Governo Dilma Rousseff
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Re: Governo Dilma Rousseff
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Haddad foi derrubado pela "escândalo" do ENEM. Concordo com você! Ele foi o melhor ministro de educação que tivemos, desde que me entendo por gente. Vai fazer muita falta!
Sds.
Haddad foi derrubado pela "escândalo" do ENEM. Concordo com você! Ele foi o melhor ministro de educação que tivemos, desde que me entendo por gente. Vai fazer muita falta!
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Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
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- marcelo bahia
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Re: Governo Dilma Rousseff
Blog do Nassif
Estadão ignora fatos para garantir a manchete
Não tem jeito. Primeiro, o jornal dá um belo furo ao identificar emendas no orçamento destinadas a beneficiar instituições ligadas a políticos. Depois, quer esquentar o furo e solta a matéria sobre o suposto documento que teria sido assinado pelo Ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha, avalizando a instituição fantasma.
Ontem, mostrei que o Estadão se baseou em um documento comprovadamente falso (leia aqui) para incriminar Padilha. O grave dessa história é que, antes da primeira denúncia contra Padilha, o jornal havia recebido as mesmas informações publicadas. Para não perder a manchete, colocou em pé de página o boxe com as informações e abriu manchete de primeira página e de página interna para a informação desmentida.
Agora, volta a insistir no mesmo tema, mesmo depois de toda a blogosfera saber que está se baseando em dados falsos.
Esquema de emendas a fantasmas leva governo a agir e constrange ministro – politica – Estadao.com.br
Provas de que parlamentares destinaram verbas federais a entidades que são de fachada, reveladas pelo ‘Estado’ desde domingo, obrigam Ministério do Turismo a cancelar de imediato convênios
O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO – A revelação de que o Ministério do Turismo se tornou alvo de uma avalanche de emendas parlamentares que alimentam esquema de repasse de verbas federais a entidades fantasmas levou o governo a cancelar de imediato ontem convênios de R$ 3,1 milhões com o Instituto Brasil de Arte, Cultura e Lazer(Inbrasil).
Conforme revelou o Estado na edição de ontem, o caso agora coloca o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), cotado para permanecer no primeiro escalão da presidente eleita, Dilma Rousseff, em situação delicada. A assinatura de Padilha consta em documento que endossou o funcionamento do instituto, que só existe no papel. Em entrevista coletiva, nesta sexta-feira, o ministro voltou a afirmar que não assinou a declaração e que ela se trata de uma montagem. O documento atesta a “idoneidade” da entidade, permitindo, assim, a liberação da verba. “Estou indignado em relação ao documento.
Sou a pessoa mais interessada em esclarecer esse episódio”, afirmou. Ele transferiu ainda a responsabilidade sobre a fiscalização do convênio ao Turismo. Nos bastidores, o governo mantém a confiança em Padilha, mas quer apurar os responsáveis pelo fato, já que no documento consta o selo digital da Presidência da República.
Foi a partir da gestão de Walfrido dos Mares Guia na pasta do Turismo que parlamentares foram incentivados a apresentar emendas para obter mais recursos.
Estadão ignora fatos para garantir a manchete
Não tem jeito. Primeiro, o jornal dá um belo furo ao identificar emendas no orçamento destinadas a beneficiar instituições ligadas a políticos. Depois, quer esquentar o furo e solta a matéria sobre o suposto documento que teria sido assinado pelo Ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha, avalizando a instituição fantasma.
Ontem, mostrei que o Estadão se baseou em um documento comprovadamente falso (leia aqui) para incriminar Padilha. O grave dessa história é que, antes da primeira denúncia contra Padilha, o jornal havia recebido as mesmas informações publicadas. Para não perder a manchete, colocou em pé de página o boxe com as informações e abriu manchete de primeira página e de página interna para a informação desmentida.
Agora, volta a insistir no mesmo tema, mesmo depois de toda a blogosfera saber que está se baseando em dados falsos.
Esquema de emendas a fantasmas leva governo a agir e constrange ministro – politica – Estadao.com.br
Provas de que parlamentares destinaram verbas federais a entidades que são de fachada, reveladas pelo ‘Estado’ desde domingo, obrigam Ministério do Turismo a cancelar de imediato convênios
O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO – A revelação de que o Ministério do Turismo se tornou alvo de uma avalanche de emendas parlamentares que alimentam esquema de repasse de verbas federais a entidades fantasmas levou o governo a cancelar de imediato ontem convênios de R$ 3,1 milhões com o Instituto Brasil de Arte, Cultura e Lazer(Inbrasil).
Conforme revelou o Estado na edição de ontem, o caso agora coloca o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), cotado para permanecer no primeiro escalão da presidente eleita, Dilma Rousseff, em situação delicada. A assinatura de Padilha consta em documento que endossou o funcionamento do instituto, que só existe no papel. Em entrevista coletiva, nesta sexta-feira, o ministro voltou a afirmar que não assinou a declaração e que ela se trata de uma montagem. O documento atesta a “idoneidade” da entidade, permitindo, assim, a liberação da verba. “Estou indignado em relação ao documento.
Sou a pessoa mais interessada em esclarecer esse episódio”, afirmou. Ele transferiu ainda a responsabilidade sobre a fiscalização do convênio ao Turismo. Nos bastidores, o governo mantém a confiança em Padilha, mas quer apurar os responsáveis pelo fato, já que no documento consta o selo digital da Presidência da República.
Foi a partir da gestão de Walfrido dos Mares Guia na pasta do Turismo que parlamentares foram incentivados a apresentar emendas para obter mais recursos.
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Re: Governo Dilma Rousseff
O déficit fiscal não é uma "política liberal", mas foi o óbvio resultado dela. Um estado que não arrecada e que não regula o setor financeiro não pode ser um estado, é apenas um fantoche do setor financeiro.RobertoRS escreveu:O dia em que alguém me provar que a manutenção de vigorosos déficits fiscais é uma Política deliberadamente liberal, concordarei com um absurdo destes.GustavoB escreveu:O QUE A IRLANDA TEM A DIZER AO BRASIL
O TRATO DIGESTIVO DA RESSACA NEOLIBERAL
Depois de quebrar o país com políticas fiscais ortodoxas, o governo neoliberal da Irlanda anunciou nesta 4º feira um plano de 'ajuste' do tipo 'gasolina na fogueira'. A saber: corte da ordem de 20% no salário mínimo; corte de 24.750 vagas no setor público e redução de 10% nos salários dos que ficam; redução de gastos com o bem-estar social, incluindo aposentadorias e aumento do imposto de renda sobre os assalariados. As empresas e o grande capital foram poupados. O déficit fiscal do outrora cintilante Estado mínimo irlandês, se somado o dinheiro para ajudar bancos falidos, transita na faixa dos 32% do PIB. Os jornalões, colunistas & consultores nativos que no passado fizeram genuflexões ao ' Tigre Celta' como exemplo de eficiência mercadista fingem que o funeral planetário do laissez-faire não é com eles. E continuam chantageando o governo Dilma a 'provar' que seu ministério econômico será ortodoxo e que o BNDES vai minguar juntamente com 'a gastança' fiscal. (Carta Maior - 25/11)
De resto, nenhuma novidade por parte da Carta Maior...
Oh, gente que não aprende com os exemplos. PQP!! Se você defende tanto essas merdas, é porque só pode se beneficiar muito delas, pena que o povo não pode dizer a mesma coisa. Depois de tudo que se passou, esses neoliberalistas ainda querem seguir tirando onda e querendo pregar suas elocubrações canalhas.
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Re: Governo Dilma Rousseff
Deserto de ideias.
Miriam Leitão - O GLOBO, 12.12.10.
Há mais esperanças na economia do que na política, no primeiro ano do governo Dilma. Apesar de o país crescer menos em 2011 do que em 2010, como esta coluna registrou ontem, na política não há qualquer sinal de novo. A formação do governo repete as mesmas velhas e gastas fórmulas de negociação e há muita figurinha repetida. O governo já nasce cansado.
A forma como a presidente eleita constituiu seu governo até agora repete os mesmos métodos e equívocos de governos anteriores. O mais relevante é o de não ter qualquer ideia que costure e justifique a aliança.
Quando David Cameron, do Partido Conservador, e Nick Clegg, do Partido Liberal Democrata, decidiram fazer um governo de coalizão na Inglaterra, o primeiro movimento foi discutir um programa comum. Havia vários pontos de enorme divergência entre eles, inclusive sobre cortes de gastos. Cada um cedeu e depois foram sendo escolhidos os nomes. Quando o ministro era de um partido, se sabia o que significava. O ministro do Tesouro ser conservador era sinal de corte maior, o de Meio Ambiente ser liberal-democrata significava que o país continuaria defendendo o combate às mudanças climáticas.
No Brasil, o que significam as escolhas? Em termos de escolhas de políticas públicas há um ou outro ministro que se pode dizer que tem algum significado, mas no geral o que se vê é ou uma enorme mesmice ou algo ainda mais equivocado.
O fato de o governo ter vencido a eleição significa apenas que as mesmas forças políticas governarão, mas não as mesmas pessoas.
O que dizer de o mesmo Edison Lobão nas Minas e Energia? Ele chegou lá sem entender coisa nenhuma de nada do tema, escolhido pelo presidente do Senado, José Sarney, e seu único mérito, aos olhos da presidente eleita, deve ter sido o de fazer exatamente o que ela determinava. Da Casa Civil, continuou sendo a ministra das Minas e Energia.
E que tal Pedro Novais no Ministério do Turismo? Significa apenas que Sarney consegue ter dois homens de confiança no governo. Mais uma vez se dá mais importância ao ex-presidente do que ele tem de fato. Ele não tem controle sobre o PMDB. Portanto, Dilma será mais um chefe de governo a superestimar a influência de Sarney sobre a legenda. Até quando uma pessoa conseguirá enganar tantos?
Num país que será sede de vários eventos importantes, o melhor seria ter escolhido alguém com juventude, dinamismo, e capacidade de visão para a área, e não uma pessoa que sai do bolso do colete do ex-presidente.
Alfredo Nascimento de volta ao Ministério dos Transportes, o que pode significar? Deve fazer a alegria de todos os lobbies já organizados nessa sempre tumultuada pasta. Além disso, sabe-se que o governo, para ajudá-lo na eleição, forçou o asfaltamento da BR-319, na Amazônia, apesar de todas as suas controvérsias. Mesmo assim, ele foi derrotado. Isso o credencia a ser premiado com a volta ao mesmo ministério que deixou para se candidatar.
Garibaldi Alves, na Previdência, Wagner Rossi, na Agricultura, Moreira Franco, na Secretaria de Assuntos Estratégicos, não representam ideia alguma.
Garibaldi não sabia nem do tamanho do rombo da Previdência, Rossi já era uma nulidade na Agricultura, desconhece-se qualquer pendor de Moreira Franco para o pensamento estratégico. De vez em quando se diz que sua secretaria será recheada com outras funções, que ele vai formular ideias para o saneamento, e que passaria a também cuidar da regulamentação da Lei de Resíduos Sólidos.
Aí fica mais esquisito ainda. A Lei demorou 20 anos para ser aprovada, tem um impacto importante nas empresas, que passarão a partir de agora a ter que investir em coisas como logística reversa. Não pode ser vista como um penduricalho na vazia Secretaria de Assuntos Estratégicos.
Saneamento, que tem sido a vergonha nacional e área na qual o desempenho do governo Lula foi pífio, não pode ser dividido ao meio, para que alguém no palácio “pense” o tema e alhures outro alguém execute.
O ministro Guido Mantega foi bem quando não teve ideias próprias e tocou por inércia a conformação do ministério deixado por seu antecessor. Liberado pela crise econômica, fez um grande estrago: aumentou gastos, transferiu montanhas de dinheiro para o BNDES, confundiu indicadores, escolheu setores para as benesses do Estado, deu razão aos gastadores.
Ao ser confirmado, mudou duas coisas: o discurso e a pessoa a quem entrega a sua lata de pastilha para garganta. Se a mudança do destinatário da lata de pastilha é real — pelo menos Lula registrou — a mudança de pensamento é mais improvável.
Para uma pessoa que durante toda a campanha disse que escolheria técnicos com vinculação política, mas sobretudo com capacidade comprovada, a presidente eleita deixa muito a desejar até agora.
Pior, ela ficou prisioneira do mesmo jogo político-partidário menor de toma lá dá cá, de cota do PMDB, cota de Sarney, cota do PT, cota do Lula. Existe até uma cota Dilma, como se ela não fosse passar a ser a partir do dia primeiro a presidente de todos os brasileiros.
O PIB do Brasil crescerá no ano que vem, menos do que no ano anterior, mas mais do que no primeiro ano do governo Lula, como disse aqui ontem. Mas com esses primeiros movimentos o que Dilma conseguiu na formação dos ministérios é a consolidação de práticas, escolhas, critérios e nomes do que há de mais antigo na política brasileira. Nunca antes um governo nasceu tão velho.
Miriam Leitão - O GLOBO, 12.12.10.
Há mais esperanças na economia do que na política, no primeiro ano do governo Dilma. Apesar de o país crescer menos em 2011 do que em 2010, como esta coluna registrou ontem, na política não há qualquer sinal de novo. A formação do governo repete as mesmas velhas e gastas fórmulas de negociação e há muita figurinha repetida. O governo já nasce cansado.
A forma como a presidente eleita constituiu seu governo até agora repete os mesmos métodos e equívocos de governos anteriores. O mais relevante é o de não ter qualquer ideia que costure e justifique a aliança.
Quando David Cameron, do Partido Conservador, e Nick Clegg, do Partido Liberal Democrata, decidiram fazer um governo de coalizão na Inglaterra, o primeiro movimento foi discutir um programa comum. Havia vários pontos de enorme divergência entre eles, inclusive sobre cortes de gastos. Cada um cedeu e depois foram sendo escolhidos os nomes. Quando o ministro era de um partido, se sabia o que significava. O ministro do Tesouro ser conservador era sinal de corte maior, o de Meio Ambiente ser liberal-democrata significava que o país continuaria defendendo o combate às mudanças climáticas.
No Brasil, o que significam as escolhas? Em termos de escolhas de políticas públicas há um ou outro ministro que se pode dizer que tem algum significado, mas no geral o que se vê é ou uma enorme mesmice ou algo ainda mais equivocado.
O fato de o governo ter vencido a eleição significa apenas que as mesmas forças políticas governarão, mas não as mesmas pessoas.
O que dizer de o mesmo Edison Lobão nas Minas e Energia? Ele chegou lá sem entender coisa nenhuma de nada do tema, escolhido pelo presidente do Senado, José Sarney, e seu único mérito, aos olhos da presidente eleita, deve ter sido o de fazer exatamente o que ela determinava. Da Casa Civil, continuou sendo a ministra das Minas e Energia.
E que tal Pedro Novais no Ministério do Turismo? Significa apenas que Sarney consegue ter dois homens de confiança no governo. Mais uma vez se dá mais importância ao ex-presidente do que ele tem de fato. Ele não tem controle sobre o PMDB. Portanto, Dilma será mais um chefe de governo a superestimar a influência de Sarney sobre a legenda. Até quando uma pessoa conseguirá enganar tantos?
Num país que será sede de vários eventos importantes, o melhor seria ter escolhido alguém com juventude, dinamismo, e capacidade de visão para a área, e não uma pessoa que sai do bolso do colete do ex-presidente.
Alfredo Nascimento de volta ao Ministério dos Transportes, o que pode significar? Deve fazer a alegria de todos os lobbies já organizados nessa sempre tumultuada pasta. Além disso, sabe-se que o governo, para ajudá-lo na eleição, forçou o asfaltamento da BR-319, na Amazônia, apesar de todas as suas controvérsias. Mesmo assim, ele foi derrotado. Isso o credencia a ser premiado com a volta ao mesmo ministério que deixou para se candidatar.
Garibaldi Alves, na Previdência, Wagner Rossi, na Agricultura, Moreira Franco, na Secretaria de Assuntos Estratégicos, não representam ideia alguma.
Garibaldi não sabia nem do tamanho do rombo da Previdência, Rossi já era uma nulidade na Agricultura, desconhece-se qualquer pendor de Moreira Franco para o pensamento estratégico. De vez em quando se diz que sua secretaria será recheada com outras funções, que ele vai formular ideias para o saneamento, e que passaria a também cuidar da regulamentação da Lei de Resíduos Sólidos.
Aí fica mais esquisito ainda. A Lei demorou 20 anos para ser aprovada, tem um impacto importante nas empresas, que passarão a partir de agora a ter que investir em coisas como logística reversa. Não pode ser vista como um penduricalho na vazia Secretaria de Assuntos Estratégicos.
Saneamento, que tem sido a vergonha nacional e área na qual o desempenho do governo Lula foi pífio, não pode ser dividido ao meio, para que alguém no palácio “pense” o tema e alhures outro alguém execute.
O ministro Guido Mantega foi bem quando não teve ideias próprias e tocou por inércia a conformação do ministério deixado por seu antecessor. Liberado pela crise econômica, fez um grande estrago: aumentou gastos, transferiu montanhas de dinheiro para o BNDES, confundiu indicadores, escolheu setores para as benesses do Estado, deu razão aos gastadores.
Ao ser confirmado, mudou duas coisas: o discurso e a pessoa a quem entrega a sua lata de pastilha para garganta. Se a mudança do destinatário da lata de pastilha é real — pelo menos Lula registrou — a mudança de pensamento é mais improvável.
Para uma pessoa que durante toda a campanha disse que escolheria técnicos com vinculação política, mas sobretudo com capacidade comprovada, a presidente eleita deixa muito a desejar até agora.
Pior, ela ficou prisioneira do mesmo jogo político-partidário menor de toma lá dá cá, de cota do PMDB, cota de Sarney, cota do PT, cota do Lula. Existe até uma cota Dilma, como se ela não fosse passar a ser a partir do dia primeiro a presidente de todos os brasileiros.
O PIB do Brasil crescerá no ano que vem, menos do que no ano anterior, mas mais do que no primeiro ano do governo Lula, como disse aqui ontem. Mas com esses primeiros movimentos o que Dilma conseguiu na formação dos ministérios é a consolidação de práticas, escolhas, critérios e nomes do que há de mais antigo na política brasileira. Nunca antes um governo nasceu tão velho.
Re: Governo Dilma Rousseff
Quem vê/lê a Miriam leitão e o Merval acredita que na manhã seguinte o Brasil vai sumir num buraco negro supermassivo, daqueles que engolem galáxias.
Prá mim perderam a credibilidade, pois tudo o que eles prevêem dá o oposto.
Prá mim perderam a credibilidade, pois tudo o que eles prevêem dá o oposto.
Re: Governo Dilma Rousseff
Em resumo: quem lê Folha, O Globo e assiste a TV Globo (aberta e o 40 - o MerDal no 40 ) pensa que mora em Botswana!
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: Governo Dilma Rousseff
A oração dos homens bons
Vamos agora fazer uma oração poderosa para abrir os caminhos de todos aqueles que seguem os ensinamentos escolásticos de São Serapião, quer sejam numerários, supranumerários ou não. Essa oração tem o poder de afastar mal olhados, curar analgesia de cúbito e trazer de volta a mulher amada que fugiu para Paris com o personal trainer em três dias. Coloquem um copo de água mineral Evian em cima do computador.
Amantíssimo São Serapião não deixai que eu me afaste do caminho da retidão para que meu espírito encontre a salvação.
Também não permita que eu caia em tentação e esqueça a orientação de lutar pelo bem da nação.
Jamais deixe que eu seja tomado pelo egoísmo e abrace o mal com sadismo aderindo ao comunismo.
Lembre-me sempre que o homem bom não se isenta, que dia e noite ele tenta derrubar a presidenta.
Amém.
Podem beber a água.
http://hariprado.wordpress.com/
==========================================
Vamos agora fazer uma oração poderosa para abrir os caminhos de todos aqueles que seguem os ensinamentos escolásticos de São Serapião, quer sejam numerários, supranumerários ou não. Essa oração tem o poder de afastar mal olhados, curar analgesia de cúbito e trazer de volta a mulher amada que fugiu para Paris com o personal trainer em três dias. Coloquem um copo de água mineral Evian em cima do computador.
Amantíssimo São Serapião não deixai que eu me afaste do caminho da retidão para que meu espírito encontre a salvação.
Também não permita que eu caia em tentação e esqueça a orientação de lutar pelo bem da nação.
Jamais deixe que eu seja tomado pelo egoísmo e abrace o mal com sadismo aderindo ao comunismo.
Lembre-me sempre que o homem bom não se isenta, que dia e noite ele tenta derrubar a presidenta.
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
- Ilya Ehrenburg
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Re: Governo Dilma Rousseff
"O ministro Guido Mantega foi bem quando não teve ideias próprias e tocou por inércia a conformação do ministério deixado por seu antecessor. Liberado pela crise econômica, fez um grande estrago: aumentou gastos, transferiu montanhas de dinheiro para o BNDES, confundiu indicadores, escolheu setores para as benesses do Estado, deu razão aos gastadores".
Ela é uma piada!
O mundo inteiro reconhece o acerto das medidas brasileiras, quando da crise de 2008/2009. Ela diz o contrário. Por que não ganhou então o Nobel de Economia?
Ela é uma piada!
O mundo inteiro reconhece o acerto das medidas brasileiras, quando da crise de 2008/2009. Ela diz o contrário. Por que não ganhou então o Nobel de Economia?
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: Governo Dilma Rousseff
Mas o mundo inteiro fez igual o Brasil ou Brasil fez igual a todo mundo começando pelos EUA.Ilya Ehrenburg escreveu:"O ministro Guido Mantega foi bem quando não teve ideias próprias e tocou por inércia a conformação do ministério deixado por seu antecessor. Liberado pela crise econômica, fez um grande estrago: aumentou gastos, transferiu montanhas de dinheiro para o BNDES, confundiu indicadores, escolheu setores para as benesses do Estado, deu razão aos gastadores".
Ela é uma piada!
O mundo inteiro reconhece o acerto das medidas brasileiras, quando da crise de 2008/2009. Ela diz o contrário. Por que não ganhou então o Nobel de Economia?
Volto a falar que comentarista econômico e jornalista especializado não sabe o que fala na mídia. Ou, melhor, só fala besteira.
- marcelo l.
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Re: Governo Dilma Rousseff
Marido dela era assessor do Palloci...explica algo?Ilya Ehrenburg escreveu:"O ministro Guido Mantega foi bem quando não teve ideias próprias e tocou por inércia a conformação do ministério deixado por seu antecessor. Liberado pela crise econômica, fez um grande estrago: aumentou gastos, transferiu montanhas de dinheiro para o BNDES, confundiu indicadores, escolheu setores para as benesses do Estado, deu razão aos gastadores".
Ela é uma piada!
O mundo inteiro reconhece o acerto das medidas brasileiras, quando da crise de 2008/2009. Ela diz o contrário. Por que não ganhou então o Nobel de Economia?
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- Clermont
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Re: Governo Dilma Rousseff
Recordar é viver - O que pensava Ciro, futuro ministro de Dilma
Por Ricardo Noblat.
Enquanto Ciro Gomes escolhe se quer ser ministro da Integração Nacional do governo Dilma ou ministro da Secretaria Especial de Portos, que cuidará também da aviação civil, não custa relembrar o que ele disse em abril último (não faz tanto tempo assim) quando se convenceu de que lhe faltaria o apoio do seu partido (PSB) para sair candidato a presidente da República.
Ciro falou, primeiro, para Eduardo Oinegue, do portal IG. Depois para o SBT, Folha de S. Paulo e outros jornais e emissoras de televisão que o procuraram.
* “Lula está navegando na maionese. Ele está se sentindo o Todo-Poderoso e acha que vai batizar Dilma presidente da República. Pior: ninguém chega para ele e diz ‘Presidente, tenha calma’. No primeiro mandato eu cumpria esse papel de conselheiro, a Dilma, que é uma pessoa valorosa, fazia isso, o Márcio Thomaz Bastos fazia isso. Agora ninguém faz”.
* “Minha sensação agora é que o Serra vai ganhar esta eleição. Dilma é melhor do que o Serra como pessoa. Mas o Serra é mais preparado, mais legítimo, mais capaz. Mais capaz inclusive de trair o conservadorismo e enfrentar a crise que conheceremos em um ou dois anos.”
* [Eduardo Campos e Roberto Amaral, dirigentes do PSB] “não estão no nível que a História impõe a eles”.
* “Sabe os aloprados do PT que tentaram comprar um dossiê contra os tucanos em 2006? Veremos algo assim de novo. Vai ser uma merda”.
* “Em 2011 ou 2012, o Brasil vai enfrentar uma crise fiscal, uma crise cambial. Como estamos numa fase econômica e aparentemente boa, a discussão fica escondida. Mas precisa ser feita. Como o PT, apoiado pelo PMDB, vai conseguir enfrentar esta crise? Dilma não aguenta. Serra tem mais chances de conseguir”.
* “Não me peçam para ir à televisão declarar o meu voto, que eu não vou. Sei lá. Vai ver viajo, vou virar intelectual. Vou fazer outra coisa”.
Por Ricardo Noblat.
Enquanto Ciro Gomes escolhe se quer ser ministro da Integração Nacional do governo Dilma ou ministro da Secretaria Especial de Portos, que cuidará também da aviação civil, não custa relembrar o que ele disse em abril último (não faz tanto tempo assim) quando se convenceu de que lhe faltaria o apoio do seu partido (PSB) para sair candidato a presidente da República.
Ciro falou, primeiro, para Eduardo Oinegue, do portal IG. Depois para o SBT, Folha de S. Paulo e outros jornais e emissoras de televisão que o procuraram.
* “Lula está navegando na maionese. Ele está se sentindo o Todo-Poderoso e acha que vai batizar Dilma presidente da República. Pior: ninguém chega para ele e diz ‘Presidente, tenha calma’. No primeiro mandato eu cumpria esse papel de conselheiro, a Dilma, que é uma pessoa valorosa, fazia isso, o Márcio Thomaz Bastos fazia isso. Agora ninguém faz”.
* “Minha sensação agora é que o Serra vai ganhar esta eleição. Dilma é melhor do que o Serra como pessoa. Mas o Serra é mais preparado, mais legítimo, mais capaz. Mais capaz inclusive de trair o conservadorismo e enfrentar a crise que conheceremos em um ou dois anos.”
* [Eduardo Campos e Roberto Amaral, dirigentes do PSB] “não estão no nível que a História impõe a eles”.
* “Sabe os aloprados do PT que tentaram comprar um dossiê contra os tucanos em 2006? Veremos algo assim de novo. Vai ser uma merda”.
* “Em 2011 ou 2012, o Brasil vai enfrentar uma crise fiscal, uma crise cambial. Como estamos numa fase econômica e aparentemente boa, a discussão fica escondida. Mas precisa ser feita. Como o PT, apoiado pelo PMDB, vai conseguir enfrentar esta crise? Dilma não aguenta. Serra tem mais chances de conseguir”.
* “Não me peçam para ir à televisão declarar o meu voto, que eu não vou. Sei lá. Vai ver viajo, vou virar intelectual. Vou fazer outra coisa”.
- prp
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Re: Governo Dilma Rousseff
Eu sou fã da leitão
A castanhadecaju soltou um pérola esses dias que doeu até os ossos.
"o NJ vai ficar mais um mandado, e é um terceiro mandado né" no final fez aquela cara de bunda tipo comparando o terceiro mandado do NJ com o terceiro mandado do presidente lula. A mulher é louca
A castanhadecaju soltou um pérola esses dias que doeu até os ossos.
"o NJ vai ficar mais um mandado, e é um terceiro mandado né" no final fez aquela cara de bunda tipo comparando o terceiro mandado do NJ com o terceiro mandado do presidente lula. A mulher é louca