Submersíveis Não Tripulados (SNT)
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- joao fernando
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Re: Submersíveis Não Tripulados (SNT)
Pode-se pensar num sistema que navegue, e se detectar algo, emerge e emite um pacote de informação muito rapido. Daria para se saber se algo de errado ocorre no mar.
Usando comunicação por satelite, já era. E se perder o sistema, fez a missão basica, que é a de fazer o inimigo aparecer.
Usando comunicação por satelite, já era. E se perder o sistema, fez a missão basica, que é a de fazer o inimigo aparecer.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Submersíveis Não Tripulados (SNT)
Esse equipamento em fase de pesquisa citado anteriormente, o LAMBARU, segundo consta, tem uma autonomia para 40 horas. Supondo que se desloque a 15 nós, o que seria bem razoável para um perfil tipo torpedo, daria um deslocamento de mais de 1000 Km. Seriam 500 de ida e volta ou 1000 para ser recolhido em certo ponto ao fim de sua missão.GustavoB escreveu:A menos que o equipamento tenha certa autonomia para a missão, como já colocado, colete os dados a que se destina e, em determinado momento, emerja para transmiti-los.
Como já foi apresentado aqui, existe a dificuldade de comunicação do elemento submerso com estações de superfície, mas esses equipamentos tipo o Lambaru poderiam ser programado para diversos tipos de missão, como já se referiu o tflash dizendo:
"Agora estes submarinos não tripulados podem ser usados em quantidade na patrulha de uma área marítima como a ZEE portuguesa ou brasileira e estarem programados para reportarem as leituras que fizeram com um intervalo de tempo. Isso é muito útil e económico já que um punhado de homens pode comandar uma flotilha e recolher informação.
O software só precisa de dizer para navegar do ponto A ao ponto B, desviar-se de obstáculos, gravar informação dos sensores e transmitir em intervalos regulares ou imediatamente se forem detectadas leituras "X".
Creio que na proteção da nossa ZEE e das plataformas petrolíferas, vai nos interessar saber quem está circulando nas nossas águas e para isso temos que lançar mão de meios mais econômicos e em quantidade, comparativamente aos poucos NPO que teremos, considerando a extensão a ser vigiada.
Note-se que as medidas do Lambaru apresentadas no artigo, são ainda de um equipamento em pesquisa e muito menores que dos torpedos usados atualmente.
Abs
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Re: Submersíveis Não Tripulados (SNT)
Bentomaia, como se pode ter acesso a mais informações sobre esse minisub do Ceará?Bentomaia escreveu:Eu gostei do assunto, basta ver que além destes dois projetos acima citados, há um terceiro minisubmarino em perojeto e execução no Ceará, inclusive com acompanhamento da Marinha; o que se precisa é unir esses conhecimento em torno de um projeto maior e específico.
Abs
Re: Submersíveis Não Tripulados (SNT)
E se forem semi-submersiveis?? Algo como os submarinos do trafico... Menores claro..LeandroGCard escreveu:A questão geralmente é técnica mesmo.tflash escreveu: Eu não tive tempo para investigar mas acho que é mais por questões éticas do que tecnológicas.
O que ocorre é que os VANT's são basicamente utilizados para reconhecimento tático, e neste caso o que interessa é exatamente o que está acontecendo naquele momento, como o objetivo está se deslocando, o que está fazendo, etc... . Para isso é necessário que as informações captadas pelos sensores do VANT cheguem ao operador em tempo real, que ele as avalie imediatamente e tome decisões sobre o reposicionamento da aeronave, seu avanço ou sua retirada, se eleva sua altitude ou se aproxima do solo, para onde apontar as câmeras, etc... . O controle de atitude do VANT e sua navegação até a área de atuação podem ser (e muitas vezes são) automáticos, mas quando a missão se inicia é preciso um homem no comando para decidir passo a passo o que fazer. Em missões de ataque o mesmo se aplica.
VANT's também podem ser utilizados em missões de reconhecimento estratégico (para sondar/fotografar instalações fixas do inimigo), e neste caso a missão pode ser totalmente automática. Mas atualmente os países mais desenvolvidos preferem utilizar satélites nestes casos, por serem mais discretos e difíceis de interceptar. Ataques estratégicos são também possíveis, mas neste caso geralmente se utilizam mísseis de cruzeiro, e não VANT's.
No caso da guerra naval, os potenciais alvos inimigos seriam navios e submarinos, que dificilmente estariam parados e inativos esperando a aproximação de um ROV, e novamente a atuação de um operador seria necessária. No caso de se desejar atacar, seriam utilizados armamentos inteligentres (torpedos e mísseis). Apenas no caso do reconhecimento de portos, plataformas de petróleo ou talvez na busca de sistemas submarinos fixos em uma área definida é que uma missão totalmente automática poderia ser levada à cabo.
Leandro G. Card
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
- LeandroGCard
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Re: Submersíveis Não Tripulados (SNT)
Eu tinha pensado em algo assim também, mas depois tentei imaginar as aplicações e fiquei menos empolgado.gaitero escreveu: E se forem semi-submersiveis?? Algo como os submarinos do trafico... Menores claro..
Se é para vigiar o tráfego de superfície ou fazer esclarecimento do litoral (imagine a preparação de terreno para um desembarque), então o veículo não teria que ser submergível de forma nenhuma, um barco radio-controlado já daria conta do recado. Nestes casos a furtividade tem como principal objetivo a sobrevivência, que não é uma preocupação fundamental para veículos não tripulados. No caso específico do desembarque pode ser até interessante que o veículo atraia o fogo inimigo.
Já no caso de ações ASW o importante é que o veículo possa colocar seus sensores abaixo das camadas térmicas, e aí ele tem que ir realmente fundo, ficar só na sub-superfície não ajudaria muito. Outra opção seria um barco de superfície maior, grande o suficiente para rebocar um sonar de profundidade.
Não consegui imaginar nenhuma situação em que um veículo não tripulado semi-submersível apresentasse alguma vantagem realmente significativa.
Leandro G. Card
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Re: Submersíveis Não Tripulados (SNT)
O Plano Brasil apresentou uma reportagem sobre robos submarinos, que a meu ver, se encaixa no assunto deste blog.
Robô submarino autônomo tem olhos de laser
Veja em: http://planobrasil.com/2010/12/14/energ ... ade-na-we/
Os equipamentos robóticos, em pouco tempo, farão a maior parte das atividades de busca e vigilância. Se o Brasil não correr, vai ficar mais uma vez para trás.
Sds
Robô submarino autônomo tem olhos de laser
Veja em: http://planobrasil.com/2010/12/14/energ ... ade-na-we/
Os equipamentos robóticos, em pouco tempo, farão a maior parte das atividades de busca e vigilância. Se o Brasil não correr, vai ficar mais uma vez para trás.
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- cabeça de martelo
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Re: Submersíveis Não Tripulados (SNT)
Encontra-se a decorrer, até a 23 de Julho, ao largo da costa da Galé, o projecto SEACON "Rapid Environmental Picture 2010 -- REP10", patrocinado pela Marinha Portuguesa e sob a égide do programa científico do NATO Undersea Research Center (NURC) que testa e avalia novas capacidades e tecnologias associadas à utilização de veículos autónomos, submarinos e de superfície, para caracterização de Teatros de Operações.
Este projecto, conta ainda com a participação do Naval Undersea Warfare Center (NUWC-USA), e tem o N.R.P Bacamarte como plataforma logística de apoio às operações. Neste projecto são usados os sistemas GAVIA, veículos submarinos autónomos recentemente adquiridos pela Marinha Portuguesa, assim como uma diversidade de outros veículos submarinos e de superfície, quer da marinha dos Estados Unidos quer da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), dos quais se destaca o SEACON, veículo desenvolvido no âmbito de um projecto de I&D, co-financiado pelo Ministério da Defesa Nacional, FEUP e Marinha Portuguesa.
Num evento que reúne pela primeira vez mais de 10 veículos autónomos na mesma Área de Operações, pretende-se testar, entre outras capacidades, a construção de mapas detalhados de fundos resultantes da fusão dos dados recolhidos pelos diversos veículos, assim como a construção de uma rede robusta de comunicações rádio e acústicas que permita a interacção com os veículos em tempo real, proporcionando uma rápida avaliação ambiental através da transmissão de dados em redes de comunicações tolerantes a falhas de conectividade.
No decorrer desta actividade pretende-se desenvolver novos de conceitos de operação e de inter-operabilidade para múltiplos veículos autónomos heterogéneos.
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Re: Submersíveis Não Tripulados (SNT)
De certo modo esse tipo de embarcação já existe, são os sonares e hidrofones de profundidade variável, rebocados por navios ASW e subs com a finalidade de atravessar a barreira térmica e tentar detectar seus oponentes. Baseado no conceito acima exposto de poderia desenvolver esses sistemas com a diferença de poderem ter propulsão própria, assim capacitando-os a atuar a vante e bordos das belonaves citadas, ampliando sua área de detecção. Não creio que o custo fosse isso tudo, seria o mesmo equipamento, apenas melhor hidrodinâmica e com espaço para propulsor e combustível...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Submersíveis Não Tripulados (SNT)
Se entendi bem o objetivo do tópico, esse tipo de veículo já existe(embora com as limitações de alcance e automatismo já listados por voces), os UUV (Unmanned Undersea Vehicles) com algumas experiencias em serviço na US Navy, nos SSN 688 e 688I na guerra do golfo. Parecendo em dimensoes com os torpedos e usando os tubos. Já está previsto como equipamento padrão da nova classe Virginia, de SSN americanos. Um site para dar uma olhada:
http://www.globalsecurity.org/intell/systems/uuv.htm
Abs!!
http://www.globalsecurity.org/intell/systems/uuv.htm
Abs!!
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Re: Submersíveis Não Tripulados (SNT)
Muito interessante o artigo indicado acima pelo alcmartin.
O assunto está se tornando muito importante e novas aplicações para esse tipo de equipamento tem sido projetadas a cada dia. Porém sempre haverá necessidade de profissionais de marinha controlando esses equipamentos.
DCNS: Drones e novos projetos, o futuro da guerra anti-minas
http://planobrasil.com/2010/12/19/dcns- ... nti-minas/
Acorda Brasil!!!
O assunto está se tornando muito importante e novas aplicações para esse tipo de equipamento tem sido projetadas a cada dia. Porém sempre haverá necessidade de profissionais de marinha controlando esses equipamentos.
DCNS: Drones e novos projetos, o futuro da guerra anti-minas
http://planobrasil.com/2010/12/19/dcns- ... nti-minas/
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- cabeça de martelo
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Re: Submersíveis Não Tripulados (SNT)
Entrega Veículos Autónomos Submarinos - SEACON
Decorreu, no Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval - Base Naval de Lisboa, em 14 de Julho de 2011, a cerimónia de entrega dos equipamentos resultantes do Projecto de investigação e desenvolvimento de Veículos Autónomos Submarinos, denominado 'SeaCon'. Os veículos, e sistemas associados, foram totalmente projectados e construídos em Portugal, e apresentam características únicas ao nível mundial, afirmando a capacidade tecnologia nacional nesta área de ponta.
O SeaCon - Sistema de treino, demonstração e desenvolvimento de conceitos de operação com múltiplos veículos autónomos submarinos, que teve uma duração de 2 anos, foi um projecto conjunto entre a Marinha e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), financiado pelo Ministério da Defesa Nacional, tendo como objectivo o desenvolvimento de um sistema de treino, que permita o desenvolvimento de novos conceitos de operação de veículos de sub-superfície não tripulados - Autonomous Underwater Vehicle (AUV), em áreas específicas das Operações Navais, como sejam, o suporte a Operações Anfíbias e as Operações de Protecção de Portos.
O projecto apresentou especial relevância:
Na edificação da capacidade de Guerra de Minas com recurso a veículos submarinos autónomos (AUV) garantindo a assessoria técnica de FEUP no processos de aquisição e operação dos veículos autónomos submarinos que actualmente equipam o Destacamento de Guerra de Minas;
No treino e formação dos elementos do Destacamento de Guerra de Minas (DGM) -- recurso a veículos de baixo custo.
Participação de elementos da FEUP em exercícios nacionais e internacionais como assessores técnicos para planeamento e operação de AUV.
Na utilização de AUV em missões que o envolvimento humano se revela impossível, seja considerado de elevado risco, desaconselhável por motivos geográficos, físicos ou temporais.
Atendendo à robustez demonstrada pelo Sistema SeaCon, e na persecução do conceito de «duplo-uso» da Marinha, os veículos poderão ainda ser empregues:
Em missões operacionais
Guerra de Minas - evita a exposição dos meios à ameaça de minas (navios a operar fora do zona de ameaça de minas); optimizam as operações em águas pouco profundas, onde a utilização de outros recursos (exemplo: mergulhadores) é morosa e pouco discreta;
Operações Anfíbias -- possibilidade de efectuar operações discretas, de forma a proceder à caracterização do área de desembarque Anfíbio (Rapid Environmental Picture), contribuindo para o processo de decisão do local de desembarque;
Protecção de portos -- emprego optimizado em zonas confinadas onde outros meios são de difícil utilização.
Missões de utilidade pública
Apoio a buscas de naufrágios -- missões de busca e salvamento Marítimo (SAR) para localização de navios/embarcações afundadas;
Monitorização de manchas de poluição -- com a inclusão de sensores podendo seguir a evolução de manchas de poluição;
Monitorização de objectos no fundo do mar em áreas sensíveis (portos/rios/estuários);
Mapeamento de áreas para trabalhos de índole científica -- possibilidade de utilização de AUV nas campanhas de extensão da Plataforma Continental.
Decorrente do Projecto SeaCon, foi possível estabelecer parcerias internacionais de especial relevância nesta área do conhecimento, nomeadamente com o Naval Undersea Research Center (NATO), com a Naval Postgraduate School (Monterey, Califórnia), com a Naval Undersea Warfare Center (US Navy) e com a Guarda Costeira dos Estados Unidos, potenciando futuros projectos no âmbito da NATO ou da Agência Europeia de Defesa, colocando Portugal numa situação privilegiada, no contexto internacional da I&D, na área das redes de veículos autónomos.
O trabalho desenvolvido, assim como as cooperações estabelecidas, quer ao nível nacional quer ao nível internacional permitem afirmar a tecnologia nacional nesta área de ponta, através de demonstrações de tecnologia com sistemas complexos e características únicas ao nível mundial.
Decorreu, no Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval - Base Naval de Lisboa, em 14 de Julho de 2011, a cerimónia de entrega dos equipamentos resultantes do Projecto de investigação e desenvolvimento de Veículos Autónomos Submarinos, denominado 'SeaCon'. Os veículos, e sistemas associados, foram totalmente projectados e construídos em Portugal, e apresentam características únicas ao nível mundial, afirmando a capacidade tecnologia nacional nesta área de ponta.
O SeaCon - Sistema de treino, demonstração e desenvolvimento de conceitos de operação com múltiplos veículos autónomos submarinos, que teve uma duração de 2 anos, foi um projecto conjunto entre a Marinha e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), financiado pelo Ministério da Defesa Nacional, tendo como objectivo o desenvolvimento de um sistema de treino, que permita o desenvolvimento de novos conceitos de operação de veículos de sub-superfície não tripulados - Autonomous Underwater Vehicle (AUV), em áreas específicas das Operações Navais, como sejam, o suporte a Operações Anfíbias e as Operações de Protecção de Portos.
O projecto apresentou especial relevância:
Na edificação da capacidade de Guerra de Minas com recurso a veículos submarinos autónomos (AUV) garantindo a assessoria técnica de FEUP no processos de aquisição e operação dos veículos autónomos submarinos que actualmente equipam o Destacamento de Guerra de Minas;
No treino e formação dos elementos do Destacamento de Guerra de Minas (DGM) -- recurso a veículos de baixo custo.
Participação de elementos da FEUP em exercícios nacionais e internacionais como assessores técnicos para planeamento e operação de AUV.
Na utilização de AUV em missões que o envolvimento humano se revela impossível, seja considerado de elevado risco, desaconselhável por motivos geográficos, físicos ou temporais.
Atendendo à robustez demonstrada pelo Sistema SeaCon, e na persecução do conceito de «duplo-uso» da Marinha, os veículos poderão ainda ser empregues:
Em missões operacionais
Guerra de Minas - evita a exposição dos meios à ameaça de minas (navios a operar fora do zona de ameaça de minas); optimizam as operações em águas pouco profundas, onde a utilização de outros recursos (exemplo: mergulhadores) é morosa e pouco discreta;
Operações Anfíbias -- possibilidade de efectuar operações discretas, de forma a proceder à caracterização do área de desembarque Anfíbio (Rapid Environmental Picture), contribuindo para o processo de decisão do local de desembarque;
Protecção de portos -- emprego optimizado em zonas confinadas onde outros meios são de difícil utilização.
Missões de utilidade pública
Apoio a buscas de naufrágios -- missões de busca e salvamento Marítimo (SAR) para localização de navios/embarcações afundadas;
Monitorização de manchas de poluição -- com a inclusão de sensores podendo seguir a evolução de manchas de poluição;
Monitorização de objectos no fundo do mar em áreas sensíveis (portos/rios/estuários);
Mapeamento de áreas para trabalhos de índole científica -- possibilidade de utilização de AUV nas campanhas de extensão da Plataforma Continental.
Decorrente do Projecto SeaCon, foi possível estabelecer parcerias internacionais de especial relevância nesta área do conhecimento, nomeadamente com o Naval Undersea Research Center (NATO), com a Naval Postgraduate School (Monterey, Califórnia), com a Naval Undersea Warfare Center (US Navy) e com a Guarda Costeira dos Estados Unidos, potenciando futuros projectos no âmbito da NATO ou da Agência Europeia de Defesa, colocando Portugal numa situação privilegiada, no contexto internacional da I&D, na área das redes de veículos autónomos.
O trabalho desenvolvido, assim como as cooperações estabelecidas, quer ao nível nacional quer ao nível internacional permitem afirmar a tecnologia nacional nesta área de ponta, através de demonstrações de tecnologia com sistemas complexos e características únicas ao nível mundial.
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- Júnior
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Re: Submersíveis Não Tripulados (SNT)
Notícia em "A Voz da Rússia"
http://portuguese.ruvr.ru/2012_12_19/Ma ... s-fisicos/
Marinha russa adotará em 2030 armas baseadas em novos princípios físicos
Tags: Notícias, armamentos, Defesa, Parte Central, Forças Armadas, Força Naval, Rússia, novas tecnologias, Rússia
19.12.2012, 16:58, hora de Moscou
RIA Novosti
A liderança da Marinha russa está planejando, a partir de 2020, começar a construção em série de drones autônomos subaquáticos e robôs marítimos, anunciou na quarta-feira a jornalistas o chefe da Marinha russa, o almirante Viktor Chirkov.
De acordo com Chirkov, a segunda fase deste projeto (de 2021 a 2030) prevê a conclusão do desenvolvimento e a adoção das armas baseadas em novos princípios físicos.
O chefe da Marinha russa também acrescentou que a produção em série de submarinos nucleares estratégicos de quinta geração começará na Rússia a partir de 2030.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_12_19/Ma ... s-fisicos/
Marinha russa adotará em 2030 armas baseadas em novos princípios físicos
Tags: Notícias, armamentos, Defesa, Parte Central, Forças Armadas, Força Naval, Rússia, novas tecnologias, Rússia
19.12.2012, 16:58, hora de Moscou
RIA Novosti
A liderança da Marinha russa está planejando, a partir de 2020, começar a construção em série de drones autônomos subaquáticos e robôs marítimos, anunciou na quarta-feira a jornalistas o chefe da Marinha russa, o almirante Viktor Chirkov.
De acordo com Chirkov, a segunda fase deste projeto (de 2021 a 2030) prevê a conclusão do desenvolvimento e a adoção das armas baseadas em novos princípios físicos.
O chefe da Marinha russa também acrescentou que a produção em série de submarinos nucleares estratégicos de quinta geração começará na Rússia a partir de 2030.
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Re: Submersíveis Não Tripulados (SNT)
Saiu no Poder Naval
UUV ‘Kingfish’ entra em operação
27 Jun 2013
Minagem e Contra-Minagem, Noticiário Internacional, Tecnologia, por Nicholle Murmel
A Marinha americana anunciou na última quinta-feira (20) o envio dos novos veículos submarinos não tripulados (UUVs) MK18 Mod 2 Kingfish para a região da 5ª Frota. Antes dos desdobramentos com o novo drone foram feitos cerca de 30 incursões rápidas de teste durante 15 dias de simulações no Golfo do México.
O Kingfish será empregado pela US Navy em operações de minagem e contraminagem. O sistema é capaz de cobrir uma área maior e tem mais endurance em coparação aos modelos Swordfish usados atualmente. Esses UUVs são pré-programados para vasculhar as águas à procura de alvos e ameaças, e ao mesmo tempo em que oferecem aos dados e análises pós-missão mais rapidamente através do registro ambiental e de contraminagem (MEDAL na sigla em inglês).
UUV ‘Kingfish’ entra em operação
27 Jun 2013
Minagem e Contra-Minagem, Noticiário Internacional, Tecnologia, por Nicholle Murmel
A Marinha americana anunciou na última quinta-feira (20) o envio dos novos veículos submarinos não tripulados (UUVs) MK18 Mod 2 Kingfish para a região da 5ª Frota. Antes dos desdobramentos com o novo drone foram feitos cerca de 30 incursões rápidas de teste durante 15 dias de simulações no Golfo do México.
O Kingfish será empregado pela US Navy em operações de minagem e contraminagem. O sistema é capaz de cobrir uma área maior e tem mais endurance em coparação aos modelos Swordfish usados atualmente. Esses UUVs são pré-programados para vasculhar as águas à procura de alvos e ameaças, e ao mesmo tempo em que oferecem aos dados e análises pós-missão mais rapidamente através do registro ambiental e de contraminagem (MEDAL na sigla em inglês).
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Re: Submersíveis Não Tripulados (SNT)
Drone caça-minas da US Navy bate recorde de autonomia em viagem de teste
http://www.naval.com.br/blog/2013/12/06 ... -de-teste/
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