baixou a carga tributária.
Defender é uma coisa. Baixar é outra bem diferente.
[]s
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Carlo M. Cipolla
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Ninguém acha que basta "fechar o registro". Apenas existem pessoas de bom senso que SABEM que aumentar a Carga Tributária, como quer o PT com a volta da CPMF, não é a solução.Brasileiro escreveu:Recomendo este excelente (fenomenal) artigo da Caros Amigos:
http://carosamigos.terra.com.br/index_s ... uta&id=103
Lendo esse artigo a gente descobre que o maior problema da nossa carga tributária não é a intensidade dela (34%), mas que ela é injusta e é maior justamente para quem tem menos dinheiro.
Tem gente (lá do PSDB) que acha que a solução é só ir lá e fechar o registro e baixar a carga para uns 20 e poucos por cento e já resolveu o problema, sem pensar que os pobres vão continuar a pagar mais impostos, mesmo que a carga total seja reduzida.
Na nossa definição de Estado provedor (saúde pública para todos, educação pública para todos, serviço público para todos) não é possível de se trabalhar a taxas como a do Chile e México (menos de 20%).
Temos que lutar para que esta carga tributária seja eficiente, para que paguemos menos dinheiro para dívida, para que a dívida seja revisada (é diferente de dar calote), para que nos endividemos menos, para que o gasto do governo seja mais eficiente, que a corrupção e a sonegação seja dificultada e que a educação e ciência sejam priorizados e qualificados.
Apenas ir lá e fechar o regsitro dos impostos é fácil, e pode ser trágico e injusto.
abraços]
Já diria Abraham Lincoln: "Não é punindo o rico que se ajuda o pobre".
Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
pra ser gaúcho de novo
lá em cima, quando me for
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de santa fé bem coberto
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só de pensar me comovo
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Não é questão de punir rico nem de ajudar pobre, mas de haver justiça.RobertoRS escreveu: Ninguém acha que basta "fechar o registro". Apenas existem pessoas de bom senso que SABEM que aumentar a Carga Tributária, como quer o PT com a volta da CPMF, não é a solução.
Já diria Abraham Lincoln: "Não é punindo o rico que se ajuda o pobre".
O pobre já está sendo punido com o imposto sobre a cesta básica, e apenas diminuir o imposto não vai resolver o problema de quem já gasta quase toda a renda com a cesta básica.
O que eu quero dizer é que certos jornais 'vendem' uma idéia de que o problema do imposto é apenas porque é alto. Até hoje nunca vi nenhuma reportagem desses jornais sobre a nossa injustiça tributária, talvez não interesse a eles.
Esses jornais já estão falando da demolição de 30% da 'cracolândia' e vendendo a idéia de que isso já resolve, falam de demolir barracos mas não falam sobre onde vão colocar aquelas pessoas nem o que vão fazer com elas, ora, 'não interessa', o importante é acabar com as favelas. Nossos jornais não gostam de falar sobre as pessoas, pouco importa o que vão fazer com elas, o importante é baixar os impostos (sabe-se lá como), retirar as favelas (sabe-se lá como), o povo que se dane. No outro dia vem com fotos bonitas de bairros 'limpos' e boas notícias de impostos baixos, pronto, moramos no Brasil dos sonhos.
Mas este tópico não é sobre jornais.
abraços]
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Bom, que a nossa é alta, isso é verdade.Penguin escreveu:
Mas eu gostaria de entender o porquê dessa tendência de alta da carga tributária nos principais países latino-americanos.
Seria uma tendência mundial, dos países em desenvolvimento/subdesenvolvidos, ou coincidência? Qual seria a razão?
abraços]
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Falemos de Justiça, pois.Brasileiro escreveu:Não é questão de punir rico nem de ajudar pobre, mas de haver justiça.
O pobre já está sendo punido com o imposto sobre a cesta básica, e apenas diminuir o imposto não vai resolver o problema de quem já gasta quase toda a renda com a cesta básica.
O que eu quero dizer é que certos jornais 'vendem' uma idéia de que o problema do imposto é apenas porque é alto. Até hoje nunca vi nenhuma reportagem desses jornais sobre a nossa injustiça tributária, talvez não interesse a eles.
Esses jornais já estão falando da demolição de 30% da 'cracolândia' e vendendo a idéia de que isso já resolve, falam de demolir barracos mas não falam sobre onde vão colocar aquelas pessoas nem o que vão fazer com elas, ora, 'não interessa', o importante é acabar com as favelas. Nossos jornais não gostam de falar sobre as pessoas, pouco importa o que vão fazer com elas, o importante é baixar os impostos (sabe-se lá como), retirar as favelas (sabe-se lá como), o povo que se dane. No outro dia vem com fotos bonitas de bairros 'limpos' e boas notícias de impostos baixos, pronto, moramos no Brasil dos sonhos.
Mas este tópico não é sobre jornais.
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É justo cobrar 35% do que o país produz e entregar NADA em Serviços Públicos?
Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Minha humilde opinião é que isso é um reflexo dos anos de domínio político da esquerda no Continente.Brasileiro escreveu:Bom, que a nossa é alta, isso é verdade.
Mas eu gostaria de entender o porquê dessa tendência de alta da carga tributária nos principais países latino-americanos.
Seria uma tendência mundial, dos países em desenvolvimento/subdesenvolvidos, ou coincidência? Qual seria a razão?
abraços]
Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
pra ser gaúcho de novo
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
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um pingo pastando perto
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Chile, Equador e principalmente Colômbia tem/tiveram governos mais de direita nos últimos anos. O Uruguai só tem tido um governo mais de esquerda agora com o Mujica. Mas nenhum destes não tem sido nem um pouco radicais.RobertoRS escreveu: Minha humilde opinião é que isso é um reflexo dos anos de domínio político da esquerda no Continente.
Tendência social-democrata? Socialdemocracia aqui no Brasil é partido de direita, na Europa é tido como esquerda.
Mas política social-democrata geralmente resulta em alta de carga tributária.
abraços]
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Chile não, os governos pós-ditadura são esquerda. Equador também, com o Rafael Correia. Bolívia, Venezuela, Brasil, Uruguay, Paraguay, Argentina. Todos com governos claramente esquerdistas.Brasileiro escreveu:Chile, Equador e principalmente Colômbia tem/tiveram governos mais de direita nos últimos anos. O Uruguai só tem tido um governo mais de esquerda agora com o Mujica. Mas nenhum destes não tem sido nem um pouco radicais.RobertoRS escreveu: Minha humilde opinião é que isso é um reflexo dos anos de domínio político da esquerda no Continente.
Tendência social-democrata? Socialdemocracia aqui no Brasil é partido de direita, na Europa é tido como esquerda.
Mas política social-democrata geralmente resulta em alta de carga tributária.
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