A G-3 nunca deixou de ser usada pelo Exercito Alemão. Estava atribuida aos atiradores designados enquanto a G-36 é a arma padrão. Quanto ao retorno de armas 7.62 aos TO's como o do Afeganistão, era algo previsivel e tem vários factores associados.Carlos Mathias escreveu:A VERDADE TRIUNFARÁ SOBRE A INIQUIDADE E AS MELISSINHAS!Não sei se sabem mas o Exército Alemão voltou a usar a G-3 no Afeganistão porque para aquele TO a G-3 Rulsssssssssssssssssssssssssssssss!
Porquê?
Porque é fiável, precisa, e usa o velho 7.62x51mm NATO.
Fora com essas armas de prástico!!!!!
Era previsivel porque os russos na Tchetchénia já tinham "descoberto" que o calibre ligeiro usado por eles não era efectivo nesse tipo de ambiente. Por isso foram ao "paiol" buscar as veneráveis AK-47 e distribuiram-nas pelo infantes. Atendendo ao cenário afegão o mais certo era os exércitos ocidentais "descobrirem" as limitações do seu calibre padrão.
E essas limitações são devidas a vários factores especificos deste tipo de TO.
O primeiro é o tipo de treino de tiro que é praticado pelos exécitos ocidentais. O infante é treinado a ser eficaz com a sua arma até 300m. Na senda do seguidismo foi-se atrás dos americanos que preconizavam que o importante era o poder e volume de fogo e que as distancias de combate não superariam os 300m. Trocou-se o tiro selecto pelo "dispara para lá ao kilo que alguma há-de acertar"
Segundo é que se o treino e o calibre padrão usado também não permite ser eficaz a mais distancia, começou-se a distribuir carabinas pelos homens em vez de rifles. Principalmente devido ao facto de o pessoal andar encafuado dentro de VBTP's, onde o comprimento do rifle se torna um estorvo. Mais um potenciador para o problema.
Terceiro é o inimigo. Os Talibãs conhecem perfeitamente as limitações do infante ocidental e do seu equipamento. Como tal, aproveitando a orografia favoravel, fazem os engajamentos a distancias superiores (+ 500m.), onde o calibre das suas velhas AK supera as armas portadas pelos infantes. Vários relatórios deixam claro que a esas distancias, o 5.56 aliado ao curto cano das carabinas é muito ineficaz, sendo necessários vários impactos para a neutralização dos atiradores talibãs. E no Afeganistão não existe (ou é residual) o problema que existe no Iraque, em que os atiradores insurgentes se enchem de ópio. Como o pouco poder de parada do 5.56 isso é um caldo terrivel. Um caso de que li o relatório indicava que o insurgente continuou a representar ameaça já depois de 7 perfurações das quais 5 eram toráxicas sendo "terminado" apenas quando foi atingido pelo .45. Depois de examinado concluíu-se que o insurgente stava "tocado" a ópio.
Como tal, os contingentes que partem para o Afeganistão têm, sempre que possivel, levado armas 7.62. Ingleses têm andado a rapar os arsenais á procura das SLR, os alemães têm aumentado a dotação de G-3 e o numero de MG-3 dos seus GC e os americanos têm andado a "inventar" umas coisas de modo a trazer o M14 (bela jorda de arma) à baila novamente.