Bolovo escreveu:Túlio escreveu:CLERMONT, para mim a alternativa mais simples seria RETORNAR ao 7,62 OTAN (no nosso caso seria apenas MANTER), desenvolvendo-se então armas mais leves e práticas para o uso deste calibre. Obsolescência não é argumento aí, todo mundo usa 9 mm P militarmente e este é um calibre/munição muito mais antigo que o 7,62 x 51.
Mas só tem vovô nesse fórum mesmo. Não conseguem nunca olhar pra frente. Vamos voltar pro Mauser de uma vez? É tão bom quanto os Enfield dos taliban, vovô.
Vou falar uma vez:
CALIBRE INTERMEDIÁRIO
Entendam isso:
CALIBRE INTERMEDIÁRIO
O conceito de "fuzil de assalto" existem em torno disso. Vcs podem não gostar do 5,56mm OTAN, mas querer que o 7,62mm OTAN seja eterno é de fuder. Vcs não conseguem ver o obvio que os alemães viram nos anos 40 com a Stg 44? Ou os soviéticos? Façam que nem a China então, criemos o nosso próprio calibre intermediário.
Concordo plenamente com o Bolovo.
Calibre intermediário. Alemães, anos 40. Nada de novo no front em diversas áreas da tecnologia militar depois disto.
Eles combateram praticamente no mundo inteiro e em todos os cenários.
Criaram o 7,92x33 Kurtz. Não por acaso.
Penso que os soviéticos foram o que aprenderam melhor com o alemães que capturaram nesta área.
(Eu não daria o crédito todo da Ak para o russo)
Quem já teve uma AK e um FAL nas mãos sabe bem que são da mesma época, mas de concepções totalmente
diferentes.
Fechem os olhos e imaginem-se em uma rua com 6 a 7 quadras e você tentando acertar com mira mecânica
um inimigo localizado na última esquina. Isto dá aproximadamente 500 a 600 m.
Agora façam o mesmo exercício com 4 quadras (300 m). Não é nada fácil.
Em quantos cenários do Brasil um soldado atirará com 300 a 500 m de distância?
Não importamos nossa munição. Exportamos na verdade. Podemos adotar o 7,62x39 ou outro como o 6,8 ou 6,5.
Acho que na verdade pensamos sempre como na 2a. Guerra. Que lutaremos uma guerra de coalizão
onde os grandes nos darão munição para lutarmos por não termos condição de fazermos ou levarmos
até o TO.
Eu sei que ainda não temos o básico, mas não podemos planejar a Força do futuro presos na miséria dos
anos 90 do "Estado mínimo".